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Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e seu grupo político reforçam a necessidade de fidelidade a Jair Bolsonaro (PL-RJ) na corrida presidencial de 2026. O governador de São Paulo também posiciona o ex-presidente como candidato.

Assista na íntegra:https://youtube.com/live/iau0WBNZkp8

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Transcrição
00:00Grigner, Bolsonaro, independentemente do que acontecer com ele,
00:05os processos que a gente tem acompanhado, especialmente da suposta tentativa de golpe de Estado,
00:10é preciso considerá-lo como o principal cabo eleitoral, uma figura que consegue influenciar votos
00:16e também ele tem uma base de apoiadores gigantesca.
00:20Então é sempre preciso olhar com muito cuidado para as estratégias adotadas por Jair Bolsonaro
00:26e pelo seu grupo político.
00:28Quando o Dávila menciona a importância de eleger, ou pelo menos essa é a defesa feita por Jair Bolsonaro,
00:35que é preciso eleger 50% da Câmara e do Senado com os conservadores,
00:40ele mira exatamente o que quando faz esse chamamento público?
00:44Ele está trazendo justamente uma luz para a questão do Senado em especial,
00:49claro que o Congresso como um todo, mas o Senado trazendo pessoas ali que sejam aliançadas a essa pauta,
00:55não necessariamente membros do PL, acho que essa é a grande questão, né?
01:00O presidente Bolsonaro já tem mostrado a proximidade com representantes de diferentes outros partidos,
01:06ou seja, o PL sim sendo esse carro-chefe, mas não necessariamente somente esses integrantes.
01:12Isso vai se espalhar tanto para as eleições dos deputados federais,
01:15como também deputados estaduais e governadores, que vão ter também a sua representação.
01:21Ele está falando ali de pessoas, candidatos que se posicionam contrários aos desmandos aí, né,
01:29que nós temos visto do Judiciário, posicionam em favor as reformas necessárias no Brasil,
01:34a questão da defesa do direito e das liberdades,
01:38esses posicionamentos que são conhecidos aí, que fazem parte da retórica do presidente Bolsonaro
01:43e com certeza não dá para a gente nem aventar uma outra possibilidade,
01:49o presidente Bolsonaro é a figura mais relevante de maior penetração
01:52e capacidade de mobilização popular da direita brasileira.
01:56Esse aspecto que envolve o Senado é sempre destacado aqui nos nossos debates, né, Mota?
02:02Que ter um Senado mais conservador permitiria a essa casa legislativa
02:07tomar algumas decisões também olhando para as distorções no entendimento
02:14do que tem sido feito no Judiciário, especialmente em uma corte.
02:19Mas queria que você também refletisse sobre esse desejo de Jair Bolsonaro
02:24de transformar a Câmara e o Senado em casas com um percentual maior de conservadores.
02:30É preciso olhar para quais pautas quando ele faz esse tipo de conclamação, hein, Mota?
02:37Eu acho que a mensagem do presidente Jair Bolsonaro está correta,
02:43mas eu não acredito em milagres.
02:46Eu não vejo o Brasil se transformando desse país de hoje
02:53para um país muito diferente apenas com uma eleição.
02:58Eu acho que essa transformação precisa do envolvimento de muitas pessoas
03:06que não são eleitas.
03:10Pessoas que não tiveram nenhum voto, mas que têm poder.
03:14Algumas dessas pessoas estão dentro do Estado, outras estão fora.
03:20Eu vou dar só um exemplo aqui, que é, por exemplo, a OAB.
03:23A OAB Nacional tem um papel muito importante nisso.
03:29Enquanto a OAB e outras entidades similares não se engajarem nesse projeto de mudança,
03:39fica faltando um componente essencial.
03:43Eu também sempre falo aqui da cultura, das ideias.
03:47Nós precisamos quebrar a hegemonia das ideias erradas no Brasil.
03:51Enquanto a gente tiver um grupo que invade um banco,
03:57dizendo que está fazendo isso pelo bem-estar das pessoas,
04:00e esse grupo tem declaração de apoio de deputados,
04:04e tem muita gente que concorda com isso,
04:06que acha que realmente aumentar impostos dos super-ricos vai diminuir a desigualdade.
04:13Você pede para as pessoas explicarem o que é desigualdade e como é que isso vai ser diminuído através de imposto,
04:18ninguém sabe, mas todo mundo sabe repetir essas coisas.
04:22Então, essa mudança tem que acontecer e ela não vem exclusivamente ou nem principalmente através de eleições.
04:33Essa é uma ilusão que nós temos que abandonar.
04:39O brasileiro já devia ter aprendido isso.
04:41Não adianta nada você fazer o seu dever de casa, olhar as propostas dos políticos,
04:47escolher o melhor político que existe no Brasil,
04:51votar, ele vai ser eleito, vai chegar lá no Congresso e não vai conseguir mudar absolutamente nada.
04:57No dia seguinte que ele chega lá, ele descobre que, olha, quem decide a pauta aqui é o presidente da Câmara,
05:03é o presidente do Senado.
05:05Se eles resolverem engaventar o meu projeto, vai ficar engaventado para sempre.
05:09Acabou. Acabou.
05:11A gente está falando aqui do comportamento dos tribunais.
05:14O Dávila deu um exemplo muito bom.
05:17O Dávila disse, nós precisamos mudar a lei,
05:21porque se a gente deixar essa questão na mão das pessoas que estão lá,
05:26para que elas optem pela autocontenção, não vai funcionar.
05:32Mas aí, vamos parar para pensar sobre isso.
05:35As pessoas que estão em posições mais, em algumas das posições mais importantes,
05:41que podem tomar decisões que afetam a nossa vida, viram a nossa vida de cabeça baixa,
05:46nós não confiamos nelas, a ponto da gente achar que tem que fazer uma lei
05:52dizendo em detalhes como elas devem se comportar.
05:55Qual é a chance disso dar certo?
05:58E vamos pensar em todo esse sistema democrático?
06:02Ele não funciona, se não for na base da confiança.
06:07Então, na minha opinião, essa mudança que o Brasil precisa,
06:12ela transcende em muito as eleições.
06:15Não é para dizer que eleições não são importantes.
06:18Não é para dizer que o eleitor não tem que votar bem conscientemente,
06:23procurar a melhor escolha.
06:26É lógico que isso tem que ser feito.
06:29Mas isso não basta.
06:31É preciso mudar a mentalidade que hoje governa esse país.
06:37Nós temos uma pequena casta que vive como se fosse reis.
06:41Nós temos uma turba que é programada ideologicamente para defender essa casta.
06:50Eles acham que ser explorado é bom.
06:53E ser explorado combate a desigualdade, promove a justiça social.
06:58E a gente tem uma grande maioria de pessoas que não tem acesso às informações básicas
07:04para tomar uma decisão de voto informada.
07:07E aí entra o nosso papel aqui.
07:09No mínimo, a gente fica aqui tentando trazer um pouquinho de informação para as pessoas.
07:15E pelo menos, em alguns is, a gente consegue colocar um pico.
07:19É isso aí. Boa, Mota.
07:21Agora, Dávila, teve uma mensagem aqui de uma pessoa que levanta uma situação
07:25que eu acho muito factível, levantando a possibilidade de Jair Bolsonaro ser detido
07:32e uma possível comoção popular, mexer com a dinâmica da política,
07:36mexer com as estratégias políticas dos partidos mirando as eleições de 2026.
07:43E aí talvez uma estratégia bancasse a candidatura de Eduardo Bolsonaro e pregar aquela ideia.
07:51Bom, se você vota em Eduardo Bolsonaro, você vai estar votando em Jair Bolsonaro,
07:56nas ideias de Jair Bolsonaro.
07:58Você acha que esse ingrediente deve ser levado em consideração?
08:02Até fazendo uma comparação com o que aconteceu em 18, com aquela história do Lula e Fernando Haddad, Dávila?
08:08Com certeza, Caniato. Acho que tem toda razão.
08:12Aliás, eu gosto muito de uma frase do nosso grande escritor Machado de Assis,
08:18que ele falava o seguinte,
08:19conte com as circunstâncias que também são fadas, conte com o imprevisto.
08:25O imprevisto é uma espécie de deus avulso ao qual é preciso dar algumas ações de graça,
08:30pois ele pode ter voto decisivo na Assembleia dos Acontecimentos.
08:37E é um pouco isso.
08:38Esse pode acontecer.
08:39É a saúde de um presidente aqui, a questão da prisão, uma comoção ali,
08:45um problema que nós podemos ter com uma invasão dessa que pode amanhã causar uma outra,
08:51um outro problema com o presidente da república,
08:52esse acirramento da tensão fazer com que a rejeição do presidente da república
08:58atinja níveis altíssimos e inviabilize a eleição deles nesses dois turnos.
09:02Pode acontecer um monte de coisa.
09:04Por isso que a política tem essa dinâmica,
09:07essa dinâmica que nós não conseguimos prever as coisas
09:11porque ela está em constante processo de mudança, alteração, transformação.
09:17Então, não dá pra gente fazer.
09:18Então, o que a gente tem que fazer são mini fotografias desse time.
09:22Agora, se você juntar todas as fotografias, não dá um filme, tá certo?
09:25É isso que é o negócio da política hoje.
09:27Então, hoje, do jeito que as coisas estão,
09:32nós vemos um desgaste gigantesco do governo,
09:36uma enorme oportunidade pra direita eleger o próximo presidente da república,
09:42mas vai precisar dessa costura dos partidos, de propostas, de entendimento.
09:49Porque se amanhã cada um falar uma coisa e começarem, pior, se atacarem por alguma razão,
09:56aí realmente vai ser muito difícil vencer as eleições.
09:59Então, hoje, eu entendo que a direita só perde a eleição se ela ficar dando muito tiro no pé dela.
10:06Então, aí perde.
10:08Mas, em circunstâncias normais e pelo nível de maturidade,
10:14onde essas conversas estão sendo realizadas com todos os players,
10:19me parece que veio aquele juiz,
10:21olha, temos uma oportunidade de ouro, vamos preparar o caminho,
10:25vamos deixar um pouco de lado as divergências e focar naquilo que nos une,
10:29porque nós temos um objetivo comum,
10:31tirar este presidente e este governo do poder.
10:35Este é o objetivo número um.
10:37Depois, o resto, a gente resolve lá na frente.
10:39Mas toda essa agenda reformista que o Brasil precisa,
10:43essa reinvenção do Estado,
10:47a volta da liberdade, do Estado de Direito,
10:49não vai acontecer se nós não tivermos uma vitória muito importante em 2026.
10:54E eu entendo que hoje os principais atores deste movimento acreditam nisso.
11:01Por isso, eu estou otimista em relação a 2026.
11:05Mas, como bem disse o nosso ouvinte,
11:08há muitas circunstâncias que podem ser alteradas,
11:13podem alterar esse cenário até 2026.
11:15Recebendo também as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio,
11:19a disputa pela presidência em 2026,
11:22em debate aqui com os nossos comentaristas.
11:25Agora, Kriegner também,
11:26Davila coloca bem aqui essa situação.
11:29É preciso também levantar a possibilidade do atual presidente não tentar a reeleição.
11:33Tem 79 anos, completará 80 em outubro.
11:37Ano que vem, terá 81.
11:39Fico imaginando, será que deseja isso para si?
11:42Enfim, é preciso também colocar isso na lista de possibilidades.
11:48Agora, a manchete principal do programa destaca
11:50Tarcísio e aliados pregam fidelidade a Bolsonaro.
11:55Isso a gente tem que levar a ferro e a fogo?
11:57Porque eu fico imaginando que os partidos fazem cálculos.
12:00Quando será que Jair Bolsonaro vai anunciar se vai disputar ou não?
12:06Se vai transferir o seu capital político?
12:08Vai indicar alguém para substituí-lo?
12:10Fico imaginando, e se Jair Bolsonaro não fizer esse anúncio em breve?
12:14Se ele deixar isso para o ano que vem,
12:17para o final do primeiro semestre,
12:19atrapalharia totalmente a estratégia dos partidos.
12:23Você acha que em algum momento poderá haver a ruptura de alguns partidos
12:28que deverão tomar decisão?
12:29Olha, aguardamos até aqui, infelizmente não poderemos seguir com esse projeto.
12:34Vamos lançar o nosso próprio nome.
12:37Você entende que algumas forças políticas de centro-direita e de direita
12:41talvez em algum momento rompam com Jair Bolsonaro?
12:44Pode ser até que sim, Caniato.
12:46E aí a gente vê meio que uma espécie de um chicken game aqui acontecendo,
12:50que é, vamos pressionar até a última hora, segurar esse anúncio,
12:54até o momento mais, até quando não der mais para segurar,
12:59e vamos ver quem desiste primeiro e mostra a sua verdadeira intenção.
13:03Agora, na busca pela bênção do ex-presidente Bolsonaro,
13:07todos estão mega alinhados, todos estão mega posicionados nos mesmos princípios,
13:11valores e no mesmo projeto.
13:12Mas, mediante a pressão aí de tomar uma decisão,
13:16pode ser que alguns venham soltar as mãos e vêm dizer
13:19peraí, aqui eu preciso focar no meu próprio projeto
13:22e aí comecem a mostrar aí que talvez não estavam tanto em unidade assim
13:27quando as circunstâncias já não são tão favoráveis.
13:30No momento muito favorável é muito fácil estar em unidade,
13:32estar no mesmo time e jogar do mesmo lado, né?
13:34Mas tem um outro lado aí nesse jogo, caniato,
13:39que é o pior crime que um político pode cometer
13:42é trair a sua própria base, trair a sua base de eleitores.
13:46No caso do governador Tarcísio, a sua base de eleitores em São Paulo,
13:50ela vai para além da base bolsonarista, isso é bem verdade,
13:54mas ela é constituída, sim, em grandíssima parte pela base bolsonarista.
13:58Foi através da base bolsonarista que Tarcísio se transformou
14:02num candidato em potencial ao governo do estado de São Paulo
14:05e ele reconhece isso e tem honrado isso ao longo do seu mandato também.
14:10Então, qualquer um que tiver ali uma tentativa
14:13de se aproximar do presidente Bolsonaro
14:15ou mesmo até de conseguir essa maior proximidade
14:19e de repente, sem ter a bênção necessária, romper só por essa razão,
14:24essa pessoa vai ter que pagar um preço alto também junto à sua base eleitoral.
14:29E vamos lembrar, a maior parte dos governadores
14:31que estão ali hoje, talvez disputando, entre aspas, essa bênção,
14:37são governadores que não têm uma projeção nacional,
14:40com exceção de um ou dois.
14:41Mas a maioria ali não tem uma projeção nacional tão consolidada assim.
14:46Ou seja, estão apoiando na base eleitoral nacional
14:50e na projeção natural que uma bênção do ex-presidente Bolsonaro traria.
14:54Então, trair isso seria um tiro no pé.
14:57Então, trair isso seria um tiro no pé.

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