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  • ontem
O que era para ser um momento de celebração virou um verdadeiro escândalo no Rio Grande do Sul. Durante o chá revelação do filho do casal, Natalia Knak surpreendeu os convidados e viralizou nas redes sociais ao expor publicamente as traições do marido, Rafael Schemmer. Ela acusou o companheiro de infidelidade e até revelou que ele já teria outro filho fora do casamento. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista a psicóloga Adriana Morales.
Apresentador: David de Tarso
Comentarista: Adriana Morales

Assista ao Morning Show completo: https://youtube.com/live/N7g42yzuElc

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Transcrição
00:00E você, já ouviu falar de chá de cozinha, chá de bebê e até mesmo chá revelação?
00:06Mas uma mulher viralizou nas redes sociais ao fazer um chá revelação de traição.
00:11É isso mesmo, expondo pra toda a família que o marido tinha outra.
00:16Vamos acompanhar um trecho.
00:17Qual que é realmente o teu filho legítimo?
00:21E qual que é o teu filho com a tua amante?
00:23Eu espero que agora, na frente de todo mundo, você fale a verdade.
00:31E não a historinha que você me inventou.
00:36Você não vai falar?
00:39Joseph Eduardo, gente.
00:42É o filho dele com a amante.
00:45Mulher.
00:47Ou melhor, Jéssica.
00:49Não é?
00:49Que você conversa há mais de um ano.
00:53E é da zona, gente.
00:55Olha que linda.
00:58O outro, Teodoro.
01:01Realmente.
01:02Filho amado.
01:04Que a gente fez.
01:06Mas, gente, que que é isso?
01:08Nunca vi um negócio desse?
01:11Doutora Adriana Morales, psicóloga, tá aqui com a gente.
01:15Qual que foi o objetivo dessa mulher?
01:17Olha, nós estamos rindo, né?
01:20De alguma forma, é cômica a notícia.
01:23Mas eu imagino que seja uma pessoa que represente muitas mulheres e muitos homens também.
01:28Que passam por episódios como esse.
01:30E nós lastimamos muito por isso.
01:32Porque me parece que é uma pessoa que está em sofrimento.
01:36Quando a gente pensa na traição, eu acho que o nosso país, de uma maneira geral,
01:41tem uma cultura permissiva que vai naturalizando.
01:45Mas à medida que nós vamos avançando, enquanto sociedade que precisa respeitar o semelhante
01:51e principalmente aquele que convive debaixo do mesmo ambiente, né?
01:56Você dorme e acorda com aquela pessoa todos os dias.
01:59Como é que é isso?
02:00Que nós também não vamos evoluir emocionalmente e ir adquirindo responsabilidade afetiva.
02:07Porque é disso que nós estamos falando, né?
02:08Quem vê essa notícia, quem vai ler um pouquinho, vai entender que esses episódios,
02:14eles não são, não ocorreram ontem, né?
02:17Que foi uma coisa gradativa que essa mulher descobriu.
02:21E aí eu acho que tem alguns pontos importantes também pra gente pensar,
02:24se der tempo a gente comenta, que diz respeito ao emocional,
02:29o vínculo emocional que essa mulher tem, a dependência emocional que essa mulher possa ter.
02:33Gente, quando eu digo mulher, pode ser mulher, pode ser homem, independente do gênero, tá?
02:37Porque todos somos humanos e somos suscetíveis a termos dependência.
02:42Invariavelmente, em menor ou menor grau, nós somos dependentes.
02:45O que nós estamos discutindo aqui, esse ponto específico, é uma dependência doentia.
02:51Porque como é que você descobre, né?
02:53Ela traz ali fatos que perduraram durante um ano praticamente, né?
02:58Então como é que você descobre uma situação como essa?
03:01Você vai ali, eu tô imaginando, tá gente?
03:03Não sei se foi assim que aconteceu, mas ela foi juntando dados e aí em determinado momento,
03:09ela reúne ali a família pra viver uma experiência como essa.
03:12Então, mas essa exposição também é uma forma de amenizar a dor?
03:15Porque ela chamou a família toda na sala, igual a gente tá aqui, falou, ó, tem uma novidade pra contar pra vocês.
03:21E até achavam que era um segundo filho do cara.
03:23É, muita gente achou que era um chá, alguma surpresa, ah, vamos ter um filho e tal, né?
03:27A sogra em algum momento fala, né?
03:29Ela fala no vídeo, se manifesta com relação a essa questão.
03:33Ah, tem bem mais um netinho, mais um participante aí da família.
03:37E assim, pra mim, parece uma coisa assim bastante infantil, uma postura bastante infantil.
03:42Sabe como quando a gente é criança e o coleguinha faz alguma...
03:46Com todo respeito à história, tá gente?
03:48Quando o coleguinha faz alguma coisa que a gente não gosta, a gente não diz assim, vou contar pra tua mãe.
03:53Ou então vou contar pra minha mãe, pra você ver o que vai te acontecer.
03:59Então a gente fica com essa ideia de sofrimento, né?
04:02Nós psicólogos e quem entende um pouquinho de comportamento humano,
04:05que pode ser cômico, mas que revela na intimidade um profundo sofrimento.
04:11E olha gente, não apenas desta mulher, mas também de quem comete a traição,
04:18de quem comete uma deslealdade.
04:20Talvez não no primeiro momento e dadas as devidas proporções psíquicas e emocionais
04:24de quem é desleal, né?
04:26Mas à medida que esse sujeito vai tomando consciência
04:30do quanto que enganar o outro causa uma dor.
04:34Porque se a gente sente dor quando é enganado, né?
04:37Obviamente a gente causa também uma dor quando engana o outro.
04:40Então à medida que esse sujeito também vai tomando consciência,
04:43a gente tem um cenário aí de muito sofrimento pra administrar.
04:46Sim, doutora. E é bom, acho que nesse vídeo parece que ela fala que existiram outras traições
04:51e a interpretação que eu tenho ali é de que ele pregava ser um pai, um marido bom pra família
04:58e que ela estava, claro, muito triste, né?
05:01Com a questão da traição, mas eu acho que ela quis trazer uma exposição
05:04perante essa figura, arranhar, né? De alguma maneira, esse papel.
05:09Não é nem um bom moço, não.
05:11Isso.
05:12Não é bem assim que vocês pensam.
05:13Eu acho que a forma dela revidar foi que ela falava
05:16olha, se vocês estão vendo aqui o Santinho, ele não é tão Santinho assim.
05:19Então acho que na maneira de vingar, a vingança dela foi nesse sentido.
05:24De falar pra família, olha aqui o Santinho, ó.
05:26Tá vendo isso, isso, isso.
05:27Então expor essa dor, ferindo de alguma maneira, né?
05:31Pra poder pegar a cicatriz perante a família.
05:34Essa é a...
05:35Até que ponto não tem também o papel dela como integrante da família?
05:40Porque ela traz, né?
05:42No vídeo completo, ela fala, você, aparentemente com a cunhada,
05:45eu achava que você era minha amiga e você sabia.
05:49E não me contou nada.
05:50E aí a cunhada se define.
05:51Mas é ele que devia lhe contar.
05:53Ah, e aí ela pega trechos da conversa da sogra com o marido dela.
05:58Ou seja, até que ponto é também a exposição de alguém que...
06:03Pô, eu achava que fazia parte de uma família
06:05e vocês todos aqui sabiam do que se tratava.
06:10E ela, infelizmente, a corna, a última a saber.
06:13Agora, esse aí não teve nem o direito à delação premiada, hein?
06:16Acho que não teve jeito, não.
06:18Até apesar dele ter reconhecido ali, né?
06:20Em alguns momentos ele afirmou e tal, timidamente, mas não aliviou pra ele, não.
06:25Não foi uma afirmação empolgada, né?
06:27Não.
06:27Ele foi bastante tímido na afirmação dele.
06:30Vocês entenderam que coloca aqui uns guardanapos em cima dele aqui?
06:33É, porque é uma ênfase, né?
06:35Da revelação.
06:36Porque um representa o filho do casal.
06:39E o outro representa um possível filho que ele tenha tido com a amante.
06:44Mas pensando um pouco no que você disse, sim, eu acho que fica comprometida a sensação
06:51de pertencimento ao núcleo familiar.
06:54Porque, de alguma maneira, me parece que a cultura daquela família, não tô dizendo
06:59do território, não é da região, mas a cultura daquela família traz uma naturalização,
07:05uma normatização pra esse tipo de comportamento.
07:08que hoje, e cada vez mais, nós precisamos discutir.
07:12Não é possível que nós façamos deliberadamente algo que a gente entende que vai fazer o outro
07:19sofrer, e aí a gente volta pra casa, dorme como se nada tivesse acontecido, continua,
07:25toca a vida como se nada tivesse acontecido.
07:28Então, sim, me parece que também a deslealdade familiar aprofunda, agrava um pouco mais
07:35a dor desta mulher.
07:35E a sogra chamou ela de feia e preguiçosa, né?
07:39E aí ela diz, mas você...
07:40E a sogra diz, mas eu tava tentando ajudar.
07:43Então, é, quase a Chiquinha ajudando o Chaves.
07:45É feio, é preguiçoso.
07:47Essa questão do WhatsApp, porque ela traz todos esses relatos, né?
07:52Ela faz uma busca ali, quase que uma investigadora.
07:55Essa questão do WhatsApp é bastante delicada, né?
07:58E eu acho que a gente precisa discutir isso também enquanto casal.
08:00De quem é o WhatsApp?
08:02Ele é teu?
08:03De quem é a rede social?
08:04Ela é tua?
08:05Porque muitas vezes a gente abre e a gente dá ali de cara com o emoji de coração.
08:11Mas isso não significa que a gente tá entendendo todo o contexto.
08:15Então, eu acho que...
08:16É claro que neste caso específico, eu imagino que ela tenha tido bastante tempo pra aprofundar
08:21a história.
08:22Mas é importante também a gente discutir isso, né?
08:24Nas relações saudáveis.
08:26O quanto nós conseguimos preservar a nossa individualidade, o quanto nós conseguimos construir e manter confiança.
08:34Porque é disso que a gente tá falando.
08:35Todas as vezes que a gente tem que ir lá dar uma fiscalizada na rede social do seu cônjuge, né?
08:40Da pessoa com a qual você se relaciona.
08:43É porque tem algo que tá sendo corrompido ali.
08:46E provavelmente se a relação não tá saudável.
08:49Ah, mas levanta a lebre também, né?
08:50Se você fica com muita desconfiança, caso a pessoa peça sua senha e tudo mais, você
08:55fica limitando ou restringindo.
08:57Aí já acende o alerta.
08:58Fala, opa, calma aí.
08:59Se tem alguma coisa pra me esconder também?
09:01Eu, pelo menos, penso assim na minha relação.
09:03O celular é liberado.
09:04Um sabe a senha do outro.
09:06E tem que ficar ali visível pra que ambos, a qualquer momento, possam acessar essas informações.
09:11Eu vou me despedindo pro pessoal que acompanhou a gente pelo rádio, mas seguimos aqui nas
09:15outras plataformas.
09:17Pra vocês, até amanhã.
09:19Bom, vamos seguir aqui então.
09:20Gente, quando eu assisti esse vídeo a primeira vez, foi ontem, eu achei até que era um meme.
09:24Assim, porque tem tantos memes, né?
09:26Que as pessoas fazem, principalmente em TikTok, enfim.
09:29E aí o que me chamou atenção foi a pessoa que tava gravando, que gravou na integralidade.
09:33Porque assim, se ela queria atingir os familiares, como a que o Mano colocou, né?
09:37Quem seria essa pessoa que, ao ver lá, que não era um chá revelação de bebê, quando
09:43ela fala, ou era, né?
09:45O bebê de outro, enfim, né?
09:46Revelando.
09:47Era uma revelação do chá de bebê de outro.
09:49Seguiu gravando, né?
09:50Ela seguiu gravando, sem nem tremer.
09:52E publicou.
09:53Porque se sou eu, né?
09:54Um parente meu, que tem esse chá revelação barra bebê traição, eu ia tremer, falar
09:59pá, eu ia tentar intervir, não sei.
10:02E a pessoa seguiu lá plena, gravando, na integralidade.
10:05Eu queria saber quem foi essa pessoa que gravou.
10:07Ah, eu, enquanto jornalista, eu já ia puxar a zumba, ver a cara.
10:10Então.
10:10A reação, a gente ficou lá.
10:12E tranquilidade ali, né?
10:13Eu não sei se tava gostando, se tava combinado com ela.
10:16O que me chama atenção, tanto que a desgraça alheia, né?
10:19Porque viralizou.
10:20É bom a gente dizer que a gente tá rindo, porque eu, pelo menos, nunca tinha visto
10:23um chá revelação de traição nesse molde, né?
10:26Vai virar moda agora.
10:27Mas como que a desgraça, né, doutoreia, aqui que eu queria chegar nesse ponto.
10:30Como que a desgraça alheia vende?
10:31Como que a desgraça alheia pulveriza, né?
10:34Como que a dor do outro chama atenção, né?
10:37Você vai dar uma notícia que é importante e não viraliza.
10:40Você tem lá dez as relações.
10:42Você vai contar da desgraça do outro pulveriza.
10:44Isso é o sentimento também do ser humano, de gostar de guerra?
10:47Não sei.
10:48Se a senhora puder falar um pouco até sobre isso, né?
10:50Dadas as devidas proporções, esse caso em específico, ele faz um efeito me too, né?
10:56Ele é algo que a grande maioria das pessoas já viveu uma circunstância como essa, né?
11:02Então, é a nossa, aquela identificação.
11:04Deixa eu olhar aqui, deixa eu ver o que que conta essa história que tem a ver com a minha
11:09própria vida.
11:10Então, no primeiro momento, a gente acha uma graça, mas se a gente for de verdade, a fundo
11:14investigar, talvez a gente tenha, né, dessa busca ativa aí, alguns dados importantes
11:20sobre nós, né?
11:22Então, eu acho que o primeiro ponto que vincula, que faz esse efeito de projeção, é justamente
11:29a gente pensar nas nossas próprias experiências.
11:32Mas sim, sem dúvida, né?
11:33Nós estamos num momento, gente, sócio-histórico, onde vale muito, vale mais a notícia, né?
11:39A desgraça, você filmar, do que você intervir.
11:42A Javisa é só a gente procurar, né?
11:44Na infinidade de vídeos que tem por aí, onde pessoas estão em sofrimento, o pessoal
11:49tá filmando, ao invés de auxiliar.
11:51A gente chama a polícia, né?
11:52É, a repercussão, né?
11:54Tomando conta, realmente, das redes sociais e toda essa questão.
11:57Mas o homem, provavelmente em defesa dele, vai falar assim, ah, se você não tivesse
12:01xeretado no meu celular, a gente estaria juntos até hoje.
12:04Às vezes, culpabiliza a pessoa, né?
12:06Quem vai falar, quem não quer ver estrela, não olha pro céu, né, Ney?
12:08Se você não aguenta a resposta, não faça perguntas, né?
12:14A gente tem uma série de jargões aí.
12:17Quem faz exame, nunca vai estar doente, né?
12:19Isso.
12:20Mas eu penso que é importante que a gente defina como é que a nossa relação vai seguir.
12:26Pra algumas pessoas, observar o WhatsApp, pra outras não.
12:30É triste, né?
12:31Sem dúvida.
12:32A gente, claro, a repercussão aqui, a gente precisa encerrar o programa.
12:35Passou voando as duas horas hoje.

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