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No Direto ao Ponto, Igor Calvet, presidente da Anfavea, comenta como é sua relação com as montadoras e o peso do setor automotivo na economia brasileira. Ele detalha os desafios de ser uma das lideranças de um dos pilares da indústria nacional, abordando o futuro do mercado e a produção no país.

Assista na íntegra: https://www.youtube.com/live/Nehm72B2mdE

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Transcrição
00:00Presidente, nós vamos inaugurar aqui a rodada de perguntas dos nossos analistas.
00:03Quem vai te fazer a próxima pergunta, a primeira dessa rodada, é o Marcelo Matos.
00:08Boa noite, Kobayashi, a todos que nos acompanham, o presidente Igor Calvé.
00:12Queria que o senhor falasse também, nesse ambiente cada vez mais competitivo,
00:16cada vez mais globalizado também, no currículo do senhor,
00:20você era o primeiro presidente executivo, né?
00:22Portanto, da Anfave, Associação dos Fabricantes.
00:25Nós tínhamos aquela...
00:27Era praticamente um acordo, as primeiras montadoras que chegaram,
00:30GM, Ford, Volkswagen, Mercedes-Benz e Fiat,
00:34havia um rodízio ali na presidência natural e isso conviveu anos, anos e décadas e décadas.
00:41O senhor chega para trazer uma neutralidade nessas discussões?
00:44Havia, portanto, interesses conflitantes?
00:46É claro que há interesses conflitantes em cada montadora, em cada fábrica que atua no Brasil,
00:53mas o senhor chega para neutralizar esse discurso?
00:57Olha, geralmente as pessoas me fazem essa pergunta e eu gosto muito de respondê-la da seguinte forma.
01:04O que nós temos hoje na Anfave é um presidente dedicado integralmente aos assuntos da Anfave.
01:11Esse rodízio a que você faz referência, Marcelo, ele nunca foi uma coisa formal,
01:17ele foi dito e assim repercutido, como sempre acontecendo dentro da Anfave.
01:22E isso gera, na verdade, do executivo que está à frente da instituição até uma carga muito grande,
01:29porque ele tem, tinha, na verdade, que compartilhar o seu tempo entre as suas atividades na empresa
01:35e as atividades na Anfave, que, posso dizer, e com experiência agora,
01:40de que não são fáceis manter essas atividades simultaneamente.
01:43Então, a primeira coisa, um presidente executivo para que tenha tempo integral,
01:48para resolver questões que são realmente de dedicação integral.
01:53Essas mudanças que eu falei para todos vocês, esse cenário cada vez mais competitivo,
01:59ele exige uma presença do setor automotivo muito mais forte no ambiente de discussão público,
02:08no ambiente de discussão também junto ao governo, ao Congresso,
02:12que não permitem mais que se dividam essas funções com outras atividades.
02:17Esse é um ponto.
02:18Mas você certamente tem razão quando você fala que esse ambiente gerava desconfiança.
02:21Eu não creio nisso dentro da Anfave.
02:23A Anfave vai fazer, no próximo ano, 70 anos.
02:27Será uma instituição septuagenária.
02:29E, assim sendo, o modelo funcionou durante muito tempo.
02:33Nós não temos que dizer que esse modelo foi ruim.
02:35Agora, chega num momento em que várias associações e instituições semelhantes
02:41têm voltado para esse modelo de governança novo.
02:44E é natural que as instituições amadureçam ao longo do tempo.
02:49O fato de a Anfave ter agora um presidente executivo é bom,
02:54do ponto de vista, inclusive, do compliance,
02:56porque aí não há qualquer tipo de dimensão que se fazer a não neutralidade.
03:01Há uma neutralidade, uma independência.
03:03Eu não acredito que isso não havia.
03:05Eu acho que os profissionais que passaram para a Anfave,
03:07aliás, eu preciso dizer,
03:09construíram a reputação do setor durante 70 anos de Anfave,
03:14e assim o fizeram com muita competência.
03:16E eu não posso dizer que não o fizeram.
03:18E trouxeram o setor até aqui.
03:20Eu tenho sobre mim, na verdade, uma responsabilidade sobre meus ombros.
03:24Uma responsabilidade de continuar tocando um setor que é um setor tradicional do Brasil,
03:30mas é tradicional no sentido de que está aqui há décadas.
03:34Mas é um setor que tem se modificado, tem feito inovações,
03:37tem conseguido ainda interagir com o público,
03:41que é o público mais antigo, um público novo de todas as classes sociais.
03:45E essa responsabilidade eu levo agora com a independência devida,
03:49num modelo de governança novo.
03:51e eu espero que nós tenhamos muito sucesso ao longo dos próximos anos nessa tarefa.
03:56Afinal de contas, nós somos parte importante da economia brasileira
04:00e conseguimos, muitas vezes, ser o termômetro do que vem por aí,
04:04seja na agricultura, seja no transporte das nossas cargas,
04:07com os nossos caminhões, transporte de pessoas com os ônibus
04:10e até nos veículos de passeio.
04:12E aí

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