- 03/06/2025
A alta do IOF impôs desgaste ao governo Lula (PT), que agora busca uma estratégia para contornar a repercussão negativa. Após admitir que “não deu tempo” de discutir o decreto, o presidente se reuniu com auxiliares e lideranças para avaliar possíveis alternativas. A bancada acompanha os movimentos do Planalto e analisa os próximos passos da gestão.
Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/hUsF7nr1klM
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#LinhaDeFrente
Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/hUsF7nr1klM
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#LinhaDeFrente
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Agora, Felipe Monteiro, política pública assistencialista sempre é simpática, claro,
00:06colocar o pobre no orçamento é um discurso tentador.
00:11Minha pergunta é qual a sustentabilidade disso?
00:14Nós não deveríamos estar nos endividando para aumentar o nível de investimento?
00:20E aí o investimento gerando emprego e com o emprego você retira a política assistencialista.
00:26O gente está trabalhando, ele está ganhando, ele está fazendo circular o dinheiro
00:30e, ao mesmo tempo, as empresas estão crescendo com a redução da carga tributária.
00:35Essa forma de atender, como disse a professora Carla Beni, colocar o pobre no orçamento,
00:42esfolando as empresas com excessiva arrecadação tributária,
00:45não é uma sentença de morte para essas empresas no curto prazo?
00:49Não é uma estratégia marcada para morrer?
00:512027 que não tem dinheiro para educação e para saúde.
00:54Eu quero que você faça a sua análise.
00:56Você, que é um amante enlouquecido do déficit público.
01:02Ô Capês, eu acho que as duas coisas não andam separadas, não.
01:05E não vejo que seja algo contraditório.
01:07Você colocar o pobre no orçamento, você aumentar o poder de compra da população
01:11e você prejudicar a empresa para o outro lado.
01:13Claro que não.
01:14A pessoa ganhando mais dinheiro, se enriquecendo mais, vai comprar mais.
01:18As empresas conseguem vender mais porque as pessoas estão consumindo mais também.
01:22Então, não vejo que essa equação que você montou de forma artificial faça algum sentido nesse caso.
01:29Pelo contrário, faz nenhum sentido.
01:30Para avaliar, não faz nenhum sentido.
01:32Esse é o primeiro ponto.
01:33O segundo ponto é o seguinte, que é importante destacar.
01:36A Carla foi muito precisa quando ela falou que investimento público anda junto com investimento privado.
01:42O que acontece no Brasil, no meu modo de ver, é que as empresas estão endividadas.
01:47Ou seja, a gente está no maior número de empresas de ocupação judicial.
01:52Então, qual que é a forma de você ter crescimento econômico?
01:56Eu tenho as famílias.
01:57Como é que calcula o PIB?
01:58O quanto que a família gasta?
01:59As famílias estão endividadas.
02:01Mais de 60% das pessoas estão no SPC e no Serasa.
02:05Ou seja, não tem condição de consumir mais.
02:06As empresas, o quanto que a empresa produz?
02:09As empresas estão endividadas.
02:11E não conseguem contrair empréstimo porque o Banco Central colocou conta de juros lá em cima.
02:15Então, não vai ser por aí que você vai conseguir fazer o PIB crescer.
02:17Outra variável é o quanto o poder público investe.
02:21E a última variável é a balança comercial que está retratada no agronegócio.
02:25O agronegócio tem um limite.
02:26Cresceu 12%, mas tem um limite.
02:28Então, a única forma de você ter crescimento econômico é por meio de investimento público, no caso do Brasil.
02:33Então, a gente não pode ter medo de investir para crescer.
02:37Investir para fazer com que as empresas consigam gerar mais caixas.
02:41Investir para fazer com que a população consiga se engrandecer.
02:46Por isso, a gente faz o país ficar rico.
02:47O país ficando rico, a gente paga a conta do déficit fiscal, que o Capês é tarado pelo déficit fiscal.
02:52Então, paga a conta depois.
02:54Não tem que ficar pensando nessas coisas assim como se fosse algo sagrado.
02:58Não, não.
02:59Para com isso.
02:59Vamos pensar para frente.
03:01Vamos pensar em inovação institucional.
03:04Agora, é um absurdo o banqueiro do Banco Central colocar a taxa de juros em 14% e 75%.
03:10Não tem nenhuma lógica nisso.
03:12Aí fala que o argumento é para controlar a inflação.
03:14Mas quando você pega a inflação no Brasil, grande parte são preços regulados.
03:19A gasolina interessa mais quanto o conselho da Petrobras vai decidir para o aumento da gasolina do que o valor do IPCA, do que a taxa de juros do Banco Central.
03:30Faz muito mais sentido para o preço da energia, quanto que a ANEL vai repassar para o consumidor de energia ou o valor da taxa de juros.
03:41Ou seja, a taxa de juros não tem necessariamente a ver e diretamente com a questão da inflação.
03:48Então, é um erro.
03:49No Brasil, as duas coisas não andam juntas.
03:51Então, o único motivo que a taxa de juros está elevada, não é bom de ver, é porque o Brasil é o país dos rentistas.
03:58Infelizmente, essa é a realidade.
04:00Rentistas, não dentistas.
04:02Rentistas.
04:02Muito bem.
04:03É problema de dicção.
04:05Não, imagina.
04:06Eu queria fazer uma pergunta agora para a Priscila Silveira e para o Rodolfo Maris e com o comentário da Carla Benin, que é economista.
04:13E para fazer essa pergunta, eu sou obrigado a pedir a vocês 30 segundos para eu fazer um rápido escorço histórico.
04:20Para que a pergunta tenha fundamento.
04:23Vamos pegar o exemplo dos Estados Unidos da América.
04:27A maior economia do mundo, com um PIB de 29 trilhões de dólares.
04:33Os Estados Unidos da América adotaram essa política.
04:37Olha que é um país capitalista, hein?
04:39Os democratas, que é a esquerda norte-americana, adotou a política assistencialista.
04:45E a política assistencialista levou a desindustrialização dos Estados Unidos, porque é mais cômodo emitir uma nota de 100 dólares por 1 dólar, como a economia mundial é dolarizada, e comprar produto da China.
04:58E a China foi fortalecendo a sua indústria.
05:00Os Estados Unidos ficando dependente.
05:02Se desindustrializando.
05:04Quando veio a crise do subprime, o Fed, que é o Banco Central americano, deu política de juros zero.
05:11Para que juros altos?
05:12O Felipe Monteiro odeia juros altos.
05:14Então, política de juros zero.
05:17O que aconteceu?
05:18Inflação em alta.
05:21Desde 1971, quando o Richard Nixon desindexou o ouro do dólar, a inflação aumentou entre os Estados Unidos 680%.
05:30Hoje, os Estados Unidos estão com uma dívida que vai chegar a 38 trilhões de dólares, déficit fiscal de 2 trilhões esse ano.
05:39E agora estão começando a rever essa política de assistencialista.
05:43Ser assistencialista é o sonho de qualquer político.
05:45Mas isso se sustenta no tempo?
05:49Será que nós não devemos nos mirar no exemplo que está acontecendo nos Estados Unidos?
05:52Porque vamos pagar um trilhão de reais de juros este ano?
05:56Essa política que a doutora Carla Benio e o Felipe Monteiro defendem?
06:01Eu quero ouvir você e depois eles terão o direito de se manifestar.
06:04Capês, a gente observa, você vai falar assim, ela é murista.
06:07O que a gente observa aqui?
06:08Não adianta eu colocar, tirar da economia dos grandes empresários
06:14e só adotar a política de assistencialismo.
06:18Te explico, quando a gente tem essa economia mais aqui assistencialista,
06:24a gente dá poder de compra, digamos assim, poder econômico para essas pessoas.
06:30Eu acho que tem que ter, eu não estou tirando de jeito nenhum o direito das pessoas comprarem.
06:35O problema é que dar puramente o direito delas comprarem para poder injetar esse valor dentro do país,
06:43o que eu observo?
06:44Que elas acabam, na maioria das vezes, se enforcando com essa corda que é dada pelo Estado
06:49como um sistema assistencialista, que foi mais ou menos o que aconteceu nos Estados Unidos
06:54quando eles colocam esse dinheiro para rodar.
06:57Então, eu acho que um país que tem uma economia mais forte não pode dar tudo para um dos lados.
07:03A gente tem que ter o que a gente chama de equilíbrio.
07:06Tanto é verdade que aqui a professora Carla nos explicou que não adianta o Haddad ser doutor pela USP,
07:14como ela bem colocou aqui para mim, falou, olha, ele é doutor pela USP, que é um conhecimento,
07:18sendo que ele não consegue aplicar sozinho aquilo que ele sabe.
07:23Por quê?
07:23Porque precisa do mercado aceitar a parte teórica, digamos assim.
07:30Então, na verdade, a gente tem vários planos.
07:33O governo atual realmente tem mais uma característica assistencialista.
07:36Você acabou de colocar aqui que nos Estados Unidos eles tentaram fazer desse jeito
07:40e meio que deu errado, dada a tributação que se observa.
07:43Mas aqui, na verdade, é um complexo.
07:46É uma questão aqui conglobante.
07:48Não adianta o Haddad ser doutor se o mercado não for conivente com aquilo que ele quer.
07:53Então, a gente vai ter sempre problema.
07:54Por isso que a gente não consegue aqui corrigir essas distorções históricas.
07:58Porque, na verdade, capês não são somente distorções históricas.
08:02São problemas de quem tem mais, no caso, a maioria dos banqueiros, enfim,
08:06tentando intervir na política assistencialista.
08:09Então, nunca...
08:10Enquanto um governo de esquerda estiver à frente aqui no país,
08:15é óbvio que as pessoas que são de direita, que são mais pautas liberais,
08:18vão interferir em qualquer coisa que se faça.
08:21E aí, quem acaba pagando com isso é a gente.
08:22Por quê? Taxa de juros alta, os alimentos subindo.
08:26Então, há esse, na verdade, descontrole econômico.
08:29Agora, quando a gente dá num governo assistencialista,
08:33eu penso que a gente não pode colocar só direitos para essas pessoas.
08:38Por quê?
08:38Porque acaba evitando que elas também saiam para ganhar outras situações
08:42em detrimento desses benefícios que são dados.
08:44E eu acho que tem que ser dados.
08:45Não é isso.
08:46Não acho que tem que tirar.
08:47Mas eu insisto, né?
08:48Porque o E.P. falou que o Capês é tarado pelo Oeste,
08:52mas eu também sou.
08:54Eu digo assim, eu acho que uma economia, ela precisa se investir.
08:57Ninguém está dizendo que não tem que investir.
08:59Tem que investir, sim, e muito.
09:00Mas não adianta, repito, eu vou ficar aqui insistindo,
09:04se não arrecadar, vai ter realmente crescimento econômico.
09:07Mas não adianta o crescimento econômico por si só,
09:10porque se fosse assim, os Estados Unidos não estaria, né,
09:12com esse déficit colocado por você agora há pouco.
09:15Rodolfo Maris ainda não falou, só que eu não sou tarado pelo déficit fiscal.
09:18Eu sou fã do equilíbrio fiscal, da responsabilidade fiscal.
09:22Rodolfo Maris.
09:23Capês, eu não sou economista,
09:24eu respeito muito as pessoas que dominam esse assunto,
09:27sobretudo a Carla, que acompanha a nossa mesa hoje,
09:31mas eu preciso refutar algumas informações aqui,
09:33principalmente a do Felipe Monteiro, tá?
09:35Quando ele fala sobre a inflação,
09:38ele vem com esse discurso do mundo ideal,
09:40como se ele vivesse lá na Noruega.
09:42Ele está no Brasil.
09:43O Brasil é totalmente diferente.
09:45Eu também não gosto dos juros lá em cima.
09:47Eu queria ter um poder de compra muito maior do que o que eu tenho hoje.
09:50Mas nem tudo que me serve me cabe.
09:52Esse é o grande ditado que serve para o nosso país.
09:57Sobretudo as pessoas que são inadimplentes.
10:00São 76,6 milhões de pessoas no nosso país
10:05que vivem hoje inadimplentes com as suas dívidas.
10:08Isso porque nós temos um juros que,
10:12à vista de todos, é um juros que está lá em cima.
10:16Se a gente diminui esses juros,
10:18que na minha humilde opinião, não sou economista,
10:21é um dos modos de controlar a inflação,
10:24você imagina o que vai acontecer com as pessoas que não têm o mínimo,
10:29o mínimo de educação financeira.
10:31A gente está pensando na educação financeira,
10:34mas a gente precisa colocar a mão na consciência
10:35que milhares e milhares de brasileiros vivem hoje com um salário mínimo.
10:40Você tem noção de como essas pessoas conseguem viver com um salário mínimo,
10:43que é uma vergonha no nosso país?
10:4576,6 milhões de pessoas estão inadimplentes hoje.
10:50E se a gente colocar nas dívidas em empresas,
10:53mais de 7,3 milhões de empresas estão atrasadas em suas dívidas hoje.
10:59Então, o Felipe vem com o discurso de que tem que aumentar o poder de compra,
11:03de que tem que abaixar os juros.
11:05Nós estamos no Brasil.
11:07A economia do Brasil não é de Bolsonaro e de Lula,
11:10é de anos e anos e anos e anos de atraso.
11:12Nós devemos ter, ou deveríamos ter, na verdade,
11:16ciência da nossa política econômica,
11:18e não só criticar,
11:20mas na hora de eleger as pessoas,
11:22eleger pessoas um pouco mais capacitadas,
11:24ou de fato, ou de fato,
11:26entender qual é a economia do nosso país
11:28e tentar, de alguma forma...
11:30Capês, me faltam até palavras,
11:33porque eu me coloco em um lugar de cidadão,
11:35eu queria ter um poder de compra muito maior.
11:37Mas quando vem com esse discurso,
11:38eu vejo juros altos, inflação,
11:40e na gôndola do supermercado,
11:41um café custar 70 reais,
11:44eu não consigo entender
11:44sobre qual é o assunto da economia
11:46que eu tenho que defender desse governo.
11:48Eu costumo dizer que o melhor econômico...
11:50Você vai falar, Felipe.
11:51A Carla Bennett vai falar antes,
11:52porque ela foi provocada antes.
11:55Agora, o melhor...
11:57Foi assim, você vai poder falar,
11:59porque ele não só provocado,
12:01ele cutucou você,
12:02e você vai ter direito de manifestar...
12:04Você vai para a polêmica.
12:06Está certo?
12:07Mas você quer falar já?
12:08Então, antecipa que ele não está se aguentando.
12:10Se ele te cutucou, ele vai ter que ouvir.
12:12Eu quero citar com a palavra.
12:12Ele te cutucou 2.000, o Rodolfo.
12:16Ele falou o quê?
12:17Você acha que a taxa de juros alta
12:18faz com que o pessoal se divide menos?
12:20Essa que é a lógica?
12:20Não, o que ele quis dizer,
12:21pelo que eu entendi, é o seguinte,
12:23sem a taxa de juros controlada,
12:26a inflação dispara,
12:27e o povo sente na hora da gôndola,
12:29na hora que ele vai comprar.
12:30Ou seja, você está mandando baixar os juros,
12:32sem saber que isso vai aumentar a inflação.
12:34E quem vai sofrer é o povo,
12:35que chega lá para comprar.
12:36E de povo, acho que ele entende mais que você,
12:38mas a palavra está contínua.
12:39Não, argumento adiômini.
12:40Não sei por que de povo você fala
12:41que entende mais do que eu.
12:42Eu sou do povo, sou uma pessoa do povo também.
12:45Nasci no Irajá, morei perto do governador.
12:48Eu sou do povo.
12:49Agora, vamos lá.
12:50Tendo esse argumento adiômini que é bobo...
12:51O Diva do Irajá, venha mais.
12:53Tendo esse argumento adiômini que é bobo,
12:56que não propõe nada, não é positivo.
12:57Tudo que o VP agora é argumento adiômini.
12:59Parece o aluno de primeiro ano na faculdade de direito.
13:02Não, não foi você.
13:03Foi ele que falou.
13:04Não foi você.
13:04Não se sinta agredido, porque foi ele que falou.
13:07Que de povo você entende mais do que eu.
13:08Ou seja, isso é adiômini puro.
13:11Vamos lá.
13:11Primeiro é o seguinte.
13:12Primeiro que...
13:14Qual que é a ideia...
13:15Qual que é a ideia que economistas ultrapassados falam?
13:18Que a taxa de juros alta faz conter a inflação.
13:22É uma ideia equivocada de olhar para a economia
13:24somente do lado da demanda.
13:26A ideia é ultrapassada.
13:27Hoje em dia, as cadeiras de economia do mundo todo
13:29olham para dar oferta também.
13:31Ou seja, se você tem ambiente favorável
13:33para ter mais oferta de café,
13:36mais oferta de produtos,
13:38você equaliza.
13:39Você faz com que a demanda e a oferta
13:40fiquem em equilíbrio.
13:42Então, não necessariamente diminuir a taxa de juros
13:45vai fazer com que,
13:46se você olhar para o lado da oferta,
13:48vai fazer com que haja aumento de inflação.
13:51Isso é conversinha.
13:52Isso é algo ultrapassado.
13:53Esse é o primeiro ponto.
13:54O segundo ponto,
13:55que no Brasil,
13:56grande parte dos preços
13:57são preços regulados.
14:00Quando você pega a cesta do IPCA,
14:02que mede o IPCA,
14:03você vê que lá tem energia.
14:05Energia não é a taxa de juros do Banco Central.
14:08Não tem nenhuma influência na energia.
14:09Energia é uma decisão
14:10da gente reguladora de energia elétrica,
14:12que decide qual que é a forma da energia.
14:13Ele nem sabe quanto é a taxa de juros
14:15do Banco Central.
14:16Independe.
14:17Valor do combustível.
14:18O valor do combustível
14:19é preço regulado.
14:22Pouco interessa
14:22para o comissão
14:23do Conselho de Administração da Petrobras
14:25qual que é a taxa de juros
14:27do Banco Central.
14:28Ela aumenta
14:29de acordo com a demanda,
14:30a oferta internacional,
14:31tal, o valor do preço.
14:32Ou seja,
14:32grande parte dos preços
14:33não tem ligação nenhuma
14:35no Brasil
14:35com a taxa de juros.
14:37Então, você achar
14:38que a taxa de juros
14:38vai resolver o problema
14:39da inflação,
14:40olhando só para a demanda,
14:41esquecendo que a grande parte
14:43dos preços controlados
14:44no Brasil
14:45são regulados,
14:46não tem relação
14:47com a taxa de juros,
14:48é um equívoco
14:49e é um erro
14:50e é ultrapassado.
14:51E outro ponto importante
14:52aqui, na minha opinião,
14:53isso é claro
14:53que vai concordar comigo,
14:54mas no Brasil,
14:55na minha opinião,
14:56não tem uma demanda
14:57reprimida
14:58no médio e longo prazo.
15:01A pessoa,
15:01isso é um país pobre, gente.
15:03A pessoa que quer comprar geladeira,
15:04ela vai numa loja
15:05de departamento lá,
15:07faz...
15:0740 vezes,
15:11independente dos juros
15:12que a empresa
15:13é cobrar.
15:15E aí não consegue
15:16comprar mais nada.
15:17Independente dos juros
15:17que a empresa cobrar.
15:19E aí,
15:19essas empresas
15:20funcionam como se fosse
15:21um branco,
15:22uma instituição financeira.
15:23Então, para as pessoas,
15:25elas não deixam de consumir,
15:27não tem uma demanda reprimida
15:28de modo a fazer
15:29o que as pessoas
15:29deixam de consumir
15:30por conta da taxa
15:31de juros elevada.
15:32Então, eu fico pressionado.
15:33Esse é o ponto
15:34que eu acho que o Lula
15:34tem razão.
15:35Os livros de economia
15:36e os economistas
15:37tirando a cara
15:38que está do meu lado
15:38são completamente
15:39ultrapassados.
15:40Pois é,
15:41acho que o que eu,
15:41na verdade,
15:42eu concordo
15:43com o que você falou,
15:44mas quando o Rodolfo Maris
15:45coloca,
15:45ele diz assim,
15:46a cesta que interessa
15:47é a cesta de ovos
15:48e os ovos aumentaram
15:4967% só esse ano.
15:51Então, o povo está sentindo
15:52o aumento do preço
15:53na vida real.
15:54E é isso que ele quis colocar,
15:56esse é o entendimento dele.