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Pedro Camilo Garcia Castro, de 24 anos, foi preso em flagrante na madrugada de segunda-feira (14) acusado de tentativa de feminicídio após agredir violentamente a namorada durante a festa de aniversário dela em um apartamento alugado via Airbnb no bairro de Moema, Zona Sul de São Paulo. O agressor confessou ter cometido as agressões motivado por ciúmes, após supostamente ver conversas íntimas no celular da vítima. A terapeuta Carina Pirró concedeu entrevista ao Morning Show e falou sobre o assunto.
Apresentador: David de Tarso
Comentarista: Carina Pirró

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Transcrição
00:00Continua aqui as repercussões, inclusive já recebendo a Karina Pirró,
00:04ela que fala sobre as questões relacionadas ao comportamento humano
00:08e daqui a pouquinho a gente vai estar repercutindo com ela um caso
00:12que tem chamado bastante atenção.
00:14Já vamos agora com esse assunto então, porque eu realmente fiquei assim
00:17perplexo com as imagens.
00:20Chocantes.
00:21O caso do fisiculturista que foi preso após espancar e deixar em estado grave
00:25a namorada depois de uma crise de ciúmes.
00:28Pedro Camilo Garcia Castro saiu com ela para comemorar o aniversário da jovem
00:33que é médica e até ele fez uma postagem apaixonada, dizendo
00:38meu amor, parabéns, tudo.
00:40Só que depois desse jantar, ela retornou sozinha para o apartamento em Moema
00:45na Zona Sul aqui de São Paulo e logo na sequência, cerca de 15 minutos depois
00:49ele chegou e lá no local ele promoveu esse espampo, ele espancou ela
00:54e aí realmente foi uma situação muito constrangedora e ele saiu com a mão quebrada
01:01e ela foi parar em estado grave no hospital, inclusive ela segue hospitalizada
01:07e um caso assim absurdo.
01:09Segundo o que ele informou para a polícia, pelo que a gente pôde apurar para a polícia militar,
01:14ele teria tido uma crise de ciúmes porque ele viu na conversa do celular dela,
01:19ela dialogando ali com outro rapaz e até mandando fotos íntimas.
01:23Mas claro que não é prerrogativo para você cometer um ato como esse, né?
01:26Um fisiculturista, lutador de jiu-jitsu, promover um ato como esse.
01:30É impressionante, eu gostei muito da forma como vocês já descreveram o caso
01:36falando que o que motivou foi a crise de ciúmes, é sobre ele, não sobre ela.
01:42Porque em geral, quando a gente lê esse tipo de reportagem,
01:46podem prestar atenção que se fala assim,
01:49por conta de ter encontrado no celular, ele ficou com ciúmes
01:54e aí acaba caindo na vítima e muitas pessoas e até a sociedade fala
01:59ah, também, se ela não tivesse feito isso.
02:02Então não é nunca sobre a vítima, é sobre como ele se comporta
02:05quando ele tem uma dificuldade lá, quando ele tem uma emoção.
02:10No caso, ciúmes, raiva junto e lógico que deve ter aí uma questão de posse,
02:17enfim, estamos falando de um caso de impulsividade,
02:20de falta de regulação emocional, de falta de maturidade de lidar com o emocional.
02:26É, e logo depois dele cometer esse crime,
02:28porque é um crime, uma tentativa de feminicídio,
02:31ele foi encontrado em Santos, porque eles moravam em Santos,
02:33vieram para São Paulo, ela se formou recentemente em medicina
02:36e aí estavam felizes, tudo, e ele promoveu essa agressão.
02:41Agora, é igual eu disse, nada justifica, né, mano?
02:43É uma situação assim.
02:45É completamente bárbaro, né?
02:48É a atitude de um... não é de um ser humano,
02:52é um criminoso animalesco que acha que é dono da vida da outra, né?
02:57Porque eu queria explorar esse ponto.
03:01É como se o fato de ter um relacionamento, de ter um namoro,
03:05desse a ele a prerrogativa mental de ser dono, proprietário da namorada, né?
03:13A ponto de, se ela não corresponde a uma expectativa dele,
03:18no lugar dele rever, eventualmente, as próprias ilusões,
03:24rever se deseja permanecer no relacionamento.
03:28Não, ele se sente autorizado a partir para agressão e violência.
03:32É uma coisa...
03:33É aquela velha história, né?
03:34Ah, tá me traindo? Tchau, bença.
03:36Até logo. Adeus.
03:38Isso.
03:39Realmente fico extremamente revoltado quando eu assisto a situações como essa.
03:43Para mim, um dos piores criminosos que tem é o agressor de mulher,
03:47porque além da crueldade, das falhas de caráter,
03:51é um sujeito extremamente covarde.
03:53Aliás, são aqueles que são valentes com mulheres,
03:55mas quando chegam na delegacia, são os que falam mais fininho,
03:59porque são valentes com mulheres.
04:00E como já dito aqui, nada justifica.
04:03A gente tem que tomar muito cuidado com a armadilha da relativização.
04:07Ah, mas a vítima...
04:08A vítima é a vítima e ela tem todo o direito e vai ter que ter todo o direito,
04:13inclusive, do acompanhamento agora, não só de saúde, psicológico.
04:18E o agressor tem que ser punido, tem que apodrecer na cadeia.
04:21Pena hoje para o feminicídio, muito bem tipificado.
04:24Feminicídio, claro, dolo eventual de tirar a vida da pessoa.
04:28Hoje, de 20 a 40 anos.
04:30Então, a nossa expectativa é que esse covarde aí, canalha,
04:33fique um bom tempo dentro das grades e que a vítima se recupere.
04:39Ô, Karina, agora, como num relacionamento é possível diagnosticar
04:43que a lógica que está na cabeça do parceiro não é saudável?
04:50Que, eventualmente, se algo sai da expectativa,
04:54a pessoa pode acabar tendo uma reação completamente bárbara e criminosa como essa?
05:00É possível diagnosticar isso antes do pior acontecer?
05:04Com certeza, não foi a primeira vez que ele mostrou que ele é um agressor.
05:09Na forma como ele se comporta, em mínimos detalhes,
05:13vai mostrando que essa pessoa é possessiva,
05:16que essa mulher tem que fazer coisas do jeito que ele acha.
05:20Mas você sabe, é muito boa essa sua pergunta,
05:23e no consultório a gente trabalha com um modelo que se chama ABC.
05:26Em geral, falando bem rapidinho, uma pessoa chega e fala
05:31eu fiquei com raiva porque aconteceu isso.
05:36Então, a gente põe o A, é o que aconteceu, e o C é a reação.
05:41E, em geral, as pessoas falam
05:43ah, entendi porque você ficou com raiva, eu também ficaria no seu lugar.
05:47Mas no meio do caminho tem a letra B,
05:50que é o que você pensa, o que aquilo representou para você.
05:53É você ali no meio.
05:56Então, sempre que acontece algo ruim,
05:58como um gatilho, como esse,
06:00não é legal você encontrar mensagens no celular,
06:03isso é um gatilho.
06:05Quando aciona um gatilho,
06:07aí passa a ser nossa responsabilidade
06:09o que a gente vai fazer com isso.
06:11Tem sempre nós no meio,
06:13nunca passa para o C, que é a agressão.
06:16E é sobre o C que a gente precisa trabalhar em casa,
06:19entender o que a gente pensa,
06:20que crenças que a gente tem sobre relacionamento.
06:25E, como bem disse o David,
06:26ele poderia ter rompido essa relação,
06:29que era o, vamos dizer,
06:32uma reação saudável e madura
06:35de quem não está feliz com o comportamento do outro.
06:39Qualquer coisa que fosse fora disso,
06:41que partisse para qualquer agressão,
06:42a gente está falando sobre crenças
06:45e formas de olhar desse relacionamento.
06:48E, de novo, isso já devia ter algum sinal.
06:51E outra coisa também, né?
06:52Muitas vezes acontece isso,
06:54e aí a pessoa comete a agressão,
06:56depois ela vai para a vítima ainda
06:58com a intenção de culpabilizar.
07:00Isso.
07:00Ou seja, está vendo o que você me obrigou a fazer?
07:04Como você me torna uma pessoa pior.
07:07Exatamente.
07:08Como se fosse a outra
07:10que está causando a sua ação, né?
07:14Como se você não fosse um ser racional,
07:17capaz de ser responsável pelas próprias atitudes, né?
07:20É curioso, porque isso acaba
07:21sendo uma espécie de esvaziamento
07:23do próprio indivíduo agressor, né?
07:25Quando ele traz essa noção,
07:28é como se ele dissesse,
07:29eu não existo.
07:30Falta a responsabilidade, né, doutora?
07:32É isso mesmo, é como se ele colocasse como vítima, né?
07:35Eu fui vítima do que você fez comigo.
07:38E o que acontece em relacionamentos abusivos
07:41e onde tem agressividade,
07:43é que, no caso, vamos pensar nessa mulher,
07:46ela vai falar,
07:47ai meu Deus, eu não devia ter feito isso,
07:49então é culpa minha.
07:51Nada justifica a agressão do outro.
07:54No momento em que você agride o outro,
07:56já perdeu completamente a história.
07:59Ele poderia ter terminado,
08:01mas ele não podia ter levantado voz e nem a mão pra ela.
08:05Mas sabe o que eu fico pensando também?
08:06Se isso não vem da infância.
08:07Sabe por que eu tô dizendo isso?
08:09Tem uma imagem também que tá repercutindo bastante
08:11de um garoto de 10 anos,
08:12ele tem assustado ali a região de Saquarema,
08:14na região dos lagos do Rio de Janeiro,
08:16porque nas imagens,
08:18o garoto, então, a gente percebe
08:19que ele derruba as mercadorias do supermercado
08:23e não tem ninguém ali junto com ele.
08:26E ele sai praticamente derrubando todas as gôndolas,
08:29tudo que tá pela frente.
08:31E essa ação tem sido frequente.
08:33É um garotinho de apenas, sei lá, 5 anos,
08:35pela imagem a gente percebe o tamanho dele.
08:38A pessoa até tenta se aproximar dele,
08:39ele ainda taca o produto nela.
08:41Então, já vem da infância, desse contexto familiar também,
08:44essa questão, essa carga emocional
08:47pra que a pessoa se torne uma potencial agressora?
08:49É, olhando um pouco essa imagem,
08:53eu acho que esse menino tem 10 anos
08:54que eu tinha visto, tá?
08:5610 anos.
08:56Não tenho certeza, é.
08:57Mas, de qualquer forma, é uma criança.
09:00E quando a gente pensa na agressividade,
09:03é engraçado falar de agressividade, né?
09:05Porque, na hora, assistindo o vídeo,
09:07tem muita gente que fala pra mim,
09:08esse menino merece uma surra.
09:11E aí, é a agressão gerando mais agressão.
09:15Quando a gente vê esse caso,
09:16a gente precisa entender o contexto familiar,
09:19o contexto social desse menino.
09:22E, inclusive, o que está acontecendo com ele individualmente.
09:27Pode ser um transtorno de conduta, tá?
09:29Pode ser uma questão de neurodivergência.
09:32Então, tem que tomar muito cuidado nesse caso.
09:35Questão familiar, vamos levantar hipóteses.
09:37Precisa entender um pouco como que está dentro da casa dele,
09:41questões de agressão ou de negligência.
09:45Precisaria, precisaria estudar isso.
09:48Precisaria estudar o ambiente socialmente,
09:51se é um ambiente agressor,
09:53se a escola dele está vivendo algum bullying,
09:57alguma coisa assim.
09:59E também uma avaliação psicológica
10:01pra ver em que contexto que isso acontece,
10:04se isso pode se caracterizar
10:06até um transtorno opositivo desafiante, né?
10:10O Todd, não sei se vocês já ouviram falar.
10:13Esse menino precisa ser investigado
10:15do que está acontecendo.
10:16Há casos em que a violência
10:17vira quase uma linguagem de afeto.
10:19É tipo, se eu for violento,
10:22os meus pais vão olhar pra mim.
10:24Uma coisa meio...
10:25Quase como se fosse uma incapacidade
10:28de falar de outra forma, né?
10:30Existe isso.
10:31Pode.
10:32Acho que respondendo até objetivamente,
10:34vocês dois,
10:35a gente não sabe nada dessa vida
10:39quando a gente nasce.
10:40E esse menino, vamos dizer que tenha 10 anos,
10:43na pandemia ele tinha 10 anos.
10:44É que eu olhei a imagem assim,
10:46aí eu percebi, parece que ele tem menos,
10:48mas ele tem 10 anos de fato.
10:49Então, pensem comigo, né?
10:51Quando começou a pandemia,
10:52que pra gente não é nada, foi ontem,
10:55esse menino tinha 5 anos.
10:56Ele não sabia nada da vida,
10:58ele está aprendendo as coisas.
11:00Pode ser que ele aprendeu
11:02uma linguagem de agressividade
11:04no contexto familiar ou social.
11:07E muitas vezes a gente não sabe.
11:09Pode ser a única forma
11:11que ele sabe se comunicar.
11:13Pode ser, então,
11:14um problema de aprendizado
11:15sobre a violência,
11:17onde tem contexto social,
11:19a gente sabe muito bem
11:20que se bate palma pra violência, né?
11:22O menino que consegue fazer
11:23o primeiro assalto na rua,
11:25às vezes é recebido
11:26com aplausos de herói,
11:28dependendo do ambiente que ele tem.
11:29E aí atribui aquilo
11:31como um ato correto, né?
11:32Por isso que é bem complexo
11:35o entendimento do que tem essa criança.
11:38Ele certamente precisa de ajuda.
11:40Porque sim,
11:42dependendo do que acontece
11:44com essa criança,
11:45ele pode ser o futuro agressor.
11:47É, porque se vive num contexto desse,
11:49de violência,
11:49de gritaria e tudo mais,
11:51eu percebo isso nas relações mesmo
11:52entre as pessoas que são próximas, né?
11:55Se você transmite uma calma,
11:57uma paz,
11:57automaticamente você também
11:59parece que tem uma criança
12:00mais tranquila.
12:01Eu vejo isso como um reflexo, assim,
12:03do meu filho.
12:03Não que seja um exemplo,
12:04eu tenho muito orgulho dele.
12:06Mas assim,
12:06eu vejo que é uma criança tranquila.
12:07Às vezes eu até tenho
12:08uma percepção de que,
12:09ah, meu filho tá atrasado
12:10em alguma coisa e tudo.
12:11Mas aí quando eu noto os outros,
12:13parece que eu tô bem ainda
12:14na educação.
12:15Mas é isso mesmo, né?
12:16Dessa questão de você
12:18observar aquilo que você
12:20tá fazendo em casa
12:22que pode gerar reflexos
12:23no seu filho.
12:23Antes da gente
12:24continuar aqui com o assunto,
12:26só vou me despedir
12:27pro pessoal da rádio.
12:28Amanhã a gente tá de volta
12:28a partir das 10 horas da manhã.
12:29Daqui a pouquinho
12:30eu tenho pânico pra vocês.
12:32Continuando, Carla.
12:33Muito importante
12:34o que ela falou.
12:35Ele precisa de ajuda.
12:36Ele é apenas uma criança.
12:38E ele faz isso
12:39de forma recorrente
12:40pelo que eu li.
12:41E também,
12:42ele não localizaram
12:43os pais dele.
12:44Então,
12:44cadê o poder público
12:46que tem uma criança
12:47pra cuidar, né?
12:48Quando a criança
12:49não tem um responsável legal
12:50ou não se conhece,
12:52é o poder público
12:52que tem que pegar
12:53e tomar conta.
12:54Precisa levá-lo
12:55pra um atendimento psicológico
12:56urgentemente
12:57pra que ele não se torne
12:58uma pessoa que mate,
12:59depois outra pessoa
13:00ou que faça coisas piores.
13:02E a gente noticia aqui
13:03falando,
13:03olha,
13:04poderíamos ter feito.
13:05Aí vem alguém aqui
13:06e fala,
13:06olha,
13:07nós tomamos todas
13:07as medidas possíveis.
13:08As medidas têm que ser tomadas
13:09na hora certa,
13:10que é agora.
13:11Pra você noticiar amanhã
13:13que ele foi localizado
13:14ou que não foi localizado,
13:15mas que ele foi levado,
13:16que ele foi cuidado.
13:17É assim que tem que funcionar.
13:18Eu assisti aí
13:21essas cenas
13:21e é claro que
13:22tudo que envolve criança
13:23a gente tem que ter
13:24muito cuidado,
13:25muita responsabilidade
13:26ao analisar.
13:28E claro que
13:29até aparenta
13:30e pode ser de fato
13:30que se trate aí
13:31de uma criança
13:32com algum transtorno psicológico,
13:34né, doutora?
13:35Agora,
13:35por outro lado,
13:36acho sempre importante
13:37a gente lembrar
13:38a nossa responsabilidade,
13:40como disse aqui
13:40a Carla também,
13:42pra não
13:42sermos uma sociedade
13:44que estimula
13:45a permissividade
13:47no lugar da compreensão.
13:48Acho que a compreensão,
13:49sim, é importante
13:50a gente buscar o tratamento.
13:51Mas até que ponto também
13:52a gente não tá criando
13:54crianças, jovens, adultos
13:56por meio de uma permissividade.
13:58E aí a gente volta
13:59pra discussão
14:00da relativização,
14:01que tira a carga
14:03do livre-arbítrio,
14:04da capacidade
14:05de autodeterminação
14:06das pessoas
14:07que envolve
14:08uma punição
14:09pelos seus atos
14:10quando esses atos
14:11causarem danos
14:12a outras pessoas
14:12e a sociedade.
14:14Então tem que tomar
14:14esse cuidado
14:15pra gente não relativizar.
14:16Acho que essa criança
14:17precisa de cuidado,
14:18mas ao mesmo tempo
14:18precisa ser contida
14:20pra não causar danos
14:21patrimoniais,
14:23às vezes até
14:23agressões
14:24a outras pessoas também.
14:26E doutora Karina,
14:26em relação também
14:27a essa atitude da criança,
14:29pode ser apretada
14:29como um ato desesperado
14:31de tentar chamar
14:32a atenção
14:32dos pais,
14:34da família,
14:35das pessoas?
14:36Pode,
14:36mas vou te falar
14:37que num nível assim
14:38é provável
14:40que tenha mais coisas
14:41do que só chamar
14:42atenção, sabe?
14:43Chamar atenção
14:43geralmente,
14:44geralmente,
14:45vamos pensar,
14:45não é normal,
14:46se fosse normal
14:47a gente via isso
14:48toda hora,
14:48não é?
14:49Agora,
14:50deitar no chão
14:50e fazer uma birra
14:52pode ser o chamar
14:53atenção.
14:54Nesse nível
14:55eu acho que tem
14:56coisas mais graves
14:57acontecendo,
14:58por isso que ele
14:58precisa realmente
14:59de ajuda.
15:00E sabe o que
15:00me preocupa muito?
15:02Em geral,
15:03essa criança
15:04precisaria de um
15:05suporte bem importante
15:07de entendimento
15:08sobre o que acontece
15:09na família,
15:09no ambiente social,
15:11como eu disse
15:11e até uma avaliação
15:13psiquiátrica,
15:14né?
15:14No caso.
15:15E vamos dizer
15:16que diagnóstico
15:17alguma coisa,
15:18alguma coisa já tem,
15:19ele precisa
15:20de acompanhamento
15:21psicológico
15:22e talvez
15:23psiquiátrico
15:24e social.
15:25Cara,
15:26isso dentro
15:27do Brasil
15:27é praticamente
15:30impossível
15:31num nível
15:32assim,
15:34de fato,
15:34de comunicação
15:35entre as instituições
15:37para conseguir
15:37dar o suporte.
15:38o nosso Brasil
15:40não tem
15:41assim um
15:42grande...
15:43Integração
15:44real de política
15:45porque a gente
15:45está falando
15:46de...
15:46Exatamente,
15:47a gente está
15:47falando de
15:47suporte
15:48de saúde pública.
15:49Precisa ter
15:49um suporte,
15:50precisa realmente
15:51a gente repercutir
15:52para chamar a atenção
15:53de a gente
15:53de tudo isso.
15:54para chamar a atenção
15:56de...

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