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Governador de Goiás é o pré-candidato do União Brasil a Presidência da República, dois anos e meio antes das eleições. Nesta entrevista, ele fala de suas propostas e como se dá as articulações nesse momento.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, você assinante da Cruzoé, bem-vindos, esse é mais um Cruzoé Entrevista.
00:14Nessa sexta-feira que essa entrevista vai ao ar, dia 26 de abril, ainda faltam 831 dias para as eleições presidenciais de 2026.
00:23No meio do caminho ainda temos dois anos e meio, uma eleição municipal, e isso não significa absolutamente nada.
00:32De todos os lados, a articulação para a sucessão do Lula III no Planalto já começou.
00:38O próprio PT já fala que o Lula é o próprio candidato do partido e não há outro nome.
00:43E no campo conservador, já sem a possibilidade de que Jair Bolsonaro concorra a um segundo mandato, os palitos começam a ser mexidos.
00:52Então, nessa sexta-feira, eu conto aqui com a presença da também repórter de um antagonista, Júlia Scafari.
00:59Olá, Júlia.
01:00Olá, tudo bem?
01:02Olá, bom dia. E nós dois iremos entrevistar o primeiro pré-candidato já declarado à presidência da República em 2026,
01:10o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
01:13Governador, bom dia. Seja bem-vindo ao Cruzoé Entrevista.
01:16Bom dia, Gui. Bom dia, Júlia. Um prazer enorme poder participar aí dessa entrevista da Cruzoé
01:23e poder esclarecer cada um dos pontos e também daquilo que você iniciou a entrevista, Gui,
01:32que é a movimentação política que existe ainda tendo 831 dias.
01:38Gostei da sua matemática, já prevendo aí. Eu também conto o meu governo dia a dia
01:43e prevendo o que será daqui, o que vai acontecer daqui a 861 dias aí na eleição de 2026.
01:52Excelente. Governador, a primeira pergunta que a gente tem é
01:55como que o senhor avalia essa costura que o senhor já começou tão cedo dentro do campo conservador?
02:02Como é que os partidos ao seu redor, principalmente, obviamente, União Brasil, que é o seu partido,
02:09começaram essa costura e já se posicionam dentro dessa corrida?
02:15Bem, todo um processo, ele não acontece apenas no ano eleitoral.
02:21A construção, quem está no comando do governo, ele tem mais facilidade em construir a sua candidatura
02:33ou, como você mesmo colocou, o próprio presidente irá para a reeleição.
02:39Então, o quadro já está montado. Ele está fazendo uma gestão,
02:45mas, ao mesmo tempo, sinalizando para a sua candidatura em 2026.
02:49Então, isso é óbvio.
02:52Olha, a oposição, ela tem aí vários partidos com vários pré-candidatos
03:00extremamente competentes e competitivos.
03:04Lógico que cada um tem a sua estratégia.
03:07União Brasil, está certo? Nós já discutimos isso, está certo?
03:12Dentro do partido, para que nós pudéssemos também construir uma discussão da realidade
03:21com que o país está passando neste momento, já que é um partido que tem características
03:28diferentes daquela que é a estrutura do governo do PT.
03:33Essa discussão está sendo colocada.
03:36Cada partido poderá apresentar e deverá apresentar também os seus candidatos a presidente da República,
03:42pré-candidatos a presidente da República.
03:45O que nós estamos nos colocando é na discussão,
03:48debatendo cada um dos temas que são relevantes para a sobrevivência dos estados,
03:53municípios e também dos resultados para a população.
03:56Então, a União Brasil propõe exatamente a abrir esse debate
04:05no sentido de nós construirmos aqui alternativas para chegar em 2026
04:12e não ter aquele processo de improvisação.
04:16Você mesmo já colocou.
04:17Ora, o governo já tem um candidato dele, é o Lula que vai para a reeleição.
04:20Então, cada um dos partidos devem também se cuidar para saber
04:26como é que o seu pré-candidato vai se articular para chegar em 2026,
04:32não de uma forma improvisada nem na tese do achismo, está certo?
04:37E ali na dispersão de forças e de capacidade de construir acordos.
04:43Quando você começa mais rápido, você tem condições de fazer,
04:47como nós já fizemos uma primeira reunião na casa do senador Ciro Nogueira,
04:52reunindo os governadores de São Paulo, do Paraná, também de Minas Gerais,
04:58do Rio Grande do Sul, eu como governador de Goiás,
05:01presidências de partidos, para que nós já começássemos a debater este assunto
05:06para que não fosse nada sobrecarregado de última hora.
05:10Então, é com esse pensamento que nós acreditamos que deverá,
05:15e os partidos deverão caminhar nesses 831 dias próximos.
05:21Olá, governador, tudo bem?
05:24Tudo bem, tudo bem.
05:26Deixa eu lhe perguntar uma coisa, que eu acho que seria a principal pergunta
05:31quando a gente pensa numa possível candidatura,
05:33e eu vou colocar pré-candidatura, porque é de praxe,
05:36mas em uma eventual candidatura do União Brasil.
05:38O partido do senhor tem três ministérios no governo Lula.
05:43Pelo que o senhor falou, seria uma candidatura em uma alternativa ao atual governo.
05:48Falava-se muito que esses ministérios seriam da cota pessoal do presidente,
05:52ou então seriam atribuídos a uma articulação de Luciano Bivar.
05:56Luciano Bivar saiu do partido,
05:58só que não houve nenhuma sinalização de entrega desses ministérios.
06:01Como construir um discurso assim?
06:03Vocês integram o governo, mas querem fazer uma candidatura,
06:06construir uma candidatura em oposição ao governo?
06:10Júlia, um partido nacional, você sabe as realidades regionais do partido.
06:17Está certo?
06:17Não existe essa tese da verticalização, que o que você decide em Brasília,
06:22isso é cumprido em todos os municípios.
06:25Você sabe que ao tentarem fazer isso, isso realmente não deu certo no Brasil.
06:29E olha, esses partidos representam áreas do União Brasil,
06:35onde ali existe uma preferência pelo presidente Lula.
06:41Agora, a decisão partidária da indicação de um candidato,
06:46isso será debatido no momento certo.
06:48Mas o perfil do partido, os que compõem o partido,
06:54a ampla maioria, é muito mais de um perfil conservador e de direita.
07:00Isso não tem a menor dúvida.
07:02Se existem essas peculiaridades hoje,
07:05que são muito mais em decorrência de situações regionais,
07:09isso não pode ser confundido com o todo.
07:12E nem pode também engessar o partido
07:15para que tome as suas próprias decisões lá na frente,
07:18com uma candidatura própria.
07:21Pergunta.
07:22O que eu queria saber é em relação a esses atuais ministros da União.
07:26Eles têm diálogo hoje com a nova diretoria da União Brasil?
07:31Como é que é o diálogo deles, eles estando no governo?
07:34Lógico que tem.
07:35Eles são membros do partido.
07:37E estão lá representando também as suas regiões,
07:42onde lá o presidente teve maior votação,
07:44ou na região eles apoiaram o presidente Lula quando foi candidato.
07:50Mas é diferente do outro lado do partido,
07:53que é majoritário hoje,
07:54que realmente apoiou o presidente Bolsonaro.
07:58Então, essa situação existe.
08:00Essa homogeneidade, Júlia,
08:03que se insiste nela,
08:08ela não existe em quase nenhum partido.
08:11Essa é a grande realidade.
08:12Então, o partido nacional, como é a União Brasil,
08:17é o terceiro maior partido do país,
08:20tem essas situações que, lá na região,
08:25onde o ministro representa a União Brasil,
08:28lá as forças políticas do partido,
08:32elas apoiaram o atual presidente naquela região.
08:36E, como tal, tiveram condições de chegar ao cargo de ministério.
08:40Agora, em outras regiões,
08:43nós não ocupamos cargos alguns do governo.
08:46Essa decisão, ela se decide em 2026,
08:50aí sim, na convenção nacional do partido,
08:54onde nós estaremos lá,
08:56alguns defendendo alianças,
08:58outros defendendo candidaturas próprias.
09:01Então, isso é normal dentro de um partido.
09:03Isso não é nenhuma novidade
09:05ao se acompanhar a vida das convenções partidárias no país.
09:09Governador, por falar em homogeneidade,
09:16diferenças, até mesmo dentro do campo da direita,
09:20nessa semana, durante um evento aqui em São Paulo,
09:23para o Grupo Esfera,
09:24o senhor esteve aqui,
09:25junto com o governador de São Paulo,
09:28Tarsílio de Freitas,
09:29que hoje é do Republicanos,
09:30e também é incensado como um possível nome a presidência.
09:36A gente acompanhou ali a fala de vocês dois,
09:39viu que os dois estavam ali bastante alinhados,
09:42em críticas ao atual governo,
09:45mas, assim, como que se daria, na sua visão,
09:48uma costura dentro de um campo conservador
09:51para duas candidaturas,
09:54a sua e algum outro nome,
09:55como, por exemplo, o Tarsílio?
09:57Como é que está a pré-campanha do União Brasil
10:02junto a outros partidos?
10:04Essa é a questão.
10:06Bom, o que é importante
10:08é que a gente aprenda na política
10:11que cada um deve fazer a sua tarefa de casa.
10:14Na verdade, você sabe a competência do Tarsílio
10:19quando ministro dos transportes de infraestrutura,
10:23o quanto ele realmente deslanchou as obras,
10:26avançou nessa área,
10:29o quanto ele, em apenas um ano e quatro meses de governo,
10:33tem mudado o perfil de gestão ali no estado de São Paulo.
10:38Você tem o governador de Minas Gerais, o Zema,
10:42que também tem sido um governador referência
10:45num estado da importância e da relevância também,
10:49o segundo maior eleitorado do país, que é Minas Gerais.
10:53Você tem o governador do estado do Paraná,
10:58o Ratinho Júnior,
11:01que também tem feito a sua boa gestão.
11:04Então, todos eles,
11:06tem um governador também do Rio Grande do Sul
11:08que pretende colocar o seu nome também.
11:11Então, esse processo,
11:13isso aí,
11:14todos nós que fazemos a política,
11:19uma política transparente,
11:21uma política de resultados,
11:23está certo?
11:24Quer dizer,
11:24não é por acaso que nós somos os mais bem avaliados
11:28governadores do país,
11:30está certo?
11:30Que faz esse tipo de diálogo preparado,
11:34com dados concretos,
11:35não na tese do achismo.
11:37você vê que a gente tem capacidade de diálogo.
11:40Eu respondi a sua primeira pergunta dizendo
11:42que nós já iniciamos reuniões,
11:45convidados pelo Ciro Nogueira,
11:49para que a gente pudesse
11:50já conversar entre nós,
11:53avaliar pesquisas,
11:54ver tendências,
11:56e tudo isso já está sendo feito,
11:58ou seja, já está sendo conversado.
12:00Agora, o que vai acontecer lá na frente,
12:02isso aí vai depender da performance de cada um,
12:06de como as coisas vão tender,
12:08é impossível você fazer esse diagnóstico,
12:10hoje,
12:11há 831 dias,
12:13como você colocou,
12:14está certo?
12:14Do processo eleitoral.
12:16Então,
12:16isso tem tudo aquilo,
12:18a gente não deve,
12:19na vida,
12:20é suprimir degraus.
12:22Então,
12:22a política nos ensina
12:23que você tem que ter paciência
12:25para caminhar degrau a degrau.
12:27E cada degrau,
12:28você vai fazendo,
12:29cumprindo a sua etapa,
12:31e no final,
12:32você obtém ali
12:34um resultado de aglutinação,
12:36de convergência,
12:37de alianças
12:38e de possibilidade
12:40de mostrar
12:41uma coisa que todo mundo
12:42já está sentindo hoje.
12:44Está certo?
12:45O Brasil está no caminho errado.
12:47Está certo?
12:48Quer dizer,
12:49o presidente perdeu
12:51aquela vontade,
12:53aquela emoção,
12:56aquele entusiasmo
12:57de governar.
12:58Está certo?
12:59E, no entanto,
13:00você está vendo
13:00que o quadro fiscal
13:02vem acompanhando aí
13:04momentos de muita preocupação,
13:07além do quadro político também,
13:09que, até agora,
13:11nós não vimos aí
13:12uma ação de base
13:14diante de um plano
13:15apresentado para o país.
13:17Então,
13:17você tem um momento
13:18que a população
13:19está desencantada
13:22dos compromissos
13:23e promessas
13:24que não aconteceram.
13:25você vê o empreendedor
13:28preocupado
13:29porque aquilo que seria
13:31a âncora fiscal,
13:32já que derrubaram
13:33o teto fiscal,
13:35que foi o arcabouço fiscal,
13:38já deu água,
13:39já realmente mostrou
13:40que não tem compromisso algum,
13:42nós estamos totalmente
13:43à deriva,
13:44não tem âncora fiscal,
13:46não tem meta
13:47para o equilíbrio fiscal
13:49no país.
13:49E isso tudo
13:51inquieta
13:52a todos nós brasileiros,
13:55governadores,
13:56prefeitos,
13:56cidadãos,
13:57toda a classe
13:59que é responsável
14:00por tudo isso.
14:01Ora,
14:02por isso é que nós
14:03estamos conversando
14:04gradualmente.
14:05Agora,
14:06não se quer aí
14:07suprimir etapas,
14:08ninguém quer ir
14:09para o último degrau
14:10da escada,
14:11nós estamos aí
14:12naquele processo
14:13de iniciação
14:14de uma discussão
14:15de um debate
14:16de um ano
14:16de quatro meses,
14:18sendo que os resultados
14:19deixam muito
14:20a desejar
14:21num déficit fiscal
14:22de 2023
14:23de 231 bilhões
14:26de reais,
14:27o mais grave,
14:29ou seja,
14:30a maior dívida,
14:31o maior desequilíbrio
14:32fiscal
14:33desde que existe
14:35o cálculo
14:36desse déficit fiscal
14:38no Brasil.
14:39Excluindo o período
14:41da Covid,
14:42está certo
14:42nunca o Brasil
14:43viveu um déficit fiscal
14:44como esse.
14:44Então,
14:45ao lhe responder,
14:46eu estou lhe dizendo
14:47porque não existe
14:48essa capacidade
14:49de você suprimir
14:50todos esses degraus
14:51e chegar lá
14:52no fim da escada.
14:53Então,
14:53você tem que ir
14:54passo a passo.
14:55E passo a passo,
14:56nós vamos aí
14:57conversando com vocês,
15:00com a população,
15:01e mostrando
15:01quais são os trajetos,
15:03os objetivos,
15:04como nós vamos
15:04caminhar como pauta.
15:06Hoje,
15:07se você perguntar,
15:09e qualquer pesquisa
15:10que vocês também têm,
15:11a demanda hoje,
15:1259% da população brasileira
15:15é violência.
15:16facções criminosas,
15:20insegurança,
15:22tudo isso hoje
15:23sendo,
15:24como tem se apresentado,
15:26um dos maiores custos
15:28aí para a pessoa
15:29se estabelecer no Brasil.
15:31O custo do Brasil
15:32tem vários eixos.
15:34O segurança pública
15:35hoje passou a ser
15:36o mais relevante
15:37para que as pessoas
15:39pudessem ter tranquilidade
15:40de investir
15:41ou de trabalhar no Brasil.
15:42exceção se faz.
15:44Aqui em Goiás,
15:46eu quero lhe convidar
15:47para andar pelas ruas
15:48aqui,
15:48você e a Júlia,
15:50está certo?
15:50Com o telefone celular,
15:53está certo?
15:53Podendo passear pelas ruas
15:54e falando no seu telefone celular.
15:56O que é inédito no Brasil,
15:58venha poder
15:59experimentar aqui
16:01no estado de Goiás,
16:02andar pela rua
16:03com o celular
16:04ou andar
16:05sem carro blindado
16:06em qualquer área
16:09do estado de Goiás
16:10que você não será incomodado.
16:11Então, é o convite
16:12que eu faço
16:13a todos também
16:14que estão nos acompanhando.
16:17Governador,
16:18mesmo há tanto tempo
16:20da eleição,
16:20já é possível,
16:22além da segurança pública,
16:24estipular quais são
16:25essas pautas principais
16:26que uma candidatura
16:27sua futura
16:29poderia defender?
16:31Sem dúvida,
16:32ela não restringiu.
16:34Devia se colocar o seguinte,
16:36não é que nós estamos
16:37com a pauta antecipada,
16:39é que o próprio presidente
16:40também já é candidato
16:41à reeleição.
16:42Então, não é uma questão
16:44da oposição.
16:45O governo também
16:46já está em campanha
16:47para 2026,
16:49não é isso?
16:50Tem de um caminho
16:51com muitos erros,
16:52mas já está.
16:53Então, quer dizer,
16:54aí não é uma exceção
16:57aos partidos de oposição,
16:59aos políticos de oposição.
17:00Isso é uma realidade
17:01em que o atual presidente
17:03também já se coloca
17:04como candidato.
17:05Bom,
17:06outros temas.
17:08Por exemplo,
17:10eu estou aqui aguardando
17:11o resultado do IDEB,
17:12que era para sair dia 15,
17:14que é o índice que analisa,
17:17avalia o resultado da educação
17:19nos estados do ensino médio.
17:22Eu estou otimista,
17:24estou aqui acreditando
17:26que eu estou entre os três primeiros
17:29no Brasil.
17:29Então,
17:31a evolução que nós fizemos
17:34na educação em Goiás
17:36não é achismo,
17:38aí eu acho.
17:40Não.
17:40São medidas,
17:42mensurados,
17:44analisados,
17:45está certo?
17:46Por todas as entidades
17:48e instituições
17:49da área do ensino,
17:50como também pelo Ministério.
17:52Então, nós temos como provar
17:53o que nós estamos fazendo
17:55aqui no nosso estado de Goiás.
17:57Se você,
17:58geração de renda,
17:59e também
18:01empregos,
18:03Goiás
18:04foi o segundo estado
18:05no país
18:06que mais reduziu
18:07o nível de pobreza
18:09e de extrema pobreza.
18:11Certo?
18:12Santa Catarina
18:13ficou à frente de nós
18:13pouca coisa.
18:15Ou seja,
18:15o estado que menos
18:16tem hoje,
18:18está certo?
18:19Percentual
18:19de pobres
18:21e extrema pobreza
18:22que já não fazem
18:25mais parte
18:25dessa faixa
18:26e já foram inseridos
18:28no mercado de trabalho,
18:29já tem renda própria,
18:31Goiás está em segundo lugar.
18:32É o segundo,
18:33é o estado
18:35que pela primeira vez
18:36superou a renda média
18:38dos brasileiros.
18:40Certo?
18:40Goiás hoje
18:41ultrapassou
18:42essa renda média
18:43dos brasileiros.
18:44É o estado
18:45que se ocupou
18:46em regionalizar
18:47a saúde.
18:49A saúde
18:49era concentrada
18:50em Goiânia,
18:51Anápolis
18:51e Aparecida.
18:53Apenas três cidades
18:54num raio
18:54de 50 quilômetros.
18:56hoje você tem
18:58os hospitais
18:59de média e alta
19:00complexidade,
19:01as policlínicas
19:01nas regiões
19:02do estado de Goiás.
19:04Então,
19:05não é só a segurança,
19:07isso é uma ação
19:07que a segurança,
19:10ela foi o alicerce
19:11para que outros setores
19:13crescessem.
19:14O empresário
19:15passa a ter em Goiás
19:17uma tranquilidade.
19:18ele não precisa
19:19aqui
19:20de gastar
19:21com segurança
19:22pública,
19:23desculpa,
19:24com segurança
19:25privada.
19:26Ele não precisa
19:26comprar carro
19:27blindado.
19:29Então, Gui,
19:30dois segmentos
19:31em Goiás
19:31não evoluíram,
19:33tá certo?
19:33Foi.
19:34Empresa de carro
19:35blindado,
19:36todas quebraram.
19:38Segurança privada,
19:39também.
19:40Então,
19:41esses dois segmentos
19:42aqui em Goiás,
19:43eles não têm
19:44espaço para crescer.
19:45O que o estado
19:46exerce
19:47é a sua condição
19:48de fazer valer a lei.
19:49Aqui não tem
19:50facção que domina
19:52áreas,
19:53bairros,
19:54cidades,
19:55não tem.
19:56Então,
19:56isso aí
19:57dá a condição
19:58de você ter
19:59o Estado Democrático
20:00de Direito
20:01instalado no estado
20:02de Goiás.
20:03Com isso,
20:04os empresários
20:05têm mais facilidade
20:06de virem para cá
20:07com suas famílias.
20:09Eu tive um amigo meu
20:10que me contou um caso
20:11essa semana
20:11que tentou passar
20:13o Carnaval
20:14em Salvador
20:15e ligou lá,
20:16ia com os filhos também
20:17e procurou saber
20:19qual é que seria
20:20a condição
20:20para alugar
20:21um carro
20:22blindado
20:23para poder passar
20:24a semana de Carnaval
20:25lá em Salvador.
20:26Aí,
20:27o que aconteceu
20:27lá na Bahia?
20:29O que aconteceu?
20:30Eles cobraram
20:30R$ 70 mil
20:31do aluguel
20:32do carro.
20:34Boa,
20:35desistir
20:36de ter R$ 70 mil
20:37para alugar
20:37um carro,
20:38então,
20:39realmente fica inviável.
20:40Então,
20:40você vê que isso aí
20:41precisa que se entenda
20:43o que isso interfere
20:45na vida das pessoas.
20:47Um cidadão
20:48que acumula
20:49ali
20:49a sua poupança
20:52para comprar
20:53uma casa,
20:53um carrinho,
20:54mobiliar a sua casa
20:55e, de repente,
20:56ele volta no fim
20:57do dia ou da semana
20:58e está sem nada.
21:00Tudo aquilo ali
21:00foi transformado
21:01num prejuízo
21:03completo
21:04para ele.
21:05Então,
21:06a empresa
21:06não aguenta mais
21:07ser
21:08arcar com as despesas
21:10de seguro.
21:11O seguro
21:11de carros
21:12e de veículos
21:13e de cargas
21:14mais barato
21:14no Brasil
21:15é no estado
21:16de Goiás.
21:16Então,
21:17tudo isso
21:17tem todo um ambiente
21:19que você cria
21:20para que os outros
21:21segmentos
21:22possam desenvolver.
21:23E, no Brasil,
21:25você tem grande parte
21:26de governadores
21:27que não governam
21:28o seu território,
21:29porque também
21:30a União
21:30lava as mãos
21:31e os crimes
21:32federais,
21:33que são crimes
21:34que deveriam ser
21:35de responsabilidade
21:36do governo federal,
21:37eles são tratados
21:38por nós.
21:39Quer dizer,
21:40tráfico de drogas,
21:41eu não tenho refino
21:42de cocaína
21:43em Goiás,
21:44nem plantação
21:44de maconha.
21:46Eu não tenho
21:46em Goiás
21:47fábrica de armas,
21:48está certo?
21:49Aqui em Goiás
21:50eu tenho que lutar
21:51também contra
21:51lavagem de dinheiro.
21:53Tudo isso
21:53são crimes federais
21:55e que os estados
21:56têm que arcar
21:57com toda essa despesa.
21:58Então,
21:59é um debate amplo,
22:00mas que eu
22:02diagnostiquei
22:03quando eu assumi
22:03o governo,
22:04diante de um colapso
22:05no governo,
22:06um estado que só
22:07aparecia nas páginas
22:08policiais no Brasil,
22:09só com escândalos
22:10e corrupção,
22:11no momento
22:12eu tinha que
22:12definir um ponto.
22:15Sabia da minha
22:15responsabilidade
22:16de educação,
22:17de segurança,
22:18de programas sociais,
22:20sabia de tudo isso,
22:21mas eu precisava
22:22de dar uma resposta
22:23rápida para o estado
22:24poder crescer.
22:25Qual foi?
22:25Segurança pública.
22:27E aí,
22:28deixei claro,
22:29olha,
22:30bandido em Goiás
22:31não se cria,
22:32nós teremos
22:32uma política
22:33de insegurança,
22:34de informação,
22:35de inteligência
22:36capaz de dar
22:37tranquilidade
22:38aos 7 milhões
22:39de goianos.
22:39isso aí
22:40foi o que fez
22:41com que Goiás
22:42hoje crescesse
22:43o dobro do Brasil,
22:44gerasse emprego
22:45e vivesse
22:46uma outra realidade
22:47que a maioria
22:48dos estados
22:49não vivem.
22:51Governador,
22:51pelo que o senhor
22:52está falando,
22:53então,
22:53a questão da segurança
22:54pública
22:54é uma das bandeiras
22:56de uma eventual
22:57candidatura sua.
22:59E essa,
23:00posso estar errada,
23:01o senhor,
23:01por favor,
23:01me corrija,
23:02essa é uma bandeira
23:03que tem muita afinidade
23:04com o setor
23:05conservador,
23:06não é mesmo?
23:06só que,
23:07quando a gente fala
23:08em segurança pública,
23:09tem uma série
23:09de outras questões
23:10por trás,
23:11desde o maior
23:13endurecimento
23:13que algumas pessoas
23:14defendem das leis,
23:16até uma questão
23:17social também,
23:19que envolve
23:20todo o debate
23:21sobre segurança
23:21pública.
23:22E aí,
23:23nesse ponto,
23:24eu queria que o senhor
23:24me respondesse duas coisas.
23:26Primeiro,
23:27de que forma
23:27que o senhor
23:28pretende dialogar
23:29com esses setores
23:30mais conservadores,
23:32tendo uma pauta
23:32de segurança pública,
23:34mas também
23:35como conciliar isso
23:36com uma pauta
23:37com o viés social.
23:39E aí,
23:39eu também queria
23:40juntar nessa pergunta
23:42o seguinte,
23:42como que o senhor vê
23:43os programas
23:44de assistência social
23:46que foram retomados
23:49pelo governo
23:49e se o senhor
23:50tem alguma plataforma,
23:52alguma proposta
23:53dentro deste viés?
23:57Bom,
23:57obrigado,
23:58Júlia.
23:59Primeiro,
24:00Júlia,
24:00é que isso aí
24:01não é um sentimento
24:03hoje
24:03de conservador
24:06ou de direito.
24:07Isso é um sentimento
24:08nacional.
24:10Porque quando você
24:10tem uma pesquisa
24:11que o item primeiro
24:13da população,
24:1459,2% diz,
24:17olha,
24:18a minha maior preocupação
24:19é com a violência
24:20e com as facções
24:22criminosas
24:23instaladas no país.
24:25Minha vida
24:26é totalmente insegura.
24:28Eu não sei
24:28se meu filho
24:29volta da escola,
24:30se eu vou
24:31ao ponto de ônibus,
24:33se eu não
24:33serei assaltada,
24:35se eu posso
24:35passear com meu filho
24:36na praça,
24:38se eu posso
24:39tirar um fim
24:40de semana,
24:41se eu não vou
24:41ser assaltado
24:42até chegar lá.
24:43Então,
24:44isso não é
24:45uma pauta
24:46apenas
24:47de um segmento
24:48da população.
24:49Isso é uma pauta
24:50que atinge
24:50a população
24:51brasileira.
24:53Lógico,
24:54quem tem estrutura,
24:56poder
24:56para contratar
24:57segurança
24:58particular,
25:00quem tem condições
25:01de ter uma casa
25:02totalmente blindada,
25:04quem tem condições
25:06de ter um apartamento
25:07também com toda
25:08segurança
25:09e que os filhos
25:11transitam em carro
25:12blindados também
25:14para as escolas
25:15ou para o deslocamento
25:16aonde for,
25:18tudo bem.
25:19Esses aí
25:19não estão
25:20no percentual
25:21de 59%.
25:22Esse percentual
25:24de 59%
25:25é exatamente
25:27o próprio coitado
25:28que levanta
25:29de madrugada
25:30para trabalhar
25:32e que
25:33aí,
25:34por seu
25:35ponto de ônibus,
25:36ele,
25:37além de ser agredido,
25:38toma dele
25:39ali o seu celular
25:40e toma dele
25:41também o que ele
25:42tiver no bolso
25:43de dinheiro
25:43ou de algum dinheiro.
25:45Esta é a população.
25:47A população
25:47que está sequestrada
25:48pelo crime
25:49não são aqueles
25:51que têm
25:51grande poder
25:52aquisitivo,
25:53não.
25:53Quem está sequestrado
25:54pelo crime
25:55é o trabalhador.
25:57Está certo?
25:58Essa é a resposta
25:59que, por exemplo,
26:00está aqui,
26:01claro,
26:01no estado de Goiás.
26:03Foram essas as pessoas,
26:04quando eu assumi
26:05o governo,
26:06quatro cidades
26:07em Goiás
26:07faziam parte
26:08das dez
26:09mais violentas
26:10no país,
26:11as cidades
26:11no entorno
26:11de Brasília.
26:13E, de repente,
26:14o cidadão
26:15para ir para a casa
26:16dele tinha que pagar
26:16pedágio.
26:18Para o bujão
26:19de gás ir lá,
26:20tinha que pagar
26:20pedágio.
26:22O professor
26:22tinha que deixar
26:24a criança
26:24comercializar a droga
26:26na hora do recreio.
26:28E, se ele denunciasse
26:29o criminoso,
26:32eles matavam
26:33o professor
26:34como mataram
26:34no entorno
26:35de Brasília.
26:36Então,
26:37a expansão
26:38da criminalidade,
26:40ela foi tomando
26:41conta
26:41e foi sequestrando
26:43as pessoas
26:43todas.
26:44Ali,
26:45o cidadão
26:45não tinha direito
26:46a comprar
26:47uma geladeira,
26:48porque,
26:48para entrar
26:49na geladeira
26:49na rua dele,
26:50tinha que pagar
26:51um X.
26:52Então,
26:53tudo isso
26:53chama-se
26:54segurança pública
26:55de quem não
26:56pode pagar.
26:58É o cidadão
26:58comum.
27:00É esta pessoa
27:01que está
27:01clamando
27:02para um governo
27:03e dizer,
27:03olha,
27:03por favor,
27:05tenha coragem
27:05de assumir
27:07a responsabilidade
27:08de um Estado
27:08democrático
27:09de direito.
27:10Dê segurança
27:10ao seu povo.
27:12E o governo
27:12cruza as mãos
27:13para tudo isso.
27:14Aí você pergunta
27:15como é esse diálogo.
27:18É transparente.
27:19você quer viver
27:21num mundo
27:22onde as facções
27:24tomam conta
27:24ou você quer viver
27:26num mundo
27:27onde o Estado
27:28constituído
27:29vai prevalecer
27:31as suas regras
27:32e o cidadão
27:32tem ali
27:34o exercício
27:34da cidadania.
27:36Então,
27:36não vê dificuldade
27:37nesse diálogo.
27:38Tudo bem.
27:39Eu sei que tem
27:40muitos defensores
27:41das facções
27:42que estão contaminando
27:44hoje
27:44vários poderes,
27:46seja executivo,
27:47legislativo,
27:48judiciário,
27:49seja Ministério Público,
27:51seja profissões liberais,
27:53tá certo?
27:54Seja...
27:54Eu concordo com isso.
27:55A expansão deles,
27:57eles estão caminhando
27:58numa velocidade enorme.
27:59Agora,
28:00o diálogo
28:00é muito fácil.
28:01Você quer
28:02as facções
28:03comandando o Brasil
28:04como comandam
28:05vários países
28:06na América Latina
28:07ou você quer
28:09o Estado de direito
28:10mandando
28:11no seu Estado
28:12e no país?
28:14Esse diálogo
28:14eu estou preparado
28:15para ele
28:16e sem dúvida alguma
28:17eu não tenho dúvidas
28:18sobre ele.
28:19Eu continuarei
28:21como eu sempre fui
28:22agora no meu
28:23sexto ano de governo,
28:24intransigente
28:25daquilo que é
28:26prerrogativa do Estado,
28:27que é do Estado
28:28que o Estado
28:28vai dar à população.
28:30Tudo bem.
28:31Eu,
28:31aqui em Goiás,
28:32não tenho
28:32o Estado do crime
28:34e o Estado
28:35do governo de Goiás.
28:37Aqui só tem
28:37um governo.
28:38É o nosso governo.
28:39Segundo ponto,
28:40terceiro ponto,
28:41é o que você pergunta,
28:42assistente social.
28:44Este aí é um assunto
28:45que eu conheço
28:46a fundo.
28:47Até porque
28:47com o médico
28:48que sou,
28:50eu tenho a noção
28:51exata
28:52do que é
28:53assistência social.
28:54Assistência social
28:55é emancipação
28:57das pessoas.
28:59Então,
28:59por isso que
29:00Goiás hoje
29:01é o segundo
29:02Estado no país
29:03a reduzir
29:04o número
29:05de pobres
29:07e da
29:08extrema
29:09pobreza
29:10e
29:11estamos aí
29:12a patamares
29:12próximos do
29:13primeiro lugar.
29:14Por quê?
29:15Porque as nossas
29:15políticas sociais
29:17elas são
29:18políticas
29:18inclusivas.
29:20O governo
29:21federal,
29:21quero até
29:21aplaudir agora,
29:23copiou o modelo
29:24meu.
29:25Está certo?
29:26Como eu vi
29:26que a criança
29:27saía do colégio
29:29no ensino
29:29médio,
29:31então eu
29:31diagnostiquei
29:33aquilo
29:33e vi
29:34que ele
29:35procurava
29:35uma alternativa
29:36de renda.
29:38Ele chega
29:38nos 15 anos,
29:3914 anos,
29:4016 anos,
29:41ele quer
29:41alguma coisa.
29:43Eu estipulei
29:44então a Bolsa
29:45Estudo.
29:46Eu dou
29:47111 reais
29:48para esse jovem
29:49que está
29:50no ensino
29:50médio
29:51e no nono
29:52ano do
29:52ensino
29:52fundamental.
29:53Então,
29:54essa faixa
29:54etária
29:55eu cubro
29:56aí.
29:56O que
29:56eu fiz
29:57com isso?
29:58Eu fiz
29:59com que
29:59eu invertesse
30:01o número
30:02de pessoas
30:03que ao invés
30:04de saírem
30:05do colégio
30:05voltaram
30:06para o colégio.
30:08Então,
30:08isso é
30:09uma política
30:10de você
30:10acreditar
30:11na educação.
30:12Segundo lugar,
30:13o jovem
30:14vai para o colégio?
30:15Não.
30:15Ele não vai
30:16para o colégio
30:16porque o colégio
30:17é sujo,
30:19desarrumado,
30:20carteira
30:20quebrada,
30:22cozinha
30:22encebada,
30:24tudo ali
30:25que não tem
30:27ambiente
30:27que estimula
30:29ninguém
30:29e estudar.
30:30O que eu fiz?
30:31Reformar
30:32todas as
30:331049 colégios
30:34no estado
30:35de Goiás.
30:35Construir
30:36colégios
30:36dignos.
30:37A pessoa
30:37entra lá dentro,
30:38ar-condicionado,
30:39carteira nova,
30:41recebe a mochila
30:42com todo o material
30:43didático,
30:44uniforme,
30:45uniforme para aula,
30:46uniforme para ir
30:47para o futebol,
30:48para ir para qualquer
30:49tipo de esporte,
30:51um Chromebook
30:52da Google
30:53no ensino médio
30:54e no 9º ano
30:55do ensino fundamental,
30:56internet ali
30:57sem limite
30:58nas suas colégias,
31:00laboratórios
31:00instalados.
31:01A criança
31:03então se sente
31:04dignificada.
31:05Então você
31:06busca a criança,
31:08você busca
31:08apoiar talentos
31:10a poder educar
31:11uma juventude
31:12que realmente
31:13hoje cresce
31:14o nem-nem,
31:15que é outro problema,
31:16nem estuda
31:16e nem trabalha.
31:18Nós estamos
31:18buscando
31:19diminuir
31:20esse segmento
31:21no estado de Goiás
31:22e mostrando
31:23a esses jovens
31:24o resultado
31:24que ele vai ter.
31:26Aí com várias
31:26oficinas montadas
31:28e o curso
31:28profissionalizante
31:29também.
31:30Tanto é que
31:31o desafio
31:31que o governo
31:32fez,
31:32olha,
31:33vamos baixar
31:33a taxa de juros
31:35aí para poder
31:36reajustar as dívidas
31:37dos estados
31:38e se profissionalizar
31:39100%.
31:40Olha,
31:41isso aí nós já
31:41estamos fazendo.
31:42Como vocês vieram aqui
31:43e criaram agora
31:44o programa
31:44Pé de Meia,
31:45não é nada mais,
31:46nada menos
31:47do que a cópia
31:47do projeto
31:48que eu instalei
31:49há quatro anos
31:50no estado de Goiás.
31:51Isso tem dado certo.
31:53Então,
31:53quando nós criamos
31:55a Secretaria
31:56da Retomada,
31:57eu não dou apenas,
31:59Júlia,
32:00o programa
32:01para a pessoa
32:02sair de lá
32:03com o diploma
32:03que ela é costureira.
32:05Eu não dou esse diploma
32:06a ela.
32:07Eu não dou o diploma
32:08que ela é confeiteira,
32:09que ela é cabeleireira,
32:11ou que ela está preparada
32:13amanhã para fazer
32:13uma pequena
32:15psicultura
32:16para criar peixes,
32:17criar frangos.
32:19Não.
32:19Além disso,
32:20o estado de Goiás
32:22dá aquela pessoa
32:24que está no nível
32:24da pobreza
32:25e da extrema pobreza,
32:26ao ter credenciado
32:28e qualificado
32:30nos nossos
32:30colégios tecnológicos,
32:33nós damos
32:34àquela pessoa
32:35a máquina
32:35de costura elétrica
32:36e os aviamentos
32:38para ela começar
32:39a costurar.
32:40A cabeleireira
32:41com todo o material
32:42para instalar o salão.
32:44A confeiteira
32:45com todo o material
32:46para ela montar
32:46a sua pequena confeitaria.
32:49A cada pessoa
32:50que,
32:50de acordo com a profissão
32:51que ela exige,
32:52nós repassamos,
32:53e não repassamos agora,
32:54não.
32:54Isso tem quatro anos
32:56de governo.
32:57Isto mostra o quê?
32:59Goiás subiu
33:00a renda média.
33:01Primeira vez,
33:01nós ultrapassamos
33:02a renda média brasileira.
33:04Nós mais geramos
33:06emprego no estado
33:07e diminuímos
33:08esta população
33:10colocada como pobreza,
33:13extrema pobreza,
33:14no país.
33:15Se você analisar
33:16bem a Cruzoé,
33:17se você levantar,
33:18nós temos estados
33:19no país
33:20onde 52%
33:22da população
33:23vivem
33:25única e exclusivamente
33:27de programa social.
33:29O que nós comemoramos
33:31em Goiás?
33:32É o programa social
33:33retirando a pessoa
33:35da condição
33:35de pobreza
33:37e dando a ele
33:39a condição
33:39de poder
33:40ter a sua própria renda.
33:42É isso aqui.
33:43Agora,
33:43isso não é teoria,
33:45isso não é história.
33:46Estão aqui os fatos.
33:48Então,
33:48nós estamos no final,
33:50no começo do sexto ano,
33:51que são dados
33:52que podem ser comprovados
33:53com indicadores
33:55que são nacionais,
33:57não é um indicador
33:57de Goiás.
33:58São parâmetros
34:00que são analisados
34:01como analisam
34:03todos os estados
34:03do Brasil.
34:04Então,
34:05é isso que as pessoas
34:06precisam de entender
34:06que assistência social
34:08é feita
34:10no sentido
34:10de emancipação
34:12e não de escravização
34:14da pessoa.
34:15Está certo?
34:15De sequestrar a pessoa
34:17na dependência
34:18ali do cartão.
34:20Pelo contrário,
34:21é o cartão
34:22para levá-la
34:23à condição
34:24de cidadania,
34:26de dignidade.
34:27Então,
34:28esses pontos aí,
34:29eu estou extremamente
34:30preparado
34:31para enfrentá-los,
34:32não na tese
34:33do achiso,
34:34mas na tese
34:34de resultado
34:35que eu posso mostrar
34:36o que nós fizemos
34:37no governo.
34:39Governador,
34:40o senhor está fazendo
34:40tanta propaganda
34:41de Goiás
34:42que daqui a pouco
34:42quem estiver assistindo
34:43a gente vai acabar
34:44querendo se mudar
34:45para aí.
34:45Eu quero que venha mesmo.
34:49O senhor vai ter que fazer
34:50uma triagem.
34:52É verdade,
34:52eu quero que venha mesmo
34:53porque nada melhor
34:54do que sentir isso.
34:58Deixa eu lhe fazer
34:59uma última pergunta agora,
35:00eu vou pedir até licença
35:01para a Gui.
35:02E aí,
35:03eu queria voltar
35:03um pouquinho
35:04uma pergunta
35:05que foi até a Gui
35:06que fez para o senhor
35:07e o senhor respondeu
35:08falando sobre
35:09a questão
35:10do déficit
35:11do Brasil.
35:11A gente tem um governo
35:13que passou mais de um ano
35:15até hoje
35:16ainda engatia
35:18e tenta lá
35:20se ajustar
35:21na articulação política
35:22com o Congresso
35:23e é justamente
35:24sobre essa articulação política
35:25que eu queria
35:26questionar o senhor.
35:28Como pré-candidato,
35:30imagino que o senhor
35:30também tem essa visão
35:32para uma eventual necessidade
35:33de construir relação
35:35com o Congresso.
35:36Como fazer isso?
35:38E aí,
35:38eu estou colocando
35:39num cenário hipotético
35:40que o senhor esteja
35:41uma vez sentado
35:42na cadeira de presidente
35:43caso se concretize,
35:45caso venha a ser
35:47um resultado favorável
35:48ao senhor.
35:48Como fazer isso?
35:50Como manter
35:51um conjunto
35:53de políticas econômicas
35:54que de fato
35:55deem resultados
35:56quando a gente tem
35:57um governo
35:58que,
35:59desculpe a palavra,
36:00mas no fim das contas
36:01se vê refém do Congresso.
36:03E aí,
36:03eu coloco
36:03refém do Congresso
36:04lembrando que a gente
36:05tem um Congresso
36:06super empoderado
36:07principalmente
36:07por emendas parlamentares.
36:09gente,
36:10esse ano
36:10teve 44,6 bilhões
36:13só para emendas,
36:14se eu não me engano,
36:15isso já depois
36:15do corte do governo.
36:17Como que fecha
36:18essa equação
36:20para o senhor?
36:21Como é que fecharia
36:22essa equação?
36:23Há necessidade
36:24de se rever
36:25o instrumento
36:26de emendas parlamentares?
36:30Bom,
36:31como você
36:32numa pergunta
36:33realmente incluiu várias,
36:35eu tomei a liberdade
36:36aqui para não errar
36:37nessa sequência sua.
36:38eu gostaria
36:41de começar
36:43naquilo que você
36:44colocou
36:45em relação
36:46ao
36:47arcabouço fiscal
36:49e o déficit fiscal
36:50do governo.
36:52Por que não
36:54continuar
36:55com aquilo
36:56que
36:56o Michel Temer
36:58conseguiu implantar
36:59que era o teto de gastos?
37:02Ah,
37:02mas
37:02limita isso
37:03ou limita aquilo?
37:04Corrija-se
37:05algumas coisas.
37:06tudo bem,
37:07eu concordo
37:08que o teto de gastos
37:09a despesa
37:10é pelo IPCA,
37:14que ele é aumentado
37:15para os estados
37:17poderem trabalhar.
37:18Gastos pessoais
37:19é pelo INPC,
37:21então aí o cresce mais.
37:23Bom,
37:24por que não
37:24mudar esse detalhe
37:26e algo que estava
37:27dando certo,
37:29que estava dando
37:30um equilíbrio
37:30para que os estados
37:32e a União
37:33pudessem trabalhar?
37:34Ah,
37:35mas aí eu não tenho
37:36dinheiro
37:36para o investimento.
37:37Então por que não
37:38mudar apenas o detalhe?
37:39Olha,
37:40o que você cresceu,
37:42vamos aumentar aqui
37:43para você poder
37:43investir em infraestrutura?
37:45Pode.
37:46Então,
37:47por que
37:47a pergunta
37:48desprezar
37:50tudo isso
37:50que foi feito
37:51à época
37:52no governo
37:53Michel Temer
37:54e jogar
37:56tudo por terra baixa
37:57e trazer algo
37:59que simplesmente
38:00é um arcabouço
38:00que autoriza você
38:01gastar
38:02e diz o seguinte,
38:03eu vou arrecadar.
38:05Quando eles viram
38:06que não tinham
38:06condições de arrecadar,
38:08o que eles fizeram?
38:09Eles começaram
38:10a bater
38:10no Roberto Campos.
38:12Por quê?
38:13Porque o Roberto Campos
38:14quer manter o Brasil
38:16dentro daquilo
38:16que foi previsão
38:18de inflação.
38:19E para isso,
38:21quando o governo
38:21se recorre ao mercado,
38:24ele inflaciona o mercado.
38:26Sem dúvida alguma.
38:27Então,
38:28Roberto Campos disse,
38:29olha,
38:29a taxa de juros
38:30vai ser essa
38:31porque nós não podemos
38:32aceitar isso.
38:33Por que o Roberto Campos
38:35apanha?
38:35Porque eles querem
38:36tirar o Roberto Campos
38:38para termos
38:38uma política
38:39flexibilizada,
38:41com taxa de juros,
38:42para a inflação vir.
38:44Qual é a fonte
38:45de maior
38:46arrecadação
38:47de impostos
38:49num governo
38:49inconsequente?
38:51É exatamente
38:52a inflação.
38:53Não é na atividade
38:55econômica,
38:55é na inflação.
38:56até que chegue
38:58a patamares
38:59que levem
38:59até a queda
39:00de governo.
39:01Como chegou
39:02até a Argentina,
39:03foi queda
39:03de governo,
39:04mas foi um desastre.
39:06Então,
39:06o governo
39:07quer trabalhar
39:07com este aumento
39:09da arrecadação
39:10pela inflação.
39:11Então,
39:11Roberto Freire
39:11não serve.
39:13O que ele tinha
39:14de arcar a bolsa
39:14para dizer ao cidadão
39:16que é empresário
39:17ou que é empreendedor
39:19ou cidadão
39:20que quer investir,
39:21olha,
39:22não venha
39:22para o Brasil
39:23porque o Brasil
39:24não tem segurança
39:25do ponto de vista fiscal.
39:27A regra
39:28que ela pode ter
39:28em 2024
39:29foi adiada
39:31para o próximo governo.
39:33Então,
39:33agora
39:34já está
39:35liberado geral.
39:36O gasto geral
39:37já está
39:38autorização
39:39para gastar
39:40sem saber
39:40de onde
39:40vai arrecadar.
39:42Bom,
39:43então,
39:43em relação a isso,
39:45você vai
39:46para o segundo ponto.
39:48Ora,
39:49qual é a condição
39:50de um governo
39:50poder governar
39:53hoje
39:54com a situação
39:55que estamos vivendo
39:57com o Congresso Nacional?
39:59Júlia,
39:59eu vivi naquela casa
40:01cinco mandatos
40:03de deputado federal
40:04e um mandato
40:04de senador da República.
40:06Está certo?
40:07A nossa época,
40:08Júlia,
40:09um deputado
40:10de média
40:11assim,
40:12talvez você comprasse ali
40:14três tratores
40:16para passar
40:17para prefeitos
40:18ou
40:18carro de lixo
40:21ou uma ambulância,
40:23umas coisas assim,
40:24ou reforma
40:25de uma escola.
40:27Por quê?
40:28Porque
40:28você sabe
40:29que
40:30você tem
40:31que entender
40:32e quem está
40:33na presidência
40:33tem que entender
40:34o que
40:36que é
40:36o cargo
40:37da presidência
40:38da República.
40:39Porque senão
40:40fica difícil
40:40governar.
40:42Se você não tiver
40:43a compreensão
40:44da responsabilidade
40:45de um regime
40:46que é
40:47presidencialista,
40:48você
40:51então
40:51que mude
40:52o sistema
40:54brasileiro.
40:57Mas
40:57se é
40:57presidencialismo,
41:00está certo?
41:00E se a população
41:01convalidou isso
41:03no plebiscito,
41:04está certo?
41:05Você não pode
41:06viver parlamentarismo.
41:07Você vive um
41:08presidencialismo.
41:09Por quê?
41:10Por um motivo
41:11simples,
41:11Júlia.
41:12O eleitor
41:13ao votar
41:14no candidato
41:15a prefeito,
41:16a governadora
41:17e a presidente
41:17da República.
41:19Ele vota
41:20no projeto,
41:22está certo?
41:23No programa
41:24de governo
41:25do deputado
41:27ou ele vota
41:28no programa
41:29de governo
41:30do presidente,
41:31do governador
41:32e do prefeito?
41:34Então,
41:35em primeiro lugar,
41:36quem assume
41:37o compromisso?
41:38Olha,
41:39eu vou construir
41:39tantas rodovias,
41:41eu vou construir
41:42tantos hospitais
41:43nessas localizações,
41:45eu vou fazer
41:46uma política social
41:47com esse objetivo,
41:49eu vou dar condições
41:51de dar incentivos
41:52para que as indústrias
41:53se instalem aqui
41:54no Estado.
41:55Quem é que foi
41:56que apresentou
41:57isso à população?
42:00Foi o candidato
42:00a governo.
42:02O deputado
42:02não apresenta
42:03plano de governo,
42:05ele apoia
42:06um governador
42:08que tem aquele
42:09plano de governo.
42:10Tudo bem.
42:11Olha,
42:12se você
42:12está neste cenário,
42:14como é que você
42:16pode construir
42:17esta realidade
42:19onde o discricionário
42:22hoje
42:22é,
42:23como você colocou,
42:24dependente
42:25única e exclusivamente
42:26da vontade,
42:28às vezes,
42:28do relator
42:29do Congresso Nacional?
42:31Exatamente.
42:32Poder dizer,
42:33olha,
42:34vamos aqui
42:34voltar
42:36ao leito
42:37normal
42:38da política.
42:39Certo?
42:39onde é que foi,
42:41e eu posso
42:42dizer isso,
42:43Júlio,
42:43até pela minha
42:44experiência de vida,
42:45onde é que foi
42:45que o governo
42:46errou?
42:47O governo
42:47errou o seguinte,
42:48antigamente,
42:49cidadão presidente
42:50queria votar
42:51uma matéria
42:51no Congresso Nacional,
42:53aí ele fazia o quê?
42:55Despejava
42:56repasses
42:57de emendas
42:58e
42:58dotações
42:59orçamentárias
43:00daqueles partidos
43:01que apoiasse.
43:03Tá bom?
43:04Isso vem acontecendo.
43:06É aquela
43:06tese, né,
43:07famosa,
43:08toda ação
43:08corresponde a uma reação
43:10igual e contrária.
43:11O Congresso Nacional
43:12deu o seguinte,
43:13olha,
43:13então,
43:13se o governo
43:14não respeita o Congresso
43:16e nos impõe
43:18votações
43:19que
43:20não são aqui
43:21discutidas,
43:22mas são votadas
43:23pelo repasse
43:24de emenda,
43:26então,
43:27nós vamos fazer o quê?
43:28Vamos criar
43:28emenda impositiva,
43:30que,
43:31independente de como
43:32eu vou votar,
43:33o governo tem que pagar
43:34minhas emendas.
43:36Só que,
43:37diante dessa situação,
43:38por falta
43:39de diálogo,
43:41de sentar
43:41à mesa,
43:42de conversar
43:43com as pessoas,
43:45tá certo?
43:45E chamar os líderes,
43:47de mostrar
43:48que um plano
43:49de governo,
43:51ele não pode ser
43:52fatiado,
43:54tá certo?
43:55Entre repassas
43:56a 513 deputados
43:57e 81 senadores,
43:59porque senão
44:00não se conclui
44:00nenhum plano.
44:01Você não concretiza
44:02aquilo que você
44:03disse à população.
44:04então,
44:06nós temos
44:06que voltar
44:07à finalidade
44:08que é o executivo,
44:10o seu programa
44:11de governo,
44:12com seus ministérios,
44:14e o Congresso Nacional,
44:16votando
44:16o seu orçamento,
44:18fiscalizando o orçamento,
44:19com todas as prerrogativas
44:21que tem,
44:22mas deixando
44:23com que
44:24o discricionário
44:25seja aplicado
44:27naquilo que é
44:28o programa
44:28que o presidente,
44:29o governador,
44:30o prefeito,
44:31eles foram
44:32eleitos.
44:34É isso que é.
44:35Agora,
44:35para isto,
44:36você tem que ter
44:37vontade
44:38de governar,
44:40você tem que ter
44:40credibilidade
44:41para sentar à mesa,
44:43chamar todos
44:44os líderes partidários,
44:46tá certo?
44:47Mostrar essa
44:48realidade a eles
44:49e dizer,
44:50olha,
44:51nem tanto
44:52ao Legislativo,
44:53nem tanto
44:54ao Executivo,
44:55vamos aqui
44:56buscar
44:57uma condição
44:58de que aquilo
44:59que eu me comprometi
45:00é possível
45:01ser viabilizado.
45:02Então,
45:03esse processo
45:04deformou,
45:06tá certo,
45:07o Congresso,
45:08ele desidratou
45:10o Executivo,
45:12ministro hoje
45:13não define
45:14política alguma,
45:15ele não tem
45:15poder de decidir
45:17nada,
45:18tá certo?
45:19E isto
45:20cria
45:20uma dificuldade
45:21de convivência,
45:23porque
45:23as pessoas
45:24não sabem
45:25o que fazer.
45:27Ora,
45:27tudo bem,
45:28eu não tenho
45:28nada contra,
45:29como aqui
45:30no Estado
45:30de Goiás,
45:31eu repasso
45:32aos deputados
45:32estaduais
45:331,2%
45:35daquele
45:36valor
45:37em forma
45:37de emendas
45:38impositivas.
45:39E digo a eles,
45:40olha,
45:41tudo bem,
45:4170%
45:42dessas emendas,
45:44vamos tratá-la
45:45na saúde
45:46e na educação.
45:4930%,
45:49vocês também
45:50priorizem
45:51aquilo que vocês
45:52acham que é um
45:53compromisso fundamental
45:54seus.
45:54Então,
45:55você tem uma
45:56governabilidade
45:57plena.
45:58O governo
45:58faz as suas
45:59ações de casa,
46:01cumpre seu
46:02programa de governo,
46:04os deputados
46:05com o governo
46:06com bons resultados
46:07também são bem
46:09votados
46:10nos seus municípios
46:11e o governo
46:12leva o resultado
46:13para a população.
46:15Então,
46:16ou você
46:16ordena as coisas,
46:17ou você tem
46:18estatura
46:19de presidente
46:20para poder,
46:22no diálogo,
46:23mostrar e
46:24debater com
46:24conteúdo
46:25essas teses
46:26e realmente
46:27voltar ao
46:29presidencialismo
46:30no país,
46:31tá certo?
46:32Ou se não,
46:33é um cargo
46:33de faz de conta.
46:34Eu nunca na minha vida
46:35assumi nada
46:36na minha vida
46:37para fazer de conta.
46:38Eu sempre
46:39tive muita
46:40vontade
46:41no que eu represento
46:42e poder atuar
46:43com aquilo
46:44que é prerrogativa
46:45minha,
46:45seja de deputado,
46:47seja de senador
46:48e agora como
46:48governador do Estado.
46:50Então,
46:50é dessa maneira
46:51que eu entendo,
46:52tá certo?
46:52Isso aí não pode
46:53ser considerado
46:54como sendo
46:55uma regra
46:56intransponível,
46:57tá certo?
46:58A menos que o Congresso
46:59decida amanhã,
47:00tá certo?
47:01Fazer uma consulta
47:02à população
47:03e transferir
47:03para o parlamentarismo.
47:05Bem,
47:05aí cabe a mim
47:06respeitar a decisão.
47:08Mas dentro do
47:08presidencialismo,
47:10voltam-se as regras
47:11do presidencialismo
47:12e aí sim
47:13é o presidente
47:14da República
47:14que presta conta
47:16das ações
47:17de governo
47:18e não o primeiro-ministro,
47:19tá certo?
47:20Excelente conversa,
47:24gostaria de agradecer
47:25demais
47:26a presença
47:27de Júlia Escafarino.
47:29Obrigado,
47:30Júlia,
47:31por...
47:31Obrigada a você,
47:32Gui,
47:33obrigado ao governador
47:33por aceitar conversar
47:34com a gente.
47:36E principalmente,
47:38obrigado ao governador
47:39do Estado de Goiás,
47:41Ronaldo Caiado,
47:42pela sua entrevista.
47:43Obrigado,
47:43governador,
47:44e até uma próxima oportunidade.
47:45Obrigado,
47:47Júlia,
47:47obrigado,
47:48Gui,
47:48muito obrigado aí
47:49por poder fazer um debate
47:50aí com perguntas
47:52que deram a nós
47:53a oportunidade
47:54da gente debater.
47:55Aí não só assim
47:57aquela resposta
47:58imediata,
47:59mas eu agradeço
48:00vocês terem tido
48:01a paciência
48:01para que eu pudesse
48:02elaborar
48:03todo o raciocínio
48:05diante de posições
48:06tomadas.
48:07E antes de encerrar,
48:08convidá-los
48:08para vir passear
48:09aqui no Estado de Goiás,
48:10passear pelas ruas
48:11do Estado de Goiás
48:12e poder falar
48:14no telefone celular,
48:15e andar aqui
48:16à vontade
48:17com toda a liberdade.
48:18Muito obrigado
48:19e um bom dia a todos.
48:21Quem agradece
48:22somos nós.
48:23Esse foi o Cruzói Entrevistas.
48:26Nós voltamos
48:26na próxima semana.
48:28Até lá.
48:28E aí
48:40E aí
48:42E aí
48:46E aí