- anteontem
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NotíciasTranscrição
00:00Estados Unidos e Japão fecham o acordo comercial e Casa Branca tenta concluir mais negociações antes de prazo do tarifaço.
00:08Na França, Emmanuel Macron confirma que país será o primeiro do G7 a reconhecer Estado palestino a partir de setembro.
00:17Parlamento de Israel vota pela anexação da Cisjordânia e aumenta a tensão na região.
00:23Você vai ver também divulgação de arquivos do caso Epstein causa crise política nos Estados Unidos.
00:30Meu nome é Fabrício Naitz e pela próxima meia hora nós vamos navegar juntos pelos principais assuntos do mundo.
00:37O JP Internacional está no ar.
00:45Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a JP Internacional começando pela próxima meia hora.
00:51Muita coisa pra gente discutir aqui no nosso programa.
00:55E a gente começa essa semana falando sobre economia.
00:58Os Estados Unidos e o Japão, duas das maiores economias do mundo,
01:02chegaram a um acordo comercial pra evitar o tarifaço instituído pelo presidente Donald Trump.
01:08Ou pelo menos parte dele.
01:10Foram oito rodadas de negociações pra que os dois países chegassem a esses termos
01:15que a gente vai apresentar pra vocês a partir de agora.
01:18Os produtos japoneses exportados pros Estados Unidos serão tarifados em 15%,
01:24menos do que os 25% ameaçados por Donald Trump lá no começo do mês.
01:30Já no ramo dos automóveis, onde estão concentrados 8% dos empregos do Japão,
01:35as tarifas também serão de 15%, incluindo 2,5 pontos percentuais que já existiam anteriormente.
01:44Já os setores do aço e do alumínio, e isso mexe diretamente com a economia aqui do Brasil,
01:49não foram incluídos nesse acordo e vão continuar com as tarifas de 50%.
01:54Em troca da redução da taxação que a gente vinha falando,
01:58o Japão se comprometeu a investir até 550 bilhões de dólares nos Estados Unidos.
02:05Isso porque o país asiático já é o que mais investe no território americano,
02:09se você considerar todos os países do mundo.
02:11O que a gente pode esperar, então?
02:14Mais investimentos nas áreas de semicondutores, e isso é muito importante hoje em dia,
02:19produtos farmacêuticos, energia e também tecnologia,
02:23principalmente a questão da inteligência artificial.
02:27E além disso tudo, os Estados Unidos também esperam ter um acesso ainda maior ao mercado japonês.
02:33Os americanos querem ampliar a presença de marcas de automóveis no país asiático
02:37e também de produtos agrícolas como o arroz.
02:40Agora, quando a gente fala de marcas de automóveis, a gente lembra,
02:44o Japão é um país com várias montadoras conhecidas que vendem tanto para os Estados Unidos quanto aqui para o Brasil.
02:50Historicamente, esse é um mercado onde o Japão consegue mandar muito mais veículos para os Estados Unidos do que o contrário.
02:59As montadoras americanas não conseguem ir muito bem lá no Japão.
03:04Agora, será que esse acordo ficou bom?
03:07Para falar mais sobre isso, a gente recebe o professor de administração da ESPM, Jorge Ferreira.
03:13Professor, seja muito bem-vindo ao JP Internacional.
03:17Boa tarde, Fabrício.
03:18Prazer receber você por aqui.
03:20Professor, a gente vinha analisando muito bem esse acordo.
03:23O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Shiba, afirmou que é uma boa negociação para os japoneses
03:30porque de todos os países que têm a superávit comercial com os Estados Unidos,
03:36o Japão é quem acabou ficando com a menor taxação.
03:40Faz sentido, então, entender que esse é um acordo positivo para o Japão nesse momento,
03:45nesses termos que a gente viu aqui?
03:49Inclusive, ele foi a público falando, o primeiro-ministro falando que foi uma vitória diplomática
03:53O acordo faz sentido no atual cenário.
04:00O Japão tinha uma preocupação muito grande com a tarifação de 25%.
04:05A economia japonesa vive uma situação que é um pouco diferente dos demais países.
04:12Ela vem de uma estagnação muito grande, um ambiente pouco inflacionário.
04:17E aí, eles têm até uma meta.
04:20O Banco do Japão, o Bank of Japan, que é o Banco Central japonês,
04:24ele tem uma meta de inflação sustentada.
04:28Ele é um exercício contrário do que a gente conhece.
04:31Normalmente, os bancos centrais, eles tentam conter a inflação.
04:35Então, a preocupação do Banco do Banco Central do Japão durante muito tempo
04:39era uma preocupação com a estagnação econômica.
04:43E nos patamares dos 25%, a economia japonesa acabaria não cumprindo a meta de 2% de inflação.
04:51Com esses 15%, a política monetária japonesa volta para o jogo.
04:56Já tem os próprios representantes do Banco Central japonês
05:02falaram que com esse acordo, a política monetária japonesa possivelmente vai voltar
05:10para o ambiente que eles chamam meta inflacionária sustentada,
05:15que dá para o Japão um pouco de condições de retomar uma condição de consumo mais favorável,
05:23que favoreça o crescimento e não estagnação na quantidade de inflação
05:28que o Banco Central japonês acha adequada, que é de 2% ao ano.
05:33Mas eu reitero que esse acordo é uma vitória considerando o atual ambiente internacional
05:39que recebe os nomes que a gente tem dado.
05:43Tarifácio, guerra tarifária.
05:46Dentro desse cenário em que a gente tem uma mudança de posicionamento dos Estados Unidos
05:52é sim uma vitória para o Japão, né?
05:54É, pois é. A gente falava até ano passado, né?
05:56A tarifa média para importação lá nos Estados Unidos era de 2,5% a 4,5%.
06:00Agora esse número mudou muito.
06:02A gente está aqui diante de um outro cenário.
06:05Professor, o que a gente tem escutado de muitos economistas ao redor do mundo
06:08nessas últimas semanas é de que uma tarifa de até 15%
06:13aplicada pelos Estados Unidos contra outro país, como é o caso do Japão,
06:17ela não chega a ser exatamente tão impeditiva assim.
06:21Que essa é uma tarifa que, embora seja alta, acima daquele patamar que eu mencionei do ano passado,
06:26ela permite que o mundo consiga manter a economia girando, ainda que em passos mais lentos.
06:33Você acredita que esse é o limite da taxação dos Estados Unidos
06:37que faz com que a economia continue girando sem provocar um risco de uma recessão mundial?
06:41Ou a gente está falando ainda de 15% como um valor muito alto?
06:44É, 15% é um valor muito alto.
06:49É o que os economistas têm comentado é o seguinte,
06:52para indústrias muito eficientes e para empresas prestadoras de serviço também muito eficientes,
06:57os 15% podem ser contrabalançados pela eficiência daquela indústria ou do prestador de serviço.
07:05Os serviços não estão no âmbito das tarifas, então vão ficar mais no âmbito da indústria mesmo.
07:10Para uma indústria muito eficiente, aí você citou o caso da indústria automotiva japonesa,
07:14que é muito eficiente, esses 15% podem ser absorvidos dentro dessa pujança de eficiência que a indústria tem.
07:25Então, assim, é um valor limite, ele não prejudica as indústrias que conseguem performar melhor,
07:34mas ele é um valor que vai dar um pouco de dor de cabeça para aqueles setores da economia que não performam tão bem.
07:43Então, assim, eu acho que vale ponderar.
07:45Os economistas, sim, estão trabalhando com esse número, virou um número mágico aí, de linha d'água,
07:52em que a tarifa não prejudica a eficiência,
07:56mas ele tem um efeito de acertar justamente setores da indústria,
08:02ou indústrias, ou fábricas dentro de uma indústria que não são tão eficientes assim.
08:08Sim.
08:09Agora, professor, tem uma outra questão aqui interessante para a gente tratar, né?
08:12Economia não se trata apenas de números.
08:15Então, a gente fala aqui da questão humana também.
08:18O mercado japonês, a gente fala principalmente dos automóveis,
08:21ele costuma ser um mercado bem voltado para a produção local mesmo, né?
08:24As montadoras japonesas reinam no Japão, isso não é segredo para ninguém.
08:29Esse acordo fala de uma abertura cada vez maior para produtos americanos nesse mercado.
08:34Mas uma coisa é você ter isso no papel, outra coisa é isso acontecer na prática.
08:38Você acredita que os americanos vão conseguir, de fato, essa entrada no mercado japonês,
08:43principalmente nesse setor de automóveis,
08:46ou a situação deve continuar mais ou menos como já é hoje em dia?
08:51Eu acredito que tenha espaço, mas como você próprio comentou,
08:55a indústria, primeiro, a indústria de automóveis japoneses é muito eficiente,
09:01os carros têm muita qualidade,
09:02e os japoneses têm um hábito de consumo, de privilegiar produtos nacionais.
09:08Então, assim, mesmo com esse equilíbrio de tarifas,
09:12o desafio para a indústria automotiva média,
09:16de consumo médio dos Estados Unidos,
09:19ele é bastante alto, né?
09:22Teria que haver um esforço para além do equilíbrio de tarifas,
09:25um esforço todo voltado à estratégia de marketing,
09:28a adaptação dos produtos ao gosto do consumidor japonês,
09:35para que essa política fosse, se tornasse efetiva,
09:38para que a indústria, por exemplo, a indústria automotiva dos Estados Unidos
09:42ganhasse espaço dentro do consumo japonês.
09:45Professor, uma outra pergunta aqui para a gente trabalhar um pouquinho.
09:50O prazo que Donald Trump deu para a entrada em vigor das tarifas
09:54é 1º de agosto, ou seja, sexta-feira da semana que vem.
09:57Agora, muitos países, blocos comerciais importantes,
10:01como a União Europeia, ainda estão negociando.
10:04Negociando com a Casa Branca, no caso.
10:06O que a gente tem visto também,
10:08declarações de políticos, de nomes importantes do governo americano,
10:11é de que esse acordo com o Japão,
10:14por se tratar da quarta maior economia do mundo,
10:16um parceiro comercial muito importante,
10:18em um cenário muito pujante que é o da Ásia,
10:21ele pode servir de base para outros acordos comerciais
10:24que ainda estão sendo negociados.
10:26Você acha que os Estados Unidos vão atrás de acordos parecidos com esse?
10:31O que os Estados Unidos ganham principalmente aqui?
10:33Eles estão ganhando com as tarifas,
10:35com a promessa de investimentos dentro do seu mercado,
10:39ou então com o acesso a mercados estrangeiros?
10:41Qual é o grande trunfo para os americanos?
10:44É, o governo...
10:45Vamos endereçar primeiro isso que você colocou,
10:47a primeira parte da pergunta,
10:48que eu acho que para a gente já estabelecer algumas bases.
10:52Sim, os 15%, o acordo do jeito que ele foi feito com o Japão,
10:56ele estabelece um benchmark.
10:57Principalmente para duas economias muito próximas ali,
11:00que são a economia da Coreia do Sul,
11:02que tem uma base industrial relativamente parecida com a base japonesa,
11:07e é uma economia que cresceu muito nas últimas décadas,
11:13e para Taiwan também serve de benchmark.
11:19Então, o efeito direto para os negociadores dos Estados Unidos,
11:23que eu tenho...
11:24É muito fácil de entender o seguinte, né?
11:28As negociações com esses dois países vão ser orientadas
11:31pelo acordo que foi conseguido com o Japão, né?
11:34Porque são economias que estão ali muito próximas da região,
11:36a economia da Coreia do Sul,
11:39ela é uma economia que tem uma base industrial muito parecida com a japonesa,
11:43e cresceu muito ao longo das últimas décadas,
11:46então serve de padrão, sim.
11:48Eu entendo que, assim, vai aparecer na mesa esse acordo feito com o Japão
11:53no acordo, na discussão dos acordos com a União Europeia,
11:57mas a União Europeia tem um posicionamento diferente,
11:59vai servir, sim, de base,
12:03mas eu entendo que o nível de pressão ali em cima da Europa
12:06é um pouco diferente.
12:08E, professor, por favor.
12:11O professor comentou na segunda parte da questão,
12:13de algum modo, a gestão Trump tem uma obsessão
12:20por essa guerra tecnológica que está acontecendo
12:25e pelos insumos relacionados à guerra tecnológica
12:29que não sai do discurso lá do presidente Trump,
12:32que são as terras raras, né?
12:34Existe uma preocupação muito grande.
12:36Cada localidade no mundo, a começar da Ucrânia
12:39e passando pelo Brasil,
12:41que ainda não tem nem sinalização de ter um acordo,
12:43e, em algum momento, na mesa de negociação aparece,
12:45ah, se você tem terras raras,
12:47a gente quer ter algum tipo de monopólio na exploração, né?
12:51Tudo isso ligado àquele conceito de, assim,
12:53precisamos proteger as big techs.
12:55E esse é um mercado asiático
12:57que é muito importante os Estados Unidos se reposicionarem, né?
13:00Porque, nos últimos anos, a gente tem visto a China
13:02crescer cada vez mais, né?
13:04Crescer cada vez mais.
13:05E aí, por que eu usei esse...
13:09Por que eu segui esse caminho?
13:10Porque o Japão está se propondo a fazer um investimento,
13:13a gente não sabe como é que ele vai ser ainda
13:15ao longo dos próximos anos,
13:15500 bilhões de dólares,
13:16550 bilhões de dólares.
13:18Isso é um acordo sem precedentes na história.
13:22A gente não tem nada parecido
13:23na história recente de acordo de investimento.
13:25justamente nessas áreas em que os Estados Unidos
13:28estão perseguindo se manter à frente
13:30do seu principal concorrente, que é a China, né?
13:32Então, assim, o que eu percebo aí desse acordo é
13:35os Estados Unidos acabam estabelecendo
13:38benchmark de investimento na indústria local
13:40de tecnologia e energia,
13:42que são as duas grandes frentes de disputa
13:45entre Estados Unidos e China, né?
13:48Perfeito.
13:48A gente conversou com o professor de administração da SPM,
13:51economista Jorge Ferreira dos Santos Filho.
13:54Professor, muito obrigado pela sua participação,
13:56sua estreia aqui no JP Internacional também.
13:59Muito obrigado, Fabrício.
14:00Até uma próxima.
14:01Até uma próxima.
14:03Bom, vamos agora para o Oriente Médio.
14:05A disputa eterna entre Israel e Palestina
14:08teve novos capítulos nesta semana.
14:12No Knesset, o parlamento israelense,
14:1471 deputados votaram a favor de uma moção
14:18defendendo a anexação do território da Cisjordânia ocupada.
14:22O texto diz que Israel possui um direito natural,
14:26histórico e legal sobre a região
14:28e afirma que a medida fortalece o Estado israelense
14:32e a segurança do país.
14:33A autoridade palestina, responsável oficial
14:36pela governança da Cisjordânia,
14:38afirmou que a votação é um ataque direto
14:40aos direitos da população
14:41e que as ações unilaterais de Israel
14:44são uma violação do direito internacional.
14:46Vamos dar uma olhadinha no mapa
14:48para mostrar aqui a situação entre Israel e Cisjordânia.
14:51Essa região que está pintada aqui em laranja,
14:54vermelho, quase, é a Cisjordânia.
14:56Em inglês, ela é conhecida como West Bank,
14:58por estar na margem ocidental do Rio Jordão.
15:01Tudo que vocês estão vendo aqui de fronteira com Israel
15:04é murado.
15:05Não há possibilidade de passagem fácil
15:07entre um lado e outro,
15:08conhecido até como Muro da Vergonha.
15:11Originalmente, segundo a ONU,
15:12esse território deveria fazer parte
15:14do chamado Estado da Palestina.
15:16Só que isso nunca saiu do papel.
15:17Até 1967,
15:20essa região era administrada pela Jordânia,
15:23que está aqui ao lado,
15:24mas passou a ser ocupada por Israel
15:26depois da Guerra dos Seis Dias.
15:28Hoje, a Cisjordânia é dividida em três áreas.
15:31As áreas A e B,
15:32administradas pela Autoridade Nacional Palestina,
15:35e a área C,
15:36ocupada por Israel,
15:38em um movimento considerado ilegal
15:40pela lei internacional.
15:41Aqui, nesse espaço pequeno,
15:43vivem entre dois a três milhões de pessoas,
15:46incluindo quase 500 mil judeus israelenses,
15:50em assentamentos,
15:51que têm ficado cada vez maiores
15:53nos últimos meses.
15:55Os israelenses, inclusive,
15:56chamam essa região de Judéia e Samária,
15:58e dizem que tem soberania
16:00sobre toda a área.
16:02Só que a discussão, nessa semana,
16:04não parou por aí.
16:05Na quinta-feira,
16:06o presidente da França,
16:07Emmanuel Macron,
16:08anunciou que o país vai reconhecer
16:10o Estado palestino em setembro,
16:12durante a Assembleia Geral da ONU.
16:14E aí, a gente tem uma outra arte para trazer,
16:16porque essa medida é histórica.
16:18São mais de 140 países
16:20que reconhecem a Palestina
16:21oficialmente como Estado,
16:23incluindo o Brasil.
16:24Nesse mapa,
16:25todos os países pintados de vermelho.
16:28Mas a França se tornou o primeiro país do G7
16:31a adotar essa postura,
16:33o que pode influenciar outros estados
16:36a irem pelo mesmo caminho.
16:38Se a gente olhar aqui no mapa, por exemplo,
16:39muitos países europeus
16:41não reconhecem a Palestina como Estado.
16:44O Canadá,
16:45grande aliado dos Estados Unidos,
16:47também não.
16:48Dos Estados Unidos,
16:48obviamente, muito menos.
16:50A Austrália,
16:51um dos principais nomes
16:52do Hemisfério Sul,
16:54que não faz parte do Sul Global,
16:55mas que está ali no Hemisfério Sul,
16:57também não reconhece a Palestina.
16:59Macron afirmou que a medida
17:01é fiel ao compromisso histórico
17:03com uma paz justa
17:05e duradoura no Oriente Médio.
17:07O anúncio foi comemorado
17:08pelas lideranças palestinas,
17:10mas rejeitado por Israel.
17:12O primeiro-ministro,
17:13Benjamin Netanyahu,
17:14afirmou que os palestinos
17:15não querem um Estado
17:17ao lado de Israel,
17:19e sim um Estado
17:20no lugar de Israel.
17:22Os Estados Unidos
17:23também foram contrários
17:24e, segundo o secretário do Estado,
17:26Marco Rubio,
17:27a decisão serve como propaganda
17:29para o Hamas
17:30e adia a paz na região.
17:32Agora, uma coisa
17:33é o apoio da comunidade internacional
17:35pela criação do Estado palestino.
17:37Agora, outra coisa
17:39é isso acontecer de fato.
17:41Foi isso que a gente perguntou
17:42para o professor Ricardo Leães.
17:46Eu acho que tem duas questões importantes.
17:48Primeiro, qualquer país,
17:50para que ele exista de fato,
17:51ele precisa...
17:52Primeiro, ele tem que existir de fato
17:53e ele tem que ser reconhecido
17:55pelos demais.
17:56No caso da Palestina,
17:57de alguma forma,
17:58ele está acontecendo
17:59no sentido contrário.
18:00Ele não existe de fato,
18:02mas ele está sendo reconhecido
18:03pelos demais.
18:04Nesse sentido,
18:05é possível
18:06que haja realmente
18:08uma sinalização positiva
18:10sem que necessariamente
18:11ocorram medidas concretas.
18:14Para que esse reconhecimento formal
18:16se torne efetivamente
18:17na criação de um Estado palestino,
18:20sem dúvida,
18:21deveria haver uma pressão efetiva
18:23da comunidade internacional
18:24sobre o Estado de Israel.
18:26E o que a gente está vendo
18:27nos últimos anos,
18:29em especial,
18:30é que não há qualquer interesse
18:32dos israelenses
18:33em permitir
18:34a criação de um Estado palestino.
18:37Isso, inclusive,
18:38na verdade,
18:38não constitui uma novidade.
18:40Mesmo lá nos anos 90,
18:42num período em que
18:43havia negociações
18:44para a criação
18:45de um Estado palestino,
18:46momento em que
18:47a Organização para a Liberação
18:48da Palestina
18:48reconheceu o Estado de Israel,
18:50mesmo nessa época,
18:52Israel apenas falava
18:53em uma entidade palestina.
18:55Ou seja,
18:55não falava exatamente
18:57em um Estado palestino.
18:58Havia uma discordância
19:00muito grande,
19:01um receio quanto a essa possibilidade.
19:03Então, de fato,
19:04sem uma pressão concreta
19:05sobre o Estado de Israel,
19:06é impossível
19:07que o Estado palestino
19:08saia do papel.
19:10Essa que é a grande questão,
19:11porque não basta
19:11a comunidade internacional
19:12falar que apoia
19:13o Estado palestino,
19:15sendo que isso depende também
19:16de quem tem a caneta
19:17lá em Israel,
19:17no caso,
19:18o primeiro-ministro
19:19Benjamin Netanyahu,
19:20e isso é considerado
19:21fora de cogitação
19:22pela classe política israelense.
19:24A gente também perguntou
19:25sobre o que está por trás
19:27da tentativa de anexação
19:28da Cisjordânia
19:29por parte de Israel,
19:30um tema que também
19:31não é novidade.
19:32Um dos motivos
19:33pode ser a vantagem
19:34geográfica
19:35para a defesa militar.
19:37Ela é contraproducente
19:38no sentido
19:39de quem quer a paz
19:40e de quem deseja
19:41que os palestinos
19:42tenham o seu próprio Estado.
19:43Agora,
19:44se a gente pegar
19:44a história
19:45do movimento sionista
19:47e a história
19:47do Estado de Israel,
19:49se trata, na verdade,
19:49da consolidação
19:51de um processo
19:52que vem há muito tempo.
19:53Como tu bem colocaste,
19:55essa região da Cisjordânia,
19:56para além de tudo,
19:58ela tem duas importâncias
19:59fundamentais.
20:00A primeira delas
20:01é uma importância histórica.
20:02Não é fortuito
20:03que os israelenses
20:04chamem essa região
20:06de Judéia e Samaria
20:07porque é realmente
20:08uma referência
20:09ao antigo Império
20:11de Israel
20:11no passado.
20:12Então,
20:12eles têm realmente
20:13um componente simbólico
20:15muito grande
20:16em relação a essa região.
20:17Além disso,
20:18essa região é muito importante
20:19do ponto de vista
20:20geopolítico
20:20porque ela é uma região
20:22pontuada
20:23por muitas montanhas
20:24e nas relações
20:26internacionais,
20:27nos estudos de guerra,
20:29essas regiões montanhosas
20:30elas são sempre
20:31benéficas
20:32para o país
20:32que as tem
20:33para ele se proteger
20:34de um eventual invasor.
20:36E, por outro lado,
20:37quando um país
20:37tem essas montanhas
20:39olhando para um inimigo
20:40não montanhoso,
20:41ele está numa posição
20:42de vantagem.
20:43Então, também por conta disso,
20:44pelas razões geopolíticas,
20:46os israelenses
20:47não têm vontade
20:48de permitir
20:49a criação
20:49de um Estado palestino
20:50numa região montanhosa
20:51que estaria de olhos
20:54para todo o território
20:55atual de Israel.
21:02Para a gente conferir
21:04o que foi destaque
21:04no mundo
21:05nos últimos dias
21:06no Radar Internacional
21:08que trouxe todas
21:09as principais manchetes
21:10aqui para a gente.
21:11Vamos começar
21:12pelo Sudeste Asiático.
21:14Tailândia
21:14e Camboja
21:15entraram em pé
21:17de guerra
21:17nesta semana
21:18com confrontos
21:19na fronteira
21:20e mais de 150 mil
21:22pessoas deslocadas
21:23na região.
21:24O principal motivo
21:25da briga
21:25é a disputa
21:26pelo chamado
21:26Triângulo de Esmeralda,
21:28justamente o território
21:29entre os dois países
21:30e também o Laos.
21:31Pelo menos 15 pessoas
21:33já morreram
21:33e as autoridades
21:34alertaram
21:35para o aumento
21:36da violência
21:36na área.
21:37A gente espera
21:37que não seja mais
21:38uma guerra
21:39se desencadeando,
21:40embora tudo indique
21:41para isso.
21:42Um Antonov
21:43AN-24
21:44da Angara Airlines
21:45caiu no extremo
21:47oriente da Rússia
21:48na última quinta-feira.
21:49A aeronave
21:50tinha 49 pessoas
21:52a bordo,
21:52sendo 43 passageiros
21:54e 6 tripulantes.
21:56Todos eles morreram.
21:57O acidente
21:58levanta questionamentos
21:59sobre os embargos
22:00à Rússia
22:00desde o início
22:01da guerra
22:01com a Ucrânia
22:02e a dificuldade
22:03da renovação
22:04de frotas
22:05de aviões
22:05no país.
22:06O Antonov
22:07é um avião
22:07produzido ainda
22:08na década de 60,
22:09muito velho,
22:11mas que ele é
22:11utilizado nessa região
22:12por poder voar
22:14em condições
22:15climáticas adversas,
22:17principalmente
22:17temperaturas negativas
22:18e não precisar
22:20necessariamente
22:20de uma pista
22:21asfaltada
22:21para o pouso.
22:22Ainda assim,
22:23essas aeronaves
22:23estão velhas.
22:25Algumas empresas
22:25aéreas russas
22:26já pediram
22:27ao governo
22:28a prorrogação
22:29do tempo útil
22:30de vida
22:30dessas aeronaves
22:31para que elas
22:32continuem operando
22:33enquanto eles
22:33não conseguem
22:34novos aviões
22:35por lá.
22:36E ainda falando
22:37sobre Rússia,
22:38russos e ucranianos
22:39chegaram a um acordo
22:41para mais uma troca
22:42de prisioneiros
22:42nesta semana,
22:44incluindo pelo menos
22:441.200 soldados
22:46para cada lado.
22:47De novo,
22:48essas negociações
22:49aconteceram em Istambul,
22:50na Turquia.
22:51E de novo,
22:51os países estão longe
22:52de um acordo
22:53de cessar fogo.
22:54Eles afirmaram
22:54que estão muito distantes
22:56de qualquer acordo
22:58para encerrar
22:59a guerra no leste europeu,
23:00mesmo com a pressão
23:01do presidente
23:02dos Estados Unidos,
23:03Donald Trump.
23:04Vamos virar
23:05a nossa página
23:05aqui do Radar Internacional,
23:07voltar a falar
23:07do Emmanuel Macron,
23:09o presidente francês
23:10e a primeira-dama,
23:11Brigitte,
23:12apresentaram uma queixa
23:13contra uma podcaster
23:15dos Estados Unidos.
23:16Na denúncia,
23:17o casal afirma
23:18que a comunicadora
23:18Candace Owens,
23:20que é ligada
23:21à extrema-direita,
23:22usou o canal dela
23:24para espalhar mentiras
23:25comprovadamente falsas
23:27e devastadoras.
23:28E quais são
23:29essas mentiras?
23:30Uma é de que
23:31Brigitte teria nascido
23:32homem e parente
23:33consanguínea
23:34de Emmanuel Macron,
23:36além de que ele teria
23:36sido eleito presidente
23:38por conta de um programa
23:39de controle mental
23:41operado pela CIA.
23:42Só de falar,
23:43a gente já percebe
23:43a loucura aqui, né?
23:44Esse caso deve ser julgado
23:46pela justiça de Delaware,
23:47Estado americano,
23:49e tanto Brigitte
23:50quanto Emmanuel Macron
23:51querem que ela pague
23:52uma multa muito pesada
23:54por conta dessas falas.
23:55Agora a gente vai
23:56para a AIA,
23:58para os Países Baixos,
23:59a Corte Internacional
24:00de Justiça
24:01concluiu que estados
24:02que violam
24:03as obrigações climáticas
24:04cometem um ato ilícito
24:06e podem ser obrigados
24:08a pagar indenizações
24:09a países mais afetados.
24:11O parecer também
24:12classificou as mudanças
24:14climáticas como uma ameaça
24:16urgente e existencial.
24:18Esse caso foi comemorado
24:19por países menores,
24:20como Vanuatu,
24:21lá na Oceania,
24:22que é um desses países
24:23que tem a possibilidade
24:24de desaparecer
24:25nos próximos anos,
24:27nas próximas décadas,
24:28por conta do aumento
24:29das marés.
24:30E é considerado
24:31como a maior decisão
24:33da corte até hoje
24:34sobre esse tema.
24:36E aí, notícia triste
24:37para a gente trazer aqui,
24:38o príncipe das trevas,
24:39Ozzy Osbourne,
24:40morreu aos 76 anos de idade.
24:43Um dos maiores nomes
24:44da história do rock,
24:45Ozzy ficou conhecido
24:46por liderar o grupo
24:47Black Sabbath,
24:49um dos principais
24:50responsáveis pela criação,
24:51pela propagação
24:52do heavy metal.
24:53Ozzy havia sido
24:54diagnosticado com a doença
24:55de Parkinson em 2019
24:57e morreu duas semanas
24:59após a última apresentação
25:00da banda em Birmingham,
25:02na Inglaterra,
25:03cidade natal dele.
25:04Não tem como a gente
25:05encerrar o radar internacional
25:06sem falar da importância
25:08do Black Sabbath
25:08e, claro,
25:09um dos melhores discos
25:11da história
25:12da música mundial,
25:13que é o Paranoid.
25:20Nos Estados Unidos,
25:21a demora da liberação
25:22dos arquivos
25:23de Jeffrey Epstein
25:24tem alimentado
25:25teorias da conspiração
25:27e prejudicado
25:28a imagem do presidente
25:29americano Donald Trump.
25:30Quem traz todas
25:31as atualizações
25:32é a Bruna Milan.
25:34A Casa Branca
25:35excluiu o The Wall Street
25:36Journal do grupo
25:37de jornalistas
25:38que cobrirão
25:39a próxima visita
25:40do presidente
25:41Donald Trump
25:42à Escócia
25:42após o jornal
25:44publicar que
25:44o republicano
25:45teria enviado
25:46uma mensagem
25:47de aniversário
25:48obscena
25:48para Jeffrey Epstein
25:50acusado de crimes
25:51sexuais.
25:52A informação
25:53gerou forte
25:54reação do republicano
25:55que processou
25:56o veículo
25:57e o magnata
25:58da mídia
25:58Rupert Murdoch
25:59por pelo menos
26:00dez bilhões
26:01de dólares
26:02negando qualquer
26:03envolvimento
26:04com o conteúdo
26:05atribuído
26:06a ele.
26:06O caso
26:07ganhou novas
26:08proporções
26:08e ameaça
26:09dividir a ala
26:10mais conservadora
26:11de seu movimento
26:12Make America
26:13Great Again
26:14especialmente após
26:15denúncias de que
26:16o governo
26:17estaria tentando
26:18encobrir detalhes
26:19do caso Epstein
26:20morto em sua cela
26:22em dois mil e dezenove
26:23antes de ser julgado.
26:25Em meio à pressão
26:26da base trumpista
26:27a Casa Branca
26:28endureceu a postura.
26:30A morte de Epstein
26:31continua alimentando
26:32teorias da conspiração
26:33especialmente por uma
26:35suposta lista secreta
26:36de clientes
26:37que nunca teria
26:38vindo à tona.
26:39No dia sete de julho
26:40o Departamento de Justiça
26:42e o FBI
26:42divulgaram relatório
26:44conjunto
26:45afirmando que não há
26:46provas da existência
26:47da lista
26:47nem de chantagem
26:49o que levou
26:50uma enxurrada
26:51de mensagens
26:51de fúria
26:52entre perfis
26:53alinhados ao MAGA
26:54nas redes sociais.
26:56Para tentar
26:56conter os danos
26:57o vice-procurador
26:58geral dos Estados Unidos
27:00Todd Blank
27:00anunciou que irá
27:02se reunir com
27:02Ghislaine Maxwell
27:03ex-parceira de Epstein
27:05condenada por
27:06tráfico sexual.
27:08O objetivo seria
27:08obter informações
27:09adicionais
27:10e reduzir a pressão
27:12sobre o governo
27:12Trump.
27:13Segundo Blank
27:14o FBI
27:15revisou as provas
27:17e não encontrou
27:18nada que justificasse
27:19uma investigação
27:20contra terceiros
27:21não acusados.
27:23No entanto
27:23completou
27:24se Ghislaine Maxwell
27:25tiver informações
27:26sobre alguém
27:27que cometeu crimes
27:28contra as vítimas
27:29o FBI
27:30e o Departamento
27:31de Justiça
27:32ouvirão o que
27:32ela tiver a dizer.
27:34Mesmo assim
27:34a crise política
27:35continua se aprofundando.
27:38Visivelmente irritado
27:39com sua dificuldade
27:40de conter
27:41os protestos
27:42internos
27:42Trump atacou
27:43membros do próprio
27:44partido.
27:45Alguns poucos
27:46republicanos
27:47estúpidos e idiotas
27:48estão colaborando
27:49com os democratas
27:50declarou o presidente.
27:52A situação
27:52chegou ao Congresso
27:54onde a Câmara
27:54dos Representantes
27:55ficou paralisada
27:56nesta semana
27:57por uma tentativa
27:58de forçar
27:59a votação
28:00de uma resolução
28:01exigindo a publicação
28:02de documentos
28:03judiciais
28:04sobre Epstein.
28:05O líder da casa
28:05Mike Johnson
28:06chamou a iniciativa
28:07de manobra política
28:09e declarou
28:10que a divulgação
28:11ampla
28:11colocaria em risco
28:12as vítimas
28:13dos crimes.
28:14Sem consenso
28:15os parlamentares
28:16foram enviados
28:16para um recesso
28:17antecipado
28:18de um mês.
28:19Na tentativa
28:20de mudar
28:20o foco
28:21da imprensa
28:21Trump partiu
28:22para o ataque
28:23ao ex-presidente
28:24Barack Obama
28:25durante um evento
28:26com o presidente
28:27felipino
28:28Ferdinand Marcos Jr
28:29Trump foi questionado
28:30sobre o caso Epstein.
28:32Não acompanho
28:33isso de perto
28:33respondeu
28:34antes de disparar.
28:36Obama liderou
28:37um golpe de Estado
28:38tentou roubar
28:38a eleição
28:39de 2016
28:40e sua traição
28:41disse ainda
28:42que o verdadeiro
28:43escândalo
28:43era a caça
28:44às bruxas
28:45liderada pelo
28:46ex-presidente
28:46democrata.
28:47As acusações
28:48sem provas
28:49incluem nomes
28:50como Joe Biden
28:51James Comey
28:52James Clapper
28:53e John Brennan.
28:54Para Trump
28:54todos fariam parte
28:55de uma suposta
28:56conspiração
28:57para minar
28:58sua liderança.
28:59O líder
28:59da quadrilha
29:00era Obama
29:01afirmou.
29:02Em resposta
29:02o porta-voz
29:03do ex-presidente
29:04classificou a fala
29:05como indigna
29:06e uma tentativa
29:07fraca de distração.
29:09A diretora
29:09de inteligência
29:10nacional
29:10Tusgabar
29:11aliada de Trump
29:12pediu que
29:13altos funcionários
29:14do governo Obama
29:15sejam processados
29:16por conspiração.
29:18Analistas políticos
29:19apontam que
29:20os ataques
29:21fazem parte
29:21de uma estratégia
29:22para apresentar
29:23Trump como vítima
29:25da traição
29:25democrata e
29:26reengajar sua base
29:27radical em meio
29:28à tempestade
29:29gerada pelo escândalo
29:30Epstein.
29:31Um caso que
29:32continua cobrando
29:33um alto preço
29:34político ao atual
29:36governo.
29:37Mais um assunto
29:39para a gente
29:39acompanhar envolvendo
29:40a Casa Branca.
29:41O JP Internacional
29:42dessa semana
29:42vai ficando por aqui
29:43mas a gente segue
29:44de olho em tudo
29:45que acontece ao redor
29:46do mundo.
29:47Nosso próximo encontro
29:48é no sábado que vem
29:49e claro,
29:50ao longo de toda
29:51a programação
29:51da Jovem Pan News.
29:53Muito obrigado
29:53pela sua companhia
29:54até a próxima.
29:58A opinião
29:59dos nossos comentaristas
30:00não reflete
30:01necessariamente
30:02a opinião
30:03do grupo
30:04Jovem Pan
30:04de comunicação.
30:10Realização
30:10Jovem Pan