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  • 13/06/2025
O Instituto Médico-Legal (IML) divulgou que Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, não estava sob efeito de álcool ou drogas no momento da morte no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A conclusão do laudo contradiz o depoimento do amigo Rafael Aliste, que acompanhava a vítima e prestou novo depoimento recentemente. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista a jornalista investigativa Carla Albuquerque.
Apresentador: André Marinho
Entrevistada: Carla Albuquerque

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Transcrição
00:00Virando a página, pessoal, e aqui retomando também,
00:03talvez a grande pauta policial e também o mistério absurdo
00:06que parece estar começando a chegar ao fim,
00:09que, claro, eu me refiro aos detalhes que vêm vindo à tona
00:12sobre, assim, diante das investigações que vêm progredindo
00:15e muito quanto à morte do empresário Adalberto Júnior,
00:18ele que foi morto ali nas imediações do autódromo de Interlagos
00:21e gerou, claro, enfim, uma grande comoção,
00:24o mistério da responsabilização de quem eventualmente
00:27gerou essa morte bizarra que a gente repercutiu mais cedo
00:32na semana aqui no Morning Show.
00:33E ninguém melhor, sorte a nossa de poder ter a jornalista
00:36Carla Albuquerque, especialista em true crime também,
00:39toda essa questão investigativa e vai poder nos ajudar aqui
00:44a juntar essas pistas porque há contradições claríssimas agora postas
00:48e que a gente precisa ter clareza para finalmente chegar
00:50em quem acabou gerando essa morte.
00:53Então, primeiro, no exame toxicológico, revelou que não tinha maconha
00:56coisíssima nenhuma entrando em conflito e indo de encontro
00:59com o depoimento do Rafael, amigo do Adalberto.
01:02Confere.
01:02Então, o que acontece, André, esses exames não saíram completamente.
01:07A gente ainda precisa aguardar porque tem muita especulação.
01:11Então, assim, a gente vai acabar sendo leviano e se fala
01:14tem ou não tem.
01:15O exame oficial não saiu completamente.
01:18Então, o que a gente está recebendo são algumas informações.
01:22O amigo dele conta que eles haviam bebido ali, né,
01:25oito, desculpa aqui, oito cervejas e teriam consumido ali a maconha.
01:33Perfeito.
01:33Deixa eu achar a minha câmera aqui pra cá.
01:35Câmera dois.
01:36Câmera dois.
01:37E o que acontece, gente?
01:39A polícia já ouviu mais de sete testemunhas, tá?
01:44Inclusive pessoas que trabalhavam ali naquela obra, tá?
01:49O que a polícia, quando ela começa uma investigação,
01:52e até pra gente não viver o que a gente viveu com a história da vitória lá de Cajamar,
01:56cada hora uma informação que vinha, desencontrada,
01:59ninguém estava entendendo nada que estava acontecendo,
02:02a doutora Ivalda, que é diretora do DHPP,
02:05mantém ali uma linha de sigilo que está corretíssima.
02:08Eles vão abrindo várias linhas de investigação e vão se fechando.
02:12O que chegou pra gente até agora é que tudo leva a crer
02:17que possivelmente quem causou esta morte, né?
02:22Quem seria o autor dessa morte, não é uma pessoa ligada ao círculo do Adalberto.
02:28Ele foi encontrado num buraco de mais ou menos 40 centímetros.
02:32Sem calça.
02:33Sem as calças de cueca e sem o tênis.
02:36Isso.
02:37Ou seja, em pé com as mãos pro alto, assim.
02:39O que acontece?
02:40Nos pés do Adalberto, não foram encontrados nenhum tipo de material
02:46que a gente pudesse imaginar que ele saiu correndo já sem as calças.
02:51Então, a gente não tinha escoriações no pé.
02:53É lógico que está sendo feito um exame mais apurado lá no IML
02:57pra que eles encontrem material em um guinal embaixo da unha
03:03pra ver se ele lutou ali com alguém.
03:06O que que acontece?
03:07Ele morreu através de uma...
03:10Na verdade, uma...
03:11Uma pressão torácica.
03:13Exatamente.
03:14Como se fosse uma sufocação.
03:16Sim.
03:16Esse buraco é muito apertado.
03:18As mãos dele estavam pro alto.
03:20Ele não alcançava o pé no chão do buraco.
03:24Embaixo do buraco foi encontrada a viseira dele bastante arranhada.
03:28Foram esses os materiais que foram encontrados.
03:30A esposa dele depôs.
03:32Voltou, inclusive, no dia 11 pro novo depoimento.
03:35O amigo também esteve no DHPP.
03:38E eles agora estão investigando quem?
03:40As pessoas que ali trabalhavam.
03:42Como vigias, pessoas da obra.
03:44Porque existe ali uma linha bastante forte de que pode ter sido alguém daquele entorno.
03:52E o que que acontece?
03:53Eles estão corretos de manter sigilo.
03:56Será que o Rafael Aliste, já conhecido como o amigo do Adalberto, será que ele contou
04:01tudo que realmente sabe?
04:03Ou já tem muita gente aqui?
04:04Claro, ainda estamos no campo da especulação aqui.
04:06Seria aliviando cravar qualquer coisa.
04:08A DHPP está todo vapor.
04:09querendo trazer essas respostas, né, David?
04:12Mas, ao que tudo indica, o pessoal até aventando a chance de ter sido alguém ali do corpo
04:16de segurança da festa, que foi quem acabou levando as vias de fato.
04:20O que é uma loucura total.
04:21O que torna a coisa muito mais complicada.
04:23Opa!
04:23Entendeu?
04:24De ser desmistificada.
04:26Total.
04:26Porque quando é um elo próximo a você, as pessoas começam a cair em muitas contradições.
04:32E isso acaba facilitando o trabalho policial, né?
04:36E aí, só pra deixar uma coisa, uma informação pra vocês, muito importante, hoje o DHPP conta
04:41com um núcleo, né, de criminologia.
04:44O que quer dizer isso?
04:45São profissionais da área da psicologia forense, inclusive pra tentar ajudar na dinâmica
04:52do crime, na vitimologia e no possível autor.
04:57Porque a gente precisa, quando a gente se depara com o crime, tem duas perguntas que
05:02a gente precisa responder imediatamente, né?
05:04Autor e motivação, ou autores.
05:07Então, é o seguinte, qual é a motivação de matar este homem, né?
05:10Então, ele não tinha inimigos.
05:13Esse amigo é um amigo que se dava bem com ele.
05:16Ele não tinha uma vida pregressa de crimes.
05:19Ele teve um boletim de ocorrência só lá atrás, mas é uma coisa muito boba e simples.
05:25Ele se dava bem com os amigos.
05:26Então, ele não tem ali uma animosidade.
05:29Pessoas que queriam acabar com a vida dele.
05:32Agora, a gente não sabe o que pode ter acontecido ali, né?
05:36Em relação àquela área de obra, ou com seguranças.
05:40Se ele pode ter enfrentado ali, né?
05:42Tentado brigar, ou uma discussão.
05:44Que isso acontece, sim.
05:46E ele pode ter sido colocado ali.
05:48Agora, o que a polícia nos conta é que ele foi colocado ali, inclusive, porque não é que ele saiu correndo e caiu ali dentro, né?
05:59Ele tem escoriações aqui nessa parte do joelho, mas não tem escoriações no resto do corpo.
06:05Não tem nenhum machucado nos pés aparente.
06:08Não tem nenhum material que vai dizer, olha, ele saiu correndo e tinha pedaços de brita no pé.
06:14Então, tudo isso é muito estranho.
06:17Quem colocou o Adalberto ali dentro?
06:20Agora, resumir essa história toda com a narrativa que, ah, não, foi uma questão...
06:25É uma versão simplória e, sinceramente, uma distração, né?
06:27Devo dizer que só, enfim, foi por consumo de drogas.
06:30Cada vez mais a gente vai a passos largos caminhando para uma conclusão
06:34de que trata-se, sim, de um homicídio qualificado por compressão ali na região torácica.
06:38A perícia dizendo até que pode ter sido com o joelho,
06:40dado o impacto tão forte que teve, né?
06:44É, a princípio, né?
06:46Quando as investigações começaram e a partir do momento que foi encontrado o corpo do Júnior,
06:51os policiais, então, trabalhavam com a possibilidade de latrocínio que é roubo seguido de morte.
06:55Mas essa hipótese foi descartada justamente porque não foi levado nada.
07:01Ele tinha uma quantia vultuosa.
07:03Até a esposa relatou que cerca de um milhão de reais na conta bancária.
07:07E nada disso foi levado.
07:08A única coisa que desapareceu realmente foram os tênis dele e também a calça.
07:13E a GoPro.
07:14E a GoPro, exatamente.
07:16A câmera que ele acoplava no capacete que também foi levada.
07:19Mas uma questão que a nossa apuração trouxe, né?
07:23Inclusive, eu tô em paralelo também com o Misael Mainete,
07:25que tá apurando à tarde e eu, mais no período da manhã, junto às nossas fontes.
07:29É que são três exames que foram feitos, então.
07:32Um, pra detectar se, de fato, conforme o depoimento do Rafael,
07:36ele teria feito a ingestão tanto de bebida alcoólica,
07:38que ele disse que eles tomaram em torno de oito cervejas durante o evento.
07:43E também o uso de maconha, conforme o amigo relatou.
07:45Isso já saiu, então, conforme a nossa apuração, um resultado.
07:51Inclusive, pra quem quiser mais detalhes, tá lá na minha coluna, no site da Jovem Pan.
07:56O texto acabou de sair sobre esse laudo,
07:58dizendo que contraria a versão do Rafael sobre a substância,
08:03porque não foi encontrado.
08:04Eu até perguntei, agora há pouco, durante o intervalo, pra um médico perito,
08:08se, quando a pessoa faz a ingestão de bebida alcoólica e faz o uso de drogas,
08:13quando ela tem essa situação, pode desaparecer do corpo?
08:17Os peritos não conseguem detectar, depois de quatro dias da pessoa desaparecida?
08:22E o médico falou não, porque a gente consegue detectar também por outros exames,
08:26como, por exemplo, cabelo.
08:27Então, é possível, o exame é preciso.
08:29E aí, esse laudo, então, contraria a versão de que ele teria feito a ingestão de bebida alcoólica e de drogas.
08:35Falta ainda o exame da causa-morte,
08:38que existia a previsão de que ficasse pronto nessa semana,
08:41mas a gente tá em cima e, até agora, não saiu esse resultado,
08:44sobre o que, de fato, provocou,
08:46porque o exame preliminário detectou, então, a asfixia,
08:49que pode ter sido provocada por um mata-leão ou algum outro golpe.
08:53Além, também, do exame que eles estão aguardando,
08:56pra saber se o sangue encontrado no carro do Júnior é, de fato, dele.
09:01Porque foram manchas encontradas ali, tanto no banco, como também no console central,
09:06além do painel, em relação a essas manchas de sangue.
09:09Esse sangue, realmente, é do Júnior?
09:13Então, essa dinâmica que está sendo estabelecida,
09:16por isso que até o Rafael, depois, ontem, novamente, no DHPP,
09:20pra essas contradições, elas, né, a doutora Ivalda,
09:23que tá à frente dessa investigação,
09:26poder, então, em relação a essas contradições.
09:28E com base, também, nos depoimentos que foram colhidos,
09:30os seguranças que deram depoimento na festa, né,
09:33foram mais de oito seguranças,
09:35os organizadores, também, pra saber qual o caminho que ele fez ali,
09:39até a polícia fez um trajeto,
09:41e o que, de fato, aconteceu em relação a essa morte,
09:44que ainda intriga todos nós, né?
09:46Como é que faz, então, se, caso essa hipótese sendo cogitada,
09:49Carla Buqueque, já caminhando pro fim aqui,
09:51sempre prazer ter você aqui,
09:52só pra gente olhar adiante sem, de novo,
09:55mais razão e menos emoção,
09:56sei que é difícil,
09:57ainda mais se tratando de um caso tão bizarro como esse,
09:59mas como faz pra, eventualmente, responsabilizar
10:02toda a cadeia de comando da organização do evento?
10:05Até porque, claro,
10:06todas as apurações estão sendo feitas, interrogatórios,
10:09mas como é que, enfim,
10:10a gente consegue fazer essa responsabilização
10:13pra chegar na pessoa que, de fato,
10:15foi às vias de fato e levou essa tragédia a acontecer?
10:17Não, com certeza,
10:18porque, assim, eu acho que nós estamos, assim,
10:21também de fronte de uma omissão.
10:23Então, é uma questão bastante grave,
10:26uma questão de segurança desse evento.
10:28O que que, de fato, aconteceu
10:30e por que que essa omissão está acontecendo?
10:33Porque a, inclusive, a organização do evento
10:36deve ser a primeira a querer esclarecer
10:38o que que aconteceu com a vida deste homem.
10:40Porque ele chega vivo e é encontrado morto.
10:44O que que, de fato, aconteceu?
10:46Então, isso também nos causa bastante estranheza, né?
10:50É uma questão de responsabilidade.
10:52A polícia também está ali, né,
10:54investigando tudo isso.
10:56Porque quando a gente fala de uma investigação,
10:58tem muitas questões paralelas.
11:00A primeira coisa que a polícia quer responder
11:02é o que que aconteceu, de fato, com o Adalberto.
11:05Por que que ele morreu, ok?
11:07E depois a gente vai entrar em outras questões,
11:10como o que que aconteceu com a organização desse evento?
11:12O que que deu errado?
11:13Não é?
11:13Quando a gente volta ali até pra morte do Gritzbach,
11:16que também ficou na mão do DHPP,
11:18eles estão agora já num segundo inquérito policial
11:21pra apurar, inclusive, como é que o dinheiro do próprio, né,
11:25cigarreira foi parar na mão de um documentário.
11:30Ou seja, dinheiro ilícito.
11:31Então, um inquérito pode abrir vários outros inquéritos.
11:35Mas o que a polícia está...
11:36O foco da polícia agora é tirar o que não tem valor nenhum
11:41pra eles na investigação e se focar no que, de fato, é importante.
11:46Carla Buquerque, portas sempre abertas aqui pra você.
11:50Um prazer.
11:50A gente vai convocando, partindo já, na medida que tudo for avançando.
11:53Claro, a gente faz questão que você retorne aqui na próxima semana
11:56pra acompanhá-la no arroba Carla B-U-Q.
11:59Carla Buquerque.
12:00Exatamente.
12:01Instagram, ela sempre tá aí no rastro desses casos
12:03e esse, com certeza, não será diferente.
12:05Obrigado.
12:06E o André me perguntou sobre o caso da vitória de Cajamar.
12:09O Michael foi denunciado por quatro crimes.
12:12Então, agora, estamos aguardando o que que o juiz vai fazer.
12:15Se ele vai pronunciar ou não.
12:18É, meus amigos.
12:19Obrigado, querida.
12:20Carla Buquerque, sempre agregando muito.
12:22A gente espera que justiça, pelo amor de Deus, DHPP, soluções, respostas.
12:26Sei que é difícil, caso misterioso ao extremo,
12:29mas falta pouco pra realmente responsabilizarmos
12:31e virarmos essa página trágica ali de Interlagos.

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