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  • 15/07/2025
Em entrevista ao Sociedade Digital, o CIO do hospital Sírio-Libanês, Alex Julian, explicou como a inteligência artificial tem melhorado diagnósticos, otimizando serviços hospitalares e elevando a qualidade do atendimento médico no Brasil.

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#SociedadeDigital
Transcrição
00:00Estamos recebendo aqui alguém que faz parte da linha de frente, do top,
00:08daquilo que de melhor a gente vai encontrar no Brasil como referência
00:12nesta associação entre a tecnologia e o processo hospitalar, que é o Ciro Libanês.
00:19E quem vem contar pra gente essa história é o Alex Julián, que é CIO do Hospital Ciro Libanês.
00:26E quando eu digo que vocês são o top do top, é porque vocês ao lado do Hospital Albert Einstein
00:30e de alguns outros poucos hospitais aqui no Brasil, vocês ditam tendência
00:35quando o assunto é essa junção da tecnologia, da inovação, aos processos hospitalares.
00:43Me corrija se eu estiver errado, mas hospitais de outros países
00:47vêm aqui pra aprender com vocês um pouco do que é feito.
00:50Obrigado, Alex, por estar aqui com a gente.
00:52Obrigado pelo convite.
00:53Muito obrigado pelo convite.
00:54A gente tem o prazer de estar nessa vanguarda.
00:57O Ciro Libanês é um hospital de referência pela sua qualidade clínica
01:00e, obviamente, pelos processos de tecnologia que ajudam nessa gestão do cuidado.
01:03Porque é fascinante ver como essa engrenagem funciona.
01:07Eu já tive a oportunidade de conhecer um pouco, no caso do Einstein, um pouco no caso do Ciro.
01:14É muito interessante perceber que não é só a tecnologia a serviço de uma grande engrenagem.
01:22É a tecnologia aplicada a uma grande engrenagem a serviço da melhor qualidade de atendimento para pessoas.
01:29No fim do dia, o grande ponto de partida e a linha de chegada pra vocês na tecnologia
01:36é o atendimento para o paciente.
01:40É melhorar a condição daquele paciente durante toda a jornada dele ali.
01:44Seja uma passagem rápida e breve ali pelo pronto-socorro, ou uma internação, ou exames, ou qualquer que seja esse ponto.
01:53O lado humano não se perdeu quando vocês levaram muito a tecnologia lá pra dentro, né?
01:58A tecnologia é um viabilizador do cuidado, né?
02:01Então, a gente precisa entender sobre disponibilidade,
02:05sobre o quão isso vai interferir no ciclo de vida do paciente dentro da unidade,
02:09como a gente traz esse paciente para o melhor cuidado com o uso da tecnologia.
02:14A tecnologia, ela é o meio, ela não é o fim.
02:17E como é que a gente consegue, com essa disponibilidade, acesso e tecnologias emergentes,
02:23melhorar o cuidado do paciente no ciclo de banheiro?
02:25E você, Alex, estava dando uma olhada, você tem passagem por algumas big techs na sua vida,
02:33dentro de um universo com uma lógica um tanto quanto diferente da lógica que vigora no ambiente em que você hoje vive.
02:46Como que foi essa jornada e o que você traz desse mundo de bits e bytes
02:51para um mundo em que a orientação é justamente essa que a gente estava dizendo aqui?
02:57Eu transitei por alguns mercados nesses vinte e poucos anos de tecnologia.
03:01Mercado financeiro, mercado de serviços, telecomunicações.
03:04E eu digo que eu trago para a saúde o benefício da ignorância.
03:08Para mim, eu consigo olhar com uma perspectiva diferente
03:11e às vezes, através de uma pergunta que não seria feita em uma ocasião,
03:16tentar ter um olhar diferente também.
03:19Como eu não estou enviesado só na saúde, eu estou na saúde há oito anos,
03:22passei por outras casas,
03:23mas essa ignorância do setor de saúde me beneficia a trabalhar na saúde.
03:28Eu trago algumas questões que não são tão triviais,
03:32por exemplo, retorno de investimento,
03:35qual o valor daquilo que a gente está fazendo,
03:37não só para a tecnologia, mas principalmente para o negócio.
03:40Questiono o meu time também se o que a gente está fazendo
03:42é uma coisa que vai trazer um benefício,
03:43qual que é o benefício?
03:44Exato.
03:45Para que eu consiga tirar a tecnologia do papel do garçom.
03:48A gente é um impulsionador do valor a ser gerado
03:51e não centro de custo.
03:53Se continuar sendo centro de custo,
03:54talvez a tecnologia não sirva por propósito
03:56que ela está sendo colocada na saúde e nos outros mercados.
03:59Não dá para medir por CAPEX e OPEX.
04:00Não somente por CAPEX e OPEX.
04:02Às vezes, a gente consegue trazer inovação
04:05sem investimento, inclusive.
04:07Então, tem aquela visão da indignação boa,
04:11que eu falo para o meu time.
04:11Como é que você vai olhar isso que está acontecendo agora
04:13e se indignar no bom sentido
04:15para transformar a maneira de trabalho
04:17e até o papel da tecnologia dentro desse processo?
04:20O André Micelli,
04:22meu parceiro de todas as horas aqui no Sociedade Digital,
04:25deixou, não está conosco aqui ao vivo na gravação,
04:29mas ele deixou uma pergunta para você, Alex.
04:32Vamos ouvir?
04:33Claro, claro que sim.
04:33Olá, amigos da Jovem Pan,
04:37Carlos Aros, Alex.
04:39Prazer estar aqui novamente com vocês.
04:43Minha pergunta é o seguinte, Alex.
04:45De que maneira você vê a estrutura de tecnologia
04:49dos hospitais,
04:51que são cada vez mais simbióticos,
04:54cada vez mais saúde e tecnologia
04:55estão juntos nesse processo?
04:58De que maneira você vê a tecnologia sendo um risco também?
05:03Quero avaliar, por exemplo,
05:05cibersegurança.
05:06Como vocês mapeiam
05:08e como vocês mitigam os riscos associados à tecnologia?
05:12Bom, aqui no universo hospitalar,
05:14a gente está,
05:15eu que vi no mercado financeiro, por exemplo,
05:17eu sempre digo que a gente está alguns anos atrás
05:18no mercado financeiro,
05:19no termo de tecnologia.
05:20Até pela natureza do negócio,
05:22a natureza do cuidado, né?
05:23Se você tem um problema no equipamento
05:24ou um problema de máquina obsoleta em tecnologia,
05:28os hospitais tendem a priorizar a máquina do cuidado.
05:31Então, até por uma questão de investimento e preocupação,
05:35a saúde, sim, é um pouco mais atrasada que outros mercados.
05:38E como é que a gente mitiga isso?
05:39Como é que a gente estuda isso?
05:40Como é que a gente consegue identificar melhorias
05:42e trazer essa inovação a um custo muito mais baixo?
05:47Normalmente, tecnologia,
05:48a gente faz a conta do tomar lá, dá cá.
05:51O que eu vou investir
05:52versus o que eu vou evitar,
05:54a eficiência que eu vou trazer,
05:55a automação que eu vou trazer,
05:56o cuidado que eu vou gerar com isso.
05:58Então, os projetos de tecnologia que a gente implementa,
06:00muitas vezes,
06:01quem está na minha posição é um vendedor do projeto.
06:04Então, a gente vende tecnologia,
06:05vende projeto,
06:06vende iniciativa
06:07para que o hospital,
06:08através de uma análise,
06:09muitas vezes,
06:09de custo ou de qualidade,
06:11possa optar por isso ou não.
06:13Pensando em segurança da informação,
06:14isso é um tema latente em todos os lugares.
06:16Só que, na carreira,
06:19eu digo que a segurança da informação
06:20é como se a gente estivesse enxugando o gelo.
06:22Por quê?
06:23Quanto mais você investe,
06:24não quer dizer que você vai ter 100% de segurança
06:26e que o problema possa não acontecer.
06:28Quer dizer que a gente tem que investir,
06:29a gente tem que estar superativo,
06:31mas, principalmente,
06:33lidar com uma coisa que é a engenharia social.
06:35Recentemente,
06:35teve um problema gigantesco
06:37de PIX no mercado,
06:38que foi um cara
06:39que ganhou um pouco menos
06:41e vendeu para o triplo do salário um acesso.
06:43Será que essa pessoa
06:44devia ter esse acesso?
06:44Então, a engenharia social
06:46é o que mais atrapalha a gente
06:47em qualquer mercado.
06:48Esse é o caso do PIX.
06:49Mas é a mesma coisa na saúde,
06:50é a mesma coisa em telecom.
06:51Então, como é que a gente queria
06:52essa cultura de segurança da informação?
06:54Não é somente através de software,
06:56controle,
06:56ou colocando cadeado nas coisas,
06:58mas como é que você identifica
06:59o seu colaborador
07:00que a informação que ele tem na mão
07:01é valiosíssima?
07:03Como é que você consiga
07:03compartilhar com ele
07:04que aquilo que ele tem em mãos
07:06e que ele transita
07:08de uma maneira dentro do sistema
07:09ou através de um papel
07:10pode gerar impacto gigantesco
07:11dentro da organização?
07:13Então, a segurança da informação
07:14a gente tem controles,
07:15a gente analisa sistemas
07:16que vão se conectar com a gente,
07:18a gente tem parâmetros
07:18dizendo que se ele está
07:19complexo ou não
07:20é aquilo que a gente espera,
07:21isso no mercado de tecnologia
07:22como um todo.
07:23Mas o grande ponto
07:24que a gente tem que trabalhar
07:25todos os dias
07:26é a cultura da segurança da informação.
07:28Como é que o impacto do Alex
07:29cidadão pode beneficiar
07:31ou pode atrapalhar
07:32uma estratégia empresarial
07:33pensando em segurança?

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