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Após o governador de São Paulo, Tarcísio De Freitas, afirmar que concederia indulto para Jair Bolsonaro, se fosse eleito presidente em 2026, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que o Judiciário deve respeitar o perdão e extinguir qualquer punição contra o ex-presidente.

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Transcrição
00:00Após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmar que concederia indulto para Jair Bolsonaro se ele fosse eleito presidente em 2026,
00:09o senador Flávio Bolsonaro afirmou que o judiciário deve respeitar o perdão e extinguir qualquer punição contra o ex-presidente.
00:18Na avaliação do filho mais velho do mandatário, a graça é uma competência privativa do chefe do executivo
00:25e por não ter nenhuma ilegalidade, não teria motivo para ser derrubada.
00:30Nos bastidores, o indulto é tratado como certo entre os potenciais candidatos da oposição,
00:36como Romeu Zema e Ronaldo Caiado, já anunciando publicamente que também concederia graça a Jair Bolsonaro caso fosse eleito.
00:45Começar essa com o Luiz Augusto Durso, questão que envolve a possibilidade de concessão de um indulto
00:52ou uma graça a Jair Bolsonaro caso ele seja condenado e detido, queria também sua reflexão.
00:59Há vários apontamentos que indicam que o judiciário poderia anular, derrubar essa decisão
01:05caso um presidente opte por essa graça, esse instrumento.
01:12Mas aí o senador Flávio Bolsonaro, que é filho de Jair Bolsonaro, faz uma reflexão diferente.
01:18Não haveria nenhuma ilegalidade, por essa razão, nenhum motivo para derrubar esse dispositivo
01:25que inclusive consta na nossa Constituição.
01:28Não é, Durso?
01:28De fato, a lei possibilita essa ação do presidente da República, ele não precisaria da satisfação,
01:35é uma prerrogativa exclusiva do poder executivo do presidente da República.
01:40Mas eu acho que o Flávio Bolsonaro está sendo muito esperançoso.
01:44Parece que ele não lembra como muitas vezes o judiciário tem decidido aqui no Brasil
01:48e aquilo que parece ser o óbvio previsto em lei é mudado na interpretação.
01:52Ainda mais julgado por um órgão que está, de fato, julgando agora o ex-presidente da República,
02:00Jair Bolsonaro, por esses crimes relacionados ali à tentativa do golpe, etc., com o processo que tramita.
02:08Então, me parece que o Flávio está dando como muito certo algo que, a meu ver, não é tão certo assim.
02:14Provavelmente, se Tarcísio ou algum candidato da direita for eleito e der o indulto ali, a graça ao Jair Bolsonaro,
02:25isso deverá, sim, ser levado pela oposição para a justiça e eu não sei, não arriscaria aqui a decisão que virá.
02:34Provavelmente, pode o Supremo entender por alguma inconstitucionalidade
02:39ou algum problema nessa ação do presidente da República.
02:44Lembrando que a lei prevê essa possibilidade.
02:47Mas é difícil, em tempos de insegurança jurídica, nós cravarmos aqui um resultado
02:52que, de fato, pode acontecer ou que vai acontecer, como fez o filho de Jair Bolsonaro,
03:01que talvez esteja já querendo criar essa, não narrativa, mas essa esperança
03:09para mobilizar uma pressão a dizer, olha, Poder Judiciário, aqui você não tem que intervir,
03:15porque isso é uma prerrogativa do presidente da República, já pensando em pressão política
03:21em eventual anistia lá na frente.
03:24Mas isso ainda tem muito chão pela frente.
03:27Concorda com a avaliação do Durso, Davila?
03:30Acha que o senador Flávio está otimista demais?
03:34É preciso lembrar dos episódios que envolveram Daniel Silveira na gestão de Jair Bolsonaro
03:41e também indultos que foram concedidos por Michel Temer e que foram derrubados pela Suprema Corte?
03:47É isso mesmo.
03:50Gosto sempre de lembrar esse indulto do presidente Michel Temer,
03:53um exímio professor de direito constitucional, conhece profundamente o direito,
03:58exercendo sua competência de presidente da República apresentar um indulto
04:01e ele foi derrubado.
04:05Derrubado, inclusive, por uma membro do STF,
04:10que há pouco tempo disse que o Brasil tem 213 milhões de ditadores nas redes sociais.
04:15Então, o Brasil, o que está na lei,
04:18não significa que aquilo que está na lei pode ser cumprido e executado.
04:24Porque pode ter um outro poder que conteste.
04:27Isto é que gera a tal da insegurança jurídica.
04:30É claro, na lei está escrito lá,
04:31o presidente pode dar indulto.
04:34Agora, não, não.
04:35Vamos questionar o indulto aqui,
04:37porque isso aqui é uma interferência indevida do executivo em outro poder.
04:41Bom, então, o que está na Constituição não está valendo.
04:44É isso que eu digo, que é o papel da Constituição.
04:47É a Constituição, o STF tem que ser o guardião da Constituição.
04:52Está na Constituição?
04:53Tem que ser cumprido.
04:54Não pode começar a ter essa interpretação do espírito da lei
04:58de acordo com a cabeça de cada um.
05:00Não, é o que está na Constituição.
05:02Não é a sua opinião individual que conta.
05:04Aliás, ninguém se importa,
05:06deveria se importar com a opinião pessoal de nenhum juiz da Suprema Corte.
05:10devia se preocupar se ele está seguindo o rito,
05:14respeitar ou não a Constituição.
05:16Então, eu concordo com o Russo aqui, com o Durso.
05:19O Durso está certo.
05:20E está na Constituição.
05:22É legal?
05:22É.
05:23É um atributo.
05:23O presidente é.
05:24Mas quem que diz que esse atributo vai ser cumprido?
05:26Ah, bom, essa é uma outra questão.
05:28Ainda mais quando você olha
05:31para quem é que vai ser beneficiado pelo indulto.
05:34Aí, certamente, vão descobrir um artigo
05:37dizendo que é mais uma interferência indevida do Executivo em outro poder.
05:42Pois é.
05:42Só relembrando a nossa audiência,
05:45o STF acabou anulando o indulto de Natal
05:48concedido pelo presidente Michel Temer em 2017.
05:53E essa situação se arrastou anos depois
05:56e, curiosamente, o STF acabou analisando a sua própria decisão
06:01e entendeu pela constitucionalidade do indulto de Michel Temer.
06:07Ou seja, se curvou a manifestação do presidente à época.
06:13Você, Mota, a avaliação de Flávio Bolsonaro,
06:16filho mais velho do ex-presidente,
06:18entendendo que não haveria razão
06:21para o judiciário suspender
06:25um eventual indulto concedido pelo presidente
06:28que será eleito no final de 2026
06:33e que, possivelmente, concederia essa graça
06:36no início de 2027?
06:39Essa questão tem o aspecto jurídico e o aspecto político.
06:44O aspecto jurídico sempre pareceu muito claro.
06:48até o caso do deputado Daniel Silveira.
06:51Então, no Brasil de hoje, do ponto de vista jurídico,
06:54tudo pode acontecer, toda interpretação é possível,
06:58tudo o que foi feito pode ser desfeito e vice-versa.
07:03Agora, do ponto de vista político,
07:06eu não tenho muita dúvida.
07:08Jair Bolsonaro vai retornar à vida pública.
07:12Quando isso acontecerá?
07:15De que forma isso acontecerá?
07:17E quais serão as consequências?
07:20É impossível dizer.
07:22Mas basta olhar a história do Brasil
07:25para ter certeza
07:26de que um dia isso vai acontecer.
07:30Durso, é preciso também considerar
07:33o aspecto político que envolve
07:35uma decisão como essa.
07:37Claro que essas figuras que possivelmente
07:41disputarão a eleição em 2026,
07:43ou pelo menos nomes que são aventados
07:46por grupos políticos,
07:48eles não querem tomar nenhum tipo de decisão
07:51ou uma posição que desagrade
07:53aos muitos apoiadores de Jair Bolsonaro.
07:56Então, é compreensível que adotem essa postura.
07:59Você acha que há um cálculo político eleitoral
08:04sendo feito neste momento?
08:06Também para dar uma sinalização
08:08para a grande base de apoio de Jair Bolsonaro,
08:12de que maneira isso mexe também
08:13com as articulações e negociações
08:16desses grupos políticos para 2026?
08:19Sem dúvida nenhuma,
08:21também há um recado político,
08:22mas eu colocaria aqui uma preocupação.
08:26Nós, ano que vem, teremos as eleições
08:28e provavelmente estará polarizado.
08:31Pela inelegibilidade mantida,
08:33provavelmente, de Jair Bolsonaro,
08:35ele precisará apoiar alguém.
08:37Se esse nome for um nome não muito colado
08:40à imagem de Jair Bolsonaro,
08:42esse nome da direita pode agregar muitos votos
08:44daqueles que estão, por exemplo,
08:46insatisfeitos com o atual governo.
08:48O antipetismo poderia votar
08:50nesse candidato da direita,
08:52que também não tem a imagem tão atrelada
08:54a Jair Bolsonaro.
08:55A partir do momento em que começa
08:57a se prometer algum tipo de induto ou graça,
09:00isso pode ser um calcanhar de Aquiles,
09:03porque, na interpretação daquele indivíduo
09:05que ainda está indeciso,
09:06ele pode pensar,
09:07puxa, então o Bolsonaro está apoiando
09:09esse candidato porque teve a promessa
09:11de eventual induto.
09:13Então, eu teria cautela em trazer
09:15esse tema agora do ponto de vista político.
09:17Eu acho que, provavelmente,
09:19era melhor não se falar nisso,
09:21mesmo que eventualmente seja tratado
09:22em bastidor,
09:23mas que Jair Bolsonaro,
09:25ao escolher o seu candidato,
09:27apoiá-lo, etc.,
09:28se ele não sair candidato,
09:30que esse não seja um tema tão vivo.
09:32Porque aí vai parecer que o apoio
09:34está vinculado a essas promessas
09:36que podem parecer,
09:38para aquele indivíduo que não é
09:40muito militante de nenhum dos lados,
09:42algo como uma saída
09:44para uma decisão eventual,
09:46decisão judicial de condenação.
09:47Então, mesmo que ela ainda inexiste,
09:50eu acho que o tema de eventual induto
09:54ou graça
09:54deveria ser tema para depois,
09:58não para um ano antes das eleições,
10:00um ano e alguns meses antes das eleições,
10:02porque pode interferir em decisões
10:05de alguns eleitores
10:05que ainda estão indecisos
10:07nesse cenário possivelmente polarizado.
10:09Pois é, apontamentos interessantes.
10:11Cálculos e mais cálculos, né, Dávila?
10:13Porque, ah, podemos listar alguns grupos
10:16dentro da direita, né?
10:17Alguns mais próximos ao centro,
10:19outros mais à direita
10:21e, naturalmente,
10:22todos respeitam a figura de Jair Bolsonaro
10:25e sua grande base de apoiadores.
10:27Mas também é preciso sinalizar
10:29para aqueles possivelmente insatisfeitos,
10:32mas que se identificam como
10:34eleitores de centro,
10:36mas que podem eventualmente votar
10:38em candidatos de direita,
10:40de centro-direita, né?
10:42Criato, todos os presidenciáveis de direita
10:45já prometeram induto
10:47ao presidente Bolsonaro.
10:48Então, isso já está dado.
10:50Aliás, ontem, numa entrevista,
10:53o governador Tarcísio de Freitas
10:55acertou no alvo,
10:57disse, olha,
10:57isso aqui é um pequeno preço a passar,
10:59a pagar para pacificar o país.
11:01E, no fundo,
11:03o que vão olhar
11:03é o desempenho desse candidato,
11:06se ele tem capacidade
11:08de tirar o Brasil desse buraco
11:10que o PT colocou para isso,
11:11se ele tem capacidade
11:13de fazer o Brasil voltar
11:14a crescer, prosperar,
11:16atrair investimento,
11:17combater a segurança pública,
11:19criar um Estado mais eficiente,
11:21acabar com a insegurança jurídica,
11:22vamos estar olhando
11:23para um conjunto de coisas.
11:25E essa história do induto
11:27já foi ticado.
11:28Todos os presidenciáveis
11:29já prometeram,
11:30porque viram que é uma coisa
11:31de baixo custo
11:33e alto retorno.
11:34Pronto.
11:34Então, agora vamos tocar
11:35as pautas que interessam ao Brasil.
11:37Então, eu entendo
11:39que qualquer um desses presidenciáveis
11:43que são governadores de Estado hoje
11:45são vistos, pela maioria do eleitorado,
11:48como moderados,
11:50como pessoas que têm uma agenda de direita,
11:53que defendem a boa gestão pública,
11:56que defendem a volta
11:57do Estado Democrático de Direito,
11:59da segurança jurídica,
12:01do combate à violência e à insegurança.
12:03Enfim, é a pauta da abertura econômica,
12:05do Brasil voltando a crescer,
12:08do Brasil ser respeitado no mundo.
12:11Então, essa é a pauta.
12:12Eu não vejo muita divergência
12:15em torno da capacidade
12:17de avaliação do eleitor
12:19sobre a pauta que está em jogo
12:21e quem são os representantes dessa pauta,
12:23quem é que defende essa pauta.
12:25E eu entendo que essa questão do induto
12:27já foi prometida
12:28e é um item muito pequeno
12:31em relação aos gigantescos desafios do país.

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