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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a projeção de crescimento do Brasil em 2026. No entanto, o órgão ainda prevê uma desaceleração da economia nos próximos anos. As novas estimativas foram divulgadas nesta terça-feira (29) e não consideram os impactos do tarifaço anunciado por Donald Trump sobre produtos brasileiros. Alan Ghani analisou.
Apresentadores: Roberto Nonato e Soraya Lauand
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00Seguimos na economia porque o Fundo Monetário Internacional elevou para 2,1% a perspectiva de crescimento do Brasil em 2026.
00:09Os números não consideram os efeitos do tarifácio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos brasileiros.
00:16Alan Gani, nosso comentarista de economia, já está por aqui no estúdio para trazer as impressões dele a respeito dessa perspectiva.
00:22Teve também para 2025, 2,3%, né, Gani? O que é que significam esses números, essas perspectivas que o FMI está dando em relação à nossa economia?
00:33Bom dia, Nonato. Bom dia, Soraya. Bom dia a toda a nossa audiência.
00:36Eu vejo, basicamente, a informação mais importante que o FMI trouxe foi a projeção sem considerar as tarifas.
00:43Esse crescimento da economia brasileira, né, desacelerando de mais ou menos 3, 3,5% que a gente observou nos três últimos anos para o patamar de 2%.
00:55Mas veja só, sem as tarifas.
00:57Porque, segundo o FMI, o impacto das tarifas seria de 1,5% distribuído ao longo dos 10 anos.
01:06É claro que, na prática, esse impacto pode ser ainda maior.
01:11Agora, de qualquer maneira, é um crescimento baixo, abaixo da média dos emergentes e baixo para o potencial da economia brasileira, né?
01:21Então, assim, é um país grande, com muitos recursos naturais.
01:24É claro que o Brasil poderia crescer aí a taxas de 4, 5%.
01:30Mas, para isso, precisaria fazer algumas reformas estruturais que pudesse, por exemplo, aumentar a nossa produtividade, aumentar a nossa capacidade produtiva via infraestrutura.
01:43Para isso, precisa também sobrar dinheiro para o governo, precisa cortar gastos desnecessários e investir onde é necessário.
01:53Gani, o quanto essa projeção pode derrubar o PIB, né?
01:56E o governo, ele está preparado para conseguir absorver todo esse choque exterior aí?
02:02Então, esse é um grande problema, Soraya.
02:04Por quê?
02:05Pelo seguinte, as eleições ainda têm dois anos, né?
02:10Praticamente, né?
02:10Não chega a dois anos, um ano e meio até as eleições.
02:14Aliás, até um ano, né?
02:16Melhor dizendo, até as eleições.
02:17E, se, de fato, entrar esse tarifaço, né?
02:22Esse crescimento próximo de 2%, ele pode ser menor.
02:27E isso seria prejudicial para o governo.
02:30Teria um impacto econômico que se transformaria também num impacto político, né?
02:36Desacelerando ainda mais a economia brasileira.
02:39E aí, como é que o governo vai reagir e pensa em reagir?
02:43Como o Brasil sempre reagiu, ou seja, colocando subsídios setoriais para aqueles setores prejudicados.
02:51Qual que é o grande problema disso?
02:53Uma vez que você coloca esse subsídio, é muito difícil você tirar depois.
02:59Além do que, a gente está com um problema nas contas públicas.
03:03E o subsídio representa um aumento do gasto público, né?
03:07Se alguém está tendo uma isenção, se alguém está tendo uma isenção, seja de taxa de juros,
03:11de imposto, alguém está pagando por essa isenção.
03:15Então, tem um impacto nas contas públicas.
03:16Depois é difícil tirar.
03:18É assim que o governo vai reagir.
03:20Agora, de qualquer modo, é uma projeção que não é boa para o governo,
03:25quando a gente fala em 2% dado potencial,
03:27e principalmente porque ela não considera o impacto das tarifas de Donald Trump.
03:33Obrigada, Gani.
03:34Por enquanto, até já, já.

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