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  • 19/06/2025
As filhas da jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, presa após ataques homofóbicos em São Paulo, divulgou nota pedindo desculpas e informou que ela enfrenta transtornos mentais. Adriana foi presa por insultar um homem gay no shopping Iguatemi no último sábado (14), e após ser solta ofendeu outros três jovens, também homossexuais, no prédio onde mora em Higienópolis, em São Paulo.
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: Anna Beatriz Hirsh, Bruno Loves, Henrique Krigner, Rafael Macris e Rodolfo Mariz

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Transcrição
00:00Isso loucura seria se não desse sequência ao Morning Show,
00:02coisa que eu vou fazer nesse momento.
00:03Até pra gente lembrar, pessoal, aproveitar a presença do Bruno,
00:05quero muito ouvir tua perspectiva do caso
00:07da mulher que foi presa por ataques homofóbicos em série.
00:11Começando ali num shopping de São Paulo, foi gravada,
00:13trouxemos aqui no Morning Show, e agora temos um novo desdobramento
00:16com a manifestação da família dela.
00:19As filhas da jornalista pediram desculpas
00:21aos quatro homens vítimas de ataques e afirmaram
00:24que ela tem histórico de transtornos mentais gravíssimos,
00:27com tratamento contínuo há cerca de 20 anos.
00:31Foi o que a gente colocou aqui da outra vez,
00:34quando a gente tomou conhecimento desse caso aí,
00:38que, enfim, pautou as redes sociais e envergonhou muita gente,
00:42de duas uma.
00:42Ou ela realmente era uma homofóbica incurável, irrecuperável,
00:46ou realmente ela precisava ser internada
00:48por transtornos mentais gravíssimos. E aí?
00:50É, tem que ver se ela tem a doença mesmo comprovada,
00:53tem que entender por que ela estava sozinha,
00:54por que ela está solta ali, sem nenhum parente, por exemplo,
00:58estando junto com ela para poder evitar certos tipos de coisas,
01:02ou que ela não corra nenhum outro tipo de risco,
01:04além desse, que ela poderia se colocar em risco,
01:07não simplesmente falar atrocidades, como ela falou.
01:11Mas não dá para entender, em pleno 2025,
01:15pessoas que ainda não conseguem entender ou aceitar
01:18que o coleguinha tem a vida dele,
01:20ele faz o que ele bem entender,
01:22de acordo com os valores que ele tem,
01:24de acordo com a necessidade que ele tem.
01:26A gente não tem nada a ver.
01:27Aqui, eu estou do lado de pessoas incríveis.
01:30Cada um tem o seu próprio CPF,
01:32cada um tem a sua própria família,
01:33cada um faz o que bem entender da vida deles.
01:37E isso não vai desmerecê-los.
01:39Claro que a gente não está levando aquilo a ferro e fogo
01:41para falar sobre coisas como crimes e tudo mais.
01:45Mas pensando que a pessoa ama,
01:47que a pessoa se dedica,
01:49que ela tem os desejos dela,
01:52ela vai fazer do jeito que ela quiser,
01:54como ela bem quiser,
01:55de acordo com as leis que a gente tem aqui.
01:58Eu acho que é o fim da picada,
01:59a gente ainda tem que falar
02:01para as pessoas entenderem,
02:02aceitarem,
02:04que cada um vota em quem quiser,
02:06cada um vai amar do jeito que ama.
02:09As pessoas são livres.
02:11A gente não pode querer ainda
02:13continuar colocando todo mundo
02:15no mesmo pacotinho,
02:16com a mesma gramagem,
02:17com a mesma corzinha
02:18para caber todo mundo
02:19na mesma caixinha de papelão.
02:21Não seja mais uma pessoa como essas.
02:24Você pode ser o pacotinho que você quiser,
02:27do biscoitinho que você quiser,
02:28da cor que você quiser,
02:29com a gramagem que você quiser
02:30e não queira ser mais um
02:32que vai ser envelopado como outro qualquer.
02:36Excesso de adjetivos
02:38promove discórdias,
02:40promove um monte de preconceitos.
02:44Somos todos seres humanos,
02:45seres humanos que viemos para cá
02:47para amar e respeitar.
02:49Então vamos exercer esse direito
02:50que a gente tem.
02:51É isso aí.
02:52Eu queria ouvir você, Aninha.
02:53O que você achou?
02:54Não, eu fiquei me perguntando,
02:56assistindo essas cenas bizarras.
02:59Eu acho que tem um pouco
03:00da falha das nossas instituições,
03:02mais uma vez,
03:03porque ela agrediu as pessoas
03:05no prédio dela
03:07no dia que ela saiu da delegacia,
03:09após ter sido presa em flagrante
03:11pelo que ela fez no shopping.
03:13Então, assim,
03:13a gente tem uma falha aí
03:15de como a gente lida
03:17com situações como essa,
03:19porque muitas vezes as pessoas
03:20elas menosprezam este tipo de agressão.
03:23Ah, mas não encostou,
03:24é só verbal.
03:26A gente não é obrigado
03:27a ter que escutar este tipo de coisa.
03:30Por quem quer que seja,
03:31em qualquer que seja circunstância.
03:33Então esse é um ponto.
03:34E aí o ponto que eu queria colocar
03:35com o Bruno,
03:35se ainda der tempo,
03:36é assim, né?
03:37A gente hoje,
03:39com o avanço da medicina,
03:40tem muito mais diagnóstico
03:41de transtorno mental
03:43e de peculiaridades.
03:45Mas será que isso também
03:46não está virando
03:47uma justificativa
03:48para a pessoa continuar agindo
03:50de uma forma
03:50que ela não deveria?
03:52Veja,
03:52eu não sei o histórico
03:54dessa moça.
03:55Acho que a pergunta é
03:56se ela realmente
03:57tem um transtorno grave,
03:59por que ela estava desacompanhada
04:00ou com uma medicação insuficiente.
04:03Mas enfim,
04:03eu tenho visto muita gente falando,
04:05ah, é porque eu tenho TDAH-A,
04:07ah, é porque eu sou não sei o quê.
04:09Quanto que isso também
04:10não está virando uma justificativa
04:11tipo um salvo conduto
04:13para elas fazerem o que elas quiserem?
04:14O famoso meteu o maluco,
04:15meteu o doidão.
04:16Eu acho que falta
04:17a responsabilidade mesmo,
04:18a autorresponsabilidade
04:19de entender os seus atos,
04:20de você conseguir
04:21ter a sua atitude,
04:24sabendo o que você está fazendo.
04:26Agora,
04:27se ela foi avaliada
04:28com algum tipo
04:29de transtorno real,
04:31tem que saber
04:31conversar com o médico
04:33que fez o laudo,
04:34então ele tem que ser investigado também
04:35para saber qual foi
04:36o tipo de condição
04:38que ele propôs para ela,
04:39se ela está tomando medicamento,
04:40se a família tem que estar
04:41acompanhando 24 horas por dia,
04:43por que ela não está,
04:44se ela acabou de voltar
04:45da delegacia,
04:46por que soltaram ela?
04:47Então,
04:48tem que ver um cenário
04:49mais a fundo,
04:50tem que ter interesse,
04:51de fato,
04:52em resolver,
04:53em ter um diagnóstico
04:55do que aconteceu
04:55para que pessoas
04:57que são civis,
04:59que são inocentes,
05:00não recebam
05:02uma cusparada
05:03de ódio
05:04do nada,
05:05sem nenhum tipo
05:05de motivo,
05:06não é nem que exista
05:07qualquer tipo de motivo
05:08para isso,
05:09mas assim,
05:09não dá,
05:10então tem que começar
05:11a pesquisar
05:12de trás para frente,
05:13então se ela tem
05:14essa doença,
05:15quem que diagnosticou,
05:17qual foi a recomendação,
05:19qual é o medicamento,
05:20ela tem que estar
05:20acompanhada 100%,
05:21como é que funciona?
05:23E aí sim,
05:23a gente vai entender
05:24os porquê,
05:25se são só justificativas
05:26e desculpinhas esfarrapadas,
05:28ou se não.
05:28Nem deveria ser necessário
05:31que as filhas passassem
05:32por ter esse sentimento
05:32de culpa e de ter
05:33que vir a público
05:34de alguma forma,
05:36enfim,
05:36justificar pela mãe,
05:37mas aconteceu
05:38porque filha também sente
05:39igual mãe sente,
05:40vira superprotetora,
05:40hiperprotetora,
05:41filha também sente,
05:43não deveriam sentir
05:44essa necessidade,
05:44mas o fato é que sentiram
05:45vieram a público
05:46e graças a Deus
05:47há muitos,
05:47muitos milênios,
05:48pelo menos pessoal,
05:50a humanidade abandonou
05:51a prática de culpar
05:52os seus parentes
05:53pelos crimes cometidos
05:55por outros,
05:55então é importante
05:56a gente diferenciar isso,
05:57claro que é um instinto
05:58até protetivo,
06:00de laço familiar,
06:01o pessoal não tem
06:02sangue de barata
06:02e quer pelo menos
06:04preservar minimamente
06:04a honra da própria família,
06:05porque é inegável,
06:06o erro de um
06:07acaba desgastando
06:09e respingando
06:10na família como um todo,
06:12não tem jeito,
06:12é da natureza humana.
06:14Macris,
06:14um rápido comentário
06:15e a gente segue adiante.
06:16Eu acho que isso daí
06:17mostra um pouco
06:18como a sociedade
06:19vem se desenvolvendo,
06:20a gente vê em muitos casos
06:21o pessoal mais antigo,
06:25mais velho,
06:26que tem algum preconceito
06:27dentro de si ainda,
06:28que tem alguma coisa
06:29e os seus filhos,
06:31mesmo tendo sido criados
06:32por eles,
06:33já pensam diferente.
06:34A sociedade está piorando
06:36em alguns aspectos,
06:37mas nisso,
06:38na minha opinião,
06:39está melhorando,
06:39não é Bruno?
06:40As gerações
06:42vêm melhorando
06:42e não seguindo
06:44muitas vezes
06:44os exemplos dos pais,
06:46mas o que estão aprendendo
06:47na escola,
06:48o que estão aprendendo
06:48nos programas de TV,
06:50na educação,
06:51enfim,
06:51a sociedade como um todo
06:53vem se desenvolvendo.
06:54E aqui está um caso
06:55em que a mãe
06:56cometeu homofobia
06:57e as próprias filhas
06:59estão pensando já diferente,
07:01enxergam o mundo
07:01de outra maneira.
07:02É uma coisa
07:03que não deveria ser o caso,
07:04mas não acontece mais
07:05do que a gente gostaria,
07:06porque, de novo,
07:07acho que bate diretamente
07:08na questão de natureza humana,
07:09que é essa famosa
07:10culpa hereditária,
07:12pelos erros ou omissões
07:13ou falas desastrosas
07:14de um pai,
07:15isso acaba,
07:16enfim,
07:16é o filho que vai ter
07:17que pagar o preço.
07:18Por que isso acontece?
07:19E a gente tem acesso
07:20à informação o tempo inteiro,
07:22não tem mais justificativa.
07:23Você consegue estudar,
07:24você consegue comprar um livro,
07:25você consegue ver um podcast,
07:26você consegue assistir
07:27o Morning Show,
07:28você consegue assistir
07:28e ter acesso a coisas
07:30para poder se edificar,
07:32o que eu vejo
07:32muitas pessoas
07:33procrastinando demais,
07:35elas não têm vontade
07:36de ir atrás do conteúdo,
07:37elas não têm vontade
07:38de ir atrás da informação.
07:41E aí eu acho
07:42que isso traz
07:43um grande problema.
07:44Mas é isso,
07:45se somos vítimas
07:46de outras vítimas,
07:47cabe a nós
07:47entendermos
07:48o que está errado
07:50do que a gente recebeu
07:51dos nossos pais
07:51e fazer diferente.
07:53Então, se meu pai
07:54ou minha mãe
07:54fosse preconceituoso,
07:57a gente teria que entender
07:57os porquês,
07:59avaliar em busca
08:00de informações
08:01e se colocar
08:03de uma maneira diferente,
08:04já que aquilo
08:05não vai com a nossa realidade,
08:06com os nossos valores.
08:08Mas não é tão simples assim,
08:10mas deveria ser.
08:11Deveria ser.
08:12Eu vou me apoiar
08:13naquela frase do Rocha,
08:15o miliciano
08:15de Tropa de Elite 2,
08:16cada cachorro
08:17que lamba a sua,
08:18acho que vocês lembram disso,
08:20né?
08:21Tem que cada um
08:22focar no próprio umbigo
08:23um pouco
08:23e não tomar as dores
08:24excessivamente
08:25de quem errou,
08:26até porque você vai acabar
08:27contraindo essa negatividade
08:28e esse preço todo
08:29sem precisar.
08:29Vamos dizer,

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