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Está sendo velado nesta quinta-feira (17) o investigador Rafael Moura, que foi morto por outro agente policial durante uma operação na zona sul de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública segue investigando o caso. O repórter Misael Mainetti trouxe detalhes do assunto. Acompanhe a análise de João Belucci e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Agora, gente, tá sendo velado o investigador Rafael Moura, que foi morto por outro agente policial durante uma operação na Zona Sul aqui de São Paulo.
00:10A família tá, assim, desolada e diz que o crime foi motivado por racismo.
00:15A Secretaria de Segurança Pública segue investigando e o Misael Mainete vai entrar agora ao vivo com todos os detalhes.
00:22Misa, boa tarde. Com você.
00:23Oi, Márcia. Muito boa tarde pra você, Bruno, e pra todo mundo que acompanha Tudo Agora em Tempo Real.
00:31Eu falo ao vivo da Academia de Polícia Civil, que fica no bairro do Butantã, Zona Norte de São Paulo.
00:37O corpo seguiu pra Taboão da Serra, onde vai ser enterrado.
00:40E o velório de Rafael Moura, de 38 anos, acabou faz pouco tempo.
00:46Houve uma salva de tiros em homenagem ao policial civil e também vários policiais que vieram prestar a homenagem.
00:55Em seguida, eles saíram com o corpo em direção a Taboão da Serra.
00:58Vamos relembrar o que aconteceu na última sexta-feira.
01:02A Polícia Civil e a Polícia Militar, as duas, estavam em operação em uma favela,
01:08quando a Polícia Militar encontrou com a Polícia Civil e aí houve o disparo de um PM, de um sargento da Rota,
01:17Marcos Augusto Costa Mendes.
01:19Ele atirou em direção a dois policiais, portanto, dois policiais ficaram feridos,
01:24mas um morreu, que é o Rafael Moura, de 38 anos.
01:28As informações são da Secretaria de Segurança Pública.
01:31Essa operação aconteceu em Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.
01:36De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais civis estavam com os distintivos.
01:42Vale lembrar que a Polícia Civil não tem um uniforme em diligências, em operações.
01:48Eles usam uma roupa neutra para a descrição, mas estavam aí com os distintivos.
01:54Isso eu vi também no boletim de ocorrência.
01:56Rafael ficou gravemente ferido com os disparos e ficou internado por cinco dias no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
02:04De acordo com o boletim de ocorrência, assim que os disparos atingiram o policial civil,
02:09e que os policiais militares viram que se tratavam de um policial civil,
02:14eles prestaram socorro imediato, mas, infelizmente, Rafael não sobreviveu.
02:19O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite,
02:23usou as redes sociais para lamentar a morte de Rafael,
02:26e disse que é doloroso quando uma tragédia como essa ocorre,
02:30e que a apuração está em andamento, com transparência e todo respeito à família e à memória do policial.
02:37Em nota, a SSP, Secretaria de Segurança Pública,
02:40afirmou que o policial militar está afastado das atividades operacionais
02:45para acompanhamento psicológico, conforme os protocolos da corporação,
02:50e que a natureza dessa ocorrência foi alterada de homicídio tentado para consumado.
02:55Esse caso é investigado em inquérito policial.
02:59Em entrevistas, a irmã de Rafael Moura disse que é um crime que tem a ver com o racismo,
03:05já que Rafael é negro, ou seja, que teria sido motivado por isso,
03:09como se o sargento da Rota tivesse atirado nele por este motivo,
03:14ao confundi-lo com um criminoso.
03:16Rafael, ele deixa três filhos, todos crianças, e também a esposa.
03:21Conversei com algumas pessoas aqui da Polícia Civil,
03:26e alguns policiais disseram que, inclusive, querem encontrar o secretário de Segurança Pública,
03:31Guilherme Derriti, pessoalmente, para falar desse assunto.
03:34Guilherme Derriti está em férias, ele não veio ao velório.
03:38Aqui eu pude ver o deputado estadual, delegado Olim, que é do PP,
03:45ele veio aqui prestar homenagens.
03:46Também o secretário-executivo, Oswaldo Nico Gonçalves,
03:51ele que cuida aí também da pasta da Secretaria de Segurança Pública.
03:55E eu não vi a presença também de Arthur Dian, ele que é diretor da Polícia Civil em São Paulo.
04:01Como mencionei, o corpo seguiu para Taboão da Serra,
04:04e o caso agora é investigado em inquérito policial.
04:07O sargento da Rota foi afastado.
04:09Márcia, Bruno.
04:11Obrigada, Misael, pelas informações.
04:13Uma tristeza, né, quando um agente da Segurança Pública morre dessa forma.
04:18Por isso eu vou chamar agora o comentário do nosso analista do dia, o João Bellucci.
04:22João, não é a primeira vez que a Rota faz uma ação desastrosa.
04:25Na sua opinião, a Segurança Pública, às vezes, falta uma transparência maior também,
04:31falta também um preparo por parte da polícia,
04:34levar mais treinamento para esses policiais,
04:36porque, pelo que eu entendi, foi uma ação ali que uma polícia se encontrou com a outra,
04:40e aí foi um desastre, né?
04:42É, certamente, Márcia.
04:43No desenho institucional brasileiro, em que você tem a polícia civil, investigativa,
04:47e a polícia militar nesse patrulhamento ostensivo,
04:50muitas vezes acontecem esses desencontros.
04:53E até a defesa do policial da Rota alega o que se chama de legítima defesa putativa, né?
04:59Que na legítima defesa tradicional, a pessoa repele um perigo imediato.
05:04A vida dela está em perigo, ela repele.
05:05Na legítima defesa putativa, a pessoa imagina que está num perigo real
05:10e efetua o disparo, como foi no caso.
05:13Ele era um perigo imaginário.
05:15Então, ele acabou fazendo esses disparos,
05:17seifou a vida de um policial, lamentavelmente,
05:19que deixa três filhos pequenos, esposa.
05:21É uma tragédia, assim, sem precedentes.
05:23Mas isso nos mostra, novamente, como precisa redesenhar
05:26essa questão das polícias brasileiras
05:28e até pensar numa unificação,
05:30porque hoje, modernamente, não faz muito sentido
05:32você ter a polícia civil e a polícia militar separadas,
05:36quando deveriam estar todas integradas no mesmo sistema
05:38e orbitando ali sob a mesma chefia.
05:42Obrigada, João, pela análise.

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