Um policial militar de folga reagiu a uma tentativa de assalto na região de Taipas, na Zona Norte de São Paulo, e acabou matando o criminoso. Outro assaltante foi preso após ser baleado e tentar fugir. O repórter Misael Mainetti traz os detalhes do caso. Acompanhe a análise de Henrique Krigner, Luiz Augusto D’Urso e Márcia Dantas em Tempo Real.
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00:00Um policial militar, gente, de folga, reagiu a uma tentativa de assalto na região de Taipas, na zona norte aqui da capital, e acabou matando o criminoso.
00:10Quem vai trazer os detalhes é o repórter Misael Mainete, ao vivo, direto de São Paulo.
00:15Oi Misa, boa tarde. Como é que foi a situação do assalto?
00:20As câmeras de segurança gravaram tudo, vou contar pra vocês agora em tempo real.
00:25Muito boa tarde, Márcia, Bruno, e pra você que acompanha a programação da Jovem Pan, caso que aconteceu na zona norte da capital paulista.
00:32Esse policial militar estava de folga, era por volta das seis horas da manhã, ele foi abordado por dois criminosos em uma moto.
00:40Eles anunciaram o assalto e não contavam que estavam ali tentando assaltar um policial armado naquele momento.
00:47O policial efetuou vários disparos, um dos ladrões, um dos bandidos, caiu imediatamente, o outro tentou fugir, mas foi capturado.
00:56Os dois foram levados pra uma unidade de pronto atendimento, um dos criminosos morreu na hora e o outro segue internado sob escolta.
01:05No próximo ao vivo, na minha próxima participação, trago mais um caso de polícia militar também,
01:11que infelizmente acabou de uma maneira trágica e a gente volta a falar dos últimos dados do anuário da violência pra discutir um pouquinho mais esse tema.
01:19Márcia, Bruno.
01:21Obrigada, Misael, pelas informações. A gente chama agora os nossos comentaristas pra conversa, começando pelo Durso.
01:27Quando a gente vê uma situação de um assalto desse jeito, Durso, é claro que é legítimo o policial reagir,
01:34porque senão ele acaba sendo morto pelo bandido, quando o bandido sabe que é um policial.
01:39Mas também apresenta ali uma situação de falta de segurança pra própria comunidade, né?
01:44Pra região, porque também a população fica com medo.
01:47Inclusive, eu tenho uma conhecida que mora nessa região de Taipas, ouviu os disparos e é uma região delicada ali pra violência.
01:56É, Márcia, mas o que esperar do agente público que está ali a paisana e pode morrer?
02:01A abordagem foi armada, ele age em legítima defesa e assim que normalmente se espera.
02:07Não dá pra ele esperar que se atire pra depois agir.
02:11Ainda mais durante ali uma situação em que ele é vítima, sendo assaltado.
02:15É diferente do policial que está agindo ali como profissional durante o seu horário de expediente e ele flagra um crime.
02:23Aí ele tem que tomar cuidado até pra verificar quem são as vítimas e quem são de fato criminosos.
02:28Ele precisa agir com mais cautela.
02:29Agora, quando ele é abordado e é inequívoco a situação e o risco que ele está sendo vítima de um crime,
02:35normalmente espera-se sim que ele reaja, que ele se defenda.
02:38E aí o próprio Código Penal afasta que ele responda por crime na legítima defesa,
02:44porque realmente é algo que assim que se espera que um agente de homem médio, uma pessoa normal,
02:50vai agir pra defender ali a sua vida e a sua integridade física.
02:53Então já é uma questão prevista.
02:56E é interessante porque hoje com essas câmeras de segurança, com esse monitoramento público,
03:02nós podemos não só identificar criminosos, mas também usar isso para mostrar que realmente ele havia sido abordado,
03:08que não foi, por exemplo, uma vingança ou ele foi lá procurar alguém pra matar,
03:13que realmente ele estava andando e foi abordado por criminosos.
03:16Então a imagem também serve como uma prova muito valiosa aí para mostrar que ele estava sendo vítima de um assalto e reagiu.
03:23Krigner, agora, a gente vai pra você, a gente vê que os números do Anuário da Violência são chocantes, né?
03:29Com tanto esforço do poder público de colocar câmera de segurança,
03:33colocar câmera também no fardamento dos policiais,
03:36por que a gente não vê uma diminuição de vários tipos de crime?
03:40Essa é a pergunta de um milhão de dólares, né, Márcia?
03:44Por que que ainda persiste no Brasil uma tendência criminosa tão forte, né?
03:50A gente tem visto, especialmente no estado de São Paulo,
03:52uma ênfase como nunca antes no empoderamento, se a gente pode assim dizer, das forças policiais.
03:59E isso tem surtido, sim, resultados positivos.
04:02Isso aí junto da gestão do secretário de Segurança Pública, Guilherme de Ritz,
04:06também junto com o governador Tarcísio.
04:08Então, isso tem surtido um efeito, porém, ainda é muito interessante.
04:13O que mostra aquela teoria clássica da segurança pública.
04:16Não é só o enfrentamento.
04:18As forças policiais, elas são aí a última instância da questão de segurança pública.
04:22Existe todo um trabalho de prevenção e de sufocamento também dos canais por onde se escoam os bens roubados.
04:29Então, foi deflagrado pela Polícia Civil, um ótimo trabalho da Polícia Civil,
04:34por sinal, aquela operação que pegava anéis, alianças, quando virou uma febre.
04:39Ainda é uma febre em São Paulo, né?
04:41De se roubar alianças, roubar anéis, brincos, tudo que for tipo de joia de ouro,
04:46para derreter e transformar em colares que seriam vendidos aí para panqueiros,
04:51para aqueles colares da ostentação que tenham grande quantidade de ouro.
04:56Então, isso foi deflagrado pela Polícia Civil.
04:58Mas ainda é interessante.
05:00Quando você ainda tem um mercado que fortalece essa demanda,
05:03demanda por peças de celulares mais baratas,
05:06por peças de celulares que não têm documentação, não têm nota fiscal,
05:11demanda por ouro sem certidão, sem certificação.
05:15Quando você tem isso ainda no Brasil vigente, ainda se torna interessante.
05:19Então, ainda vão ter pessoas que vão se arriscar para poder cometer esse tipo de crime
05:25que é tão ruim para a população, né?
05:27Então, ainda temos tido avanços, mas temos um longo trabalho pela frente.
05:32Verdade. Obrigada, Krigner e Durso.
05:34Já, já a gente volta com vocês.
05:36E sobre o tema da violência, participa da nossa campanha Chega de Violência.
05:40Você pode enviar um vídeo pelo nosso WhatsApp, que está aparecendo na tela,
05:43o 119-1325-8055, você grava o vídeo, se identifica, fala de onde você é
05:50e pode contar para a gente uma história de violência sua, da sua família, dos seus amigos.
05:54E aí, o que você acha que pode ser feito para diminuir a criminalidade?
05:58Fala a sua opinião, manda para cá.
06:00As denúncias vão ser exibidas durante a nossa programação.
06:04Chega de Violência é uma campanha do Grupo Jovem Pan.
06:06Chega de crime, de assalto, de medo, de impunidade.
06:14Chega, uma campanha da Jovem Pan contra o crime.