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#SociedadeDigital
Transcrição
00:00Sociedade Digital no ar, a ponte aérea mais tecnológica do rádio, da TV e da internet.
00:11Na próxima meia hora nós vamos juntos falando sobre transição energética,
00:15falando sobre sustentabilidade, os desafios deste setor.
00:20E tudo isso porque nos próximos dias, agora no dia 24,
00:24o Rio de Janeiro recebe o principal evento do setor.
00:29É o Energy Summit, uma discussão importante que é provocada pelo MIT e vários interlocutores,
00:38o MIT RIP, a MIT Technology Review Brasil,
00:43que reúne um número gigantesco de atores relacionados a essa indústria.
00:50Não só a indústria de energia, mas principalmente a ela.
00:53Desde acadêmicos a lideranças do setor, empreendedores, representantes do setor público,
01:01numa discussão que coloca o Brasil como protagonista desse debate.
01:07E a gente vai falar sobre o Energy Summit, mas sobre tudo aquilo que está na pauta,
01:13na agenda do evento, com o CEO do evento, do Energy Summit, o Hudson Menonça.
01:20Querido, obrigado pela tua visita aqui aos nossos estúdios.
01:24Roubei você do Rio de Janeiro por um breve momento, porque você está aqui, está correndo.
01:30Super corrido, Eduardo. Obrigado pelo convite.
01:33Obrigado, pessoal, pela oportunidade aqui de bater esse papo.
01:37A gente que se tornou, no ano passado, o maior evento do MIT fora dos Estados Unidos,
01:45esse é um marco importante para a gente compartilhar, a gente trouxe para o Brasil essa discussão.
01:50Tinha várias outras regiões no mundo disputando esse lugar de ser o palco do MIT
01:54para discutir a transição energética, que é um segmento que investe 2 trilhões de dólares por ano.
02:00O PIB do Brasil, todo ano, é investido nesse grande movimento de transformação do setor de energia.
02:06A gente está aqui no Sociedade Digital, eu gosto de fazer sempre aquela comparação com a internet.
02:12Quando você voltar no tempo, no final da década de 90, início dos anos 2000,
02:16Amazon fundado em 94, Google em 98, Meta em 2003.
02:20Então, esses 10 anos, eles mudaram, criaram as big techs.
02:24E naquela época, voltando no tempo, você tinha o consenso que a tal da internet ia mudar tudo,
02:28mas não sabia exatamente como.
02:30Na época, as grandes apostas eram os portais de conteúdo, a América Online, a rua, etc.
02:34Então, você tinha um consenso na direção e uma grande discussão de como isso ia acontecer.
02:40Hoje é fácil a gente ter o retrato do que o mundo é por causa da internet,
02:44por causa de toda essa discussão do digital.
02:47Quando você vai para a energia, é a mesma coisa.
02:49Você tem um consenso dos 4Ds.
02:51O futuro da energia vai ser menos carbono, vai ser descarbonizado, digital, descentralizado e democrático.
02:59Ou seja, a energia vai ser cada vez mais acessível a todos.
03:01Mas como isso vai acontecer, essa é a grande discussão que a gente faz no Energy Summit.
03:06E eu acho que se a gente pega o evento do ano passado como exemplo,
03:12o que conseguiu-se fazer ali foi dar luz para sub-temas desse grande 4,
03:23que é um grande tópico e abaixo dele nós temos sub-temas.
03:27E foi possível, ao longo das discussões, que dessemos ênfase a esses sub-temas,
03:34mostrando o seguinte, olha, para a gente alcançar este grande resultado aqui que se busca,
03:39como conceito, nós precisamos fazer alguns checkpoints.
03:42Primeiro aqui, primeiro aqui, primeiro aqui, até que a gente busque lá.
03:47E a capacidade que o Energy Summit tem de reunir esses atores diferentes.
03:54Eu falei aqui da academia, os reguladores, os administradores públicos,
04:01governadores, prefeitos, deputados, senadores,
04:05as empresas, o mercado de capitais ali, todo mundo olhando também para isso.
04:10Este, quando a gente pensa em um ecossistema de inovação,
04:15é o maior objetivo, é a concretização de fato dessa construção de um ecossistema de inovação.
04:21O Energy Summit já é isso como realidade.
04:24De 2024 para 2025, o que você olha e diz assim,
04:28cara, estamos entregando agora em 2025,
04:31nas discussões que vamos promover aqui,
04:33resultados importantes que alcançamos lá.
04:36Acho que tem muito disso na maneira de pensar a segunda edição, né?
04:39Ah, perfeito.
04:41Acho que esse modelo, o MIT Innovation Stakeholder Model,
04:46que junta essas cinco pontas,
04:48governo, grandes empresas, universidades, startups e investidores,
04:52a metodologia que o MIT durante 20 anos estudou,
04:55como se formam regiões como o Vale do Silício, como a Candle Square,
04:58estão presentes lá.
04:59E o Rio se torna uma delas agora com foco em...
05:02Com foco em energia e sustentabilidade, né?
05:04Que eu acho que a gente consegue ver pela roupa, né?
05:06Pessoal lá de terno e gravata de governo,
05:08pessoal de camiseta e tênis, das hidratatas.
05:10É isso, exatamente isso mesmo.
05:11Você vê visualmente essas tribos que normalmente não conversam,
05:15conversando no Energy Summit.
05:16A gente também une outras tribos que também não conversam,
05:19no setor de energia é um setor muito segmentado.
05:22Então você tem lá o evento de óleo e gás,
05:23o evento de energia elétrica, o evento de nuclear,
05:25o evento de biocombustível separado.
05:27Então o Energy Summit coloca todas as fontes de energia.
05:30Eu acho que essa edição a gente consegue.
05:32Já fez isso um pouquinho no ano passado,
05:33mas esse ano vai ter uma grande ênfase
05:35em expandir para fora do setor de energia.
05:38Por quê?
05:38O setor de energia vai mudar completamente nos próximos anos.
05:41Todos os outros setores.
05:42Baseado em decisões de fora do setor.
05:44É isso.
05:45Então a gente tem setores que vão ser profundamente afetados
05:48pelas decisões do setor de energia e vice-versa.
05:50Setores que as decisões desse setor vão afetar.
05:53Um exemplo claro que é um destaque desse ano.
05:55Data Center.
05:56A gente está aqui na digital falando,
05:58a IA está crescendo brutalmente.
06:00Tem projeções assustadoras da demanda de energia
06:02que esses Data Centers vão precisar.
06:06Se eles não forem alimentados com energia limpa,
06:07vai gerar um impacto ambiental brutal.
06:09O Brasil, para quem não tem conhecimento,
06:12tem a segunda matriz elétrica mais limpa do mundo.
06:15A gente tem 90% de energia de fonte limpa, renovável.
06:19A gente só perde para a Noruega,
06:20que é um país que tem 6 milhões de habitantes.
06:22É a menor que a cidade do Rio de Janeiro.
06:23É um país de alimentação continental com 210 milhões de habitantes.
06:27Então a gente tem o potencial de ser a grande liderança
06:30em Data Center, na infraestrutura de IA,
06:33por causa, não, do nosso conhecimento em Data Center.
06:37Mas vamos ter capacidade de geração de energia limpa.
06:38Geração de energia limpa.
06:39Então isso, mas é um tema central.
06:41Se outras principais empresas de Data Center do Brasil
06:43vão estar lá, as principais autoridades públicas, né,
06:47que estão formulando as políticas públicas de IA e Data Center no Brasil,
06:49vão estar lá.
06:50A gente da Fazenda, os secretários relacionados a essa área,
06:56os deputados que estão fazendo as leis, o novo marco legal,
06:58senadores também.
07:00Então a gente vai ter uma discussão muito grande
07:02desse setor que vai ser afetado pela produção de energia.
07:05Outro setor que tem um super destaque, mobilidade.
07:08As montadoras estão chegando em peso com um evento inteiro de mobilidade,
07:11um painel inteiro, para discutir o futuro, né?
07:14Se você escolhe, se as montadoras escolhem o carro elétrico puro,
07:18o carro híbrido, híbrido etanol, ou o carro a gasolina diesel,
07:24é uma decisão que por trás dela está se eu vou fazer um painel solar,
07:30plantar cana ou extrair petróleo, né?
07:33Exatamente.
07:33Então, essa decisão, elas são conjuntas.
07:36Então a gente traz para essa edição do Energy Summit
07:38uma discussão que ultrapassa o setor de energia.
07:41Aí com os executivos C-level das empresas, CEOs, vice-presidentes,
07:45C-level disso, autoridades governamentais de áreas associadas,
07:49associações, a Associação Brasileira do Agronegócio,
07:52a Fave, a Associação das Montadoras, vão estar lá.
07:57Então, essas associações vão estar presentes em março do Energy Summit
08:00para discutir exatamente isso, né?
08:02A gente teve ontem um comentário de uma grande influência do setor
08:05que estava falando assim, ele falou assim,
08:07independente de qual desses subsegmentos você está,
08:10você tem que ir no Energy Summit, que é o principal evento,
08:13para você saber quais as ameaças que você tem.
08:16Exato.
08:16Porque se, por exemplo, o Data Center tem uma grande discussão
08:19se ele vai ser abastido ao nuclear,
08:21todas as big techs assinaram recentemente.
08:22Microsoft fazendo investimentos.
08:24Microsoft, Google, Amazon, Meta,
08:27todas assinaram no final do ano passado protocolos.
08:30Foi engraçado isso que a gente lança um relatório
08:31no final da...
08:33depois do Energy Summit, né?
08:33Compilando as nossas mega tendências, né?
08:3510 Energy Megatrends da MIT Technology Review.
08:39E a gente anunciou em agosto que, ó, nuclear e SMR, né?
08:42Que são os pequenos reatores,
08:43é uma mega tendência para você acompanhar.
08:44No mês seguinte, Google assinou,
08:47do outro mês, Amazon, do outro, três meses,
08:49as big techs, todos assinaram esses protocolos, né?
08:54Mas tem uma outra alternativa,
08:55que para o Brasil talvez seja interessante,
08:57que é você conjugar eólico solar,
09:00que hoje está sobrando no Nordeste, né?
09:01A gente tem um problema de curtailment.
09:03Sobra energia desperdiçada,
09:04energia renovável no Nordeste, né?
09:06Chega a 35% na energia solar e 20%.
09:11Só que ele não serve para abastecer diretamente o datacenter
09:14porque ela é intermitente, né?
09:16O datacenter precisa de energia constante.
09:17Então você pode pegar essa energia,
09:19juntar com baterias estacionárias,
09:21várias empresas estão desenvolvendo
09:22tecnologia de bateria estacionária,
09:24e fazer com que a eólica solar
09:25seja constante.
09:28Bater o sol,
09:29abastece a bateria.
09:30Está sem sol,
09:31a bateria é usada
09:32e você vai fazendo esse ciclo programado.
09:36Isso concorre com o nuclear.
09:37Então o pessoal do nuclear
09:38tem que estar olhando
09:39o que o pessoal de bateria
09:40está evoluindo em densidade energética.
09:42Então é uma discussão complexa,
09:44mas o único lugar no mundo
09:46que você pode fazer essa discussão
09:47é o energizado.
09:49Agora, tem um lado interessante
09:51do ponto de vista da definição
09:52de políticas públicas
09:54e me chamou muito a atenção também
09:55na edição anterior
09:56e nessa aqui,
09:58pelas razões que você já colocou
09:59e várias outras,
10:00isso se intensifica,
10:04quase que um balcão de negócios
10:06para que os estados
10:08se colocassem ali
10:10como protagonistas
10:11em cada uma dessas fatias.
10:13Não, porque olha,
10:14eu, biogás.
10:15Aqui comigo, etanol.
10:17Aqui, não sei aonde, eólica.
10:19E os estados se colocando também
10:21nessa disputa,
10:24mostrando que a gente tem potencial
10:26para filhotes desses debates
10:29com foco nesses segmentos,
10:31porque,
10:32pega, por exemplo, Paraná,
10:34o agronegócio potencializa o biogás.
10:38E aí eu tenho toda uma cadeia
10:40com investimentos do governo,
10:41inclusive,
10:42para que isso seja fomentado
10:43e tudo mais.
10:44Eu vou lá para o Nordeste,
10:45o eólico tem um espaço enorme e tal.
10:50E com orientações.
10:51O Brasil também é prolífico
10:53para esse tipo de discussão,
10:55justamente pela dimensão continental.
10:57Ou seja,
10:58são muitos núcleos de Brasil
10:59dentro de um grande Brasil.
11:02Mas isso traz um desafio
11:04do ponto de vista
11:05de políticas públicas.
11:07Como é que eu atrizzo o estudo
11:08num paper que diga assim,
11:10olha, este é o Brasil,
11:12vamos olhá-lo dessa maneira.
11:14Esse é um grande desafio.
11:15Os gringos não entendem
11:16esse nosso negócio, né?
11:18Aros,
11:18muito legal você ter falado isso,
11:20porque essa também
11:21é uma grande novidade
11:22dessa edição,
11:22a gente vai fazer
11:23essa discussão em dois níveis, né?
11:25Isso é uma preocupação
11:26dentro dos vários Brasis
11:28que a gente possui,
11:29as regiões que você mencionou
11:30muito bem,
11:30e do mundo também, né?
11:32Por exemplo,
11:32o Japão não pode ter
11:33uma solução de biomassa,
11:34o Brasil pode
11:36porque tem um agronegócio.
11:37Então, assim,
11:38a transição energética,
11:39ela tem um pouco
11:40de ser geolocalizada, né?
11:42A gente não tem geotérmica aqui,
11:43por exemplo,
11:44em abundância,
11:44como tem em engiões
11:45mais perto de vulcânicos.
11:47Então, a gente vai fazer
11:47essa discussão.
11:48Primeiro,
11:48no nível do Estado,
11:49a gente assinou
11:50um protocolo de cooperação
11:51com o Fórum Nacional
11:52dos Secretários de Minas e Energia.
11:55Bahia, mês passado,
11:56fomos lá, apresentamos,
11:57assinamos um protocolo formal
11:58e vai ter uma reunião
12:00de todos os 27 secretários
12:02de Estado,
12:02de todos os Estados brasileiros
12:03dentro do Energy Summit.
12:04Caravilhoso.
12:05E isso me remete
12:07a um ponto
12:08que eu acho
12:08que é super importante também,
12:09que esse ano
12:10a gente expandiu
12:11uma experiência
12:12que a gente tinha
12:12para palestrantes
12:13e patrocinadores
12:14e criou a Working Village.
12:16Isso foi uma provocação
12:17que o professor Lars Froland
12:18é um professor do MIT,
12:19membro do Conselho Europeu
12:20de Inovação,
12:21vai todo ano para Davos,
12:22ele falou assim,
12:22já parou a pensar
12:23como um cara
12:24como o Bill Gates,
12:25que tem uma agenda
12:25super complicada,
12:26consegue ficar
12:27dois dias inteiros
12:28num evento?
12:29Eu fiquei refletindo
12:30sobre isso.
12:30Ele falou,
12:30sabe por quê?
12:30Porque o evento
12:31providencia infraestrutura
12:33para que ele,
12:34em vez de perder
12:34dois dias,
12:35ele ganhe seis meses
12:36de reunião.
12:36Ele marca todo mundo lá.
12:38Então, esse ano,
12:38a gente vai ter
12:39uma Working Village
12:39dentro do Energy Summit
12:41com estações de trabalho,
12:42sete cabines de call,
12:44seis salas de reunião
12:45e uma sala dos conselhos
12:46para fazer essas grandes reuniões
12:47dentro do evento.
12:48Então, por exemplo,
12:49a Secretaria de Energia e Economia
12:51do Mar do Governo do Estado,
12:53que é o nosso patrocinador master,
12:54e a Petrobras,
12:55que também é o nosso patrocinador master,
12:57vão, literalmente,
12:59se mudar
12:59para dentro do Energy Summit.
13:01A base deles
13:02vai ser o evento
13:02vai ser ali,
13:03vai fazer as reuniões
13:04que a gente tem que fazer
13:04todas naquela semana
13:05dentro do Energy Summit
13:06e outros patrocinadores
13:07e outros palestrantes
13:08também vão fazer isso.
13:09A gente tem
13:10mais de 30 palestrantes internacionais,
13:13vários deles
13:13keynote speakers
13:14no evento,
13:15que vão, literalmente,
13:16fazer negócios,
13:18políticas públicas,
13:19iniciativas dentro do evento.
13:20Nessas salas de reuniões
13:21são reserváveis,
13:23bucáveis.
13:23Então, a gente vai ter lá
13:25nessa área,
13:25por exemplo,
13:25essa sala dos conselhos,
13:26essa reunião
13:27dos secretários de energia
13:28de todos os estados.
13:30A gente vai ter uma reunião
13:31da Comissão de Ciência e Tecnologia
13:32e Inovação da Câmara,
13:34que está discutindo
13:34novas tecnologias
13:35para a transição energética.
13:37Então, os deputados
13:37vão estar lá
13:38em março
13:39fazendo essa reunião.
13:40No ano passado,
13:41a gente já fez alguns anúncios
13:42que são importantes
13:43lá para aquela,
13:44para essas decisões,
13:46dentro da política
13:48de transição energética,
13:49seja dos estados,
13:50seja na legislação federal.
13:53e sobre essa expansão
13:55que eu tinha mencionado,
13:56que é o segundo ponto
13:57que a gente tinha colocado,
13:59é que esse ano
14:00a gente vai ter o painel
14:00dos países.
14:02Então, no ano passado,
14:03a gente teve a visão
14:03dos Estados Unidos,
14:04a visão do Brasil,
14:07por causa do MIT,
14:08por causa do Brasil.
14:09Esse ano,
14:10a gente vai ter a visão
14:10de Brasil,
14:12Estados Unidos,
14:13China,
14:14Itália,
14:15África,
14:16Caribe,
14:17Finlândia,
14:18Alemanha,
14:20Arábia Saudita.
14:21Esses países
14:21que são países
14:22decisivos para a transição energética
14:23vão ter relatórios próprios.
14:26A Arábia Saudita,
14:26por exemplo,
14:27é o diretor de megaprojetos
14:28da Saudi Aramco,
14:29que dá a visão,
14:3020 e 30,
14:31a maior empresa de energia
14:31do mundo.
14:32Então, a gente consegue
14:33trazer essa visão
14:34de vários países
14:36e trocar essas experiências
14:37dentro do evento.
14:38E um lado positivo disso
14:41é que, muitas vezes,
14:43as conexões que talvez
14:45fossem demorar
14:46muito tempo para acontecer
14:48acabam sendo potencializadas ali.
14:51Acordos de intenção,
14:53vários desses documentos
14:55têm origem em encontros
14:58como esse.
14:58Ou seja,
14:59para além de um painel
15:00quase de conceito técnico,
15:04o Energy Summit passa a ser
15:05também um indutor
15:06da construção
15:07dessas relações comerciais
15:09e de políticas públicas.
15:11Arroz,
15:12é legal você ter mencionado isso
15:13porque essa foi a razão
15:14de existir
15:16do Energy Summit.
15:17Algumas pessoas não sabem
15:18a história do evento,
15:20mas ele nasce
15:20de um programa
15:21chamado MITRIP,
15:22que é o Regional Entrepreneurship
15:24Acceleration Program.
15:25É um programa que o MIT
15:26fez depois de 20 anos
15:27estudando
15:28como se formam
15:29regiões como o Vale do Silício,
15:31regiões inovadoras,
15:32ecossistemas de inovação.
15:33criou uma metodologia
15:34separada em quatro estágios,
15:37diagnóstico,
15:39elaboração da estratégia,
15:41implementação e sustentação,
15:43que monta intervenções
15:44estratégicas concretas
15:46para que regiões mudem,
15:47criem seu ecossistema
15:48de inovação.
15:49É no caso do Rio de Janeiro,
15:50no caso do Brasil,
15:50uma vocação natural
15:51em energia e sustentabilidade,
15:53que é o nosso foco.
15:54Então,
15:55quando você fala isso
15:56do gerar impacto,
15:57isso está no DNA
15:58do Energy Summit.
15:59Ele existiu por causa disso.
16:00Ele não foi um evento
16:01que falou que todo mundo
16:02discutiu esse tema,
16:03vamos fazer um evento
16:04de conteúdo.
16:05Vamos tratar.
16:06Ou vamos fazer uma feira
16:06de negócios.
16:07Não é sobre isso.
16:08É sobre gerar conexões,
16:10iniciativas de valor,
16:13novas políticas públicas.
16:14Por isso,
16:15a gente publica o relatório
16:16dois a três meses
16:17depois do evento,
16:18compilando e mostrando
16:19as megatendências.
16:20Nesse nosso relatório,
16:21o 10 Energy Megatrends,
16:23a gente dá recomendações
16:24concretas para cada uma
16:26das megatendências,
16:27para cada uma das cinco pontas.
16:28Então,
16:29vamos falar de hidrogênio?
16:29O que o governo
16:30tem que fazer?
16:31de política pública?
16:32O que as grandes empresas
16:33podem fazer?
16:34O que as startups
16:35podem olhar?
16:36O que as universidades
16:38estão olhando de pesquisa
16:39e podem fazer?
16:40O que os investidores
16:41estão olhando
16:41para cada uma
16:42das megatendências?
16:43Toda a metodologia
16:44do evento,
16:45os espaços de conexões,
16:46a curadoria,
16:47o relatório pós-evento,
16:49é desenhado
16:50para que essas cinco pontas
16:52conversem
16:53e gerem impacto.
16:54Através de políticas públicas,
16:56negócios entre startups,
16:57negócios comerciais,
16:59entre as empresas,
17:01investimentos.
17:03Então,
17:03a gente tem uma...
17:05Ao invés de gerar impacto
17:06em todas essas áreas
17:07que o evento proporciona.
17:09Realmente,
17:09é uma experiência
17:10guiada
17:11que é importante entender
17:12como funciona
17:13e aproveitar o evento
17:14e várias pessoas
17:15que existem muito legais.
17:16E o evento óbvio,
17:17ele aglutina
17:18as discussões
17:20num período
17:21tempo-espaço,
17:23mas o RIP,
17:23ele tem um trabalho
17:24contínuo
17:25que não se esgota
17:26quando termina
17:27o terceiro dia de evento.
17:29Sobretudo,
17:30num momento como esse
17:31que a gente está vivendo agora,
17:32em que nós temos
17:32uma discussão
17:33de um conflito
17:34no Oriente Médio
17:35que pode impactar
17:36de maneira enorme
17:37o setor
17:39de óleo e gás,
17:40petróleo
17:41indo para as alturas,
17:44quando a gente tem
17:45debates
17:46regulatórios
17:48acontecendo
17:48no Brasil,
17:49na Europa,
17:50em vários países,
17:51visando esse calendário,
17:53agora já quase
17:54beirando 2050,
17:56são os blocos
17:57aí de períodos
17:57e tal,
17:58é uma discussão
17:59que ela é
18:00corrente.
18:02Ou seja,
18:02o Energy Summit
18:04ele é um indutor
18:05durante esse período,
18:06mas ele é perene
18:08nas atividades
18:09e nas discussões.
18:09você continua
18:10junto do RIP
18:11nesse processo
18:12ao longo do tempo.
18:14O que coloca
18:14também o Brasil
18:16como protagonista
18:17não só do evento,
18:18da capacidade
18:19de gerar
18:20esse resultado
18:21em uma data só,
18:22mas como protagonista
18:24da discussão,
18:25como um país
18:26que lidera
18:27essa discussão
18:28de maneira recorrente.
18:29É isso?
18:30É isso.
18:31O Energy Summit,
18:32o evento,
18:33esse grande momento
18:35dos três dias,
18:36mas ele,
18:36na verdade,
18:36é uma jornada.
18:38Várias ações
18:38que acontecem
18:40no Energy Summit
18:40começaram antes
18:41e várias ações
18:43começarão a partir
18:44do dia 26 de junho
18:46de 2025.
18:48Por exemplo,
18:49alguns exemplos concretos
18:50bem ligados
18:50ao Energy Summit
18:51e outros
18:51que também fazem parte
18:52dessa grande plataforma
18:54que é o MIT Global Programs,
18:56MIT RIP
18:57e MIT Technology Review,
18:59que é a maior operação
19:00do MIT fora dos Estados Unidos.
19:01Então,
19:03antes do evento,
19:03eles têm um programa
19:04dentro do evento
19:05chamado Favela Inova
19:06de empreendedorismo
19:07para comunidades,
19:09ou seja,
19:09para moradores de comunidades
19:11ou para empreendedores
19:12que têm soluções
19:13para comunidades,
19:14que começa
19:14quatro meses
19:15antes do evento
19:16capacitando esses empreendedores
19:18para se apresentarem
19:19no Energy Summit
19:20para uma rodada
19:20com premiação
19:21e dinheiro
19:22e conexão.
19:23E eles vão fazer
19:23pitch competition
19:24dentro do Energy Summit,
19:26o vencedor ganha
19:27um valor em dinheiro
19:28e ainda se apresenta
19:29no palco principal
19:30para um pool
19:31de investidores selecionados.
19:32Então,
19:33estamos há meses
19:33rodando esse programa
19:34para ali ser
19:35aquele grande momento.
19:36Mesma coisa
19:37o Energy Summit Awards,
19:38que é o Oscar
19:39do Energy Summit.
19:40É um processo seletivo
19:40grande,
19:41com vários...
19:42mobiliza vários parceiros
19:44CNI,
19:44a BVK,
19:46a BCVC,
19:47a ANP,
19:49vários parceiros técnicos
19:50que vão indicando,
19:51fazendo um funil
19:52com seis indicados,
19:53já temos os seis indicados
19:54divulgados,
19:55a Oscar da categoria
19:57em cada uma das categorias,
19:58são 12 categorias,
19:59que vai ser recebido lá.
20:00Com projetos de alto impacto.
20:01De altíssimo impacto
20:02das cinco pontas.
20:03Ou um impacto
20:04muito segmentado ali
20:05para aquele setor
20:06ou um amplo
20:08para o setor econômico geral.
20:10Isso.
20:11As categorias
20:13do Energy Summit Awards,
20:14elas seguem a lógica
20:15das cinco pontas.
20:16Então,
20:16a gente tem
20:16duas categorias relacionadas
20:17a projetos de pesquisa,
20:19duas categorias relacionadas
20:21a grandes corporações,
20:22duas a startups,
20:23duas a fundos de investimento,
20:25o Global Awards,
20:26o Human in Energy,
20:27a participação feminina
20:29é muito importante.
20:29A gente,
20:30no ano passado,
20:31conseguiu um número
20:31muito legal.
20:32A gente chegou a 43%
20:35de participação feminina,
20:36a média do setor
20:36é 20%.
20:37A média do setor
20:38de oil e gas
20:38é 16%.
20:39Quase três vezes
20:40a média do setor
20:41de oil e gas
20:41no Energy Summit.
20:43A gente faz várias ações,
20:44tem um palco,
20:44um dia inteiro
20:45de conteúdo
20:46sobre o Human in Energy,
20:47palco principal,
20:48mentoria
20:49com grandes executivas,
20:50vice-presidente de empresas
20:51para as mulheres
20:52que forem no evento.
20:52Então,
20:53a gente faz uma série de ações,
20:54tudo isso começa
20:55antes do evento.
20:56E depois do evento,
20:57a gente compila,
20:57a gente faz dois
20:58grandes relatórios,
20:59um download
21:00e um que é o de mega tendência,
21:02um relatório analítico
21:03com a visão
21:04do que vai ser mais importante
21:05e quais ações concretas
21:06cada um pode tomar.
21:08Além disso,
21:09via MIT Technology View,
21:10a gente consegue fazer
21:11várias outras entregas
21:13de missões
21:14ao MIT
21:15para conhecer
21:16o sistema de inovação.
21:17a gente tem toda
21:19a parte de mídia,
21:20conteúdo,
21:21que é a MIT Technology View
21:21entrega para esse segmento
21:23de tech,
21:24que é super importante,
21:25conteúdos internos,
21:26ou seja,
21:26discussões
21:27para empresas
21:28dentro daquelas empresas
21:29que vai acontecendo
21:31ao longo do ano.
21:32Depois da geração
21:33desse conteúdo,
21:34a gente junta
21:35mais de 200 palestrantes
21:36de renome internacional,
21:38tomadores de decisão,
21:39CEO de empresa, etc.
21:41A gente vai gerando
21:41uma plataforma de conteúdo
21:43que vai durando,
21:44se perpassando
21:44até o próximo Energy Summit,
21:46onde a gente faz
21:46um recap do anterior
21:47e lança
21:48as novas megatendências.
21:50E aí,
21:50quando a gente olha
21:51especificamente
21:52para o Rio de Janeiro,
21:53a gente tem ali
21:53algumas universidades
21:54que não tem
21:56como ser diferente,
21:58se orientam
21:59com pesquisas
22:00e com desenvolvimento
22:01de tecnologias
22:03e produzindo conhecimento
22:05com foco
22:06em entender esse setor,
22:07mas com um viés
22:08muito específico,
22:10talvez porque as petroleiras
22:11todas estejam ali,
22:12para esse segmento.
22:14E o que a gente tem
22:15como estímulo
22:15de um programa
22:16como o RIP
22:17é não só o olhar
22:19para o Aligaz,
22:20mas para a expansão
22:22do setor
22:22de energia
22:23como um todo.
22:25De novo,
22:26olhando o tópico principal
22:27e não só
22:28os subtópicos.
22:31Como é que
22:32essa experiência
22:33que o RIP
22:34traz para o Brasil?
22:36Juntando todos
22:36esses players,
22:38promovendo conversas
22:39com nível de cobrança
22:41e com métricas
22:42bem estabelecidas,
22:42porque não é simplesmente
22:43juntá-los.
22:44há métricas,
22:45há uma ciência
22:45estabelecida ali
22:46para aquilo,
22:47tem uma metodologia ali.
22:50Como é que isso,
22:50na tua visão,
22:51vem transformando
22:52esse entendimento
22:53do setor?
22:54Quando a gente pensa
22:54nas startups,
22:55que também estão
22:56muito orientadas
22:57a atender demandas
22:58específicas desse setor,
22:59porque ele paga a conta,
23:00então era natural
23:02que fosse assim,
23:03dos investidores,
23:05idem,
23:06e da academia,
23:07porque as empresas,
23:07a gente entende
23:08o porquê,
23:09elas todas estão ali,
23:10e o governo,
23:11porque beleza,
23:12ele lucra também,
23:13a exploração do pré-sal
23:14gera quanto
23:15para os governos,
23:17e sobretudo
23:18para o governo do Rio,
23:19as prefeituras todas
23:20que se beneficiam disso
23:21e tal.
23:22Mas o quanto o RIP
23:23consegue mudar
23:23essa visão,
23:25você que está
23:25nesse processo
23:26já há alguns anos
23:27com eles,
23:28para fazer com que
23:30o cara deixe de olhar
23:31aqui no micro
23:32e que a visão dele
23:33seja para o macro?
23:36É interessante também,
23:38acho que alguns eventos
23:39no mundo,
23:40ao redor do mundo
23:40têm se posicionado
23:41como eventos
23:42globais locais.
23:44Então, por exemplo,
23:45o Web Summit
23:46é um evento
23:46que nasce lá em Lisboa,
23:48mas você não vai discutir
23:48a economia de Portugal
23:49e de Lisboa
23:51quando você vai para o Web Summit,
23:51você vai falar do mundo
23:52em Lisboa,
23:53mesmo com o South by South,
23:54você vai lá para a Austin
23:55para discutir o mundo lá.
23:57E a ideia do Energy Summit
23:58é seguir por esse caminho
24:00e a gente tem seguido,
24:00a gente vai discutir
24:01o mundo no Rio de Janeiro
24:02e no Brasil
24:03por N motivos,
24:04você já falou,
24:05as grandes empresas
24:05de energia estão lá,
24:06tanto de óleo e gás
24:07quanto de energia elétrica,
24:08Eletrobras, Light,
24:10uma série de empresas
24:10grandes de energia
24:11têm a sede no Rio de Janeiro,
24:13instituições governamentais
24:14importantes como FINEP,
24:15BNDES,
24:16do ponto de vista geral
24:17de financiamento,
24:18mas também ONS,
24:19Cooperador Nacional de Sistemas,
24:21ANP,
24:22também EPE,
24:23Empresas de Sistemas
24:24que têm uma presença
24:24muito forte,
24:26Academia,
24:27o Rio de Janeiro
24:27tem excelência
24:28em publicação
24:29nessa área,
24:30tanto na área de negócios,
24:31como o BMEC e o FGV,
24:33quanto na área
24:34que você chama de STEM,
24:36Ciência, Tecnologia,
24:37Engenharia e Matemática,
24:38como COPE,
24:39da FRJ,
24:39IME, etc.
24:41Então,
24:41esses três pontos
24:42são muito presentes
24:43e são a infraestrutura
24:44de falar.
24:44O Rio de Janeiro
24:45pode ser esse grande
24:46polo global
24:46de discussão mundial
24:48da transição energética.
24:50E aí,
24:50essa questão da acadêmica
24:51é importante
24:53que eu sempre gosto
24:54de fazer a comparação
24:55com a Suíça.
24:56Os melhores chocolates
24:56estão lá,
24:57mas o cacau
24:57não precisa estar lá.
24:59Então,
24:59você pode discutir
24:59a tecnologia na academia
25:00sobre alguma coisa
25:02que não está lá.
25:03Por exemplo,
25:04a geração eólica,
25:05solar,
25:06está muito mais
25:06no Nordeste,
25:07a geração
25:07de biomassa,
25:10de cana,
25:10está muito mais
25:11no interior de São Paulo,
25:12soja no Centro-Oeste,
25:14mas a tecnologia
25:15tem grandes contribuições
25:17das universidades
25:17em relação a isso.
25:18Quando você vai
25:19para as outras duas pontas,
25:20que são os investidores
25:20e startups,
25:21isso é um problema global.
25:23E o Brasil
25:23tem uma grande vantagem
25:24em relação ao mundo
25:25quanto a isso.
25:27Os professores do MIT
25:27ficaram muito impressionados.
25:28Por quê?
25:29Porque o investidor
25:31e a startup de energia
25:33é muito diferente
25:34de uma digital.
25:35O negócio de energia
25:37são o que chamam
25:37capex intensivos,
25:39ou seja,
25:39são intensivos
25:40em grandes investimentos.
25:41Então, quando você vai
25:41fazer um aplicativo,
25:42você pode botar lá,
25:43juntar dois garotos,
25:44fazer uma primeira versão,
25:45um MVP,
25:45depois você pega 100 mil
25:47e faz um negócio assim,
25:47depois pega um milhão
25:48e vai crescendo.
25:50Energia não,
25:50você desenvolveu a tecnologia,
25:51beleza,
25:52agora você tem que fazer
25:52uma usina
25:53para fazer a primeira.
25:54Então,
25:55100 milhões
25:55para pular do zero
25:56para 100 milhões
25:57com o ticket
25:58e acreditando
25:59naquela tecnologia.
26:00Então,
26:00eu chamo de hard tech,
26:02tough tech
26:03ou deep tech
26:04do setor de energia.
26:05Isso gera uma dinâmica
26:06muito diferente
26:07para eventos de capital
26:08ou para os investidores.
26:09Os prazos são muito longos.
26:10A gente estava tendo
26:11uma reunião agora
26:12no evento passado
26:13e o cara falou assim,
26:13não,
26:14isso vai ser rapidinho,
26:15em 2035 vai estar pronto.
26:17Rapidinho.
26:18Tipo,
26:1810 anos,
26:19assim,
26:20as tecnologias novas
26:21que a Metrobaste
26:21está desenvolvendo
26:22vai estar 8 anos
26:22para poder estar operacional.
26:25Por causa das questões
26:25de segurança,
26:26investimento de bilhões.
26:27todas as certificações.
26:29Uma usina nuclear
26:29dura 10 anos
26:30para ser construída.
26:31Então, assim,
26:31você tem uma dificuldade aí
26:33de ter um capital paciente
26:34diferente do venture capital
26:35tradicional.
26:36Então,
26:36o mundo sofre com isso.
26:38Então,
26:38tem uma escassez.
26:39Só que o setor é tão grande,
26:40o mercado é tão grande
26:41que o mundo está se mexendo
26:42para se adaptar a isso.
26:44E aí,
26:44o que eles têm de vantagem?
26:46Os diretores da ANEL e ANP
26:47vão estar lá,
26:48os superintendentes da área
26:49vão estar lá.
26:50O Brasil tem uma legislação,
26:51que é do P&D,
26:53ANEL e ANP,
26:54que obriga as empresas
26:55de energia,
26:56tanto de óleo e gás
26:57via ANP,
26:58quanto de setor elétrico,
27:00através da ANEL,
27:01a investir 1%
27:02em pesquisa,
27:02desenvolvimento e inovação.
27:03O que isso garante?
27:04Garante uma constância
27:06de investimento,
27:07que para a venda de capital
27:08isso é tradicional.
27:08São 5 bilhões de reais
27:10por ano,
27:11constituções de recursos,
27:12que todo ano
27:12as empresas de energia
27:13são obrigadas,
27:14elas decidem,
27:15não é uma política pública,
27:17não tem que botar
27:17no fundo de governo.
27:18É delas,
27:19mas elas têm que fazer,
27:20senão elas pagam multa,
27:21senão elas têm que devolver dinheiro
27:22para operar dentro
27:24do setor de energia brasileiro.
27:26Nenhum setor do mundo tem isso.
27:27Então todos os países do mundo
27:28oscilam,
27:29tipo,
27:29a transição energética
27:30virou a hype,
27:31agora entrou o governo do Trump,
27:32acabou com o renovável,
27:33aí os investimentos acabam.
27:35Aqui não.
27:35Ele é constante.
27:36Porque é proporcional à renda
27:38e o setor de energia
27:39em termos de receita
27:40é muito constante.
27:41Sim.
27:41O setor elétrico,
27:42o títulos,
27:42é talvez um dos mais constantes
27:43que tem.
27:44Então você tem um fluxo
27:45permanente de investimento,
27:46de pesquisa, desenvolvimento e inovação
27:47através dessas duas cláusulas
27:49que são super importantes
27:50que fazem o Brasil,
27:52além de tudo,
27:52já ter a matriz limpa,
27:53já ter o potencial brutal,
27:55né,
27:55isso aqui,
27:56ter também um investimento garantido
27:58em pesquisa, desenvolvimento e inovação
27:59no setor.
28:00Então assim,
28:00o que a gente fala
28:01quando a gente começou
28:02a desenvolver o RIP,
28:02né,
28:03é falar assim,
28:03a gente tem todos os ingredientes do bolo,
28:06só não pode errar
28:06na hora de fazer a receita,
28:08né,
28:08e eu acho que o INSAM
28:09te ajuda muito isso,
28:10a colocar as pessoas,
28:11né,
28:11porque você vai numa cozinha industrial,
28:13tem isso,
28:13tem várias pessoas operando ali,
28:15faz o bife,
28:16o outro bota o molho,
28:17não sei o que,
28:17se errar numa camada,
28:18fazer isso.
28:19Então as pessoas têm que conversar,
28:20né,
28:21e aí a gente conversa com o método
28:22através da metodologia do MIT RIP
28:24no Energy Summit
28:25em toda a jornada do ano,
28:26né.
28:26Muito bom.
28:27E aí o convite
28:28para que você,
28:29que está
28:29acompanhando a sociedade digital,
28:33para que você fique ligado
28:34e cada vez mais atento
28:36a este tema,
28:37mas que você também procure
28:38o Energy Summit
28:39nas redes sociais,
28:41procure
28:41a MIT Technology Review Brasil,
28:43porque não é só
28:45durante os três dias do evento,
28:4624, 25, 26 agora,
28:49mas durante todo o ano,
28:50né,
28:51entre um evento e outro,
28:52tudo que acontece
28:53no meio do caminho,
28:54as duas plataformas
28:56estão acompanhando
28:57como discussão,
28:59estão produzindo
29:00conhecimento sobre
29:01e gerando informação.
29:02Então,
29:03o convite
29:04para que você procure,
29:05ainda tem ingressos?
29:06Tem.
29:06Tem ingressos ainda?
29:07Procurar lá no site
29:08do Energy Summit.
29:09O lote extra.
29:10Te abriu recentemente,
29:11te esgotado,
29:11abriu o lote extra.
29:12Então,
29:12a chance,
29:13o rescaldo,
29:15ainda tem,
29:15ainda,
29:16alguns ingressos lá
29:17para o Energy Summit,
29:182025,
29:19com discussões
29:20absolutamente importantes
29:22e é isso,
29:23está na dianteira
29:24de um tema
29:25que é basilar,
29:26é o que vai garantir
29:28o nosso desenvolvimento
29:29enquanto economia
29:30em todos os segmentos,
29:32não é?
29:33É social,
29:34é econômico,
29:35é estrutural
29:36quando a gente pensa
29:36como Estado,
29:38então,
29:38a gente precisa
29:39olhar para esse tema.
29:41e eu recebi aqui
29:42o CEO do Energy Summit,
29:43o Hudson Mendonça,
29:44para essa conversa
29:45com Sociedade Digital.
29:46Meu amigo,
29:46obrigado pela visita
29:47e pelo papo.
29:48Obrigado,
29:48Ário.
29:49E agora,
29:49reta final
29:50de muito trabalho.
29:52Reta finalíssima aqui,
29:54agenda super complicada,
29:55mas eu não podia deixar
29:56de estar aqui
29:57e realmente reforçar,
29:58estejam lá
29:59no Energy Summit
30:00e façam parte
30:01da mudança,
30:01é um evento
30:02em que você não é um espectador,
30:04você é um agente ativo
30:05da mudança,
30:06tive os startups
30:06que foram lá frequentar,
30:08sediados no mesmo lugar
30:09em Porto Alegre,
30:10vizinhos,
30:10nunca tinham se falado,
30:12e foram lá
30:12e fizeram negócios
30:13e hoje estão fazendo
30:14um impacto importante
30:15dentro do setor.
30:16Então,
30:16muito legal.
30:18E o meu convite
30:19para você que nos acompanha
30:20para que fique ligado
30:21no Sociedade Digital
30:22também nas nossas
30:23plataformas digitais.
30:25Esta entrevista,
30:26os programas anteriores,
30:27tudo disponível lá
30:27no Panflix
30:28ou no canal
30:29Jovem Pan News
30:30no YouTube.
30:31A gente se encontra aqui
30:31na Jovem Pan
30:32na semana que vem.
30:34Um grande abraço.
30:35Tchau, tchau.
30:38Sociedade Digital
30:41A opinião
30:43dos nossos comentaristas
30:44não reflete necessariamente
30:46a opinião
30:47do Grupo Jovem Pan
30:48de Comunicação.
30:53Realização Jovem Pan News
30:55do Grupo Jovem Pan
30:56do Grupo Jovem Pan
30:57do Grupo Jovem Pan

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