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A professora de Relações Internacionais, Helena Cherem, analisa como o jogo de alianças globais influencia a guerra entre Israel e o Irã. Segundo a especialista, o Oriente Médio está dividido em "três grandes polos de poder".

Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/PevicfqBXLA

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Transcrição
00:00Os sistemas de defesa aérea israelense estão interceptando a maioria dos mísseis disparados pelo Irã,
00:06informou o jornal americano The New York Times.
00:08O regime prometeu lançar um forte bombardeio contra o país.
00:12Em contrapartida, Israel promete atacar diversos alvos militares do Irã, como a gente tem dito.
00:17Para entender melhor os próximos passos desse conflito,
00:20nós vamos conversar agora com a professora de Relações Internacionais, Helena Xerém,
00:24que chega também se junta ao nosso time para nos ajudar a entender melhor este conflito todo.
00:29Professora, seja muito bem-vinda. Boa noite.
00:33Obrigada por me receberem. Boa noite.
00:35Professora, como é que você vê a escalada desse conflito?
00:39Vamos lá. A gente tem muitos pontos aqui a serem considerados.
00:42O primeiro deles, quando a gente pensa numa ótica maior,
00:45eu tenho do maior para o menor.
00:47Quando a gente pensa numa escala maior, a gente fala de um Oriente Médio
00:50que já há vários anos vem daquilo que a gente chama de uma ordem regional tripartite.
00:55O que isso significa?
00:56Significa que nós temos três grandes polos de poder dentro do Oriente Médio.
01:00Esses três polos de poder, que são compostos por aliados dentro de cada um deles,
01:07desses aliados, eles conversam de formas diferentes.
01:09Alguns de forma mais aprimorada, mais intensa,
01:14com elementos securitários mais afinadinhos.
01:17Outros, nem tanto.
01:18Desses três polos, dois dos principais a gente tem aqui nesse momento,
01:23que são Israel.
01:25Israel tem, neste momento, boa parte de aliados, teoricamente,
01:31aliados teóricos árabes dentro do Oriente Médio,
01:35majoritariamente enquanto países.
01:37Então, desde os acordos de Abraão, que foram assinados alguns anos atrás,
01:41fechando acordos diplomáticos, a gente tem esse elemento.
01:43Quando a gente trata especificamente da questão entre Israel e Palestina,
01:48aí muda um pouquinho a figura.
01:49Mas, de modo geral, esse é o nosso primeiro polo.
01:52Antes do segundo, a gente vai ter o Irã,
01:54junto com vários atores armados não estatais.
01:58O que isso envolve?
01:59Envolve o Hezbollah, envolve o Hamas, envolve os Hutis.
02:03Até dezembro do ano passado, até a queda do Assad no governo sírio,
02:07também envolvia a Síria.
02:08Agora já não envolve mais tanto.
02:10E, num terceiro polo, que fica um pouco mais silencioso nessa questão,
02:14a gente tem ali a Turquia e o Catar.
02:16Mas o ponto principal é esse.
02:17A gente tem, dentro de cada um desses grupos,
02:20relações securitárias diferentes.
02:21Mas, entre eles, um embate securitário enorme.
02:25Então, Irã vê Israel como a pior preocupação para a segurança regional.
02:34E o oposto também é verdade.
02:35Então, um sempre vai enxergar o outro nesse cenário como um grande inimigo.
02:40Agora, a gente parte...
02:42Aí, diminuindo um pouquinho, né?
02:43Fechando um pouquinho a nossa lente.
02:44A gente parte para outros elementos.
02:46Por exemplo, Israel, nesse momento, nos ataques ao Irã,
02:50principalmente levanta ali a questão nuclear ou as questões nucleares.
02:55exatamente no momento em que Irã e Estados Unidos estavam ali se organizando para retomar as discussões do Programa de Ação Conjunta,
03:08o que em inglês a gente chama de JCPOA, que é basicamente sobre o acordo nuclear iraniano.
03:14A gente conhece assim, né?
03:14Então, basicamente, nesse momento onde a gente poderia dar um passo maior de aliança,
03:23um pouco forçar a amizade, né?
03:24Mas vamos lá.
03:25De aproximação entre o Ocidente, especialmente por meio dos Estados Unidos, do Donald Trump,
03:29e do governo iraniano,
03:31esse é o momento em que Israel fala,
03:33opa, aqui pode ficar mais perigoso.
03:35Eu não gostei dessa aproximação.
03:37Esse vai ser o momento do ataque.
03:38Tem, cai muito bem aqui o fato de que o Hezbollah está quebrado, o Hamas está quebrado,
03:45os seus principais líderes respectivos, dos rutsis também,
03:48os seus principais líderes, respectivamente, já foram derrotados por Israel,
03:53então eles já estão mal das pernas.
03:56Tem o fato também de que a Rússia, que é a principal aliada extra-regional do Irã,
04:01está muito ocupada, né?
04:03Lógico, com a sua guerra com a Ucrânia.
04:04Então, a gente tem tantos pontos cocomitantes acontecendo aqui,
04:08que fica até, assim, a gente se desonteia um pouco.
04:13Perfeito.
04:13Professora Helena, a pergunta agora é do Cristiano Vilela.
04:17Professora, professora, boa noite.
04:20Sempre bom recebê-la aqui na Jovem Pan.
04:22Professora, de que forma a gente pode visualizar a repercussão que um conflito,
04:28que o agravamento desse conflito pode ter no âmbito internacional,
04:31pensando no envolvimento dos Estados Unidos, de outras potências,
04:35potências, nessa disputa geopolítica, nesse quadro geopolítico que a gente vive agora,
04:41envolvendo potências do Oriente com potências do Ocidente, né?
04:46De alguma forma, procurando fazer um certo revigoramento da lógica
04:51que permeou durante o período da Guerra Fria, enfim.
04:54E de que forma esse tipo de repercussão pode ter, por exemplo,
04:57para um país como o Brasil?
04:58O que a gente pode visualizar dentro de um contexto de agravamento?
05:03Vamos lá, então.
05:04Vou responder em duas partes.
05:05A primeira é que, nesse primeiro momento, o Donald Trump já veio a público,
05:09já negou qualquer tipo de envolvimento com esse ataque.
05:14Mas lembrando que, enquanto principal aliado israelense,
05:19justamente temos os Estados Unidos.
05:20Não é uma coisa que vai acabar, que vai mudar,
05:23que vai, enfim, se transformar de qualquer forma.
05:25Essa aliança entre os dois sempre vai acontecer, sempre vai permanecer.
05:29Difícil de quando ali é um tapinha na mão de um ou do outro,
05:33dependendo do que faça.
05:34Mas, nesse momento, um dos elementos que o Trump trouxe para a gente
05:38é justamente, olha...
05:39Já, já a gente volta com ela.
05:41Nós vamos ajustar.
05:42Cristiano Vilela, a gente já volta com a professora.
05:45Vamos fazer esse ajuste no áudio.
05:46Esse último momento, a sua última fala, chegou comprometida aqui para a gente.
05:51Mas, essa é uma questão interessante que você coloca, Cristiano Vilela,
05:55em relação à pergunta que fez.
05:57Eu gostaria também da sua análise, enquanto a gente restabelece a conexão
06:00com a professora Helena Scheren, professora de Relações Internacionais,
06:05que fala com a gente aqui na Jovem Pan.
06:07Pois é, Cuba.
06:08É um ponto importante a gente analisar dentro de um contexto
06:11de uma eventual escalada desse conflito,
06:14se tornando, eventualmente, uma guerra envolvendo Israel de um lado,
06:18o Irã, do outro, uma análise acerca de que forma isso repercutirá,
06:24poderá repercutir dentro do cenário atual de disputas na geopolítica global,
06:30no momento em que se vive, onde nós temos, de um lado,
06:33uma superpotência como os Estados Unidos,
06:36e, de outro lado, talvez, a emergência de atores
06:39que constituem novas potências, como no caso da China,
06:43como no caso da Rússia.
06:45Enfim, de que forma isso poderá repercutir
06:48e de que forma os países vão se posicionar,
06:51ou poderão se posicionar dentro desse conflito.
06:54E fazendo, puxando isso também, claro,
06:58para a nossa realidade no Brasil,
07:00o quanto isso pode repercutir no âmbito nacional.
07:04Quer dizer, de que forma o Brasil poderá se posicionar
07:07nesse contexto
07:09e de que forma o Brasil poderá sentir os efeitos desse conflito.
07:13Então, eu vejo que é algo, realmente,
07:15que tem que ser pensado, analisado,
07:17porque estamos diante de um cenário de guerra
07:20que vem se agravando
07:21e que pode, eventualmente, se tornar um conflito,
07:24e um conflito com grande potencialidade
07:27de ultrapassar as fronteiras do Oriente Médio
07:30e se tornar um conflito, realmente,
07:32que atinja todas as partes do globo
07:35por conta da força do poderio
07:38que Irã e Israel têm nesse momento histórico.
07:41Professor Furriella,
07:43nessa linha que diz o Cristiano Vilela
07:45sobre a participação de outros países
07:46e a preocupação generalizada
07:48a respeito desse conflito,
07:49quero a sua análise sobre a participação
07:51em específico dos Estados Unidos
07:52como um ator importante,
07:55que poderia ou não ser um conciliador,
07:59junto com a Rússia,
08:00que seria, por outro lado,
08:03um outro ente importante
08:04e dois estados aí,
08:08cada um próximo de um dos países envolvidos, né?
08:11Os Estados Unidos seriam ali
08:13interlocutores privilegiados,
08:15prestigiados de Israel
08:17e a Rússia do Irã.
08:19O senhor acredita que possa haver
08:21uma ligação entre Trump e Putin
08:24que possa ajudar a solucionar este conflito?
08:28É um ótimo ponto que você colocou.
08:30Eu acho que um contato direto
08:31entre Rússia e Estados Unidos
08:33para tratar desse tema,
08:35neste momento, não é provável.
08:37Se a gente pegasse antes
08:38do conflito da Ucrânia,
08:41com certeza sim,
08:42porque a Rússia,
08:43ela tem vários interesses na região,
08:46apoia o Irã,
08:48como você bem lembrou,
08:50apoiava o governo anterior,
08:52o governo de Assad na Síria,
08:54tem boas relações com Israel,
08:57então isso favorece um pouco
08:58a interlocução.
09:00E do caso dos Estados Unidos,
09:03sempre ali uma aliança automática
09:04com Israel,
09:06independentemente de quem
09:07governa os Estados Unidos.
09:09Se Kamala Harris tivesse sido eleita,
09:11dava no mesmo, né?
09:12Você tem uma diferença,
09:13ou teria uma diferença em Trump
09:15e Kamala Harris,
09:17ou teve em alguns governos americanos,
09:19em tratativas mais cotidianas.
09:21Mas, havendo uma necessidade
09:23militar eminente,
09:26de apoio mais efetivo,
09:28uma eventual guerra, né?
09:30Entre Israel e Irã, né?
09:33Se houvesse isso,
09:34qualquer governo americano
09:36iria de pronto
09:37oferecer todo o apoio necessário
09:39para que Israel
09:40tivesse sucesso
09:42nessa empreitada militar.
09:44Mas como a Rússia,
09:46ela vive um momento crítico
09:48com a sua própria guerra,
09:50na qual ela não consegue
09:52uma resolução definitiva
09:54e também muito combalida
09:56economicamente
09:57pelas sanções internacionais,
09:59com alguma pequena compensação
10:01de alguns países
10:02e uma compensação ainda
10:03expressiva da China,
10:04mais um grande impacto.
10:06Então, ela não é,
10:07a Rússia não é
10:08uma boa interlocutora
10:09para este momento,
10:12para ajudar
10:12a mediar o conflito,
10:14partindo ali
10:15de uma premissa
10:15do seu apoio ao Irã.
10:17Então, eu acho que ela está
10:18muito enfraquecida
10:20para ter esse tipo de papel.
10:22Repetindo aqui,
10:24antes da guerra da Ucrânia,
10:25com certeza,
10:26qualquer tipo de conversa
10:27passaria pela Rússia,
10:29inclusive ela poderia
10:30até colaborar
10:31para algum tipo
10:32de encaminhamento.
10:34E pegando aqui
10:35um pouco
10:35da atuação
10:36dos Estados Unidos
10:37neste momento,
10:38também que você trouxe
10:39a questão
10:40das negociações
10:42que os diplomatas
10:43americanos
10:45estavam tendo,
10:46até uma questão
10:47surpreendente
10:48com diplomatas
10:49iranianos,
10:50agora há poucos meses
10:51começou uma conversa
10:52muito produtiva
10:54no sentido
10:55da gente buscar
10:55em um acordo.
10:56Isso, infelizmente,
10:58ficou em suspenso
10:59e cancelado.
11:01O governo americano
11:02até fez uma tentativa
11:03que eu achei
11:03bem interessante.
11:05Quando Israel
11:05começou a bombardear
11:07o Irã,
11:08o governo americano
11:09logo trouxe
11:10um discurso
11:10para o governo
11:11de Teherã
11:12de que
11:13vamos logo
11:14fazer aqui conosco
11:15um bom acordo
11:16em relação
11:17à suspensão
11:18o cancelamento
11:19do seu programa nuclear
11:21que você aproveita
11:22e resolve também
11:22essa questão
11:23dos ataques israelenses.
11:25Mas esse diálogo
11:26não funcionou.
11:28Nessa tentativa
11:29usando uma expressão
11:30popular
11:30de fazer do limão
11:32uma limonada
11:33que foi uma ideia boa
11:34não trouxe bons resultados.
11:36Então o que a gente tem
11:37no final das contas?
11:38A Rússia não tem
11:39um papel relevante
11:40e o diálogo
11:41a mediação americana
11:43via esse acordo
11:45está em suspenso.
11:47Perfeito.
11:47Nós já estamos
11:47com o contato
11:48restabelecido
11:49com a professora
11:50Helena Schering
11:50professora
11:51de relações internacionais
11:53ela falava conosco
11:54há pouco
11:54quando tivemos
11:55um problema técnico
11:56a respeito justamente
11:57dessas relações
11:58entre os países
11:59envolvidos
12:00e algumas outras
12:01potências
12:02que possam estar
12:02interessadas
12:03na solução
12:04ou no agravamento
12:05deste conflito.
12:06Você falava
12:07sobre a participação
12:07justamente dos Estados Unidos
12:09não é professora?
12:10Pode concluir.
12:12Muito obrigada.
12:12Isso, exatamente.
12:13Concordo plenamente
12:14com o comentário
12:15aqui também
12:15agora
12:15do colega
12:17Talvinho
12:17enquanto isso
12:17Sim, exatamente.
12:19Nós temos
12:20por um lado
12:20Estados Unidos
12:21como principal
12:22aliado
12:22desculpa
12:24israelense
12:24e por outro lado
12:26a Rússia
12:26como uma grande
12:27aliada iraniana
12:28é muito difícil
12:29ainda assim
12:30pensarmos
12:32num cenário
12:33muito resolutivo
12:34porque não temos
12:36partes neutras
12:37envolvidas.
12:38Então o que
12:38viria a ser
12:39muito interessante
12:40percebermos
12:42grandes líderes
12:43internacionais
12:44pode ser o caso
12:44do Brasil
12:45pode ser o caso
12:46da Índia
12:47pode ser o caso
12:47da França
12:48pode ser o caso
12:49de diversos líderes
12:50diferentes
12:50justamente
12:51virem à frente
12:53e tentar ajudar
12:54a mediar esse conflito.
12:55Mas também
12:56a gente já viu
12:57já há alguns anos
12:58mais de dois anos
12:59agora
12:59múltiplas tentativas
13:01diferentes de resolução
13:02desse conflito
13:03só que pela vertente
13:05Israel-Palestina
13:06que também
13:07não está dando certo.
13:08Talvez
13:09uma outra possibilidade
13:10que nós teríamos
13:10seria
13:11lembram aquilo
13:12que eu comentei
13:12mais cedo
13:13sobre os três
13:14polos de poder
13:15sobre aquela ordem
13:15regional tripartite
13:17dentro do Oriente Médio
13:18onde a gente tem
13:19por um lado
13:20Irã e seus aliados
13:21por outro Israel
13:22e seus aliados
13:23e num terceiro
13:23a Turquia e o Catar
13:24ali de forma
13:25um pouco mais
13:26amena
13:26quem sabe
13:27uma participação
13:28nesse sentido
13:29então envolvermos
13:30outros líderes
13:32regionais
13:33numa possível
13:34resolução
13:34mas ainda assim
13:35já vou adiantar
13:36que é algo
13:36muito complicado
13:37porque de novo
13:38estamos falando
13:39de dois governos
13:40dois países
13:41de modo geral
13:41mas dois governos
13:42especificamente
13:43tanto no Irã
13:45quanto em Israel
13:46nesse momento
13:46que se veem
13:47como inimigos portais
13:48então termos aqui
13:50uma resolução
13:50simples
13:51pacífica
13:52breve
13:53muito difícil
13:54professora
13:56nós temos
13:56tempo para mais
13:57uma pergunta
13:58a informação
13:58que chega
13:59há pouco
13:59é de que
14:01ataques de Israel
14:02teriam atingido
14:03o Ministério
14:04da Defesa
14:04iraniano
14:06e que
14:06segundo as informações
14:08do Irã
14:08os danos
14:09foram leves
14:10isso significa
14:11alguma coisa
14:12o que esperar
14:13a partir
14:14de agora
14:15os próximos passos
14:16do conflito
14:17a gente vê
14:20a partir daqui
14:21mas desde já
14:22do primeiro momento
14:23um escalonamento
14:23muito rápido
14:24desse conflito
14:25então a partir
14:26dos primeiros
14:27ataques
14:29na primeira noite
14:30de Israel
14:31para o Irã
14:32a gente já teve
14:33a morte
14:34de diversos líderes
14:35muito relevantes
14:36dentro do governo
14:37iraniano
14:38já tivemos a morte
14:39de diversos cientistas
14:40nucleares
14:41então novamente
14:42estamos falando aqui
14:43de um ataque
14:45protetivo
14:46talvez em relação
14:48ao programa
14:51nuclear iraniano
14:52então tudo
14:54possível
14:54perto disso
14:56todas as pessoas
14:57importantes
14:58as figuras
14:58importantes
14:59políticas
15:00militares
15:01acadêmicas
15:02perto desse
15:02desse universo
15:04já foram atacadas
15:05e seguirão sendo
15:06tenho certeza
15:06então daqui
15:08para frente
15:09isso só mostra
15:10para nós
15:10que a cada momento
15:11que um ataca
15:12o outro
15:13independente
15:13de quem seja
15:14sempre tem aquela
15:15resposta
15:15olha a retaliação
15:16vai vir
15:17a retaliação
15:18vai vir muito pior
15:19esses tempos
15:20o Putin
15:21só para fazer aqui
15:21uma referência
15:22rapidinho
15:22mais internacional
15:23o Putin
15:24comentou uma frase
15:25que dentro do seu
15:26contexto
15:26tinha outro sentido
15:27mas eu achei
15:28ela muito interessante
15:29pelo amor de Deus
15:30não falando bem
15:31do Putin
15:31mas a frase
15:32em si
15:32achei interessante
15:33que é
15:33a paz hoje
15:34custa mais barato
15:35do que a paz
15:36no futuro
15:36a paz no futuro
15:37custará muito mais caro
15:39e a gente pensa nisso
15:40quando trata de guerra
15:41quando a gente vê
15:42conflitos
15:43que cada vez mais
15:44vão se arrastando
15:45vão se prolongando
15:46independente
15:46de quem forem
15:47os envolvidos
15:48os atores envolvidos
15:49nela
15:50cada vez mais
15:51temos mortes
15:52de civis
15:52de militares
15:53de destruição
15:54de cidades
15:55com certeza
15:56a paz no futuro
15:56ela é muito mais cara
15:58só para fazer aqui
15:58um último puxadinho
15:59também
16:00eu queria levantar
16:02um ponto importante
16:03que é
16:04nós vemos muito
16:05especialmente
16:06nesses conflitos
16:06do Oriente Médio
16:07porque são do outro lado
16:08do mundo
16:08a gente não tem acesso
16:09direto às informações
16:11a gente vai passando
16:12por diferentes meios
16:14por diferentes análises
16:15diferentes vertentes
16:16e é muito fácil
16:17as pessoas tomarem
16:18lados
16:19e desumanizar
16:20completamente
16:20então a partir do momento
16:22que a gente fala
16:22de uma guerra
16:23é muito fácil
16:24a gente carregar
16:25e falar
16:25está lá do outro lado
16:26do mundo
16:26eu espero que está
16:27o lado
16:28x, y ou z
16:29seja destruído
16:30lembrando sempre
16:31que estamos falando
16:31de pessoas
16:32estamos falando
16:33de mulheres
16:33crianças
16:34jovens
16:35idosos
16:35é muito difícil
16:37então só trazer
16:38aqui um pouquinho
16:38de cautela
16:39para o pessoal
16:40da Jovem Pan
16:40que eu sei
16:41que sempre tem
16:41perfeito
16:42conversamos
16:43com a professora
16:44Helena Scheren
16:45professora de
16:45relações internacionais
16:46nos ajudou
16:47a entender
16:47um pouco melhor
16:48este conflito
16:49que se escala
16:50lá no Oriente Médio
16:51professora
16:51muito obrigado
16:52pela sua participação
16:53prazer te receber
16:53aqui na Jovem Pan
16:54obrigada
16:56boa noite
16:56boa noite

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