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Um motorista de aplicativo e dois passageiros foram abordados por criminosos na Zona Sul de São Paulo. A ação durou apenas 30 segundos até que as vítimas fossem arrancadas do veículo. Os suspeitos fugiram, mas a polícia conseguiu recuperar os itens roubados. O repórter Misael Mainetti traz os detalhes do caso. Acompanhe a análise de Henrique Krigner, Luiz Augusto D’Urso e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Agora vamos falar de mais um caso de assalto a carro de aplicativo aqui em São Paulo.
00:05Dessa vez o motorista e dois passageiros foram abordados na zona sul da capital,
00:09onde tudo aconteceu e foi uma questão de segundos.
00:13Quem vai contar esse caso pra gente é o Misael Mainet,
00:16que chega novamente ao vivo direto da capital paulista.
00:19Como que terminou essa história, Misa?
00:23Terminou mal, viu? Mas pelo menos tá todo mundo bem.
00:26Mas eles foram assaltados e aquela sensação de medo permanece.
00:31Foram 30 segundos no bairro Campo Grande, zona sul de São Paulo.
00:35O motorista por aplicativo parou o carro pra receber o casal de passageiros.
00:41E aí vieram dois criminosos ali abraçados, dois amigos fingindo que estavam apenas andando.
00:48Um terceiro veio, atravessou a rua armado e começou o assalto.
00:52Tiraram o motorista da parte da frente e os passageiros tentaram correr de volta pro prédio.
00:59Mesmo assim, os bandidos foram lá, pegaram a bolsa, pegaram o celular e deram no pé, fugiram.
01:05Portanto, em apenas 30 segundos, este assalto.
01:08Mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública informou em nota que mais tarde encontraram os suspeitos.
01:13Mas mesmo assim, eles conseguiram fugir, deixaram pra trás celular e os objetos.
01:20A arma falsa também foi apreendida.
01:23Agora, é uma sensação que eu tenho sempre, Marcia.
01:26Eu não sei, no seu caso e no pessoal aí no estúdio, sempre que eu vou pegar um carro de aplicativo,
01:32geralmente saindo do trabalho, indo pro trabalho,
01:34quando eu coloco, às vezes, a cabeça no carro, fico sempre com medo de vir alguém
01:38e, por exemplo, bater no vidro, quebrar o vidro ou de assalto.
01:44É uma sensação de insegurança que, infelizmente, ainda permanece em muitos de nós.
01:50Pelo menos em mim, permanece bastante.
01:54Hoje viralizou uma imagem de uma colega nossa da Bandeirantes sendo furtada ao vivo.
02:00Ela estava com o celular na mão e levaram.
02:03Então, assim, nem nós que estamos trabalhando na rua temos algum tipo de segurança.
02:07Imagina o cidadão? Difícil, né?
02:09Obrigada pelas suas informações.
02:11E sobre esse assunto, eu vou chamar os nossos analistas aqui também pra conversa,
02:15começando pelo Durso.
02:17Durso, a gente vê que existem algumas coisas que a gente pode fazer
02:21pra tentar se precaver dessa violência.
02:24Por exemplo, pedindo um carro por aplicativo,
02:27eu sempre tento ficar dentro do prédio ou dentro de casa até o carro chegar.
02:31Mas a partir do momento que você coloca o pé na rua, você já não tem o que fazer, né?
02:36É difícil demais pra população.
02:39É, Márcia, nós estamos à mercê do crime, do crime organizado e desse crime aí,
02:43que não necessariamente são agentes envolvidos em facções,
02:46que não têm medo nenhum das sanções penais, da polícia.
02:51Eles estão aí à margem da sociedade, praticando seus crimes,
02:54levando o veículo, voltando pra assaltar os passageiros
02:58que correram ali pra porta do prédio.
03:01Você vê que a ação é rápida,
03:05mas ela tem tempo suficiente pra vir alguém reagir ou se prendê-lo.
03:09Então, mesmo assim, não há nenhum...
03:11Você percebe que não tem nenhum medo, nenhum receio da punição.
03:15Então, eu entendo que o combate à criminalidade, Márcia,
03:18deve ser feito aí de várias frentes.
03:20Até porque a gente não pode olhar essas imagens e desistir do Brasil,
03:24ou do estado de São Paulo, do estado do Rio de Janeiro, né?
03:26O que aconteceu com essa colega jornalista.
03:28A gente precisa mudar as coisas.
03:29Nós temos cases no mundo que mostraram países que estavam no top 5
03:33de cidades, por exemplo, mais violentas do mundo
03:36e que foram recuperadas.
03:37Recuperadas no combate à corrupção, valorizando a polícia,
03:40aumentando a punição na lei penal, né?
03:43Determinados aspectos.
03:44Então, o Brasil tem jeito.
03:46O que a gente precisa é colocar a segurança pública,
03:48como muito bem faz a Jovem Pan aqui em sua campanha,
03:51como prioridade absoluta no debate no Congresso Nacional
03:55e nas mudanças da lei penal.
03:57Obrigada, Durso.
03:58Krigner, a gente vê que desigualdade social também está muito ligada à violência.
04:03Quais políticas públicas de segurança estão faltando ainda
04:06serem implementadas de forma mais efetiva no nosso país?
04:11Na verdade, Márcia, essa questão da desigualdade social
04:13é um ponto bastante interessante,
04:15porque os recentes estudos mostram que não tem uma conexão tão grande.
04:22A conexão que existe é para pequenos furtos
04:25que acontecem em supermercados ou coisas do tipo.
04:27Quando existe já a questão com roubo, com uso de armas
04:32ou mesmo até emprego de violência,
04:34isso já sai do campo da desigualdade social
04:37e entra mesmo na ação de crime organizado
04:40e daqueles que são organizações criminosas de menor porte,
04:44aquelas de bairro ou aquelas que são para defender
04:47determinada ação de traficantes.
04:51Então, as políticas públicas são necessárias nesse sentido.
04:54Mas quando nós estamos falando de bandidos com armas
04:57ameaçando a vida de pessoas,
04:59esse caso, graças a Deus, não teve vítimas
05:01e graças à polícia também os itens foram recuperados.
05:05Mas outros casos, até mais, vamos dizer, banais e simples,
05:09entre aspas, que nunca é simples nem banal, especialmente para a vítima,
05:11outros casos terminaram muito ruim, muito mal,
05:15até com a morte das vítimas.
05:17Então, a gente precisa considerar também
05:20que as políticas públicas mais aplicadas nesse sentido
05:23são de combate à criminalidade e de redução da impunidade.
05:28As pessoas que são presas, as pessoas que são identificadas,
05:31como é nesse caso, por conta das câmeras,
05:33não podem voltar para a rua tão cedo.
05:34Dessa maneira, a gente consegue reduzir esses crimes.
05:37E não é o que acontece, né?
05:39Geralmente, eles vão, vão ali passar pela audiência de custódia,
05:42vão ser colocados em liberdade novamente,
05:44o sistema carcerário também não contempla,
05:47não consegue suportar essa demanda.
05:49É muito difícil, né?
05:50Realmente tem que rever vários pontos da segurança pública
05:53aqui no nosso país.
05:54Obrigada, Durso, e também, Kriegner, pelas informações.
05:57Inclusive, participa da nossa campanha,
05:59Chega de Violência, você pode enviar um vídeo
06:01para o nosso WhatsApp, que está aparecendo na tela,
06:03nove, onze, treze, vinte e cinco, oitenta, cinco, cinco.
06:06Grava, se identifica, fala de onde você é,
06:09conta para a gente a sua história de violência,
06:11o que a sua família passou, os seus amigos,
06:13o que deve ser feito também para tentar diminuir
06:15a criminalidade na sua opinião.
06:17Conta para a gente, as denúncias vão ser exibidas
06:19durante a nossa programação.
06:21Chega de Violência, uma campanha do Grupo Jovem Pan.
06:25Chega de crime, de assalto, de medo, de impunidade.
06:31Chega, uma campanha da Jovem Pan contra o crime.

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