Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
Coronel Mello Araújo, vice-prefeito da cidade de São Paulo, relembra o início da carreira na Polícia Militar e avalia as mudanças sociais que impactam a rotina policial no combate à criminalidade.

Assista à íntegra: https://youtu.be/XopvO657ras

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00E pra começar, eu queria lhe perguntar, por que você decidiu se tornar policial?
00:05Mota, prazer poder estar aqui no seu programa, uma honra, agradeço de coração essa oportunidade aí.
00:12Eu venho de tradições na família, né?
00:16Então, o meu avô, ele entrou na Força Pública, a Polícia Militar no passado, chamava Força Pública, né, aqui em São Paulo.
00:24E ele entrou como soldado, participou da Revolução de 32, inclusive ele foi ferido em combate com um tiro de fuzil, perfurou os dois braços dele, estava olhando de binóculo e encerrou a carreira como coronel.
00:39Depois, o meu pai, Coronel Mello Araújo, comandou todo o policiamento de choque, todo o policiamento da capital de São Paulo, foi um grande comandante.
00:49E eu, pequenininho, em casa, eu vi o pai andando fardado, chegava fardado, e a gente, quando pequeno, brincava daquela polícia e ladrão, né?
01:01Acho que, antigamente, todo mundo tinha essas brincadeiras aí, né? Pega, pega, polícia e ladrão.
01:07E eu sempre queria ser o policial.
01:09E eu posso falar que, pra mim, é sonho de criança realizado.
01:13Muitos têm vários sonhos quando são pequenos, jovens, né? Sonham alguma coisa e, conforme vai crescendo, mudam.
01:22Às vezes, pela questão salarial, né?
01:24Ficam, pô, essa profissão eu gostaria, mas não ganha tanto, vou buscar uma outra.
01:29E eu posso falar que o meu é sonho de criança realizado.
01:32Eu até brinco, se eu morresse e nascesse de novo, eu queria ser policial novamente.
01:38Gente, tá? Então, minha família tá aí há pelo menos 100 anos cuidando da segurança pública de São Paulo.
01:44Minha quarta geração tá no segundo ano da Academia do Barro Branco.
01:48É aluno oficial, é cadete da Polícia Militar.
01:51Seu filho.
01:52Meu filho.
01:53E, então, é...
01:55Eu sempre gostei de poder ajudar, servir as pessoas.
01:59E eu tinha também, uma outra profissão que eu gostaria, gostava muito, era a parte de medicina.
02:04Uma faculdade mais cara, né?
02:06Não tive a oportunidade, mas na polícia você faz tudo.
02:11Você consegue ser um pouco médico, muitas vezes num parto.
02:15Você consegue, num acidente, ajudar, salvar uma pessoa.
02:20E no combate ao crime, que também é uma coisa que eu sempre gostei de fazer.
02:24Então, eu, com certeza, entrei na profissão certa aí.
02:27E era isso, essa era a minha próxima pergunta.
02:29Quais são os aspectos da atividade policial, né?
02:34De ser policial no Brasil?
02:37Quais são os aspectos que mais lhe agradam e quais são aqueles aspectos que desanimam, às vezes, o policial no Brasil?
02:45Ô, Mota, eu peguei uma fase, eu entrei na polícia em 1987, antes da Constituição de 88, né?
02:54E eu peguei umas fases interessantes na polícia.
02:58E eu peguei uma fase muito boa.
03:00Quando você tá patrulhando, e você tá num bairro, e as pessoas, uma mulher, uma pessoa, fala assim,
03:08olha, eu tenho um traficante aqui, tem um cara que faz roubo aqui.
03:12Ela passava as informações, você ia lá e resolvia o problema.
03:17Você conseguia prender, aquele cara ficava preso, né?
03:21Muitos falam assim, ah, a gente precisa mexer no nosso código penal, as penas são muito brandas.
03:27Que isso aí era com o mesmo código penal que a gente tem hoje?
03:30Mesmo código penal.
03:31E eu falo pra você, podemos até pensar nisso, mas não é o mais importante.
03:36Não é o mais importante.
03:37Então eu peguei essa fase que você solucionava o problema de um bairro.
03:42Porque, como é que funciona, né?
03:44Tá tendo um roubo num bairro, geralmente é o mesmo criminoso, é a mesma quadrilha que age ali.
03:49E você prende, ou eu prendia naquela época, aquela quadrilha ficava presa,
03:56e demorava muito pra voltar a ter problema ali.
04:00E eu peguei também uma fase, já no final, do meio pro final da carreira, mais pro final da carreira,
04:09com uma tal de audiência de custódia.
04:13E nessa tal de audiência de custódia, eu não resolvia mais os problemas de quando eu era tenente, eu resolvia.
04:20Quando eu era tenente, eu prendia e resolvia.
04:25Depois, quando eu era major, tenente, coronel, sempre fui operacional, viu, Mota?
04:29Sempre gostei de trabalhar na rua mesmo como comandante.
04:32Sabe que a carreira do oficial é um pouco diferente da praça, porque está mais na gestão.
04:38Está mais no comandamento da tropa e muitas funções administrativas e pouco tempo operacional.
04:44Mas eu sempre me dividi na parte operacional e administrativa.
04:49Então, eu sempre estive nas ruas.
04:51E eu, depois, como coronel, eu prendi aquele mesmo traficante, aquele mesmo ladrão,
04:59porque a gente só prende as mesmas pessoas.
05:01E eu via, no dia seguinte, esse cara ser solto na audiência de custódia.
05:09Então, o que eu vi?
05:12Que a gente, infelizmente, andou pra trás.
05:16A gente tinha uma polícia que era mais respeitada,
05:19que você conseguia dar solução pros problemas que tinham.
05:24E nós, eu vi a mudança de uma polícia desrespeitada,
05:29de uma polícia, muitas vezes, desvalorizada,
05:33e que não se soluciona mais o problema que aquela comunidade, aquele bairro,
05:40tem a expectativa que se solucione.
05:43Então, hoje, eu falo assim, olha, aquele cara está traficando.
05:47A polícia sabe que ele está traficando.
05:50Só que, o tráfico é muito inteligente, eles estudam também.
05:56Ele começa a andar com 40 gramas de droga.
05:58E ele anda com 40 gramas de droga, ele é traficante.
06:02Só que ele sabe, se eu tiver com 40 gramas,
06:04eu vou vendendo pequenininho, de pouquinho em pouquinho,
06:07pois eu vou lá e pego mais e volto a vender.
06:10Aí não é mais tráfico.
06:12Eu não consigo mais resolver.
06:13E a população não sabe, não consegue entender isso.
06:17E ela acha que a gente é parceiro do crime, muitas vezes.
06:22Ela acha que a gente faz vistas grossas, mas não é isso.
06:26Eu posso falar para você que, até trazendo para problemas relacionados,
06:31aí hoje que a gente tem, Cracolândia, moradores de rua.
06:36Eu peguei uma fase que existia a contravenção de vadiagem.
06:43Certo?
06:44O que acontecia?
06:45Operações que a gente fazia, aquelas pessoas que ficavam lá,
06:49que hoje a população de bem tem medo,
06:53ficam andando pela rua, esperando uma oportunidade para fazer,
06:57praticar algum delito.
06:58A polícia tinha poder de, a gente inclusive fazia operação com caminhão.
07:03Parava o caminhão, punha todo esse pessoal dentro do caminhão,
07:07levava para a delegacia.
07:08Eles eram todos, eram todos, passavam pelo delegado.
07:15Fazia uma triagem.
07:16Fazia triagem por vadiagem.
07:18Uma contravenção penal.
07:20Contravenção penal.
07:21E isso desestimulava o crime.
07:24Hoje, se eu fizer isso, estou cometendo um crime.
07:26Em 2009, nós dormimos em berço esplêndido.
07:29A gente não enxergava o que o presidente Bolsonaro fez a enxergar hoje.
07:35E a gente, eles acabaram com essa contravenção.
07:40Então, hoje, eu não consigo, eu como policial, me sinto frustrado
07:44que a gente não consegue atender o anseio das pessoas.
07:48Antigamente, você atendia.
07:50Aquele cara ali estava perturbando, você levava para a delegacia.
07:53Aquele cara estava roubando, você prendia.
07:55A pena é pequena, mas ficava preso.
07:57Ah, roubo, dois a quatro.
07:59Ficava dois anos preso.
08:02Hoje não fica mais.
08:03Você tem audiência de custódia.
08:05Uma coisa que sempre teve, que também é um grande mal,
08:08são as progressões de pena.
08:11E hoje, com as progressões, ninguém fica mais preso.
08:15Um homicídio, o mais simples de todo lá, seis anos, pena inicial.
08:19O cara com um terço da pena, ele já tem benefício,
08:25cai para o semiaberto, tem os benefícios.
08:28Então, ele cai no semiaberto, não tem onde a pessoa dormir à noite.
08:30O semiaberto, para quem não sabe, né?
08:33E a maioria das pessoas não sabe como é que funciona.
08:36Sai de dia e deveria voltar para a cadeia à noite para dormir na cadeia.
08:39Como não tem estabelecimento para isso, ele dorme em casa.
08:44Quem que vai fiscalizar?
08:45Ninguém.
08:46Então, ele não fica em casa.
08:47Ele sai para roubar.
08:48Então, eu vejo que a gente perdeu muito com essa evolução do tempo aí
08:56e com esses governos.
08:57Atualmente, a gente está num governo aí que incentiva essas coisas.
09:01Eu sou obrigado a falar.
09:02Hoje, a gente tem aí um governo federal
09:04em que roubar um celular, como foi dito,
09:09não faz mal para comprar uma cervejinha, né?
09:11Só que o celular tira a vida de pessoas.
09:14Então, quando você tem um líder máximo de uma nação com um discurso desse,
09:20ele sabe o mal que ele faz para o país dele.
09:23Porque gera um incentivo gigantesco perante a criminalidade.
09:28Então, quando você tem uma política que 40 gramas não é mais tráfico,
09:34a consequência é gigantesca.
09:36Porque o traficante, ele simplesmente se adequa.
09:39Fala assim, ó, não posso andar, vou andar com menos.
09:42Vendo, vou lá, pego e volto a vender.
09:44E a gente também viu recentemente várias decisões judiciais
09:48dizendo que se a polícia não pode abordar uma pessoa que está em atitude suspeita,
09:54se a pessoa vê a polícia e sai fugindo,
09:56isso não é motivo para a polícia abordar.
09:59Tem uma série de decisões nesse sentido, né?
10:02Coibindo.
10:02Eu acho que você deve ter acompanhado,
10:04eu sei que você é uma pessoa que acompanha muito a segurança,
10:07o piloto de uma aeronave que foi pego com 400 quilos de pasta pura de cocaína
10:16em Penápolis, foi preso pela polícia, tá?
10:21E o juiz, e ele era um traficante procurado internacionalmente,
10:27ele foi solto agora recentemente.
10:30E por que ele foi solto?
10:31O juiz, na sua decisão, ele fala que a polícia revistou a aeronave pequena dele
10:40sem fundada suspeita.
10:42Então, a prisão foi ilegal, foi feita de modo ilegal.
10:47Ele tinha 400 quilos de pasta à base de cocaína.
10:52E a nossa prisão foi errada.
10:54E ele foi solto.
10:55Um narcotraficante procurado pela Interpol.
10:59De quem que é a culpa?
11:00A culpa é da polícia?
11:02Ou, como diz até um ministro recente aí,
11:05pegou e falou que a polícia aprende mal?
11:07Ou a polícia aprende mal?
11:09Ou é a justiça que sabe soltar muito bem?
11:12É as dúvidas que a gente tem que mostrar para a população para decidir.
11:16Tem um pensador economista americano chamado Thomas Sowell,
11:19que ele fala muito sobre isso, né?
11:21Sobre magistrados.
11:24E ele fala isso sobre casos americanos.
11:27São magistrados que, dentro do gabinete, fechado, no ar-condicionado,
11:32sem ter nenhuma experiência policial,
11:35querem ensinar ao policial como ele deve agir.
11:40O senhor não acha que está acontecendo uma confusão no Brasil entre direito e policiamento?
11:49Porque são duas coisas distintas.
11:50Uma coisa é o direito, outra coisa é a atividade policial.
11:54É investigar, é controlar um tumulto, é identificar uma pessoa em atitude suspeita.
12:01Eu concordo plenamente, Mota.
12:05A gente vai lembrando as coisas, né?
12:08Você pega antigamente, né?
12:10Eu pegava lá o cara com uma maconha e eu chegava no traficante.
12:16Eu chegava na casa cheio de droga e prendia o traficante.
12:21Você pegava o cara que tinha acabado de praticar um roubo,
12:27você olhava o celular dele, você chegava na quadrilha.
12:31Hoje a gente não pode fazer mais nada disso.
12:33Experimenta pegar o celular do ladrão que você acabou de prender
12:35e querer olhar a mensagem.
12:39Eu estou cometendo um crime.
12:41Eu não posso mais fazer isso aí.
12:42Então, as coisas foram se invertendo.
12:47O judiciário, a gente fala até pelo Supremo, né?
12:53Que tem o dever de, a função principal dele é preservar, né?
12:57Proteger a nossa Constituição.
13:00E a gente acompanha muitas vezes o Supremo aí,
13:04muitas vezes querendo legislar,
13:06o Supremo querer decidir o que faz com um muro na Cracolândia,
13:11que eu acho um absurdo.
13:12Eu estava, desde que eu assumi o mandato,
13:15aí eu todo dia indo na Cracolândia,
13:17tentando resgatar os dependentes químicos,
13:20montar uma política pública que foi montada,
13:24governo, prefeitura,
13:25para a gente resolver o problema na Cracolândia.
13:28E a preocupação nossa maior é com aquelas vidas que estavam lá.
13:32E aí vem do Supremo sobre o muro.
13:36Eu falei, mas o que eles estão preocupados com esse muro?
13:39Para a gente responder sobre o muro que tinha lá.
13:42Um muro que já tinha mais de ano,
13:44eu falei assim, meu, eu acho que está em outra realidade.
13:48Está em outra realidade.
13:49O problema aqui não é o objeto físico.
13:52O problema são aquelas pessoas que estão ali.
13:56E você pega lá,
13:57veio para a prefeitura,
13:59por isso que eu estou colocando isso aí,
14:00para a gente responder sobre o muro.
14:02Eu poderia vir qualquer coisa.
14:05O que vocês estão fazendo com o dependente?
14:07Como vocês estão arrumando a solução desses dependentes?
14:10Por que está dando certo aí?
14:11Não.
14:12Veio para a gente explicar há quanto tempo o muro estava lá,
14:15por que construiu o muro.
14:17Não é função.
14:18É como se você tivesse um navio afundando
14:22e a pessoa está preocupada com o cardápio do restaurante.
14:24Com o cardápio.
14:25Agora, deixa eu lhe perguntar,
14:27já que a gente está falando da Cracolândia.
14:30Para o cidadão normal,
14:32é difícil entender
14:33como,
14:35num país que tem
14:36várias forças policiais,
14:39que tem,
14:40sempre teve, né?
14:41Prefeitura,
14:42governo do Estado,
14:44entidades dedicadas à proteção do menor,
14:48nesse país não falta fiscal,
14:50não falta entidades de supervisão.
14:53Como é que se permite
14:55que uma Cracolândia surja
14:59e exista durante tanto tempo?
15:02Um ambiente que é um ambiente de degradação total,
15:06onde vários ilícitos são cometidos.
15:08Depois,
15:08vocês conseguiram descobrir uma série,
15:11um ecossistema praticamente ali.
15:14Mas como é possível
15:15que uma coisa dessas surja e exista durante tanto tempo?
15:19A gente precisa saber em quem votar.
15:21Políticas erradas,
15:23políticas equivocadas,
15:25geram exatamente isso aí.
15:27Eu trabalhei naquela região,
15:29na região aqui da Cracolândia,
15:31aqui em São Paulo,
15:31da antiga Cracolândia,
15:33né?
15:34Se Deus quiser,
15:35não vai retornar.
15:36Eu trabalhei quando eu era capitão,
15:39comandava uma companhia na área central
15:41e pegava exatamente a região ali da Uvétia,
15:44onde eu andava lá
15:46e tinham milhares de dependentes químicos.
15:50um formigueiro.
15:52Pareciam zumbis.
15:54E foi numa época
15:55que eu vi sair de um número pequeno
15:58e explodir,
15:59que foi na época da gestão do Haddad.
16:02Uma política errada
16:04gera consequências
16:05que podem se prolongar por anos.
16:09E eu vi isso aí acontecer.
16:11O Haddad,
16:12numa política equivocada,
16:14resolveu dar uma bolsa,
16:15o pessoal até apelidou de bolsa Crac,
16:17em que ele pegava esses dependentes.
16:19Ele,
16:20na cabeça dele,
16:21iria se resolver o problema
16:23dando um auxílio para essa pessoa.
16:26Esse auxílio,
16:27Mota,
16:28virava dinheiro de droga
16:30diretamente.
16:32Esse auxílio virava droga.
16:34Então,
16:35eu vi
16:35a gente sair
16:36de um número
16:37X
16:38de dependentes químicos
16:40e evoluir
16:41para um formigueiro
16:43de dependentes químicos.
16:44Uma política equivocada.
16:45E aí,
16:47ao longo dos anos,
16:49outras políticas também
16:51vão sendo tomadas
16:53de forma equivocada
16:54e gera isso aí.
16:56Por que a gente
16:56está conseguindo
16:58bons resultados
17:00aqui em São Paulo?
17:01Quando a gente
17:01tem
17:02um governo
17:04de São Paulo,
17:05no caso,
17:05o governo Tarcísio,
17:06alinhado com o governo
17:08Ricardo Nunes,
17:09prefeitura,
17:10você tem uma política
17:11muito forte.
17:13Quando um Estado
17:14se alinha
17:15ao município,
17:17muda a história.
17:18Eu peguei,
17:19nessa época aí,
17:20Haddad era prefeito
17:22e nós tínhamos
17:23o Alckmin,
17:24se eu não me engano,
17:24como governador.
17:26Partidos diferentes,
17:28os operadores
17:29da segurança pública,
17:31a gente
17:31é que sofria mais.
17:34Porque o Estado
17:35punha a culpa
17:36na prefeitura,
17:36a prefeitura
17:37punha a culpa
17:38no Estado
17:38e a gente
17:39que está na linha
17:40de frente
17:40ficava empurrando
17:41para um lado
17:42e empurrando para o outro
17:43porque não tinha
17:44uma definição,
17:46um caminho único
17:47a ser seguido.
17:48Quando a gente consegue,
17:49e aí é o porquê,
17:51um dos porquês
17:52que a gente está conseguindo
17:53bons resultados
17:54em São Paulo.
17:55Quando a gente alinhou
17:56o governo Tarcísio
17:58com o governo
17:59prefeito Ricardo Nunes,
18:01a política
18:02fica muito mais forte.
18:04A gente alinha
18:04e a gente consegue
18:06resultados muito melhores
18:07e isso dá resultado.
18:10Eu posso falar,
18:10nós temos reuniões
18:12semanais,
18:13o vice-governador
18:15Felício
18:15representando o Estado,
18:17eu representando
18:17a prefeitura,
18:18aí você tem
18:19membros da Secretaria
18:21de Saúde do Estado,
18:22membros da Secretaria
18:23de Saúde do Município,
18:25Segurança Estado,
18:26Segurança Município
18:27e várias secretarias
18:29participando.
18:30Quando você
18:31unifica,
18:32facilita.
18:33Eu vou dar um exemplo
18:34simples que pode parecer.
18:36Eu tenho um dependente
18:38químico e meu equipamento
18:40de saúde do município
18:41está, naquele momento,
18:43porque existe
18:43uma transição ali,
18:46está super carregado.
18:49Eu consigo facilmente
18:50mandar para o Estado.
18:52Eu crio uma política
18:53pública e a gente
18:54criou aqui,
18:56de, poxa,
18:57esse aqui está
18:57nesse equipamento,
18:58mas tem um equipamento
18:59do Estado
19:00que se encaixa
19:01muito melhor
19:01ao perfil
19:02desse dependente químico.
19:04E você manda.
19:06Por exemplo,
19:06o Estado tem uma coisa
19:07que se chama
19:07Comunidades Terapêuticas.
19:10É uma linha
19:11que não tem médico,
19:13é uma linha
19:13que puxa mais
19:14para o lado religioso.

Recomendado