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O assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, que chefia o Itamaraty Paralelo do governo Lula de acordo com seus interesses, minimizou na terça-feira, 29, a reclamação do ditador Nicolás Maduro sobre o veto do Brasil à entrada da Venezuela no Brics, grupo que originalmente reunia Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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Transcrição
00:00O Amorim minimiza a reclamação de Maduro
00:02sobre o veto ao Brasil.
00:05Houve só um mal-estar?
00:07Duda, explica essa história para a gente, por gentileza.
00:10O Amorim foi, então, no Congresso
00:13para prestar esclarecimentos sobre várias situações.
00:18Ele disse, por exemplo,
00:19que não é que o Brasil vetou a entrada da Venezuela no BRICS.
00:25Ele disse que não tem uma votação ali.
00:27E aí, gente, vamos deixar, não vamos deixar,
00:29mas que o Brasil, de fato, foi contra.
00:32Agora, ele diz ali porque tem uma frase dele,
00:36não é nesse momento, para o funcionamento do BRICS não é bom,
00:39é alguma coisa desse tipo.
00:42Ele não faz nenhum reparo à fraude eleitoral
00:46que aconteceu na Venezuela.
00:49Isso daí é o wishful thinking dos nossos colegas.
00:53O pessoal acha que o Amorim ou que o Brasil está dizendo
00:56olha, Maduro, você fraudou as eleições,
00:59não vamos deixar você entrar no BRICS.
01:01Não tem absolutamente nada disso.
01:04Basta assistir o que foi esses esclarecimentos
01:07que ele deu lá no Congresso.
01:10O que ele disse até,
01:11ele até coloca em dúvida
01:14a condenação que os americanos fizeram
01:17da fraude eleitoral na Venezuela.
01:20Aí ele diz ali,
01:22olha, os Estados Unidos falaram que foram contra,
01:25mas que isso não é um reconhecimento
01:26do Edmundo Gonzalez Urrutia.
01:30Agora, o Edmundo Gonzalez Urrutia,
01:34ele só poderia ser reconhecido
01:35como presidente da Venezuela
01:37a partir de janeiro do ano que vem,
01:40que é quando toma posse o próximo presidente.
01:43O que se pode dizer agora
01:45e o que os Estados Unidos disse é,
01:47olha, a gente entende que foi o Edmundo
01:49que venceu.
01:51Vamos fazer, então, uma transição
01:53para que o Edmundo possa ser o presidente.
01:55Foi isso que eu...
01:56Isso está claro.
01:57O Antony Blinken publicou essas cartas.
02:01Foram várias mensagens do Departamento de Estado
02:04nesse sentido.
02:05Mas o Amorim diz, olha,
02:06eles não reconheceram.
02:08É uma coisa ainda que está na dúvida.
02:09Então, o Amorim continua apoiando Maduro
02:14a ditadura venezuelana,
02:17evita condenar a fraude eleitoral.
02:21E ontem também ele disse uma coisa assim,
02:23olha, tem muita pobreza na Venezuela,
02:25mas a culpa é de quem?
02:27Dos Estados Unidos, né?
02:29Das sanções, aquelas sanções unilaterais.
02:32E por causa das sanções é que teve
02:34o venezuelano deixando o país.
02:37O Amorim falou isso ontem, né?
02:39Tipo, olha, até então,
02:40eu estava na época da Dilma lá,
02:43não vinha esse monte de venezuelano para cá, não.
02:45Mas foi só ter a sanção americana
02:47e aí vinha um monte, né?
02:49Enfim, não mudou uma vírgula
02:52do posicionamento que ele já tinha.
02:55O Brasil continua apoiando Maduro,
02:58apoiando a ditadura
02:59e sem criticar a fraude eleitoral.
03:02É, então, só para ilustrar aquilo que você fala, Duda,
03:05Matheus, coloca, por gentileza, aí,
03:06o Celso Amorim.
03:07As atas não foram publicadas,
03:11o princípio da transparência não foi respeitado.
03:14Por outro lado, reconhecer os resultados distintos
03:17com base em dados colhidos por um dos candidatos
03:20representaria também um precedente perigoso
03:23para a institucionalidade democrática.
03:25Por isso, muitos países que, embora tenham dito que achavam
03:29que o Edmundo Gonçalves tinha ganhado,
03:31não chegaram a reconhecer oficialmente.
03:34Há uma lista de um certo número de países que, sim, reconheceram.
03:38Mas os próprios Estados Unidos tiveram uma posição
03:41um pouco ambígua a esse respeito.
03:43O secretário de Estado, Blinken, chegou a dizer que reconhecia,
03:47mas elementos da Casa Branca disseram que não era um reconhecimento oficial.
03:54E é compreensível, porque não se pode, digamos,
04:01aceitar como um precedente em vigor o fato de que os resultados oficiais
04:11são aqueles apurados pela oposição,
04:14ainda que a probabilidade possa ir nesse sentido ou não.
04:20Duda, considerações finais.
04:22É o beidinho tipo carnaval, não é?
04:24É, ele dá uma super enrolada aí no final,
04:26mas tem uma frase ali que ele fala
04:28apontar que houve uma fraude seria um precedente perigoso
04:33para a institucionalidade democrática.
04:36Ou seja, criticar a eleição, apontar a fraude,
04:41seria um problema, um perigo para a democracia na Venezuela.
04:45Dizer que democracia que ele está falando.
04:47Venezuela é uma ditadura, né?
04:50Então, o Amorim entende que,
04:52como ele entende que tem uma democracia,
04:53não pode criticar porque isso seria um problema
04:55para o regime que ele apoia.
04:58É isso.
05:06Legenda Adriana Zanotto

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