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Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal, debate com Nelson Kobayashi as crescentes divergências entre Executivo e Legislativo. A discussão abrange os desafios na articulação política, as derrotas do Planalto em pautas cruciais como o IOF e a PEC da Segurança Pública, e os bastidores das tensões que marcam o dia a dia em Brasília.

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Transcrição
00:00Estamos entrevistando o deputado Alindo Quinalha, do PT, aqui de São Paulo,
00:03falando, claro, sobre os temas do Congresso Nacional.
00:06O deputado está de volta aqui com a gente.
00:07Eu vou chamar o Nelson Kobayashi, que vai fazer a próxima pergunta.
00:10Kobayashi.
00:11Boa noite, deputado. É um prazer falar contigo.
00:14A minha pergunta é em relação à relação do governo, do presidente Lula, com o Congresso Nacional.
00:18O senhor é muito experiente aí na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional.
00:22E nessa reta final, parece que a situação está se dificultando para o presidente Lula
00:27nas suas relações. Muitos partidos estariam a ele desembarcando da base governista.
00:33Como que o senhor vê esse próximo ano e meio do presidente Lula na relação com o Congresso?
00:41Bem, primeiro, a relação nunca foi fácil, visto que nós somos minoria.
00:47O governo é minoria aqui no Congresso e que pese toda, eu diria, todas as tratativas,
00:54participação no governo, em ministérios, estatais, agências reguladoras,
01:00mas o governo nunca teve uma maioria estável.
01:04E, portanto, é uma labuta diária.
01:10Eu avalio que o afastamento ou não de figuras ou de partidos do governo,
01:21hoje eu não vejo como algo para agora.
01:26Porque nenhum partido está aí para defender os interesses de outro partido,
01:31vamos simplificar assim, todos disputam o poder.
01:34E aí, o que que sempre conta?
01:38Uma eleição nacional, deputados, senadores, governadores, ex-presidência da República,
01:44se o presidente, ele estiver bem nas pesquisas, é um tipo de relação.
01:50Se ele não estiver, aí é uma relação mais complicada.
01:53Bem, chama a atenção que líderes importantes de partidos políticos
02:00anunciam, por exemplo, que ou o seu partido está dividido,
02:05ou ele vai se somar com os restantes da direita,
02:08que ele acredita que vai estar toda junta,
02:11mas eu avalio que há divisões na direita.
02:16Eu vou dar um exemplo que eu acho que é o mais relevante,
02:20mas não é o único.
02:22Será que o Tarciso, de fato,
02:25ele seria o candidato se afastando do governo do Estado de São Paulo
02:33sem o Bolsonaro, por exemplo, dando o seu aval?
02:37Sem que ele dê o seu aval?
02:39Bem, eu não sei exatamente que
02:42esses processos políticos, como vão resultar.
02:51Bem, o que acontece agora,
02:55o fato mais recente, mais relevante?
02:59Houve uma reunião no domingo,
03:02onde o presidente da Câmara, o presidente do Senado,
03:05enfim, as pessoas que lá estavam,
03:08do governo também,
03:09saíram dizendo que era um acordo histórico.
03:14Bem, dali a pouco,
03:16há uma virada de posições daqueles líderes,
03:21ou até mesmo presidentes de congresso,
03:25que vai e decidem
03:27colocar em pauta
03:30aquilo que tinha sido aprovado à urgência,
03:35mas não havia concordância que fosse com a pauta.
03:37E foi.
03:38E o resultado é público e doutorio.
03:41Então, aí,
03:43frente,
03:44por exemplo,
03:45o presidente da Câmara,
03:47todas as reuniões,
03:48ele falava com responsabilidade,
03:50nós temos que ver
03:51quais as consequências,
03:52enfim,
03:54mas isso criou, talvez,
03:55o maior atrito recente,
03:58pelo menos,
04:00porque o governo,
04:01ele depende de aumentar a arrecadação,
04:03escolheu taxar IOF,
04:05e aí,
04:06quando se fala de aumento de impostos,
04:08é preciso dizer que é para uma parcela
04:10absolutamente diminuta da sociedade,
04:13exatamente para poder cumprir
04:15com os programas que o governo escolheu,
04:17ou escolhe.
04:19O governo tem autoridade para isso,
04:21tanto é
04:21que,
04:22desde Collor,
04:23nunca um decreto presidencial
04:25havia sido derrubado,
04:27parece que há 35 anos atrás.
04:29Então,
04:30não é uma coisa
04:31comezinha,
04:32não é simples,
04:33e agora vai ter,
04:35eu diria,
04:35a oportunidade,
04:37a partir da decisão
04:38do ministro Alexandre Moraes,
04:39de haver uma conversa
04:40que o Alexandre,
04:42o ministro,
04:42ele disse,
04:43olha,
04:44tem a independência,
04:45mas tem que ter a harmonia
04:46entre os poderes.
04:47Então,
04:48eu acredito que isso
04:49vai ser contornado
04:50de maneira razoável,
04:52mas,
04:53no geral,
04:53então,
04:54eu acho que a relação,
04:55ela vai continuar,
04:57eu diria,
04:58talvez com episódios
05:00aqui ou acolá
05:01com maior enfrentamento,
05:02mas,
05:03eu acho que não vai sair
05:04da normalidade,
05:05não.
05:05Deputado,
05:06para terminar a nossa conversa,
05:07o senhor citou
05:07o ministro Alexandre de Moraes,
05:09há essa audiência
05:10de conciliação,
05:12vamos dizer assim,
05:12marcada para o dia 15 de julho,
05:14e nessa terça-feira à noite,
05:16a informação que nos chega
05:16é que há uma reunião
05:17do ministro da Fazenda,
05:19Fernando Haddad,
05:19com os presidentes da Câmara
05:21e do Congresso Nacional,
05:24o deputado,
05:25o senador Davi Alcolumbre
05:26e o deputado Gumota.
05:27Eu pergunto para o senhor
05:28o seguinte,
05:28o senhor fala,
05:29uma saída razoável,
05:31também como a Dora
05:32perguntou para o senhor,
05:32pela experiência que o senhor
05:33tem no Congresso Nacional,
05:35qual seria essa saída?
05:36É possível haver um meio termo
05:38ou é impossível saber
05:40qual pode ser
05:41esse resultado
05:42de audiência
05:43de conciliação
05:44com o Supremo?
05:45Deputado.
05:46Olha,
05:47numa situação dessa,
05:49as conversas anteriores
05:51são decisivas,
05:52porque se não houver
05:53um acordo prévio,
05:55numa reunião,
05:56que não demora
05:57tanto assim,
05:59todos ali
06:00têm muitos compromissos,
06:02eu,
06:03digamos,
06:05pode ser que eu esteja
06:06por ser parte
06:08interessada,
06:09mas eu acredito
06:10que as negociações
06:12vão acontecer
06:13daqui até lá
06:14e eu espero
06:15e acredito
06:16que seja possível
06:17fazer um acordo
06:19onde as partes
06:20se sintam contempladas.
06:22porque
06:24eu acredito
06:27que a percepção
06:28das lideranças
06:30principais
06:31da Câmara
06:31e do Senado
06:32sabem
06:32a importância
06:34de arrecadar.
06:36É uma escolha.
06:38Veja,
06:39foi possível
06:39um acordo
06:40no final
06:40do governo Bolsonaro
06:42com a PEC
06:42da transição.
06:44O Brasil
06:44estava
06:44sem dinheiro
06:45para nada
06:46e ali
06:46houve um acordo
06:47que acabou
06:49abrindo um espaço
06:50fiscal
06:50de 200 bilhões.
06:52Não estou dando
06:53esse valor
06:53como referência
06:54agora,
06:55só estou dizendo
06:55que é possível
06:56numa situação
06:57de tensão
06:57negociar
06:59e ter um acordo.
07:00Então,
07:00eu acho que
07:01pode não ser
07:02exatamente no meio,
07:03mas eu acho
07:03que vai ter acordo.
07:04Deputado Arlindo
07:05Quinalha
07:06do PT aqui de São Paulo,
07:07muito obrigado
07:07mais uma vez
07:08por atender
07:09a Jovem Pan
07:09e até uma próxima.
07:11Um abraço ao senhor.
07:12Um abraço,
07:13muito obrigado.

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