- 19/06/2025
Confira mais notícias em nosso site:
https://www.oantagonista.com
Curta O Antagonista no Facebook:
https://www.fb.com/oantagonista
Siga O Antagonista no Twitter:
https://www.twitter.com/o_antagonista
Siga O Antagonista no Instagram:
https://www.instagram.com/o_antagonista
Assine nossa newsletter:
https://goo.gl/mTpzyB
___
***
https://www.oantagonista.com
Curta O Antagonista no Facebook:
https://www.fb.com/oantagonista
Siga O Antagonista no Twitter:
https://www.twitter.com/o_antagonista
Siga O Antagonista no Instagram:
https://www.instagram.com/o_antagonista
Assine nossa newsletter:
https://goo.gl/mTpzyB
___
***
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Então, nessa ação penal 504.65.12.94, continuar o depoimento do Sr. Flávio, Rory e Unamini,
00:07o Ministério Público tem mais perguntas?
00:08Sim, Excelência, caminhando para o encerramento das perguntas,
00:13houve, durante a personalização desse triplex ou execução das obras,
00:20houve algum pedido que tenha sido feito de conclusão da obra em determinado termo até o certo período?
00:26Não chegou a mim esse pedido. O Dr. Léo nunca me pediu.
00:31A única interação que eu tive com o Dr. Léo em relação a esse projeto foi na visita,
00:34e quando ele me pediu o projeto e aprovou o projeto que tinha sido proposto.
00:39Depois disso, eu não tive mais discussão com ele em torno do projeto.
00:45O senhor sabe dizer se o Sr. Léo discutiu especificamente com o Paulo Gordilho sobre esse projeto?
00:51Não me foi reportado.
00:56Só mais algumas questões, Fábio, muito rapidamente.
01:00Nessa visita que o senhor mencionou, a primeira visita em fevereiro de 2014,
01:05o senhor se deslocou ao Guarujá com quem?
01:07Com o Dr. Léo.
01:08O que ele disse no caminho para o senhor?
01:10Não disse nada de mais.
01:12Não teve nada, nenhuma estratégia para visita.
01:15Não teve nada, foi uma visita normal.
01:18E quando o senhor retornou do Guarujá, o senhor retornou com quem no carro?
01:24Na primeira parte, foram duas partes dessa viagem.
01:29Eu retornei com o motorista do Dr. Léo, e no meio, o Dr. Léo voltou com o casal,
01:34até a entrada de São Bernardo, e nesse momento o Dr. Léo entrou no carro.
01:40O que ele disse para o senhor quando ele entrou no carro?
01:41Não, não disse nada de mais.
01:43Não tenho lembrança de ter expressado nenhuma preocupação,
01:48ou fez algum tipo de comentário.
01:51Foi uma conversa, a gente jogou papo fora.
01:54O senhor não conversou nada a respeito da visita que tinha acabado?
01:57Não, a única comentário que eu me recordo de ter feito,
02:01eu ter feito, era em relação à simplicidade do casal.
02:05Isso eu me lembro de ter falado.
02:06O senhor visitou potenciais, melhor dizendo,
02:11o senhor visitou outros apartamentos com clientes da OAS Emprendimentos?
02:16Não visitei, foi novamente.
02:18Além do projeto ser atípico...
02:20Essa foi a única visita que o senhor fez?
02:21Sim, foi.
02:22O senhor mencionou que não era da competência do senhor a venda,
02:26a realizar a venda, o senhor não estava na ponta da venda.
02:30Em qual momento?
02:31Em 2014.
02:32Em 2014, eu era o presidente.
02:35Representava a empresa institucionalmente.
02:38Então, foi esse meu papel durante a visita.
02:41Perfeito.
02:43Uma outra questão, a última,
02:45especificamente sobre a compra de eletrodomésticos
02:48junto à Fast Shop.
02:52Nos autos consta, no evento 384,
02:56uma resposta da Fast Shop
02:57a respeito de todas as compras realizadas pela OAS Empreendimentos
03:03junto à Fast Shop nos últimos 11 anos.
03:08Todas as compras tiveram ou a retirada em loja
03:13ou foram entregues na venda Angélica,
03:16que era a sede da OAS Empreendimentos.
03:17Isso.
03:18Com exceção desses eletrodomésticos
03:21que foram entregues no Guarujá.
03:24O senhor se recorda se realmente foi a única compra
03:26que foi entregue no empreendimento?
03:27Olha, eu não tenho conhecimento
03:29porque eu não me envolvia com a área de compras da OAS Empreendimentos.
03:33Está ótimo, então, seu Fábio.
03:35Mais uma questão.
03:36O senhor conhece
03:36empregado do grupo OAS
03:39chamado Joilson?
03:40Conhece, conhece.
03:42Quem é, Joilson?
03:43Joilson é o diretor administrativo da OAS Investimentos.
03:51Consta uma mensagem que foi aprendida no curso da operação
03:55que foi trocada entre o senhor Léo Pinheiro e o senhor Paulo Gordilho.
04:00Essa mensagem, ela consta do anexo 262, evento 3, comp 262.
04:05A mensagem menciona o seguinte.
04:11Vamos começar quando?
04:12Vamos abrir dois centros de custo.
04:14Primeiro, Zeca Pagodinho, entre parênteses Sítio.
04:18Segundo, Zeca Pagodinho, entre parênteses Praia.
04:22O centro, e logo em seguida, mais abaixo,
04:25é determinado o seguinte.
04:27O doutor Léo Fernando Vittar aprovou junto à Dama
04:30os projetos tanto de Guarujá quanto do Sítio.
04:32Só a cozinha kitchens completa, pediram 149 mil, ainda sem negociação.
04:37Posso começar na semana que vem?
04:38É isso mesmo?
04:40E logo em seguida, se menciona o seguinte.
04:41O centro de custo, já lhe passei?
04:43E aí, a resposta é.
04:45Conversando com o Joilson, ele criou dois centros de investimentos.
04:48Primeiro, Sítio.
04:49Segundo, Praia.
04:50A equipe que vem de SSA
04:52são pessoas de confiança que fazem as reformas na OAS.
04:55O senhor tomou conhecimento da existência desses centros de custos?
04:59Olha, o centro de custos era uma forma de gestão interna da empresa.
05:04O Joilson, enquanto diretor administrativo da OAS Investimentos,
05:07ele tinha controle de alguns centros de custos.
05:10No caso da OAS Investimentos, na questão do triplex,
05:14todas as despesas foram pagas pela própria OAS Investimentos.
05:17Então, não houve nenhuma alocação de custos dessas despesas
05:21para outras empresas do grupo.
05:23O senhor não tem conhecimento, então, da existência desse centro de custos,
05:26Zeca pagou de um sítio.
05:27Eu soube depois, lógico, da denúncia,
05:28mas não usufruí desse centro de custos.
05:31Não precisei do centro de custos para pagar nenhuma despesa da OAS Investimentos,
05:37porque ela tinha seu próprio caixa,
05:38estava tudo sendo feito de forma muito transparente,
05:42dentro da legalidade, à luz do dia.
05:46O senhor Joilson nunca lhe relatou sobre esses dois centros de custos, então?
05:49Não, ele nunca falou, olha, venha, fale comigo sobre elas.
05:53Não, eu acho que isso aí era uma forma de gestão do grupo,
05:58mas não tem a influência aqui nas despesas da OAS Investimentos em relação ao triplex.
06:04Ok, eu soube que estou satisfeito.
06:07Os defensores têm indagações?
06:10Normalmente o defensor fica por último.
06:15Pode?
06:15Olha, eu não me envolvia diretamente nesses assuntos, tá?
06:43Então, eu não era a pessoa responsável por lidar com as aprovações.
06:48Mas eu sei que o acordo, dado que a Bancop tinha uma certa,
06:54um olhar de lupa em relação aos problemas que eles enfrentavam,
06:58os acordos foram homologados pelo Ministério Público.
07:02Salvo engano, eu acho que funcionava dessa forma.
07:05O senhor sabe dizer se havia um procedimento padrão de entrega de unidades pela OAS?
07:15Um padrão de...
07:16Por exemplo, o cliente que comprava tinha que assinar um boletim de pistoria da unidade?
07:22Era algo informal ou havia, quando a pessoa recebia uma unidade,
07:26que lhe assinava um boletim de pistoria para receber chaves, etc?
07:30Eu não sei qual o trâmite operacional para a entrega de chaves,
07:35mas a entrega de chaves se dá mediante, primeiro, o cliente...
07:40É tudo concomitante.
07:42O cliente quita a unidade, aquilo que deve o saldo devedor para a empresa,
07:47que por sua vez paga a parcela associada a essa unidade do financiamento que foi contratado,
07:54a construção.
07:55Então, quando isso é feito, a própria entidade que está financiando o projeto
07:59libera a unidade, a garantia, que foi dada em garantia à unidade,
08:04e aí a unidade passa para o nome do adquirente,
08:08vira o proprietário formal do negócio.
08:10É um procedimento formal, então.
08:12É um procedimento formal, isso.
08:13O senhor sabe dizer...
08:18O senhor disse durante o seu procedimento que essa unidade 164A, o Triplex,
08:26ele constava no estoque da UAS Emprendimentos,
08:30que é o senhor deixar em frente, certo?
08:31A unidade, como ela estava sendo construída pela UAS,
08:37e ela não estava formalmente, não tinha uma promessa de compra e venda,
08:41ela constava como o estoque da UAS Emprendimentos.
08:44O estoque significa que, na verdade, essa unidade era um ativo da UAS?
08:48Sim, um ativo da UAS.
08:50Até o seu sair da empresa?
08:52Até o seu sair da empresa.
08:54Sem mais perguntas, senhor.
08:56Os outros defensores têm negações?
08:59A defesa do próprio acusado tem questões?
09:01Boa tarde.
09:25Você disse que entrou na UAS Emprendimentos em 2008.
09:28Você recebe se antes disso você trabalhava em alguma outra empresa do grupo
09:33ou foi o seu primeiro contato com o grupo?
09:34Foi o primeiro contato com o grupo.
09:39Você também informou que embaixo de uma holding havia várias outras empresas,
09:43entre elas a UAS Emprendimentos e, num outro braço, a UAS Construtora.
09:49As empresas do grupo, e mais especificamente, essas duas empresas, eram empresas autônomas?
09:56Totalmente autônomas, com negócios diferentes, com clientes diferentes, com diretores diferentes,
10:02com estruturas totalmente segregadas.
10:04Em relação a empreendimentos e a construtora ainda, os endereços dessas empresas eram iguais?
10:10Não, não ficavam no meu.
10:12Não ficavam no meu.
10:12Em 2008, em 2008?
10:14Também não.
10:19Elas partilhavam diretoria, executivos?
10:22Não.
10:23A diretoria era toda segregada, né?
10:26Diferente os diretores.
10:27Em 2014, o doutor Alpinheiro trabalhava no mesmo prédio que você trabalhava?
10:32Não.
10:32Não.
10:35Você não encontrava com ele, portanto, o seu dia a dia, o seu cotidiano, o seu cotidiano, o seu cotidiano?
10:43A gente sentiu que a contabilidade e finanças das empresas também eram separadas e independentes.
10:49Separadas, certo.
10:50Em ordem de grandeza, dentro do grupo da UAS, qual era a relevância da UAS Emprendimentos?
10:55A UAS Emprendimentos representava 2% da receita do grupo.
10:59Isso é uma média de um período, um ano específico?
11:01É do...
11:02Imagino que 2014.
11:06Mas nunca foi muito mais ou muito menos que isso.
11:09E você saberia dizer qual seria, em ordem de grandeza, também, a relevância da construtora UAS?
11:16A construtora era o carro-chefe do grupo.
11:18Então, a receita, imagino que ao redor de 90% da receita vinha da construtora.
11:23A UAS Emprendimentos tinha caixa 2?
11:25Não.
11:26Você saberia dizer se a construtora tinha caixa 2?
11:29Não.
11:30Não saberia dizer ou não tinha?
11:32Eu não sei dizer porque eu nunca me envolvi nos assuntos da construtora.
11:37Apenas para constar, eu entendi que clientes e negócios também eram distintos entre as duas empresas.
11:42Sim.
11:42A UAS Emprendimentos manteve algum contrato com a Petrobras?
11:49Não.
11:50A UAS Emprendimentos alguma vez transacionou com a Petrobras?
11:53Também não.
11:53A construtora UAS realizou obras no interesse da UAS Emprendimentos ou para a UAS Emprendimentos?
12:00Não.
12:01Fica claro também que a construção dos projetos da UAS Emprendimentos era feita pela própria equipe de engenharia e construção da UAS Emprendimentos.
12:11Não era, não tem nenhuma participação da construtora.
12:16A UAS Emprendimentos alguma vez que recebeu algum recurso da Petrobras?
12:21Não.
12:21Você teve contato com Paulo Roberto Costa, Pedro Baruz, coordenado em PUC?
12:28Também não.
12:30A UAS Emprendimentos participava de licitações públicas ou tinha conflito de alguma empresa pública ou de economista?
12:36Não.
12:36Outras empresas do UAS participavam de licitações públicas?
12:41A construtora.
12:43Você então teria conhecimento de como viram esses processos licitatórios nos quais a construtora UAS participava?
12:49Não, porque não tinha envolvimento algum com qualquer tipo de atividade da construtora.
12:54Especificamente com relação ao Repar e Neste, você tem algum conhecimento desses processos licitatórios?
12:59Também não.
12:59Alguma vez, enquanto na UAS, você viu algo sobre um clube das empreiteiras?
13:06Também não.
13:08Você participou alguma vez de reuniões com representantes da Petrobras?
13:12Não.
13:13Você participou de alguma reunião com representantes de outras empreiteiras?
13:17Não.
13:18Você participou de alguma reunião com a construtora UAS para discutir assuntos relativos à Petrobras?
13:24Também não.
13:24Você disse aqui que começou a trabalhar para o UAS em 2008 e que os projetos da Bancop começaram a ser analisados em 2009.
13:34Correto.
13:34Você começaram a ser ingresso na UAS.
13:38E disse também que a sua função inicial até o ano de 2011, mais especificamente março de 2011, era de diretor financeiro.
13:47Correto.
13:47Então você deixou empreendimentos?
13:49Sim, eu deixei empreendimentos e assumi a diretoria financeira da UAS em investimentos.
13:54O senhor retornou para empreendimentos, então, em janeiro de 2014?
13:57Em 2014, correto.
14:00E aí sim como presidente, não mais como diretor financeiro?
14:01Correto.
14:03Por que você retornou para a UAS em empreendimentos como presidente em 2014?
14:07Porque o presidente, o Carminho de Cierre, que era o presidente até então, ele foi desligado e eu assumi, então logo ele foi desligado.
14:15Houve algum pedido específico para que você assumisse? Por que que te convidaram especificamente para esse cargo de presidente de empreendimentos?
14:23Não sei dizer a motivação exata, mas eles não tinham outra pessoa para colocar no lugar.
14:28Eu já tinha tido experiência anterior com o negócio imobiliário.
14:32E o Carminho, então, foi desligado da empresa?
14:35Ele foi desligado.
14:35Você teve a oportunidade de ter alguma reunião com esse ex-presidente de empreendimentos para fazer a transição?
14:43Não, não houve transição, foi uma ruptura.
14:48Portanto, vou perguntar, ele te disse algo sobre o triplex, o objeto desses autos?
14:53Não.
14:54Ele disse que o apartamento estava reservado por ex-presidente de Muno?
14:57Também não.
14:57Você também informou que, como presidente, aí no ano de 2014, uma de suas funções era receber informações das diretorias das empresas, das diretorias da OSPG.
15:13Correto.
15:16Entre essas diretorias, haviam as regionais?
15:19Sim, são as diretorias regionais de incorporação, que são as diretorias que desenvolvem os negócios e que tomam conta dos negócios.
15:28Então, tem um caráter comercial.
15:29Tem um caráter comercial.
15:32E disse também que havia, então, reuniões periódicas com essas diretorias.
15:38Sabia dizer quantas unidades imobiliárias a OSPG tinha em 2014, entre as emestórias e agentes?
15:45Em 2014, a OS Empreendimentos tinha aproximadamente 24 projetos que tinham a obra em andamento.
15:55Esses 24 projetos totalizavam ao redor de 5.500 unidades em construção, das quais, diria que havia, entre essas unidades que ainda estavam sendo construídas,
16:06tinham mais ou menos 1.500 unidades em estoque, somente dessas aí, que estavam em construção.
16:12Então, de unidades já acabadas, tinham mais, o total de unidades em estoque da empresa era de aproximadamente 2.000 unidades.
16:25Voltando um pouco no tempo, então, agora, voltando para o período que você estava em empresa como diretor financeiro.
16:32Como diretor financeiro, nessa época de direteria financeira, que data aí de 2008 até 2011,
16:39você saberia dizer quantas unidades a empresa tinha, unidades imobiliárias?
16:43Olha, entre 2008 até 2014, foram lançadas, que estavam sob gestão da OSPG, mais ou menos 11.000 unidades.
16:56Sendo das quais, diria que 50% delas foi lançada nesse período de 2008, 2009, 2010.
17:03E essas unidades, você referia exclusivamente a Banco?
17:07Não, não, tinha umas 5 regionais.
17:11Então, nesse período que você esteve como diretor financeiro da OSPG, você tinha acesso a informações de como andavam as vendas dessas unidades, dos empreendimentos?
17:19Eu tinha acesso às informações consolidadas dos empreendimentos.
17:23Não era a minha prioridade ou interesse saber como é que estava o andamento de vendas individuais dentro desses projetos.
17:30E essas reuniões que você reporta, que haviam, periodicamente, das diretorias, são, portanto, reuniões onde se discutia esse aspecto?
17:40Em qual momento a gente está falando?
17:43Depois que eu assumi a presidência, também eu não tinha o detalhe de unidades de projeto.
17:50O que os diretores regionais me reportavam era o comportamento dos projetos como um todo.
17:55Então, eu não tinha visibilidade ou interesse também em saber, entre mais de 5 mil unidades que estão sendo colocadas no mercado, aquilo que estava acontecendo com cada uma delas.
18:05Não tinha tempo, a AB não era a prioridade da empresa para fazer isso.
18:08Vou fazer uma pergunta mais específica.
18:11Você recebia, tanto como diretor financeiro, como como presidente, posteriormente, da empresa, listas de nomes de cliente, listas de inadimplência específicas de cada unidade?
18:21Não.
18:23Você tinha como função, nas duas ocasiões, gerir cada uma das unidades?
18:29Não.
18:29Quem fazia isso?
18:32A responsabilidade era da diretoria comercial, regional.
18:36Quem fazia isso dentro da diretoria, eu não sei.
18:38Agora, ao verificar no documento que foi mostrado, fazer referência à unidade 164A, mostrado pelo magistrado presente,
18:55você disse que se tratava de um espelho de vendas.
19:00Segundo o doutor magistrado, esse documento foi produzido no ano de 2012, correto?
19:06Isso.
19:07Você estava no OS empreendimentos em 2012?
19:10Não.
19:13Gostaria de voltar um pouco, Fabio, ao início do projeto da Bancop.
19:16Você mencionou uma reunião com representantes da Bancop que incluiu a presença de Vacari,
19:21uma primeira reunião que o Carmine teria de convidado.
19:24E essa reunião teria o objetivo, o escopo de tratar da transferência dos empreendimentos da Bancop para o OS empreendimentos.
19:33Você se recorda especificamente do que o Vacari disse nessa reunião?
19:37Especificamente, não. O que eu me lembro era do contexto da reunião, que era justamente explorar a possibilidade da OAS ajudar a resolver o problema que a Bancop tinha.
19:47Você foi convidado pelo Carmine, que era o presidente da empresa?
19:55Sim.
19:56O Carmine te disse se vocês estariam atendendo essa reunião a pedido do doutor Valdeiro?
20:02Não.
20:02Nessa reunião, o Vacari ou alguma outra pessoa comentou que o ex-presidente Lula ou alguém da sua cultura tinha um atrapalhamento?
20:11Não, não.
20:12Nenhum?
20:13Não.
20:17Após essa reunião, você relatou que foi feito um primeiro projeto experimental com o empreendimento alto do Butantan.
20:24Correto.
20:24Posteriormente, foi feita uma análise de viabilidade dos demais projetos?
20:30Todos os projetos, sejam Bancop ou não Bancop, eles tinham que ter uma análise de viabilidade econômica.
20:37Então, certamente, os projetos da Bancop tiveram esse estudo realizado.
20:43Você ainda mencionou que houve necessidade de pagamento de um complemento daqueles cooperados que aderissem, então, agora, à questão de procuração.
20:51Com esse pagamento, na visão da análise que foi feita na época, haveria viabilidade financeira?
20:57Sim, sim.
20:57Você ainda explicou, ainda aqui, brevemente, o caminho jurídico que foi traçado para que os cooperados pudessem, então, transferir a obra para o OAS,
21:13em que o empreendimento não é de cooperação, mas de incorporação.
21:19Quando os cooperados aderiam à OAS, eles deixavam de ser cooperados?
21:26Correto.
21:27Só, doutora, aí existe uma série de perguntas que estão sendo repetidas, o que eu coloquei, né?
21:34Eu peço que seja...
21:35É o que eu entendi que ele disse para o senhor que está no cliente, só isso?
21:39Não, mas eu fiz essa pergunta específica também, só para tomar cuidado para não repetir perguntas.
21:52Também já respondeu para a sua excelência, que evidentemente foi analisada no projeto de atendimento do aula,
21:56no conjunto, que foi feito o estudo de viabilidade da marca anábrica, né?
22:03Eu gostaria de saber, com relação, vamos falar aqui só sobre os estudos de viabilidade do condomínio solar e do marco andado.
22:11Qual que foi a função da área comercial nessa análise?
22:14Não só na análise, mas ela foi responsável por desenvolver um projeto, pelas negociações com os cooperados,
22:23para propor internamente a aquisição desse projeto, desenvolver também toda a análise inicial financeira, comercial,
22:33de engenharia e jurídica, então as áreas prestavam apoio.
22:38Depois que o projeto parecia ser razoável, passava do crivo inicial, aí sim eles passavam para a área financeira,
22:47para fazer uma análise um pouco mais cuidadosa sobre o aspecto financeiro em relação ao projeto.
22:53E era a área financeira que dava a palavra final, que aprovava?
22:59Não, a área financeira simplesmente dizia que o projeto era viável do ponto de vista econômico.
23:05Depois dessa análise, ainda tinha o crivo do próprio presidente da empresa,
23:10para dizer que, ainda que o projeto fosse viável, se ele queria ou não seguir em frente com o projeto.
23:15Ou seja, era o presidente que no final das contas...
23:17É o presidente em conjunto com a área que está propondo o negócio.
23:25Fábio, você respondeu aqui a uma pergunta do Ministério Público que referiu o depoimento do doutor La Pinheiro em interrogatório.
23:32Segundo o condutor, o doutor La Pinheiro diz em interrogatório que, em princípio, a cidade do Guarujá não estava no escopo da empresa
23:39que pretendia expandir seus negócios imobiliários para as principais capitais do país.
23:44Em algum momento, alguém te disse que o empreendimento solar seria exceção a essa área?
23:48Não, não, não.
23:52Alguém te disse que esse empreendimento deveria ser aceito pela OAS Emprendimentos, independentemente de uma análise positiva de verdade?
23:59Não.
24:07Você disse que a OAS Emprendimentos nunca foram empreendimentos não só em São Paulo, mas também no Guarujá, Guarujas e Diadema.
24:14Qual era a regional da OAS Emprendimentos responsável por esses empreendimentos do Guarujá, Guarujas e Diadema?
24:20A diretoria de São Paulo.
24:26Bem especificamente, alguém te disse em algum momento que a OAS iria assumir o empreendimento solar,
24:32porque ali havia uma unidade destinada ao empreendimento solar?
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:37Não.
24:44Você sabe dizer se a OAS Emprendimentos se interessou e acabou assumindo todos os empreendimentos
24:50pela Copa Team?
24:52Não sei dizer.
24:53Eu sei que...
24:54Só sei dizer daqueles que foram adquiridos pela OAS.
24:58Eu acho que nessa primeira reunião que a gente teve em relação, quando estava nesse início da relação,
25:15foi mencionado que uma incorporadora já tinha assumido um dos projetos, uma das seccionais que eles tinham.
25:20Então, não sei dizer quantos projetos, se não me engano, o nome da incorporadora era Tarjab.
25:28Não sei quantos projetos e quais projetos eles haviam assumido.
25:32Se você fizesse um estudo de viabilidade e esse estudo desse negativo, a empresa ainda assim tenderia a absorver ou não?
25:43Não.
25:44Não.
25:44Não.
25:44Não.
25:50Nos empreendimentos que a OAS Emprendimentos assumiu, advindos da Banco, a margem de lucro era maior, menor ou igual à média
26:00de margem de lucro de outros empreendimentos imobiliários da OAS?
26:04É, no caso da Banco, tinha uma estratégia um pouco diferente.
26:08Apesar dela ter uma margem de lucro um pouco mais baixa, a entrega era mais rápida, porque já tinha um torre,
26:14isso já estava um semi-construído.
26:16Então, vou dar um exemplo aqui que é comum, um pouco financeiro aqui, mas como que se dá o retorno sobre o ativo,
26:24aquilo que está sendo investido.
26:25Ou você ganha no lucro, na margem de lucro, ou você ganha no giro do seu ativo.
26:31O exemplo mais clássico é o supermercado.
26:33O supermercado tem uma margem super baixa, mas ele gira várias vezes a prateleira e assim que ele consegue ter o retorno que ele precisa.
26:42No caso dos projetos da Bancop, em algumas vezes a margem era um pouco mais baixa que a média,
26:51porém, como já tinham torres, o projeto já estava aprovado, já tinham clientes,
26:55tinha sentido econômico também fazer com que o giro acontecesse mais rápido.
27:01Então, era assim que se dava a análise dos projetos.
27:04Então, a margem acabava sendo menor?
27:06Compensada pelo giro mais rápido.
27:08Isso.
27:12Você disse também que os cooperados da Bancop eram os responsáveis pela decisão final de transferência ou não dos empreendimentos,
27:24gravando uma assembleia sem voto da OAS.
27:26Correto.
27:26E que eles teriam um prazo após essa aprovação para formalizar a opção deles.
27:33Correto.
27:33Você disse ainda que a Dona Marisa, a Letícia e o ex-presidente Lula ficaram silêncio após o registrado.
27:44Não realizaram a opção.
27:45Sim.
27:46E a unidade 141 foi vendida?
27:49Foi vendida.
27:54Isso eu soube também agora, né?
27:55Quando o processo...
27:56Eu soube agora também, recentemente, que teve cooperados que iniciaram ações para buscar
28:08esse crédito com a OAS.
28:10Aqueles que também não tinham feito a opção e foram buscar seus direitos aí na justiça.
28:14Também me referindo já a uma afirmação sua, você disse que era assinado um contrato com aqueles que fizessem a opção
28:24com o contrato de venda e compra, uma promessa de venda e compra.
28:28Esse contrato previa a possibilidade de dar imóvel de garantia para o funcionamento?
28:32Sim, tem uma cláusula específica aqui, onde o promitente comprador autoriza a entrega dessa unidade em garantia
28:41para fim de financiamento da construção.
28:44A unidade, ela fica ainda em nome da OAS.
29:12Até porque, durante a construção, tem uma única matrícula do terreno.
29:17Ela só vai ter o desmembramento da matrícula, individualizar por unidade do prédio, depois que ele está pronto.
29:23Então, durante todo o período, até a entrega da Chaves, o apartamento formalmente, legalmente, está em nome da empresa.
29:32Porém, tem obrigações recíprocas.
29:34Tem uma promessa de compra e venda assinada.
29:35A empresa, por exemplo, não pode vender para um terceiro sem a anuência do comprador.
29:42Vai interromper aqui pelo tamanho do áudio.
Recomendado
33:00
|
A Seguir
27:46
28:18
29:30
30:02
6:44
30:13
30:00
21:48
29:36
29:06
10:32
30:12
6:33