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  • 22/06/2025
A inteligência americana identificou movimentações de milícias ligadas ao Irã, indicando possíveis ataques contra bases militares dos EUA na região. A tensão aumenta com a escalada do conflito.
Apresentador: Nelson Kobayashi
Entrevistados: Alexandre Pires e Avi Gelberg

Assista ao Fast News completo: https://youtube.com/live/LspdC5omQ2E

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Transcrição
00:00Há pouco a gente trouxe a notícia de que os Estados Unidos teriam detectado ameaças a bases militares americanas no Iraque.
00:10Essa informação foi divulgada há pouco pelo The New York Times, nos Estados Unidos,
00:15que o Irã teria apoiado grupos milicianos que poderiam atacar essas bases militares no Iraque
00:26e possivelmente também na Síria, em retaliação justamente ao bombardeio feito pelos Estados Unidos da América
00:32nos seus polos de exploração nuclear.
00:35A gente vai trazer aqui no telão para você, para você entender o contexto do que significa esse ataque
00:40às bases militares americanas nesses locais, como no Iraque e na Síria, a gente vai colocar na tela.
00:47É isso? Então coloca na tela para a gente entender do que estamos falando de contingente americano no Oriente Médio.
00:55Não é pouco. Nós temos entre 30 mil e 50 mil militares americanos só no Oriente Médio
01:01e ali alguns países com a estimativa de militares americanos.
01:05O Kuwait com 3.500, no Bahrein de 8.500 a 9.000 militares, no Qatar são 10.000 militares americanos,
01:14nos Emirados Árabes 3.500, na Arábia Saudita 2.700, na Jordânia, ali que já faz divisa com o Israel,
01:22inclusive são 3.000 militares das Forças Armadas Americanas.
01:27No Iraque, este local onde poderia haver um ataque às bases americanas,
01:32segundo tem apurado a imprensa norte-americana, já há 2.500 militares americanos.
01:39Na Síria, 900 militares americanos.
01:43Na Turquia, de 1.500 a 2.000, em Oman, menos de mil e em Israel esse número não é divulgado por questões de sigilo.
01:51Ou seja, de 30 a 50 mil militares só no Oriente Médio.
01:56O que eu quero trazer com essas informações, conjugadas naturalmente com a notícia que chega dos Estados Unidos,
02:04o professor Alexandre Pires, é de que se houver um ataque a uma base militar americana em um desses países,
02:12como pode ser no Iraque ou na Síria, como tem apurado a imprensa norte-americana,
02:19possivelmente poderá também haver a efetivação ali, o empenho dos militares americanos
02:26que estão nesses outros países vizinhos na mesma região.
02:30O que isso significaria, professor Alexandre Pires?
02:34Você pode ter ali um ciclo infinito de retaliações.
02:38Temos que lembrar que é importante para o regime do Irã que ocorra uma retaliação aos Estados Unidos.
02:44Ainda que ela seja limitada, ela seria muito semelhante ao que nós vimos ano passado,
02:51quando o Irã lançou ali a primeira tentativa de ataque ao território israelense,
02:56reclamando ali uma retaliação pela morte de um dos seus comandantes.
03:01Ou seja, essa tem sido a prática do regime.
03:05Então, para eles manterem a força interna, eles teriam que tentar matar algum soldado americano,
03:11atingir alguma base, como se fosse uma prestação de contas do regime para a sua população
03:19e para a própria elite ali que apoia o regime.
03:21Então, isso pode vir a ocorrer, mas eu acredito que agora, após esses ataques,
03:27o Irã deve estar refazendo seus cálculos estratégicos e vendo que talvez isso tenha uma consequência ainda pior,
03:34porque é como se desse mais uma autorização para os Estados Unidos,
03:39mais uma justificativa, melhor dizendo, para os Estados Unidos fazerem outro ataque.
03:45E um ataque talvez mirando as forças terrestres, bases,
03:50ou seja, se fosse um grupo de operações especiais, soldados, espiões,
03:56mas é como se autorizasse a partir desse momento os Estados Unidos a atacarem justamente esse outro corpo,
04:06digamos assim, das forças armadas.
04:09Então, o que nós estávamos falando, né, Nelson?
04:11Se eles fecham o estreito de Ormuz, eles convidam os Estados Unidos e o Israel a atacarem a força naval.
04:19Se eles fazem um ataque terrestre contra uma base, eles convidam os Estados Unidos a atacarem o seu exército.
04:25Se eles fazem um ataque balístico contra uma base americana,
04:29eles convidam os Estados Unidos a participarem do esforço de Israel
04:32de destruir a capacidade balística iraniana e assim por diante.
04:38O professor Alexandre Pires, é só para a gente entender melhor quais seriam esses grupos milicianos.
04:45São os grupos terroristas, é isso que a gente já conhece aqui do nosso noticiário?
04:49Hezbollah, Hamas, os Routis.
04:52Quem seriam esses grupos milicianos a fazer esses ataques às bases militares americanas?
04:58No Iraque existem ali milícias ligadas ao Irã.
05:04O Iraque não se estabilizou, né?
05:07Ou seja, o território é disputado por várias forças.
05:10Existe uma força oficial reconhecida,
05:12mas existem outras forças disputando o poder, como acontecia na Síria,
05:16e acabou levando ali a queda do regime do Bashar al-Assad.
05:21Então, o que nós vemos?
05:22Pode ser que essas milícias tentem um ataque nas bases do Iraque
05:27e como o Israel e Estados Unidos têm ali uma pressão regional,
05:37ou seja, exercem uma pressão,
05:39e existem militares americanos posicionados mais próximos da Síria,
05:43talvez também algum tipo de força ali,
05:47algum grupo que faz atos terroristas,
05:50poderiam ser usados para fazer um ataque contra essas bases.
05:53Mas lembrando que talvez o ataque não seja um ataque terrestre,
05:58pode ser um ataque balístico.
06:01E daqui a pouquinho a gente vai receber aqui na nossa cobertura especial
06:05o embaixador de Israel no Brasil.
06:08Ele falará conosco a respeito de como recebeu a nota do Itamaraty,
06:14do Ministério das Relações Exteriores,
06:16a respeito do ataque feito pelos Estados Unidos às bases nucleares iranianas.
06:21Ele vai falar conosco também como tem avaliado a resposta dos líderes globais,
06:25em especial recentemente, agora, há poucos minutos,
06:28reunião que se encerrou na Organização das Nações Unidas.
06:31Daqui a pouco, não sai daí,
06:32a gente vai receber o embaixador de Israel no Brasil,
06:35falará conosco aqui na programação da Jovem Pan.
06:39Enquanto isso, eu quero voltar com o Avi Gelber,
06:41que está falando diretamente lá de Israel.
06:44Chegou na quinta-feira,
06:45exatamente no dia em que, depois na sua madrugada,
06:50houve o início deste conflito,
06:52e que continua conosco aqui na programação da Jovem Pan.
06:56Avi, desde o anúncio feito pelo governo de Israel,
06:59após o ataque americano às bases nucleares iranianas,
07:03o anúncio feito pelo governo de Israel
07:05de que as atividades comuns do cotidiano estavam suspensas,
07:09somente as atividades essenciais que estão permitidas em Israel.
07:14Isso aconteceu na madrugada de ontem para hoje, não é isso?
07:18Explica para a gente como foi esse primeiro dia de restrição total aí.
07:21As pessoas estão todas em casa,
07:23como é que tem sido aí este primeiro dia de restrição total em Israel?
07:29Nelson, na verdade, isso já começou na sexta-feira passada,
07:35às três horas da madrugada, de quinta para sexta,
07:38soou um alarme para avisar todo mundo que Israel começou a atacar o Irã.
07:44E a partir da sexta-feira já teve orientação de restrições,
07:49não tem escola,
07:51os trabalhos só essenciais que funcionam e o resto fica em casa.
08:01A partir disso foi entrando num cotidiano mais ou menos dessas sirenes e de não trabalho,
08:09mas durante o dia o pessoal se deslocava e a noite que mais teve esses ataques do Irã.
08:15Na quarta, quinta-feira da semana passada,
08:20já começou a relaxar um pouco e começou a voltar mais algumas atividades
08:27e deixaram ter aglomerações até 30 pessoas,
08:32então se abriu umas lojas e começou a retomar devagar a vida.
08:37E a partir dessa madrugada voltou para trás tudo,
08:43voltou às restrições totais,
08:46tanto que o aeroporto também fechou por algumas horas,
08:50mas dessa vez ele retomou,
08:52porque tem uma operação de resgate de todos os israelenses que estão na Europa
08:57e aí o governo está mandando os aviões e trazendo,
09:04já trouxeram mais de 50 mil que estavam lá fora
09:08e tem mais 100 mil ainda para trazer,
09:10então o aeroporto abriu com voos restritos,
09:14só trazendo pessoas para Israel e não saindo.
09:19Então ainda há todas as restrições,
09:24mas em alguns locais pontualmente está relaxando um pouco,
09:29mas com esse ataque da madrugada voltou tudo para trás
09:33e é uma vida que o pessoal mais vive dentro de casa,
09:39perto dos abrigos,
09:41o máximo vai visitar familiar ou amigo e já fica lá,
09:45vai só para lugares que tem abrigo,
09:47então essa é a vida do dia a dia,
09:51mas você não vê as pessoas tristes ou chateadas,
09:59você vê as pessoas com sorriso,
10:01você vê as pessoas,
10:02até as crianças que têm que trabalhar,
10:05as crianças principalmente na hora do abrigo,
10:07você entra em abrigo cheio de crianças,
10:10no meio da madrugada,
10:12aí elas voltam,
10:13aí voltam duas horas depois para o mesmo abrigo
10:16e você vê o movimento que não é fácil,
10:20não é fácil para os pais,
10:21não é fácil para as crianças,
10:23deixa na nossa visão sequelas para a vida depois,
10:30mas todo mundo está entendendo o momento
10:33e todo mundo está obedecendo de uma forma exemplar,
10:37exemplar, isso não é tão típico aos israelenses ser tão disciplinados assim,
10:44mas todo mundo está entendendo o momento
10:46e está entendendo que se alguém se machucar aqui,
10:50é uma arma de guerra,
10:52então todo mundo está se cuidando para não dar,
10:55porque se tivesse mais mortes ou coisas nesse sentido,
11:00tenho certeza que o governo ia agir de uma forma muito mais forte e contundente,
11:07então o pessoal também colabora e faz parte do esforço de guerra.
11:11Obrigado.
11:12Obrigado.

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