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  • 13/06/2025
Victor Santos, secretário de segurança do Rio de Janeiro, e Maurílio Nunes, subsecretário da pasta, avaliam o papel da imprensa e das redes sociais na construção da imagem da polícia e o impacto na relação dessas autoridades com a sociedade civil.

Assista à íntegra: https://youtu.be/DEYX_jFS37E

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Transcrição
00:00Secretário, eu vou fazer agora uma pergunta difícil, mas importante para as pessoas que estão assistindo o programa,
00:07para os leigos, para o cidadão que tenta acompanhar o que está acontecendo no Brasil.
00:12Existe uma situação real de segurança, que o senhor hoje conhece muito bem, e existe a sensação de segurança.
00:23E nem sempre as duas coisas estão alinhadas.
00:25Às vezes a gente acha que está tudo bem e a situação está complicada.
00:30A gente aqui não está sabendo.
00:31Tem outras épocas em que os índices mostram que a situação melhorou, mas as pessoas estão mais preocupadas.
00:39Eu queria que o senhor comentasse isso.
00:41Bom, Mota, primeiro assim, o que a população sente, a segurança é um sentimento.
00:47A minha avó era muito religiosa e ela dizia o seguinte,
00:50Vó, essa hora, não, eu estou sob a proteção da Nossa Senhora.
00:56Ela ia e voltava para casa e disse, está vendo como é que funciona?
00:59Então, por mais que morasse em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro,
01:03ela não tinha essa preocupação porque ela achava que estava protegida,
01:06porque era um sentimento que ela nutria e achava que a proteção dela vinha de Nossa Senhora.
01:11Então, esse sentimento, ele é provocado para o bem ou para o mal de acordo com como a gente se comunica.
01:17Então, hoje, por exemplo, nós temos os índices criminais, principalmente os crimes contra o patrimônio,
01:24que é o que mais afeta a população, estão caindo.
01:28Mas o cidadão ainda não tem essa sensação.
01:31E, obviamente, a rede social, ela tem um impacto muito grande.
01:36Hoje, nós temos câmeras em qualquer lugar.
01:39Hoje, todo mundo tem um celular filmando.
01:41A rapidez com que essas informações, essas imagens chegam, trafegam, é muito grande.
01:48Eu digo, tem que cercear? Não.
01:50Tem que mostrar, sim.
01:51Ninguém aqui quer tolir o direito de alguém publicar esse tipo de imagem na televisão.
02:00O que a gente tem que tomar cuidado, muitas vezes, é com como a gente comunica isso.
02:05Você ter formadores de opinião indo para a televisão e dizer assim,
02:09O Rio de Janeiro não tem jeito.
02:11Ninguém enxerga uma luz no fim do túnel.
02:14Cadê o plano de segurança do Rio de Janeiro?
02:17Como se não houvesse.
02:19É muito fácil roubar no Rio de Janeiro.
02:22É muito fácil tirar uma vida no Rio de Janeiro.
02:25Ninguém mais aguenta.
02:26Será que para trocar, consertar um buraco na frente do Palácio Guanabara tem que ter escolta?
02:32Nós já ouvimos isso de formadores de opinião, de programas que têm uma grande audiência.
02:39Isso tira a esperança da população.
02:44Eu acho que a gente não tem que esconder.
02:46Os números estão aí.
02:48Nós temos que ser bastante transparentes, mas a gente não pode tirar a perspectiva de melhora.
02:54Isso o Rio de Janeiro está vivendo nesse momento de mudança.
02:57Hoje as polícias entenderam que o crime é um negócio e estão atacando exatamente essa questão,
03:06essa coluna vertebral que alimenta e que sustenta o crime no Rio de Janeiro.
03:13Só que isso, o resultado, ele não é imediato.
03:17Como eu falei no início do programa, tratavam a segurança pública com analgésico.
03:21Então tem que anestesiar a população.
03:23Já tivemos anos, por exemplo, o ano de 2017 foi o pior ano, historicamente, dos piores índices criminais.
03:34Tanto que logo depois veio a intervenção.
03:37Naquela época não se tinha essa sensação de insegurança tão grande.
03:42Ou se vendia melhor isso.
03:44E era um final de um programa de segurança que seria de grande valia, de grande sucesso, que era o PP.
03:54Ou seja, 10 anos de UPP e o resultado é insegurança.
04:00O que a gente aprende com isso?
04:03Então, naquela época, durante o programa da UPP, havia uma comunicação muito boa.
04:08Então isso é a guerra informacional.
04:10Então não só trabalhar para a diminuição desses índices criminais, que é importante demais, obviamente,
04:17mas também ter a capacidade de se comunicar bem com a população.
04:22E isso é um trabalho que não é fácil.
04:25Você, como comunicador, sabe como é que eu faço chegar a isso àquelas pessoas que estão me ouvindo.
04:30Então esse é um grande desafio.
04:32E a gente mostra com isso a complexidade que é e o grande desafio que é fazer segurança pública no Rio de Janeiro.
04:38É, eu acho que isso deu um exemplo muito bom das redes sociais, porque até as redes sociais surgirem,
04:45a gente só tinha um veículo de comunicação que era grande mídia.
04:49Que nunca foi exatamente torcedora da polícia.
04:55Até porque notícia ruim sempre vende mais do que notícia boa.
04:59Então quando acontece alguma coisa errada envolvendo a polícia, aquilo ali dá muito mais repercussão.
05:07Agora, a rede social é interessante porque de vez em quando eu recebo exatamente isso.
05:11Alguém me manda um vídeo.
05:12Olha, o Rio de Janeiro não tem jeito.
05:14Aí eu pergunto, de quando é esse vídeo?
05:16Não, não sei.
05:18Onde foi filmado esse vídeo?
05:19Não, também não sei.
05:20E às vezes eu recebo e eu falo para a pessoa, esse vídeo aqui é antigo.
05:25Esse vídeo aqui é do ano passado.
05:27Não é coisa recente.
05:28Aí a pessoa me responde, ah, é.
05:29Ah, desculpe, eu passei sem ver.
05:31Mas passou para quanta gente?
05:33Quantas pessoas?
05:34Pois é.
05:34Então hoje nós temos, enfrentando essa guerra informacional,
05:37hoje nós temos uma rede que tenta de alguma maneira mitigar esse tipo de comunicação negativa.
05:43que é o Na Escuta, o Na Escuta RJ é uma página no Instagram que exatamente faz com que a gente consiga levar para a população aquilo que realmente acontece.
05:57E a gente tem visto que a aceitabilidade tem sido muito grande.
06:01Então esse tipo de comunicação é importante.
06:04Volto a dizer, nós não queremos mascarar números, nós não queremos esconder o número ruim,
06:08mas também a gente não pode demonizar a figura do policial como foi feito durante muito tempo.
06:14Isso é muito ruim, porque quando você demoniza a figura do policial,
06:20você tira a capacidade dele de interagir com a população, porque ele é o bem.
06:25Eu digo, as forças policiais não são a última barreira do bem do mal, não.
06:30É a única.
06:31Mota, é a única.
06:32Não existe profissão no mundo que você é capaz de sacrificar a sua vida por alguém que você nem conhece.
06:44Isso tem um valor muito grande.
06:46Claro que essa interação com a comunidade é importante,
06:49porque é a sociedade que dá legitimidade ao policial de agir.
06:53Isso é importante.
06:54Mas tem que haver uma comunicação mostrando que ele é a pessoa do bem.
06:58E não é dizer que não temos problema.
06:59Claro que temos problema e vamos tratá-los.
07:01O que não dá pra gente generalizar e demonizar a figura do policial,
07:05que na realidade é o grande exemplo de bem e daquele que vai proteger a sociedade e livrá-la desses criminosos.
07:13Mota, o que eu falei no início do programa, né?
07:15Nossa guerra é uma guerra bélica, é uma guerra jurídica e é uma guerra informacional.
07:23E a gente começou a trabalhar melhor isso ao longo dos anos.
07:26O BOPE é um grande exemplo, né?
07:28Que a gente construiu lá uma rede social sólida, estruturada,
07:33pra mostrar realmente dos dados negados, as informações reais.
07:38E a gente conseguiu consolidar no Batalhão de Operações Especiais um público muito fiel,
07:42mostrando a força das redes sociais.
07:45Isso foi estruturado pra Polícia Militar e agora nós temos a agência Na Escuta, RJ,
07:50que vem construindo, e aí pode até pedir pro seu público aí pra acompanhar o Na Escuta,
07:55acho que vale a pena, pessoal, vão ver as informações do Rio de Janeiro,
07:59o que acontece em tempo real, em tempo muito rápido, que é a comunicação hoje.
08:04Porque é a realidade, Mota.
08:05A gente tem que entender, o mundo tá digital sim,
08:09e se a gente não acompanhar essa digitalização,
08:12pra também nos comunicarmos com a população, gera uma desinformação.
08:17Porque o excesso de informação também desinforma.
08:21Porque é tanta informação, e as pessoas querem tudo muito rápido,
08:25ao invés de confirmar uma informação, o que eles fazem?
08:28Passa, passa, passa, passa, passa, é o que você falou.
08:31Compartilha, compartilha, compartilha,
08:32achando que isso é legal.
08:34Só que isso é uma desinformação,
08:37porque é muita informação desqualificada,
08:41atemporal de outros tempos.
08:43Quantas vezes você já viu vídeos antigos que voltam a viralizar?
08:46Eu recebi até...
08:47Acontecendo agora!
08:49Eu recebi vídeo, já recebi mais de uma vez,
08:52vídeo de filmagem de filmes,
08:54que as pessoas mandam como se fossem acontecimentos.
08:57Só que depois que você cria esse medo na pessoa,
09:01até você tirar, já tá aqui o sentimento.
09:04Por isso que é a nossa dificuldade,
09:06que a gente vê ao longo dos últimos anos,
09:08aprendendo a trabalhar esse sentimento.
09:11Porque, principalmente as polícias saberiam trabalhar nos números.
09:14Vamos trabalhar nossos números, que são os nossos indicadores.
09:17Estamos fazendo, estamos conseguindo os resultados.
09:20Mas temos que atrapalhar também o sentimento da população,
09:22que é a sensação de segurança,
09:24porque não necessariamente eles andam juntos.
09:27E aí a gente tem que trabalhar para equalizar esses indicadores,
09:30equalizar tanto os números quanto a sensação de segurança.
09:33É um trabalho novo para instituições seculares,
09:37mas que se não aprender,
09:39que a sociedade se comunica tão bem assim,
09:41você citou aqui, as tantas formas de comunicação.
09:44Parabéns pelo seu programa,
09:45que dá voz à informação,
09:48que a gente consegue nos comunicar,
09:49informar como nós estamos trabalhando no Rio de Janeiro.
09:52Secretário,
09:57o Rio de Janeiro já recebeu vários grandes eventos,
10:03para os quais foi necessário um grande aparato de segurança.
10:07O Rio de Janeiro lida, desde 2020,
10:10com essa questão da DPF 635.
10:13As forças policiais do Rio têm que lidar com uma situação complicadíssima,
10:18provavelmente sem paralelo no Brasil.
10:20O Rio de Janeiro tem o BOPE, que o coronel mencionou,
10:23que foi tema de um filme que quem viu não esquece nunca mais,
10:27e talvez tenha representado uma primeira virada nessa imagem da polícia,
10:32quando o BOPE foi reconhecido como esse recurso excepcional.
10:38O que vem agora para a polícia do Rio de Janeiro?
10:41Pelo que a gente viu aqui, parece que tem coisas novas acontecendo.
10:45O senhor mencionou a percepção de que o ponto fraco do crime
10:49é a economia, é o poder econômico.
10:52O que o carioca, o fluminense e o brasileiro pode esperar agora da polícia do Rio?
10:58Primeiro que a gente tem realidades de duas polícias no Brasil.
11:04É o modelo que o Brasil adotou.
11:06Uma polícia preventiva ou extensiva, que é a polícia militar,
11:10e a polícia judiciária.
11:11Da União, a APF, dos Estados, as polícias civis.
11:15Então, são duas realidades completamente diferentes.
11:17O que ambas precisam entender?
11:20E hoje, no Rio de Janeiro, já entenderam.
11:22Que o crime é um negócio.
11:24Tem que ter essa visão.
11:25Só o combate bélico, como falou o Nunes, vai resolver?
11:30Não resolve.
11:32Só ele, não.
11:33Ele é importante?
11:34Sim.
11:35Mas só ele não resolve.
11:37Então, vamos entender como é que é o crime.
11:38Então, durante algum tempo, a PM ficou trabalhando sozinha no Rio de Janeiro.
11:42A realidade é essa.
11:43Com a nova composição do secretário da Polícia Civil,
11:48e, obviamente, também do secretário da PM,
11:50nós estamos muito bem alinhados em relação ao que é que cada um tem que fazer,
11:56qual é o papel de cada um.
11:58A polícia militar, por exemplo.
12:00Você utilizava, ainda utiliza, é um processo que a gente está no processo de mudança,
12:05o policiamento semi-aleatório.
12:07Você atuava em cima da mancha criminal.
12:09Roubou aqui, coloca o policiamento aqui.
12:11Roubou ali, ou seja, vai deslocando e parece que está correndo atrás do rabo, né?
12:15É gato e rato o tempo todo.
12:17O que a gente entende como um modelo atual e mais moderno
12:21é o policiamento orientado para a solução de problema.
12:24O policial tem que estar engajado, ele tem que estar empoderado para fazer isso.
12:30E isso, a instituição, o Estado precisa dar esse empoderamento para o policial militar.
12:36Ele tem que estar ali para ajudar a interagir com o cidadão.
12:40Então, por exemplo, se você é roubado na rua, você olha a viatura, vai ao policial.
12:46Porque você acabou de roubar meu carro aqui.
12:48Ele falou, só tem que ir para a delegacia.
12:51Tá, mas eu tenho aqui a placa do meu carro.
12:54Sinto muito, só tem que ir para a delegacia.
12:56Porque o sistema foi criado para quê?
12:58Você vai, olha, eu tentei evitar o crime, não consegui, o crime foi cometido.
13:03Passa para uma outra polícia, que é a polícia civil.
13:05Aí você vai para a delegacia.
13:06Você passa duas horas, porque lá tem uma demanda, duas horas para ser atendido.
13:11E às vezes até mais.
13:12Aí você é atendido, tomará termo as suas declarações, coloca lá os dados.
13:16Aí o policial coloca a placa do carro no sistema de alerta.
13:21Em duas horas, seu carro está onde?
13:24Você tem que ter agilidade.
13:25Por isso a nossa criação do SISP, que é o Sistema Integrado de Segurança Pública.
13:31Quando a gente conseguir implementar isso, que é exatamente a integração de todos os bancos de dados,
13:36no momento que o cidadão busca o policial militar, ele acessa o aplicativo no telefone e diz,
13:43qual é a placa do seu carro?
13:45Tá aqui em seu nome.
13:46Esse carro aqui é.
13:47Ele gera o alerta de furto ou de roubo.
13:50Ele já começa a receber alerta de câmeras por onde esse carro passou.
13:58Ou seja, você tem uma chance muito maior de recuperar o bem perdido pelo cidadão e prender o roubador.
14:04Isso é um empoderamento.
14:06Isso é fazer com que aquele policial faça parte da solução daquele problema.
14:13Hoje, se chegar para um policial militar, diz o seguinte, ele parado.
14:18Qual é a sua missão aqui?
14:19Não, eu recebi a determinação de parar aqui e ficar parado.
14:22Tá, mas fazendo o que aqui?
14:23Não, não.
14:24Só ficar aqui.
14:25Ou seja, a figura do espantalho, um espantalho que não assusta mais.
14:30E o espantalho, no século passado, era assim, né?
14:35Hoje, o espantalho do século XXI é assim.
14:39Porque se ele não tem missão, se ele não tem o que fazer, se ele não está empoderado,
14:44ficar 12 horas dentro de uma viatura, acaba tendo, até por falta de cobrança, ele vai
14:54olhar e vai buscar a rede social e não prestar atenção no cenário que acontece à sua volta.
14:59Então, essa mudança de modelo de policiamento da Polícia Civil é uma coisa que está sendo construída.
15:05E a Polícia Civil, obviamente, focar na estrutura financeira.
15:09Tem que tirar o poder do dinheiro deles.
15:13As organizações criminosas só conseguem comprar fuzis,
15:16só conseguem ter dinheiro para investir em campanhas políticas,
15:21só conseguem ter dinheiro para corromper pessoas se tiver dinheiro.
15:27E esse dinheiro hoje, ele vem de todas as formas.
15:31Hoje, você tem a narcomilícia no Rio de Janeiro.
15:34O traficante aprendeu com o miliciano que o território pode ser explorado com outros serviços e produtos.
15:40Eu sempre falo assim, faça uma reflexão.
15:42Olhe para Rocinha, 80 mil habitantes, segundo o IBGE.
15:45Quantos dali usam drogas?
15:48Chegou um percentual?
15:49Agora, quantos usam água, luz, internet, gás, transporte alternativo, construção civil, gelo, pão?
15:59Isso, hoje, são serviços e produtos explorados pelas organizações criminosas e não só a milícia.
16:06O traficante já viu que isso é uma grande oportunidade e fonte de receita.
16:10Manda, o que ele está falando?
16:12Hoje, o Rio de Janeiro, através do governador Cláudio Castro,
16:15investiu muito, bilhões, em tecnologia.
16:21Se constrói o sistema, que é o POSP, que a Polícia Militar já vem desenvolvendo,
16:26junto com a Polícia Civil, buscando atacar a receita, a fonte financeira do crime organizado,
16:33mas com o uso da tecnologia.
16:35O futuro das polícias hoje é trabalhar cada vez mais com o uso de tecnologias.
16:42E a gente vem buscando as smart cities, as cidades inteligentes.
16:45Quando ele fala que pega o aplicativo, que não é tão simples montar esse sistema,
16:49a gente está batendo lá, a gente está vendo nessa construção,
16:52mas que é factível, outros estados já fazem.
16:55Então, o Rio de Janeiro vai terminar o seu, que está em breve também saindo.
16:59E todo mundo quer conectar com o Rio de Janeiro.
17:01Porque aí, imagina isso, isso é conectado com o sistema, por exemplo, de cerco eletrônico,
17:06que são câmeras distribuídas pela cidade,
17:08para ver esses veículos passando e gerar os alertas.
17:12Daqui a pouco, a gente já está com alguns sistemas estudando,
17:15de inteligência artificial, para fazer análises de condutas criminosas.
17:20Então, por exemplo, no cerco eletrônico,
17:23se tem uma tendência do roubador atacar em uma determinada região
17:27e acontecer o crime,
17:29o policial já vai saber a tendência para onde ele seguirá.
17:34Ao invés de ter uma perseguição, haverá uma interceptação,
17:38porque ele já vai lá para a ponta e aguardar ele passar.
17:41Isso é o uso da inteligência artificial.
17:44A inteligência artificial tem que saber ser conduzida por nós,
17:48operadores de segurança pública.
17:50E isso é um desafio da Secretaria de Segurança e de todas as polícias do Brasil,
17:55conseguir trabalhar cada vez mais de maneira eficaz e eficiente
18:00com a tecnologia que está sendo investida muito pelo governo do Estado.

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