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  • 22/06/2025
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pediu que o Irã retome as negociações, destacando que o país não pode obter uma arma nuclear. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que a estabilidade regional é prioridade e apoiou as ações dos EUA para conter a ameaça.
Apresentador: Evandro Cini
Entrevistado: Lier Ferreira

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Transcrição
00:00Olha, o primeiro-ministro do Reino Unido, Kerr Starmer, falou sobre esse ataque americano contra o Irã.
00:05Ele afirmou que a intervenção de Donald Trump foi necessária para conter o poder nuclear iraniano. Vamos acompanhar.
00:12Bem, há muito tempo temos preocupações com o programa nuclear iraniano e deixamos bem claro que o Irã não pode ter uma arma nuclear.
00:21Os Estados Unidos agora tomaram medidas para aliviar essa ameaça.
00:24É importante agora que acalmemos a situação, estabilizemos a região e reunamos as partes para negociar.
00:33E eu estive falando com líderes internacionais esta manhã com esse objetivo.
00:40Mas tenho muito claro em minha mente que o Irã não pode ter uma arma nuclear.
00:44Essa é a maior ameaça à estabilidade da região.
00:47É claramente uma situação em rápida evolução e houve uma enorme quantidade de discussões desde o fim do G7,
00:56quando os Estados Unidos tomaram medidas para aliviar a ameaça representada pelo programa nuclear iraniano.
01:02Minha posição ao longo de todo o processo tem sido de apelo à desescalada do conflito.
01:08Professor Lier, a maioria das autoridades, a exemplo do que acompanhamos agora com o Kerr Starmer, dizem, ou diz, a maioria diz, né?
01:20Nós entendemos que é preciso chegar a uma solução por meio do diálogo, é preciso chegar a um acordo.
01:26Mas entendemos que, em primeiro lugar, seria necessário destruir as instalações de desenvolvimento de urânio,
01:36as instalações nucleares do Irã, como um apoio aos Estados Unidos.
01:41No ponto de vista, ou na visão do senhor, essas autoridades, elas estão realmente interessadas nesse diálogo,
01:48ou elas de fato comemoram que houve um retrocesso na maneira como o Irã lida com a energia nuclear?
01:56Evandro, as duas coisas são reais, né?
02:01Elas, claro, desejam uma estabilidade na região, e também estão comemorando essas ações que foram perpetradas,
02:09de forma coordenada pelos Estados Unidos, contra o programa nuclear iraniano.
02:14Vamos entender o seguinte, nós estamos ouvindo, essencialmente, um determinado conjunto de autoridades, né?
02:21Quando nós olhamos, por exemplo, ministros norte-americanos, né?
02:26Que seriam os cargos equivalentes aí, se nós pensarmos na organização da República Brasileira.
02:31Quando nós ouvimos o próprio discurso do Donald Trump, né?
02:34Um discurso muito efusivo, né?
02:36Que foi feito ontem.
02:37Se nós olharmos, por exemplo, o Kim Starmer, que é o primeiro-ministro do Reino Unido,
02:46nós estamos falando de um conjunto de atores que estão vinculados ao mesmo bloco político-ideológico, né?
02:55Que estão vinculados à mesma dinâmica de poder.
02:58Se nós, certamente, ouvíssemos outras lideranças, né?
03:03Lideranças, por exemplo, iranianas, lideranças russas, né?
03:08Lideranças de outros países, da Ásia e do próprio Oriente Médio,
03:13talvez nós também tivéssemos uma impressão diferenciada.
03:17A grande questão é que, do ponto de vista das relações internacionais,
03:20do ponto de vista de uma análise de relações internacionais,
03:23que não está comprometida com os interesses e objetivos de A, B ou de C,
03:27o fato é que autores como Kenneth Walls, John Schreimer, dentre outros,
03:34defendem até que o Irã tenha uma bomba nuclear,
03:39tenha acesso a artefatos, a produção de artefatos nucleares,
03:44como um mecanismo de estabilização, veja bem,
03:48de estabilização das relações geopolíticas no Oriente Médio.
03:53Por quê?
03:54Porque nós sabemos que o Irã é uma potência nuclear,
03:57não declarada.
03:58Assim como a China é uma potência nuclear não declarada,
04:01o Paquistão é uma potência nuclear não declarada,
04:05tanto que esses países, assim como a Coreia do Norte,
04:08que se retirou do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares,
04:11não fazem parte desse acordo.
04:14Exatamente porque eles desenvolveram os seus programas nucleares
04:18ao arrepio da comunidade internacional.
04:22Então, assim, no Irã não pode ter armas nucleares.
04:26Se o Irã tivesse armas nucleares, ele necessariamente as utilizaria contra Israel?
04:34Isso não está claro.
04:35O fato é que desde Hiroshima e Nagasaki, ou seja, desde o final da Segunda Guerra Mundial,
04:40mesmo quando superpotências entraram em relações de pugna e tensão,
04:47nós não vimos nenhum país nuclear atacar um outro país nuclear com esse tipo de arma.
04:56Nós estamos vivenciando, inclusive, neste momento,
04:59embora sem a mesma cobertura por parte da imprensa internacional,
05:02uma situação de pugna entre a Índia e o Paquistão,
05:08reproduzindo aquilo que já foi vivido, por exemplo, nos anos 1960,
05:13mas sem que qualquer tipo de utilização de arma nuclear seja feita.
05:18Então, muitos autores até entendem que a presença de armas nucleares,
05:24digamos que disseminação das possibilidades nucleares,
05:28seria mais um elemento de estabilização das relações recíprocas entre os países
05:35do que efetivamente de radicalização desse confronto.
05:39Claro que nós não podemos afirmar aqui, primeiro,
05:42que o Irã tem um programa bélico nuclear militar
05:46e muito menos se utilizaria esse programa contra Israel
05:50ou contra qualquer outro país inimigo.
05:52Mas, do ponto de vista objetivo,
05:55essas declarações que nós estamos acompanhando
05:57são declarações dos Estados Unidos e de alguns dos seus principais aliados.
06:03Eu não saberia dizer, nesse momento,
06:05como outros líderes estão se posicionando.
06:09A informação que nós tivemos aqui, por exemplo,
06:11por sites internacionais,
06:13é que, por exemplo, Vladimir Putin
06:15está sendo um dos líderes
06:18que buscam uma equação diplomática para esse conflito.
06:22E a Rússia, assim como a China,
06:24é um parceiro estratégico no Oriente Médio
06:27e uma força necessária
06:29para que nós encontremos a paz e o equilíbrio na região.

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