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#SociedadeDigital
Transcrição
00:00Sociedade Digital no ar, a ponte aérea mais tecnológica do rádio, da TV e da internet.
00:11Nesta próxima meia hora nós vamos juntos discutir o setor de logística e a digitalização deste que é um mundo.
00:20É um setor gigantesco com interface em todas as cadeias, não é?
00:26Porque de alguma maneira, seja na indústria, seja no comércio, o produto precisa chegar, a peça precisa chegar de algum lugar a outro lugar.
00:37É preciso fazer com que as coisas caminhem, é preciso fazer com que o Brasil ande.
00:43E a gente vai discutir isso à luz de alguns desafios.
00:45Como é que a gente faz em um setor que é super tradicional, com uma origem analógica pesada?
00:51Como é que a gente faz a digitalização?
00:53Como é que a gente transfere de sistemas e infraestruturas legadas para um mundo novo, digital, na nuvem,
01:00quando todo mundo caminha sobre os trilhos?
01:04A gente vai responder essas perguntas aqui com o meu convidado de hoje, que é o Edilson Fonseca,
01:09gerente geral de transformação digital da MRS Logística.
01:14Edilson, obrigado pelo teu tempo, por estar aqui no Sociedade Digital.
01:17Obrigado pelo convite, agradeço muito a oportunidade de falar de ferrovia, que é o que eu vivo hoje,
01:22e principalmente de tecnologia, que é o que tem transformado tantas vidas ali.
01:26Então, quando você junta os dois, acho que é um papo bem interessante para a gente ter.
01:29Fiz essa provocação péssima, esse tocadilho péssimo das nuvens com os trilhos,
01:34mas eu acho que ele é pertinente porque, veja, é uma indústria secular, não é?
01:38Aliás, os profissionais de logística, de maneira geral, até o Porto de Santos,
01:46os responsáveis por fazer toda a aferição de peso, de cargo, o que vai dentro de um navio e etc.,
01:53a maior parte desses caras hoje, que são verdadeiras relíquias dentro da indústria portuária,
02:00eles operam ali com a pranchetinha na mão, apesar de ter sensores e sistemas o tempo todo.
02:06Imagino que no segmento de vocês a mesma coisa aconteça.
02:10Você tem lá o profissional que faz todo esse processo, avaliação, distribuição da carga,
02:15o peso, para onde vai, para onde volta, e esse camarada confia muito ali na prancheta dele,
02:20nos cálculos dele para fazer isso funcionar.
02:22Mas não numa estrutura em que hoje vocês têm, são 20 mil vagões.
02:30Vocês operam 24 horas por dia, levando para cima e para baixo, carga.
02:35Como foi levar essas informações, conectar, plugar essas informações?
02:42Eu queria entender um pouco da jornada digital da MRS.
02:45Vamos lá, acho que não foi, ainda está indo, né?
02:48Está sendo, né?
02:49Estamos fazendo essa transformação.
02:51E a gente tem alguns anos, como eu tinha comentado com você aqui antes de começar,
02:56que a gente vem falando de transformação digital de uma maneira mais abrangente, né?
03:01Mas, pouco mais de dois, três anos, a gente começou a entrar de maneira mais intensiva, né?
03:07Dentro desse tópico.
03:09Tanto é que a gente tem até um portfólio, um projeto lá que a gente chama de operação digital.
03:13Que é, eu estou, estamos revisitando os processos.
03:16Acho que tudo começa por aí.
03:17Eu preciso entender como é que está o meu processo, como é que as coisas fluem.
03:20Verificar se tem etapas a serem enxugadas.
03:24Para aí sim eu caminhar para uma digitalização.
03:25Porque de nada adianta se eu digitalizar ele do jeito que ele é hoje, né?
03:29Eu vou estar digitalizando talvez uma bagunça que é analógica, eu vou ter uma bagunça digital.
03:35Então, essa jornada, ela passa por uma revisão de processo forte.
03:38E aí a gente começa a caminhar.
03:39Quais são as pontas que eu tenho mais dores?
03:40O que me traz mais incômodo no dia a dia?
03:43Quais são as otimizações que eu preciso fazer para levar um serviço melhor na ponta para o cliente?
03:48Então, esse é um pouco da pegada que a gente levou dentro desse projeto da operação digital.
03:53E como você bem comentou, a prancheta ainda funciona em muitos lugares.
03:57E qual que é o desafio da prancheta?
04:00Quando a carga chega sem nenhum problema, ótimo, que bom, deu certo.
04:03Perfeito, lindo.
04:04Quando não chega, o que aconteceu?
04:06Aquela pilha de papel que você tem que procurar, tentar entender o que aconteceu,
04:09por que desviou, por que deu errado.
04:11Aí começam os problemas, né?
04:14Recentemente a gente fez uma implantação de um processo, de um projeto,
04:17numa casa de rodas.
04:18Que é basicamente os rodeiros dos vagões, eles entram, são montados, usinados,
04:22e eu coloco isso nos vagões e circulam.
04:25E era exatamente isso.
04:27O cara recebia numa prancheta, ele fazia toda a descrição do que estava acontecendo,
04:31das medidas e tal, passava pelos equipamentos, o rodeiro estava pronto,
04:35ele pegava esse papel e levava para um container.
04:37Então, assim, a gente tinha containers de papel dentro de uma oficina.
04:41Esse rodeiro, por algum motivo, ele quebrou.
04:42Enfim, qual que era a ficha de entrada desse rodeiro?
04:48Nunca mais você vai achar da multa container.
04:50Você não acha.
04:51Então, o que a gente fez?
04:52A gente começou, criamos alguns aplicativos em low-code,
04:55colocamos para dentro todas essas informações.
04:57Então, hoje, a partir da semana passada, eu consigo te falar que todos os rodeiros
05:02que nascem na MRS, eles já nascem digitais.
05:05Então, eu tenho todas as informações dentro de um banco de dados, na nuvem,
05:09onde eu consigo entender durabilidade dele, qual que é o vagão que ele está,
05:14quando ele foi feito, qual que é a previsão de durabilidade com base no tempo de circulação dele.
05:18Então, uma série de coisas ali.
05:19E dentro da operação, a gente caminhou numa vertente de otimização.
05:24Por quê?
05:25O grande custo de uma empresa ferroviária são os seus ativos.
05:29Seja ela via permanente, vagão, locomotiva.
05:32E uma vez que você consegue criar sistemas que ele te sugere rotas mais ágeis,
05:37ciclos melhores ou locais de parada onde eu consigo economizar combustível,
05:41isso é convertido diretamente em resultado.
05:43A consequência disso, eu consigo baixar o custo da minha operação
05:46porque eu consigo usar o meu ativo de maneira mais eficiente.
05:50E eu reverto isso para o meu cliente ali como uma tarifa menor, uma tarifa mais otimizada.
05:55E como a ferrovia é meio, eu tenho então a possibilidade de ofertar para o meu cliente
06:01uma vantagem ali de negócio.
06:03Ele consegue concorrer com outros clientes do mundo como um todo.
06:05Por exemplo, a gente transporta 70% do nosso volume hoje é minério de ferro.
06:09Eu sou o custo nessa cadeia.
06:11Mas se eu consigo fazer um transporte eficiente,
06:14eu viro uma alavanca, uma vantagem para o negócio
06:17para ele poder ofertar isso no mercado de um custo diferenciado
06:20e ainda assim a gente conseguir.
06:21O que é bom para ele, ele vende mais.
06:23A consequência é que eu também transporto mais.
06:25Então assim, a visão de digitalização, ela está sempre pautada, cara,
06:28em economia, redução de custo, eficiência dos processos
06:32e no final ali um serviço melhor para os clientes.
06:35Nós estávamos conversando aqui antes de iniciar a gravação
06:39e é evidente que no setor de vocês, tudo tem uma magnitude impressionante.
06:47Às vezes um carrega um carro, um pouquinho de minério de ferro.
06:51São toneladas.
06:52É, um trem ali bem carregado, ele tem 18 mil toneladas.
06:55E são 18 mil toneladas que você tem que ter toda uma previsibilidade.
06:58Você tem que entender toda a jornada, que é o papel da logística.
07:05O processo logístico todo prevê essa garantia de previsibilidade.
07:10Ele pressupõe isso.
07:12Isso feito com base em dados, em tecnologias que você consegue parametrizar esses dados,
07:21fazer a predição disso por meio de modelos e etc, etc, etc, etc,
07:25torna tudo muito mais fácil.
07:28Qual é a proporção hoje dentro de casa de utilização desse tipo de ferramenta?
07:33Você falou que ainda está fazendo essa digitalização.
07:35Significa que tem uma parte ainda que não está dentro desse radar do digital.
07:39Sim, tem uma parte grande que não está dentro desse radar,
07:42mas a gente está ali com o plano de atingir...
07:44100%.
07:45Até 2029, a gente setou uma meta interna.
07:48Logo ali já.
07:49Está perto.
07:49Para que todos os colaboradores MRS,
07:51aí quando eu digo todos é 100%,
07:53eles tenham acesso a algum produto de dados.
07:56O que eu quero dizer?
07:57Que no dia a dia, que alguma coisa que ele faça,
07:59que ele utiliza, algum serviço que ele vá prestar,
08:02que ele navegue dentro desse universo de dados ali para a gente.
08:05E recentemente a gente começou uma jornada...
08:09Alguns estudos indicam que empresas têm de 10% a no máximo 30% de dados estruturados.
08:16Ou seja, eu tenho 70% até 70% deles desestruturados.
08:20Se eu não tiver um dado bem estruturado, organizado, curado,
08:25trabalhado ali, se eu não tiver numa camada de trusted bem feita,
08:29eu vou tirar pouco proveito disso.
08:30Até eu vou conseguir aplicar poucas tecnologias em cima.
08:33Por exemplo, IA.
08:34Para IA funcionar, eu preciso ter uma base de dados sólida.
08:37Eu preciso ter uma base de dados confiável.
08:38Ah, mas tem IA que consegue organizar essa informação?
08:41Tem, mas eu vou estar gastando tempo e dinheiro com isso.
08:43Então o trabalho de dados hoje está sendo em pegar a plataforma,
08:48construir uma plataforma que ela seja cross dentro da empresa,
08:51os dados, eles passem a ser confiáveis,
08:54e eu pego essa série de dados que são de planilha
08:56e converto eles em digitais
08:57para que eu possa subsidiar qualquer outra aplicação.
09:01Seja ela para manutenção, seja ela para operação,
09:04seja ela para um costume experience, enfim.
09:06Tudo que a gente conseguir fazer com dados vai ser muito bem-vindo
09:10e você pode ter certeza que isso volta em valor para a gente.
09:13Vocês precisaram, você falou de rever processos,
09:16você está falando desse planejamento e tal.
09:18Você está há uma década na empresa.
09:20Sim.
09:20Já viu um bom pedaço da história ser escrito ali.
09:25Qual foi a principal mudança interna
09:27para que vocês conseguissem trazer essa orientação para o digital
09:31para o centro do negócio?
09:34Porque ser digital não é, no caso de vocês,
09:38o grande atributo como companhia,
09:41mas ele é um degrau para que você consiga ser melhor
09:44naquilo que vocês têm que ser competitivos
09:46frente a outros players.
09:50Como é que foi trazer isso para o centro da discussão?
09:54Eu faço essa pergunta porque,
09:56em alguns setores, é algo espontâneo.
09:59Para outros setores, vem com uma certa dose de dor.
10:04Vocês se encaixam em qual lado dessa história?
10:08Eu acho que o movimento dentro da MRS foi muito natural.
10:11Ele foi até um bottom-up, assim, né?
10:13O pessoal ali que estava trabalhando no dia a dia
10:15começou a conhecer ferramentas e foi trazendo isso.
10:17Como demanda mesmo interna?
10:19Demanda interna.
10:19O cara começou a usar algumas ferramentas disponíveis no mercado,
10:23uso grátis.
10:24Aí você vê o negócio começar a evoluir.
10:26Daí surgiu-se a necessidade de algumas...
10:27a criação de algumas áreas para gerar uma governança em torno disso.
10:31Mesmo a área de inovação, né?
10:32De você conseguir coordenar uma inovação dentro da companhia.
10:35Mas eu acho que, para mim, a virada de chave
10:37veio há cerca de dois anos
10:40quando a gente assumiu a tecnologia como alavanca para o negócio.
10:44Então, no nosso referencial estratégico hoje,
10:47a gente trata a tecnologia como alavanca para o negócio.
10:51Então, assim, se eu tenho uma estratégia bem definida,
10:53se eu tenho a direção para onde eu quero ir,
10:55fica muito mais fácil de você começar a desdobrar isso para baixo.
10:59Então, assim, dentro da manutenção,
11:00como é que eu vejo fazendo manutenção para frente?
11:03Dentro da operação, como é que eu vejo a minha operação para frente?
11:06Next step.
11:07Exatamente. Mas para isso é.
11:08Isso aqui é a minha linha mestre.
11:10E daqui para baixo, a gente vai começando a fazer ações menores
11:13que corroboram no dia a dia, no médio e no longo prazo também.
11:16Então, para mim, a virada de chave foi
11:17no nosso referencial estratégico,
11:19temos uma linha onde a tecnologia é alavanca para o negócio.
11:24E alavanca para o negócio em algumas etapas.
11:28Você começou com o processo de entendimento de demandas dessas unidades,
11:34o que podia ser feito dentro de casa.
11:36Seguramente, vocês estão plugando parceiros para fornecer recursos
11:40para que vocês trabalhem essa digitalização,
11:42fazendo o upskilling de profissionais
11:44para conseguir que eles entreguem dentro de um novo contexto,
11:49e etc, etc, etc.
11:51Essa jornada, ela atende a um movimento de criação de oportunidades,
12:02ou seja, no sentido de estou tirando a tecnologia ou a engenharia
12:06como um pilar e trazendo ela para o eixo central do negócio?
12:12Você trouxe pontos importantes.
12:14Acho que ninguém faz nada sozinho.
12:15Aliás, essa é a frase que está estampada na recepção do prédio aqui,
12:21da nossa entrada.
12:22É a frase que é o título do livro do nosso fundador,
12:24Sr. Antônio Augusto Amaral de Carvalho, Sr. Tutu.
12:27Não, não conhecia.
12:27Mas, enfim, essa frase é muito dita e é uma verdade.
12:30É uma grande verdade, isso mesmo.
12:32A gente, enquanto transformação digital,
12:34a gente está se posicionando como facilitadores.
12:38Então, a gente tem o referencial estratégico,
12:40a gente tem quais são os objetivos estratégicos
12:43e a gente desdobra isso em ações menores.
12:45Mas, eu estou responsável pela cadeira de transformação digital,
12:51mas não necessariamente por todos os projetos.
12:52Então, a gente atua muito como facilitador.
12:54Eu vou lá, vou sentar com você, vou entender as suas dores,
12:58vou entender qual que é o objetivo que a gente está conectando
13:01com o referencial estratégico,
13:03como é que a gente monta um case,
13:05achar um parceiro adequado,
13:06plugo esse parceiro aqui,
13:07ou, enfim, vou montar um time multidisciplinar
13:09dentro da própria empresa,
13:11defende esse case e a gente parte.
13:13Prova de conceito, implementação e por aí vai.
13:15Então, assim, a transformação digital,
13:17ela atua muito nesse viés de captar e acelerar.
13:21Quase que uma incubadora ali, um intraempreendedorismo,
13:23dentro da empresa,
13:25em alguns momentos, dada a complexidade do projeto,
13:27acaba ficando com a gente,
13:29porque você traz profissionais do mercado
13:30que têm ali um skill diferente,
13:32um skill já mais voltado para a visão computacional,
13:34para dados propriamente dito e tal.
13:37Mas, na maior parte das vezes,
13:38a gente não é tecnologia pela tecnologia,
13:41é tecnologia pelo negócio.
13:42Então, eu preciso de gente do negócio ali
13:44que consiga construir essa estrutura,
13:46esses cases e botar para funcionar.
13:48É muito interessante isso.
13:51A gente tem na MIT Technology Review
13:54o Innovative Workplaces.
13:57e é uma chancela,
14:02está chegando ao quarto ano agora,
14:04a quarta edição agora,
14:06e que nos permitiu mergulhar
14:09nos universos de várias empresas.
14:14Maior, menor porte, segmentos vários e tal.
14:19Mas tem algumas conversas muito genuínas
14:23sobre essa jornada que você descreve.
14:27E aí tem uma que me chama muita atenção,
14:28que é de uma empresa que tem mais de 100 anos
14:30no setor de seguros,
14:32a Generali,
14:33que inclusive ficou entre as 20 mais bem qualificadas
14:36e recebeu a chancela,
14:38se não estou enganado,
14:39por três anos seguidos.
14:40Caramba.
14:40E a Generali é uma empresa
14:43que tem origem na Europa,
14:46tem aqui no Brasil
14:47uma longuíssima jornada,
14:50faz parte de um setor altamente burocratizado,
14:53que é o setor de seguros.
14:54E concorrentes tem muitos, né?
14:56Muito competitivo,
14:58mas altamente burocratizado,
14:59cheio de regras e definições,
15:02órgão regulador e aquela coisa toda.
15:04E eles conseguiram estabelecer um processo
15:09em que essa jornada digital,
15:12de transformação digital,
15:14a guinada deles e etc.,
15:16fosse acompanhada de um movimento cultural
15:18importante para a empresa.
15:22E conversando com alguns executivos da empresa,
15:25tive a oportunidade de conversar com vários deles,
15:28fica clara essa orientação
15:30para como é importante a participação
15:33de agentes de áreas diferentes,
15:37figuras de áreas diferentes,
15:39na construção desse modelo
15:41orientado não só ao digital,
15:43mas à inovação.
15:46A que se criem soluções,
15:49que se abandone processos,
15:52que se desenvolvam novos modelos de negócio.
15:54Porque a gente tem aquela ideia, muitas vezes,
15:56de que inovar é construir uma geringonça gigante
15:59para você colocar em cima do trem.
16:00Não é.
16:01Inovar, muitas vezes,
16:03em conjunto,
16:04três ou quatro pessoas de áreas diferentes
16:06descobrem que esse copo não precisava estar aqui
16:07sobre essa mesa,
16:08que ele está atrapalhando.
16:10E aí, em conjunto,
16:12remove-se o copo,
16:13a inovação nasceu
16:14da nulidade de um processo que existia.
16:18E esse tem um efeito,
16:19muitas vezes, avassalador,
16:21importantíssimo sobre o negócio.
16:23E ele dizia sobre isso.
16:25Você, como líder dessa frente de transformação digital,
16:29vislumbra essa mesma construção para a empresa?
16:32Óbvio, são segmentos diferentes,
16:34mas...
16:34E até com pontos de contato com os colaboradores diferentes.
16:38Vocês, seguramente,
16:39têm colaboradores que estão a quilômetros e quilômetros de distância da sede
16:43operando um trem, por exemplo.
16:45Mas ele faz parte desse processo.
16:47Só quem está lá na linha do trem
16:49é capaz de entender
16:50o que sobra ou o que falta lá.
16:52Perfeito.
16:52Você vislumbra esse desenho?
16:54Como é que é isso para vocês?
16:55Cara, acho que...
16:56Eu acho que foi...
16:57Para a gente, isso é interessante,
16:58foi exatamente o que aconteceu,
16:59não nesse âmbito de seguro, né?
17:02Enfim.
17:03Mas o âmbito operacional foi que
17:05a gente fazia inovação,
17:07só não dava esse nome.
17:08Não tinha essa visão.
17:09Exatamente.
17:10Assim, quando a gente deixou de achar
17:13que para ter inovação precisa de tecnologia,
17:17a gente entendeu que dá para fazer inovação com coisas simples.
17:20Você tem inovação na simplicidade.
17:22É o exemplo do copo que você deu.
17:25E muitas das vezes a gente ficava ali procurando soluções mirabolantes,
17:28disruptivas,
17:29quando na verdade era simplesmente fazer o que você faz
17:31de um jeito mais eficiente,
17:32simples até.
17:35E é uma questão que a gente foi incrementalmente colocando
17:38como cultural mesmo, né?
17:40É uma mudança de mindset.
17:41Então tem que ser trabalhado,
17:43eu acho que um dos pilares da inovação é a questão cultural
17:45e eu acho que ela tem as duas camadas, né?
17:47Você tem ali que fomentar o time, né?
17:50A base para que isso ali,
17:51você fique cada vez mais a galera tendo ideias
17:53ou sugerindo, né?
17:54Então você não pode deixar isso apagar nunca,
17:55esse fogo ali.
17:56Mas você tem a camada de liderança.
17:58Porque muitas das vezes,
17:59o time mais operacional,
18:01ele é tolido pela liderança.
18:03Não, cara, para com isso aí não.
18:04Vai fazer teu trabalho lá,
18:05já tem um procedimento escrito aqui.
18:07Segue o jogo.
18:07Segue lá do jeito que está lá,
18:09dá certo até hoje, vai continuar.
18:10A gente precisa dos questionadores.
18:12Então se você não tiver uma liderança...
18:15Aberta a isso?
18:16Aberta a isso,
18:16eu não digo nem preparada,
18:17porque a preparação você consegue fazer.
18:19Mas se ela não tiver minimamente disponível,
18:22ali de coração aberto para receber esse tipo de coisa,
18:23você vai matando.
18:25Você vai matando ali aos pouquinhos,
18:27afinal que não vai ter ninguém mais.
18:29Então acho que,
18:30além de tudo isso que eu te falei de revisita de processo,
18:32tirando essas coisas,
18:33otimização e tal,
18:34eu acho que tudo começa com a cultura
18:36e com o mindset da liderança.
18:38Se o líder...
18:39Às vezes a empresa não tem nem um plano estratégico
18:42de tecnologia, de inovação,
18:44mas se o líder tem uma cabeça aberta para isso,
18:46ele consegue fomentar isso no time.
18:47Isso é ferramenta de resolução de problemas.
18:49Junta dois ou três,
18:50entendem como funciona algo,
18:52o cara melhora e faz a proposta.
18:54Então acho que isso tem que acontecer naturalmente no dia a dia
18:57e começa de uma base ali
18:59que não está acomodada com o status quo
19:01e de um líder que fomenta isso também,
19:04que valoriza isso e apoia o time.
19:05Então acho que eu vejo sim a gente aplicando isso dentro da MRS,
19:09cada vez mais,
19:10mas passa muito pela liderança
19:11e pelo time ali não aceitar o momento atual
19:15ou o status quo que ele está vivendo.
19:16Hoje é um fetiche do mundo
19:19falar sobre usos e casos de uso
19:22de inteligência artificial.
19:26Falar sobre a generativa, então, nem se falha.
19:28As pessoas adoram fazer posts em carrocél,
19:32na rede social,
19:33para mostrar aquela coisa toda.
19:34Como é que tem sido a relação de vocês?
19:36Estava falando um pouquinho sobre o uso dos dados no início,
19:39qualificação dessas informações e tal,
19:41sair do container e levar para um sistema
19:43na palma da mão e essa coisa toda.
19:47Como é que fica?
19:48São vários meios, né?
19:50Você tem hoje,
19:51acho que para vocês pega muito
19:52o computer vision
19:53e a generativa, imagino que esteja esparramada.
19:57A generativa.
19:57O que vocês têm hoje?
19:59Machine learning e tal.
20:00O que vocês têm hoje dessas tecnologias de base,
20:03vamos dizer assim,
20:05como premissa aí?
20:07De tudo um pouco, assim.
20:09Mas como você comentou,
20:10o mais latente hoje é a IA.
20:11É a IA generativa, né?
20:13Porque a gente existe as IAs ali,
20:16enfim, disponíveis aos montes aí no mercado,
20:18mas quando lançou-se o chat GPT,
20:20começou aquela febre toda e tal,
20:21a gente teve que...
20:24Estamos ainda tentando se adaptar,
20:25porque como tem muito serviço disponível,
20:29qual que é o risco?
20:29Segurança da informação.
20:31Porque hoje o cara vai lá,
20:32tem alguns cases desses na internet,
20:34você olha lá vazamento de projeto e tal.
20:37Então o cara está tentando fazer alguma atividade,
20:39ele já vai lá, busca uma IA gratuita,
20:41começa a jogar informação lá
20:42e tenta fazer um trabalho.
20:44Então acho que esse é um ponto de preocupação
20:46para a gente lá,
20:47quando a gente fala de IA.
20:49Para você ter uma ideia,
20:50ano passado a gente começou a monitorar
20:51dentro da empresa,
20:52num prazo de seis meses,
20:54eu nem sabia que existia tudo isso,
20:55foram...
20:56A gente conseguiu rastrear 77 IAs.
20:59E as generativas, assim,
21:00cara, seja de imagem,
21:01seja para analítico,
21:02seja para texto...
21:03Operando lá dentro?
21:04Operando lá dentro.
21:04O cara entrava, acessava e tal,
21:06dentro do ambiente ali corporativo,
21:10alguém acessando as IAs ali
21:11e a gente monitorando.
21:12China, Rússia, Índia,
21:14cara, o mundo inteiro ali
21:15e os caras acessando isso.
21:17Então o que a gente...
21:17Nossa ação mais rápida foi,
21:19cara, vamos fornecer
21:20alguma IA que a gente tenha ali
21:21um mínimo de controle
21:22e fomentar o uso consciente dela.
21:25Então acho que esse é o ponto ali
21:26quando a gente fala de IA generativa.
21:28E não eram necessariamente
21:29ferramentas que vocês tinham
21:33para uso de todos os colaboradores?
21:37Era uma opção dele
21:39usar a ferramenta
21:40que facilitava a vida dele
21:41para alguma atividade?
21:41Usei no final de semana aqui em casa,
21:42gostei dessa,
21:43vou usar ela lá no trabalho.
21:44Era mais ou menos isso.
21:45Maravilhoso.
21:46A gente começou a usar isso,
21:47cara, assim,
21:48ela cresceu rapidamente e tal,
21:49então a gente começou a fomentar
21:51o uso consciente.
21:53Mas assim,
21:53ela, de fato,
21:54ela traz muitos benefícios, né?
21:55Isso não tem...
21:56É inegável ali dentro.
21:57A gente já tem algumas assinaturas
21:59por contrato mesmo, né?
22:01Cara, o cara que fornece
22:02para a gente nosso e-mail,
22:03nosso...
22:03Todo o nosso pacote ali
22:05de trabalho, né?
22:06Workspace.
22:07Ele já fornece uma IA
22:08generativa lá dentro.
22:10E a gente começou a fazer
22:11alguns testes disso.
22:13Então, o time de escritório,
22:14a gente pensou algumas pessoas,
22:15foram indicadas e tal,
22:17que já são entusiastas, né?
22:18Então, acho que o primeiro ponto
22:19é a adoção.
22:19O early adopter.
22:20É, exato.
22:21Se o cara tem vontade para fazer,
22:22ele vai fazer aquilo acontecer
22:23mais rápido, né?
22:24E começamos a medir.
22:26E aí é engraçado que, assim,
22:27tem pessoas que olhavam e falavam assim,
22:28não, cara, não deu tempo,
22:29não consegui fazer,
22:30isso aqui está gastando meu tempo,
22:31não está fazendo sentido.
22:32Mas a grande maioria,
22:3475, 78% ali,
22:36eles começaram a usar isso, cara,
22:37e viram ali um ganho de produtividade
22:39de 3 a 4 horas por semana.
22:42Então, assim, é super relevante.
22:44E aí o ponto é,
22:45mas isso vira produtividade
22:47ou é um vazamento de produtividade?
22:48Porque agora ele tem 3 ou 4 horas a mais.
22:50O que ele está fazendo com isso?
22:51Pelo que foi substituído.
22:53Exatamente.
22:54Mas, enfim,
22:54a gente não está com essa preocupação ainda,
22:56a gente só está tentando fazer
22:58isso funcionar lá dentro.
23:00Mas, cara, a gente usa
23:01visão computacional,
23:02como você comentou, né?
23:03A gente tem alguns trechos
23:06onde eu tenho por obrigação,
23:07por regra, né?
23:08Para garantir a integridade do ativo,
23:10ele para e a gente inspeciona
23:11todos os vagões ali.
23:13Roda, truque, caixa, engate,
23:15todos os componentes dele ali
23:17e libera para ele circular.
23:18Como se fosse uma revisão
23:20durante o trajeto.
23:21Isso.
23:22Alguns pontos específicos ali,
23:23cara, quase que é um pit stop mesmo.
23:25O cara fala,
23:25você faz ali o checklist e tal.
23:27A gente está colocando
23:28um sistema
23:31para conseguir tirar a foto dele
23:32do vagão,
23:33do trem ali em movimento,
23:34ou seja, já não tem mais a parada
23:36e depois eu fazer
23:37toda a inspeção deles, né?
23:39A gente está começando
23:40primeiro com as rodas,
23:40que são ativos,
23:41são itens críticos para a gente.
23:44Inicialmente,
23:44você tira várias fatias
23:46da imagem ali
23:48e depois tem que agrupar elas, né?
23:50Ela tem que estar perfeita
23:50a ponto do cara
23:51conseguir inspecionar
23:52e posteriormente
23:53eu vou ensinar ali
23:54para a IA
23:54como é que faz isso.
23:55Então, a gente elimina
23:56100% na inspeção.
23:58Esse eu acho que é o
23:58mais recente,
24:00ainda está em prova de conceito,
24:01mas em outros locais do mundo
24:02você já vê
24:03essa tecnologia funcionando.
24:04a gente está aplicando
24:04aqui agora também.
24:06O grande desafio
24:07é como é que a gente faz isso
24:07em alta velocidade, né?
24:09Uma ferrovia 50 por hora
24:10pode não parecer,
24:11mas é muita coisa.
24:12Isso é muita velocidade.
24:13Então, você tem que ter
24:14uma câmera especial
24:15para tirar foto,
24:16iluminação específica
24:17para isso,
24:18um algoritmo de processamento,
24:20né?
24:20É de computer
24:21rodando ali na ponta
24:22para conseguir formar imagem.
24:24Não, ele faz
24:24no site, né?
24:26Tá.
24:26Eu não tenho
24:27esse sistema no trem.
24:29Ele é no site,
24:30ele passa no ponto específico,
24:31ele faz isso.
24:31A gente olha
24:33para a questão
24:35de segurança.
24:36Então, eu tenho
24:37imagens,
24:38câmeras nas PNs,
24:39nas passagens de nível ali,
24:41onde eu estou vendo
24:42se um veículo
24:43está aproximando,
24:43se o veículo não estiver
24:44aproximando,
24:44ele vai ter que gerar
24:45um alerta,
24:46porque se ele não está parando,
24:47ele vem se aproximando
24:48da PN,
24:48o trem está chegando,
24:49ele não para
24:50para gerar um alerta.
24:51A gente está trabalhando
24:52em conectar esse alerta
24:53com a locomotiva,
24:54para o cara ter algum
24:54tempo de reação.
24:56Por mais que a gente saiba
24:57que não é fácil
24:57para um trem,
24:58cara, em movimento ali,
24:59a inércia é muito grande,
25:00é muita massa,
25:00mas ainda assim,
25:01o risco do acidente
25:02ser pior do que...
25:04Para a gente ter um tempo
25:05ali de reação,
25:06ou minimamente
25:06para alertar na PN,
25:07quem está passando,
25:10o caminhoneiro,
25:10o motorista do carro,
25:11enfim.
25:12A gente tem trabalhado
25:13com inspeção de via,
25:15então,
25:16a gente passa
25:16com uma câmera
25:17vendo se eu tenho
25:19se a dormentação,
25:20as madeiras
25:21embaixo dos trilhos
25:22chamam dormentes,
25:23se os dormentes
25:23estão ok,
25:24se as pregações
25:25estão ok,
25:26se eu tenho alguma trinca,
25:27se eu tenho alguma peça
25:28mais desgastada
25:29do que deveria.
25:30Todo esse trabalho
25:30hoje é manual,
25:31então,
25:31a gente também está
25:32trabalhando nessa linha
25:33de verificação
25:34de via permanente,
25:37a gente está trabalhando
25:38com imagem também,
25:41fazendo,
25:42criando isso,
25:42aí são dois projetos
25:43em conjunto,
25:44a questão da imagem
25:45e a questão
25:46de um veículo autônomo.
25:47Então,
25:47temos um,
25:48estamos envolvendo
25:49um veículo
25:49batedor autônomo,
25:51que é,
25:51toda vez que eu tenho
25:52uma condição de chuva forte,
25:53por exemplo,
25:53que eu tenho o risco
25:54de ter o lastro
25:56saindo,
25:57um talude caindo,
25:59uma fuga de lastro
26:00que aconteceu,
26:01eu tenho que,
26:01obrigatoriamente,
26:02passar ali com um veículo
26:04mais leve,
26:04normalmente eu faço isso
26:05com um caminhão,
26:06para verificar a integridade
26:07da linha.
26:09E, cara,
26:09isso demora,
26:10você tem que ter
26:10uma equipe disponível,
26:12e a gente está desenvolvendo
26:13esse veículo
26:14batedor autônomo
26:14justamente para isso,
26:15eu tenho...
26:16Você programa,
26:16ele vai...
26:17e a medida que ele vai
26:18passando,
26:19ele vai avisando
26:19para o locomotivo,
26:20ó,
26:20está liberado,
26:20pode vir,
26:21está liberado,
26:21pode vir,
26:22e chegar no ponto ali
26:23que a gente entende
26:23que o risco já acabou,
26:24ele sai da linha
26:25e fica fora.
26:26Estamos muito
26:27para a gente fechar,
26:29estamos muito distantes
26:30de pensar
26:31em trens autônomos?
26:34Muito pelo contrário,
26:35a gente já tem isso
26:36no metrô,
26:37mas o metrô
26:37é circuito fechado,
26:39o controle ali
26:40é mais fácil
26:43de controlar
26:43do que a ferrovia
26:44que está no espaço aberto,
26:46cruza mais de
26:46105 cidades
26:47no caso do MRS,
26:49esse é um pouco
26:49mais complexo,
26:51mas a gente já está
26:52desenvolvendo alguns sistemas
26:53depois da...
26:55depois daquela
26:56trajeta de Brumadinho,
26:58tem um trecho do MRS
26:59que ele ficou próximo
27:00de uma barragem
27:01e a gente não podia operar
27:02porque se caso
27:03essa barragem rompesse,
27:05em questão de segundos,
27:06a gente teria ali
27:06a lama em cima da linha,
27:08exato.
27:09Só que esse ele ficava
27:10bem na frente
27:11de um terminal,
27:12um dos terminais mais produtivos
27:13que a gente tinha
27:13de minério.
27:15Então,
27:15a gente rapidamente,
27:16em questão de 6 mil,
27:16a gente conseguiu
27:17desenvolver uma solução
27:18de um,
27:19vamos chamar de trem
27:20automatizado.
27:21Porque dentro
27:22dessa região
27:23de 5 quilômetros,
27:24a gente chama de zona
27:24de autossalvamento,
27:25você não podia ter
27:26nenhuma presença
27:27humana ali.
27:29E a gente conseguiu
27:30fazer isso.
27:30Então,
27:30eu consigo emular
27:31a condução
27:32de um maquinista
27:33levando um trem
27:34vazio e carregado
27:35basicamente na mesma
27:36condição que eu fazia antes.
27:37esse trecho de 5 quilômetros.
27:39Eu deixo lá,
27:40ele vai,
27:41chega na outra ponta,
27:41ele para,
27:42o maquinista assume,
27:42vai e volta.
27:44Inspirados nisso,
27:45a gente foi
27:46para a cremalheira
27:48aqui em Santo André,
27:49aqui em São Paulo,
27:51onde eu tenho
27:51um trecho fechado,
27:52mas sobe e desce.
27:53As máquinas já são elétricas,
27:55o que facilita um pouco
27:56a questão de automação.
27:58Então,
27:58a gente já está desenvolvendo,
27:59hoje eu já consigo,
28:00em modelo ainda de piloto,
28:01não está escalado,
28:02eu consigo subir
28:03a cremalheira
28:04e descer
28:05com o veículo autônomo,
28:07sem necessidade
28:07do maquinista
28:08entendendo todas
28:09as sinalizações.
28:10A ideia é que a gente
28:11faça isso para mais máquinas,
28:13desenvolva a parte
28:13de visão computacional
28:14a ponto de substituir,
28:16sim, o maquinista, né?
28:17Ah, mas o que vai acontecer
28:19com o maquinista?
28:19Vai extinguir a função?
28:20Não, não vai.
28:21A gente precisa ainda
28:22de pessoas com esse tipo
28:23de conhecimento
28:24alocados em outras frentes,
28:25seja no centro de controle,
28:27seja ali no atendimento
28:27emergencial.
28:29Então, a gente está trabalhando
28:29também essa gestão de mudança
28:30para não ter esse impacto.
28:31Para onde vão essas pessoas.
28:32E você falou de...
28:34E na ferrovia de carga,
28:35a Austrália já faz isso
28:36há muito tempo, né?
28:36Ela tem o autohall lá,
28:38que ela,
28:38eu não sei quantos
28:39centenas de quilômetros,
28:40ele percorre sem maquinista.
28:42Então, assim,
28:42já é algo que alguém pratica
28:43e a gente quer replicar isso aqui.
28:45Perfeito.
28:46Quero agradecer demais
28:48o Edilson Fonseca,
28:50gerente-geral
28:50de transformação digital
28:52da MRS Logística,
28:55que esteve aqui conosco
28:56nos explicando um pouquinho
28:57dos desafios
28:58da transformação digital
28:59no setor de uma empresa
29:01com esse tamanho.
29:03Perspectivas de futuro,
29:04enfim,
29:04um papo muito bacana.
29:06Wilson, obrigado
29:07pela tua vinda aqui
29:08ao Sociedade Digital.
29:09Sucesso e até a próxima.
29:10Até a próxima.
29:12E pra você que esteve conosco,
29:13o meu muito obrigado.
29:15Quero lembrar você
29:15que este programa
29:16e os programas anteriores,
29:18todos eles estão disponíveis
29:19lá no Panflix.
29:21É só você baixar o aplicativo
29:23e acessar todo o conteúdo
29:24da Jovem Pan por lá.
29:26Você também pode nos assistir lá
29:28no canal Jovem Pan News
29:29no YouTube.
29:30Os cortes,
29:31os melhores momentos
29:32das entrevistas,
29:33está tudo por lá.
29:34E, óbvio,
29:35na TV e na rádio,
29:36você nos acompanha sempre.
29:38a gente se encontra aqui
29:40no Sociedade Digital
29:41na semana que vem.
29:42Um grande abraço.
29:43Tchau, tchau.
29:50Sociedade Digital.
29:51A opinião dos nossos comentaristas
29:54não reflete necessariamente
29:56a opinião do Grupo Jovem Pan
29:58de Comunicação.
30:03Realização Jovem Pan News.

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