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O governo federal solicitou cautela à Polícia Federal nas apurações sobre os desvios bilionários no INSS. A justificativa seria “evitar generalizações” e “preservar entidades conveniadas”. A postura gerou forte reação da oposição, que vê tentativa de blindagem política.

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Transcrição
00:00Claro, muitos assuntos importantes, daqui a pouco também os detalhes em relação ao episódio que envolve Carla Zambelli.
00:07Antes disso, o governo pediu cautela à Polícia Federal e à Controladoria Geral da República, da União,
00:13que conduzem as investigações sobre o roubo bilionário do INSS.
00:18Segundo integrantes do Planalto, é preciso dar uma chance às entidades e às pessoas apontadas como pivôs do esquema de fraude
00:26para que possam tentar provar que não houve crime e para não punir as pessoas de forma precipitada.
00:33Além disso, o Executivo voltou a culpar a gestão de Jair Bolsonaro pelo escândalo, prometendo ressarcir todas as vítimas.
00:41Nesta segunda-feira, a Justiça Federal determinou o bloqueio de quase 24 milhões de reais em bens de empresas e pessoas acusadas de integrarem o esquema,
00:50valores bem abaixo dos 6,3 bilhões desviados.
00:55Bom, chama o Roberto Mota já a postos, preparado para trazer suas impressões em relação a essa primeira notícia.
01:02Mota, seja muito bem-vindo, ótima noite a você.
01:04A gente tem trazido as análises e verificações de vocês acerca desse episódio do INSS.
01:11E eu vejo que vocês fazem uma cobrança em relação à necessidade de ressarcir o quanto antes.
01:16E aí a gente observa um posicionamento de integrantes do governo no sentido contrário, pedindo cautela,
01:25é preciso cuidado nas investigações para não punir de forma indevida pessoas que inicialmente parece que participaram desse esquema
01:33que nós necessitamos considerar Mota.
01:36Bem-vindo.
01:36É uma preocupação muito seletiva, para dizer o mínimo.
01:43Boa noite para você, Caniato.
01:44Boa noite aos meus colegas de bancada.
01:47Boa noite à nossa audiência.
01:48Se existe um risco que um político brasileiro não corre, é ser punido de forma precipitada.
01:56A não ser, é claro, que seja um político de direita.
02:00Aí é a risco sim.
02:02O escândalo do INSS é gigantesco.
02:06Nada mais natural que o governo tema pelos danos à sua imagem.
02:12Mas o risco de precipitação já foi afastado.
02:16É preciso lembrar, essas fraudes já vêm acontecendo há anos.
02:22Qualquer punição que ocorra, será uma punição tardia.
02:28É isso aí.
02:29Notícia de abertura de Os Pingos nos Is.
02:31O esquema de desvios no INSS, integrantes do governo federal pedindo cautela nas investigações.
02:39É preciso dar chance aos acusados de provarem a inocência.
02:43Chama o Luiz Felipe Dávila, que também vai trazer as suas considerações e impressões.
02:47O Dávila mesmo, no programa de ontem, disse
02:50Olha, é preciso correr contra o tempo.
02:52Esses aposentados e pensionistas têm pressa.
02:55É um dinheiro que faz falta.
02:57Então, é preciso que todo o processo de investigação e ressarcimento seja ágil, né, Dávila?
03:03Agora, você, de um lado, identifica que é preciso agilidade e celeridade.
03:08Mas integrantes do governo falam em cautela.
03:11É preciso ter cuidado sem pressa.
03:13Boa noite, Caniato.
03:17Boa noite, Mota, Beraldo e a nossa querida audiência.
03:21Caniato, é evidente que toda investigação é preciso ser feita com cautela para não fazer acusações injustas.
03:30Mas o ponto é que a Polícia Federal vem causando alguma espécie de aceleração do processo?
03:37Não.
03:37Vem cumprindo todos os ritos.
03:40A mesma coisa que o Tribunal de Contas da União.
03:42O fato é que esta roubalheira no INSS é muito antiga.
03:49Não é um escândalo que começou agora.
03:51É um escândalo que já tem muito tempo.
03:54E aí, o presidente da República precisa responder aquelas quatro perguntas fundamentais
04:02que o governo até agora não respondeu.
04:05A primeira é porque a farra do assalto aos aposentados do INSS saltou de 536 milhões para 2,8 bilhões de reais de 2023 a 2024.
04:20Isso não tem comparação com nenhum outro governo lá atrás.
04:25Então, não adianta culpar o outro governo.
04:26Neste governo, no ano entre 2023 e 2024, esse número mais do que dobrou.
04:34Então, a primeira resposta é que o presidente e o governo devem ter na sociedade.
04:39O que aconteceu para esse salto gigantesco de 536 milhões para 2,8 bilhões?
04:46A segunda pergunta que o governo e o presidente não responderam é
04:53por que o PT e os partidos de esquerda votaram contra a medida provisória de 2019
05:01que bloqueou desconto automático dos aposentados,
05:06que cancelava convênios com entidades envolvidas em fraudes e exigia revalidação anual dos aposentados
05:16que permitissem o desconto mensal dos benefícios.
05:20Terceiro ponto, por que o governo e os partidos da base governista estão tão empenhados em frear uma CPMI
05:30que vai ajudar a esclarecer o que ocorreu nessas fraudes do INSS?
05:38E o último ponto, por que o governo não seguiu uma recomendação técnica
05:44para investir em biometria na data breve, justamente para evitar fraudes,
05:51não só no INSS como em outros programas sociais?
05:54Por enquanto, silêncio absoluto nessas quatro questões.
06:00Enquanto isso, Caniato, os aposentados estão à espera de Godot para ver o ressarcimento de suas aposentadorias.
06:11O governo deveria ressarcir imediatamente o dinheiro roubado
06:15e seguir, com toda a cautela e rigor da lei, as investigações.
06:20O que não pode é manter os aposentados esperando anos para serem restituídos de um dinheiro que lhes foi roubado pelo INSS.
06:33Pois é, e muitos fazem a seguinte leitura.
06:36O governo perde uma grande oportunidade em não incentivar um processo célebre,
06:42uma investigação que tente descobrir todos os envolvidos nesse grande esquema em um menor prazo.
06:49Enfim, muitas pessoas foram lesadas e prejudicadas.
06:52Daqui a pouco a gente vai chamar, inclusive, o Cristiano Beraldo,
06:55vai trazer também suas impressões sobre as manifestações dos integrantes do governo.
07:00Eu só vou retomar com o Mota, porque tem uma manifestação também
07:04que é preciso nós analisarmos também colocando em perspectiva essa investigação
07:11que possivelmente vai acontecer no Congresso Nacional, uma CPI ou uma CPMI.
07:17Agora, Mota, não me parece que seja o governo federal quem deve dizer
07:22se a investigação está rápida ou devagar, se ela deve acelerar ou se deve apertar o freio,
07:30porque estaria sendo muito rápida, muito célebre, porque nomes estão vindo à tona.
07:35Isso é um problema nesse momento?
07:37Não me parece que seja o papel do governo dizer se uma investigação está indo rápida demais ou não.
07:43Agora, o governo perde uma grande oportunidade de, pelo menos, incentivar o avanço das investigações
07:48e estimular todos os órgãos para que descubram tudo o que está envolvido
07:53com esse processo de desvios irregulares nos contra-cheques de aposentados e pensionistas.
07:58E, além disso, poderia ter uma manifestação incentivando a CPMI, a investigação no Congresso Nacional.
08:06É mais uma investigação que talvez se desenvolva no tempo dela?
08:13São considerações bastante razoáveis, Caniato, e a gente tem que se perguntar
08:18por que isso não está acontecendo.
08:21Por que o governo não tem interesse na celeridade das investigações?
08:27Veja, seria até bom para ele, porque quanto mais rápido esse escândalo for resolvido,
08:34menos impacto ele terá sobre as eleições do ano que vem.
08:38O fato de uma investigação ser rápida não é uma coisa ruim.
08:44O que interessa é se a investigação é profissional,
08:48está sendo feita com todos os cuidados,
08:50levando em consideração todas as evidências
08:54e respeitando os direitos de todo mundo envolvido na investigação.
08:58Isso é que é importante, não custa lembrar.
09:01Depois que a investigação está pronta,
09:04ela é entregue ao Ministério Público.
09:07O Ministério Público analisa a investigação
09:10e pode, inclusive, pedir novas investigações,
09:14novos levantamentos, novas diligências.
09:17Depois que o Ministério Público está satisfeito,
09:20aí ele decide se oferece ou não uma denúncia ao judiciário.
09:25E aí começa um processo penal,
09:29que no Brasil pode levar muito, muito, muito tempo.
09:34Então, ninguém sabe quando será o fim dessa história.
09:39Ninguém sabe quando as pessoas eventualmente
09:42identificadas como suspeitas,
09:45indiciadas como réus no processo.
09:47Ninguém sabe quando elas vão ser julgadas,
09:50quantas vezes elas vão ser julgadas,
09:54quantos recursos elas vão impetrar,
09:57quantos anos vão levar
09:59até que se chegue a sentença final desse caso.
10:04Até lá, só resta aguardar.
10:07Pois é, o Cristiano Beraldo também,
10:09com a gente, Apóstolos Posicionado.
10:11Beraldo, seja bem-vindo,
10:12ótima noite a você, já em tela com a gente.
10:15O governo pedindo que a Polícia Federal,
10:18que os órgãos de controle tenham calma
10:20para investigar todo esse processo
10:21que envolve os desvios irregulares do INSS.
10:26Preciso ter cautela para não punir pessoas
10:29de forma precipitada.
10:31Suas considerações, Beraldo?
10:32Bem-vindo mais uma vez.
10:35Boa noite, Caniato.
10:36Boa noite, Mota, Dávila.
10:37Boa noite à nossa audiência que nos prestigia
10:39diariamente aqui nos Pingos Nuzis.
10:41É interessante como essa pressa é seletiva,
10:44não é, Caniato?
10:45O governo manifesta,
10:47aliás,
10:48a calma,
10:51ele tem pressa para dizer que ele vai
10:52reembolsar os aposentados
10:54que tiveram o seu dinheiro roubado.
10:56Mas ele pede calma na investigação.
11:00Há investigações que o governo quer acelerar.
11:03Há vinganças,
11:04aliás,
11:04dito aí pela cúpula do atual governo
11:08que ele queria se vingar de pessoas.
11:11Sérgio Moro, então, é o alvo.
11:14Deltan Dallagnol perdeu até o mandato.
11:16Isso tem que ter pressa.
11:17Mas para investigar quem roubou a aposentadoria,
11:19não, vamos com calma,
11:21porque a gente não pode ser injusto.
11:24Como se houvesse uma legítima preocupação
11:26com justiça.
11:28E a gente sabe que isso, na verdade,
11:30é uma estratégia
11:31simplesmente para soar legalista,
11:34mas para, no fundo,
11:35ajudar os companheiros
11:37que dominaram o Ministério da Previdência
11:40por anos e anos e anos
11:42e viabilizaram esse escandaloso desvio
11:47de bilhões de reais dos aposentados.
11:51Agora, não adianta.
11:53A investigação tem que fluir.
11:54A Polícia Federal tem que resistir
11:57às pressões e ser isenta.
11:59O Judiciário terá que fazer o seu trabalho.
12:02Mas, como estamos nesse Brasil
12:05incerto, improvável,
12:08a opinião pública terá um papel fundamental
12:12para pressionar o Judiciário,
12:15sobretudo o Supremo Tribunal Federal.
12:17Afinal de contas, já há indicação
12:19do envolvimento de vários deputados e senadores.
12:22Portanto, o processo correrá
12:25no Supremo Tribunal Federal
12:27e é fundamental que as ruas
12:30façam barulho,
12:32que a população se manifeste
12:34e que todos saibam
12:36que estamos de olho.
12:38Vamos ver se, pelo menos nesse caso,
12:41a gente fica com o senso
12:43de que a justiça está sendo cumprida.
12:45Pois é, Dávila, quero até destacar a fala
12:48do representante do governo.
12:50Diz o seguinte, vou abrir aspas, tá?
12:51Não queremos punir nenhuma entidade
12:53de forma precipitada.
12:55Por isso, a cautela.
12:56Eu disse à CGU,
12:57Controladoria Geral da União,
12:59eu disse à Polícia Federal,
13:01muita cautela
13:02para a gente não levar uma pessoa
13:03a ser crucificada
13:05depois da gente não pedir desculpas.
13:08Fecho aspas.
13:09Essa foi a manifestação,
13:11esse pedido de cautela,
13:13cuidado para não punir pessoas,
13:15entidades de forma precipitada.
13:17Agora, há quem faça a seguinte leitura.
13:20Há também um movimento político, né?
13:24Há um posicionamento que talvez
13:26tenha o objetivo de esfriar,
13:29porque a gente tem trazido aqui
13:30a cada dia uma novidade
13:31em relação à investigação
13:33desse processo de desvios do INSS.
13:35A temperatura está lá em cima.
13:37A impressão que dá é o seguinte,
13:40se você tira o pé do acelerador
13:42em relação à investigação,
13:44ao invés de uma notícia por dia
13:46nos portais, nas emissoras
13:48e também nas redes sociais,
13:51imagine que isso seja divulgado
13:53uma vez a cada 10 dias,
13:54uma vez a cada 15 dias.
13:56A temperatura acaba caindo.
13:58E muitas vezes até caiu
13:59no esquecimento, né, Dávila?
14:01É verdade, Caniato.
14:02Daí a importância
14:04para as investigações ocorrerem
14:06em todas as frentes.
14:08Tanto na Polícia Federal
14:10como no Tribunal de Contas
14:11e no Congresso Nacional.
14:13Daí a importância
14:14para se instalar rapidamente
14:16essa CPMI
14:17para que nós não deixemos
14:20esfriar um escândalo
14:22que já desviou.
14:24É bom sempre lembrar as pessoas.
14:26Mais de 6 bilhões de reais
14:28de descontos indevidos.
14:30e ainda tem os 90 bilhões de reais
14:34dos consignados,
14:35que a gente não pode esquecer,
14:37que é muito maior
14:38do que esses 6 bilhões.
14:40Então, não vamos tirar o olho
14:42deste outro escândalo
14:44que nós nem mencionamos mais.
14:47Mas ele é muito maior
14:48do que os descontos indevidos.
14:50Então, investigação
14:52não é condenação.
14:53O Mota lembrou muito bem.
14:55Tem todo um ritual
14:56no Estado Democrático e Direito
14:58no qual a investigação
15:00levanta as evidências,
15:02abre seu inquérito,
15:04a Procuradoria-Geral da República
15:05pode aceitar ou não
15:07ou demandar mais investigação
15:09sobre o fato.
15:10Então, ninguém está culpando ninguém.
15:13Agora, que evidentemente
15:16há instituições envolvidas
15:19neste escândalo,
15:20porque se não tivesse escândalo,
15:22Caniato,
15:23não teria sumido
15:25mais de 6 bilhões de reais
15:26da conta das pessoas.
15:28Não teria desaparecido
15:3090 bilhões
15:31em consignados
15:33que, na verdade,
15:35surrupiaram os aposentados.
15:37Então, é óbvio
15:38que esse dinheiro desapareceu
15:39porque houve fraude,
15:40porque houve roubo
15:41e porque houve corrupção.
15:43E nós precisamos saber
15:44quem são os autores
15:46desses atos ilegais.
15:49É isso que nós precisamos saber.
15:51Então, não tem condenação prévia,
15:52não tem nada disso.
15:53Tem uma investigação séria
15:55sendo conduzida pela Polícia Federal,
15:58sendo conduzida por Tribunal de Contas
16:00e vai ser conduzida pela Justiça.
16:02Então, não tem isso.
16:03Agora, o que é urgente
16:05é ressarcir os aposentados.
16:08Eles não podem esperar anos.
16:10Afinal de contas,
16:11alguns estarão mortos
16:13quando receber esse dinheiro
16:15porque, evidentemente,
16:16são pessoas mais velhas
16:17e que vão deixar de receber esse dinheiro.
16:19e esse dinheiro
16:20faz muita falta
16:22na renda familiar.
16:24Os aposentados
16:25têm, sim,
16:26um papel protagonista
16:28nesta renda familiar
16:30dos brasileiros,
16:31principalmente
16:32em momento
16:33de inadimplência,
16:35recorde
16:35e inflação alta.
16:37Pois é,
16:37esse aspecto
16:38trazido pelo Dávila,
16:39mas que também foi mencionado
16:40pelo Beraldo,
16:42o tempo da investigação,
16:43a agilidade
16:45da investigação
16:46ou a agilidade
16:48no ressarcimento
16:49são coisas
16:50que não estão
16:51atreladas.
16:52A investigação
16:53talvez demore
16:54dois,
16:55três,
16:55quatro anos.
16:56O processo de ressarcimento
16:57tem que ser ágil,
16:58né, Mota?
16:59A gente
17:00acompanha
17:01as discussões
17:02entre
17:03AGU,
17:04Defensoria,
17:05Ministério Público,
17:07INSS,
17:08Governo,
17:09Ministério da Fazenda,
17:10Ministério da Previdência,
17:11seja um colegiado gigantesco
17:14debatendo
17:14como será feito
17:15o processo
17:16de ressarcimento.
17:17Isso sim
17:17precisa ser
17:18muito ágil,
17:19muito rápido,
17:20como disse o Dávila,
17:21essas pessoas
17:22têm pressa, né?
17:24Claro,
17:25é isso que o bom senso,
17:26a lógica
17:27e a moral
17:28determina,
17:30Caniato,
17:30mas não é isso
17:31que está acontecendo.
17:33No meu entender,
17:34a partir do momento
17:35em que o segurado
17:37disse
17:37esse desconto
17:39é indevido,
17:40eu não autorizei,
17:41não dá discussão,
17:43não há debate,
17:43não há nada,
17:44devolve o dinheiro
17:45dele
17:46e acabou.
17:49Pega esse dinheiro
17:50de quem fez
17:51o desconto
17:51indevido.
17:53Pelo que eu entendi,
17:54o processo
17:54de reclamação
17:55a respeito
17:56dos descontos
17:57envolve
17:58o segurado,
17:59o beneficiário
17:59dizer que não,
18:01que aquele desconto
18:01é indevido
18:02e aí se dá
18:03a associação
18:04ao sindicato
18:05a oportunidade
18:06de fazer o contraditório
18:08e aí ninguém sabe
18:09como é que vai ser
18:10esse processo
18:10de verificar
18:11onde está
18:12a razão,
18:13o que para mim
18:13não faz muito sentido,
18:15porque é óbvio
18:16que ninguém
18:17que autorizou
18:18o desconto
18:19vai dizer
18:20que o desconto
18:20não foi autorizado.
18:22Então,
18:22e pela quantidade
18:23de pessoas
18:24que reclamaram,
18:2598%
18:26das pessoas pesquisadas
18:28que sofreram
18:28o desconto
18:29disseram
18:29que não autorizaram
18:30o desconto.
18:31Então,
18:31é uma coisa
18:32escandalosa.
18:33Realmente,
18:35é preciso
18:35celeridade
18:37no tratamento
18:37desse problema,
18:39declarações
18:40sobre a necessidade
18:43de avançar
18:44com cuidado,
18:45elas demonstram
18:46a insensibilidade,
18:48a distância
18:49que existe
18:50entre as pessoas
18:52que habitam
18:52nesse mundo político,
18:54que vive de verbas,
18:56de descontos,
18:57de convênios,
18:59e o cidadão comum.
19:00Então,
19:01aqui vai uma mensagem
19:02para quem
19:02habita
19:04nessa esfera
19:05muito alta.
19:07A população
19:08está revoltada,
19:09ninguém vai esquecer
19:10isso.
19:12Ninguém vai
19:13esquecer
19:14o que foi
19:15que aconteceu,
19:16o que foi
19:16feito
19:17com os segurados
19:18do INSS,
19:20uma covardia
19:21sem tamanho.
19:24Tirar
19:24justamente
19:25das pessoas
19:26que têm
19:27menos
19:28para gerar
19:29essas fortunas
19:30na mão de quem
19:32se vale
19:34dos seus contatos
19:35para fazer
19:36uma coisa dessa.

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