- ontem
O ministro das Relações Exteriores de Israel fez uma crítica ácida ao grave erro cometido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito do número de crianças falecidas em Gaza.
Em sua publicação no X, Israel Katz afirmou: “Deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando o perfil do presidente brasileiro.
O episódio teve origem em uma conferência nacional pelos direitos das crianças e dos adolescentes, onde o presidente Lula mencionou que “12 milhões e 300 mil crianças” morreram na Faixa de Gaza devido a conflitos na região. Mesmo o número fornecido pelo Hamas, que não tem qualquer credibilidade por analistas sérios, reporta um total de 30.035 palestinos mortos, dos quais 12.400 são crianças.
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Em sua publicação no X, Israel Katz afirmou: “Deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando o perfil do presidente brasileiro.
O episódio teve origem em uma conferência nacional pelos direitos das crianças e dos adolescentes, onde o presidente Lula mencionou que “12 milhões e 300 mil crianças” morreram na Faixa de Gaza devido a conflitos na região. Mesmo o número fornecido pelo Hamas, que não tem qualquer credibilidade por analistas sérios, reporta um total de 30.035 palestinos mortos, dos quais 12.400 são crianças.
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NotíciasTranscrição
00:00O ministro israelense, falando nisso, nessa comparação,
00:04o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz,
00:07ironizou a matemágica, olha o termo do Rodrigo Oliveira aí,
00:11do Lula, matemágica do Lula,
00:14que durante conferência pelos direitos das crianças e dos adolescentes em Brasília,
00:19olha quem perdeu, quem está vendo isso aqui em corte,
00:22pega o corte sobre a posição do Brasil a respeito do Irã.
00:26O Lula mencionou 12 milhões e 300 mil crianças mortas na faixa de Gaza,
00:34devido aos conflitos entre Israel e Hamas.
00:3712 milhões e 300 mil crianças.
00:43Olha, a população lá está por volta de 2 milhões e pouco,
00:48como é que ele fala de 12 milhões e 300 mil crianças?
00:53Vamos ver o que disse o chanceler israelense.
00:55Abriar, deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente
01:01a aprender a contar fast-wise.
01:04Uma boa tirada, uma boa ironia.
01:07Pode colocar mais um tempinho aí, produção,
01:09só para o pessoal ver que ele escreveu isso mesmo,
01:12ali no X, o antigo Twitter.
01:14Tem muita gente que a gente encontra no nosso meio social que só usa Instagram.
01:19As pessoas nem sabem que existe o Twitter, o X, onde o debate público mundial é feito.
01:25Acho que todo mundo deveria ter uma continha ali, nem que fosse só para acompanhar.
01:29Mas aqui no Pop Antagonista você tem noção do que se passa no debate público.
01:33Então ele compartilhou ali uma manchete em inglês que mostra o que o Lula disse
01:38sobre 12,3 milhões de crianças mortas em Gaza.
01:41E está ironizando essa matemática.
01:45Volta para mim.
01:47O Lula, aliás, é sempre bom lembrar, é réu confesso em inflar números para causar impacto.
01:55Ele próprio confessava isso antigamente.
01:57Já lembrei esse vídeo várias vezes e vou fazer de novo.
02:00Sempre que ele inflar números para causar impacto.
02:03para mostrar não é um detalhe, não é necessariamente um lapso.
02:09É um método, um método que ele repete e que ele já confessou.
02:14O Lula volta e meia confessa os seus métodos.
02:18Quando o Maduro veio ao Brasil e ele ficou afagando o ditador,
02:24ele falou aquilo que está aí na nossa vinheta de abertura desse programa, por exemplo.
02:28Quando você quer vencer uma batalha, você tem que criar uma narrativa para destruir o seu inimigo.
02:36Algo nesse sentido é o que ele faz o tempo todo a respeito das pessoas que ele odeia.
02:40O pai do ódio no Brasil.
02:42Então, dessa vez, ele confessou o seu método de inflar números.
02:45Vamos lembrar.
02:46A gente viajava o mundo falando mal do Brasil, gente.
02:49Era bonito a gente viajar o mundo e falar
02:51no Brasil tem 30 milhões de crianças de rua, no Brasil tem 30 milhões...
02:54A gente nem sabia, tem não sei quantos milhões de abortos.
02:56Era tudo clandestino, mas a gente tinha citado números.
02:59Sabe?
03:00Se o cara perguntasse a fonte, a gente não tinha, mas a gente tinha citado números.
03:03Eu não esqueço nunca, porque eu estava debatendo eu, o Roberto Marinho e o Jaime Lerner em Paris.
03:10Mas eu estava dizendo, porque no Brasil tem 25 milhões de crianças de rua.
03:15Eu era aplaudido calorosamente pelos franceses.
03:17Quando eu terminou de falar, o Jaime Lerner falou assim para mim,
03:21ô Lula, não pode ter 25 milhões de crianças de rua, Lula.
03:25Porque senão a gente não conseguiria andar na rua, Lula.
03:29Sei, 30 milhões, 25 milhões, crianças de rua, falar de números de abortos,
03:36não sei quantos milhões de abortos.
03:38Ele falava que era bonito a gente viajar o mundo e falar.
03:42Ele diz, era tudo clandestino, mas a gente ia citando números, sabe?
03:47Se um cara perguntasse a fonte, a gente não tinha, mas tinha que dizer números.
03:50Quer dizer, fazia de propósito mesmo, falseava a realidade.
03:55O Lula mente.
03:56Tem supostos analistas que têm essa dificuldade de reconhecer que o Lula mente,
04:01ele faz isso há muito tempo no Brasil.
04:03E a gente aponta as mentiras.
04:05E ele, em geral, descreve o método.
04:08Ele muitas vezes repete essa mesma descrição.
04:10O problema da mentira é que o sujeito conta uma mentira,
04:13depois ele tem que passar o resto da vida para justificar aquela mentira,
04:16contando várias outras mentiras e tal.
04:17Ele está descrevendo aquilo exatamente que ele faz.
04:21Ele não é o único no mundo que faz aquilo, mas é aquilo que ele faz.
04:24Então, ele descreve para fazer parecer que só os outros fazem,
04:28mas quando a gente vê na prática, com exemplos, e aqui a gente mostra,
04:32o Lula faz exatamente isso.
04:34Graebi, o que você destaca?
04:37E, assim, é um contraponto interessante com a pauta anterior.
04:41Com certeza.
04:43O Lula fala o tempo todo que a guerra na faixa de Gaza é inaceitável
04:48por causa do grande número de mulheres e crianças que estão morrendo.
04:54E, no entanto, quando um Estado, como o Irã,
04:59de maneira sistemática e voluntária reprime mulheres,
05:06põe crianças no corredor da morte,
05:11no paredão, aí é para se abster de comentar.
05:16A ordem para a diplomacia lulista é
05:19abstenha-se de falar a respeito.
05:22Então, é a marca da hipocrisia,
05:26o carimbão na testa.
05:27E, a respeito dos números,
05:31foi um lapso do Lula, é óbvio,
05:35mas o lapso revela isso de que o Felipe estava falando.
05:40O hábito.
05:41O lapso revela o hábito de manipular os números
05:45sem nenhum compromisso com a realidade.
05:49Um hábito que está arraigado na história do Lula há décadas.
05:53Graebi, perdão, mas nesse caso tem um detalhe.
05:56Porque, no vídeo, ele fala assim,
05:58se perguntasse a fonte, a gente não sabia,
06:00mas a gente ia citando.
06:01Nesse caso, a gente sabe a fonte.
06:03A fonte é o Hamas.
06:04A fonte é o terrorista.
06:07A fonte são os terroristas que matam,
06:09que estupram, que sequestram,
06:11disfarçados ali na fachada de Ministério da Saúde em Gaza.
06:15Ora, é o governo do Hamas.
06:16São os próprios terroristas que comandam
06:18esses setores do governo deles próprios.
06:22E esse número é lavado lá por um setor da ONU,
06:24como se a ONU legitimasse,
06:27como se tivesse sido feita uma investigação individualizada ali,
06:32cada situação particular.
06:35Não!
06:36É um número que eles espalham.
06:37E o Lula repete e ainda infla.
06:41Ele consegue ir além do Hamas.
06:43Isso que é uma coisa assombrosa.
06:45É, exatamente.
06:46Vai no embalo,
06:48tá bom, já tem o número inflado do Hamas.
06:51Daí ele pega e multiplica por sei lá eu quanto.
06:54Cem, mil, não sei.
06:56Mas virou milhões.
06:57O post que você destacou aí dizia
07:00a população combinada de Israel
07:02e da faixa de Gaza
07:04é de 11 milhões.
07:06Ou seja, morreram mais crianças
07:08do que no país inteiro.
07:11Olha só.
07:12Presidente da República,
07:16quem ocupa um posto desses,
07:19tem uma responsabilidade ampliada
07:22em relação àquilo que diz.
07:25A responsabilidade do jornalista,
07:26como eu e você, né, Felipe?
07:28Você concorda comigo?
07:29Já é maior do que o do tio que está na rua falando.
07:33A gente tem a responsabilidade de checar
07:36as informações, os números
07:38que a gente veicula,
07:40que saem da nossa boca.
07:41O mesmo vale
07:44para um sujeito que representa
07:46um país inteiro
07:47diante das outras nações.
07:51Não é para fazer pouco
07:54desse tipo de lapso ou de erro.
07:57Não é para falar
07:57ah, foi um enganozinho.
08:00Se um jornal, um site,
08:02um veículo qualquer de comunicação
08:05com o mínimo de alto respeito
08:07comete um erro desse,
08:09vai lá e corrige.
08:09O presidente da República,
08:12que tem dezenas,
08:15acho que centenas de pessoas
08:16trabalhando para promover a imagem dele
08:19e promover a verdade dele
08:21em redes sociais,
08:23deveria ter a dignidade
08:25de mandar um estagiário
08:27fazer um tweet.
08:29Olha, gente, desculpa aí.
08:32Eu me enganei.
08:33Eu falei um número errado.
08:34E é um número absurdo.
08:37Um número que não pode prevalecer.
08:39Não pode prevalecer.
08:42A imagem do presidente do Brasil
08:44dizendo esta pataquada.
08:46Então, humildemente,
08:47eu venho aqui e me corrijo.
08:49Mas não.
08:50Não.
08:51Um político nunca faz isso.
08:53Ainda mais um político
08:55que, como o Lula,
08:56acha que é um milagre divino.
08:57É, e aí
09:00o eventual lapso
09:03vira a manipulação deliberada.
09:06Porque
09:06se não há uma correção sequer
09:08numa notinha,
09:10numa postagem de rede social,
09:13que eventualmente nem vai atingir
09:14o público que o ouviu falando,
09:17é porque, por ele,
09:19por ele,
09:20a mentira pode correr à vontade.
09:23Se ela vai atingir pessoas
09:24incautas
09:25que vão ficar
09:26espantadas,
09:27caramba,
09:2812 milhões,
09:29para ele é bom.
09:31Porque o discurso dele
09:32é um discurso de condenação
09:34da reação militar israelense,
09:36que ele nem coloca nesses termos.
09:38Ele coloca como um genocídio
09:39cometido por Israel
09:41que ele equipara a Hitler.
09:44Então,
09:45é um cinismo
09:46deliberado.
09:48E você falou algo muito importante,
09:50que nós jornalistas
09:50já temos uma responsabilidade maior.
09:52E aí eu me lembrei
09:53de várias figuras
09:55de rede social,
09:56que isso acontece com frequência.
09:57Não estou lembrando
09:58de um cidadão específico.
10:00Nós, jornalistas,
10:01muitas vezes,
10:02recebemos mensagens desaforadas
10:05em rede social
10:06de seguidores
10:09ou não seguidores,
10:11que geralmente são
10:12os mais desaforados,
10:13que dizem assim,
10:14não vai falar disso, não.
10:15Não vai repercutir isso, não.
10:17Não vai não sei o quê.
10:18E muitas vezes
10:19é durante aquele tempo
10:20em que a gente está
10:21verificando
10:22de fato
10:24o que está acontecendo.
10:26Porque aqueles
10:26que têm muito ódio
10:27sobre determinadas pessoas,
10:29grupos,
10:30entidades,
10:31governos,
10:31países,
10:33eles têm
10:33essa
10:34ânsia
10:35de repercutir
10:37aquilo que pega mal
10:38para o alvo
10:39do seu ódio.
10:41A nossa ânsia
10:42é, em primeiro lugar,
10:44saber o que aconteceu.
10:45É saber qual é
10:47a verdade
10:48a respeito
10:49daquele episódio
10:50eventualmente nebuloso,
10:51obscuro
10:52e
10:53ponto de partida
10:56para muitas
10:56narrativas
10:57falseadas.
10:59Então, essa é a diferença
11:00do jornalismo sério
11:01que o antagonista,
11:02Cruzoel,
11:03o papo antagonista
11:03fazem
11:04e do pessoal
11:05aí de militância,
11:07seja em rede social,
11:08seja
11:08no próprio mercado
11:10da comunicação,
11:11que simplesmente
11:12pega uma narrativa
11:13conveniente
11:14e sai espalhando.
11:15então, aqui,
11:18a gente, em primeiro lugar,
11:19quer saber o que aconteceu,
11:20quer verificar,
11:21quer saber se um número
11:22que foi ventilado
11:23sobre quantidade
11:24de mortes, etc.,
11:25está correto ou não.
11:27Se a gente não fosse assim,
11:29a gente teria noticiado
11:31que Israel
11:32bombardeou o hospital
11:33ao alho
11:34e na faixa de Gaza,
11:35deixando 500 mortes,
11:37como fez
11:38a imprensa
11:38internacional,
11:40turbinada
11:41com a imprensa brasileira,
11:45turbinando ainda
11:47essa narrativa falsa.
11:49Houve episódios aí,
11:50nós reportamos
11:52de erros
11:52de militares
11:53que resultaram
11:54em mortes,
11:55em guerras,
11:56a gente reporta
11:56tudo
11:57que é verificado.
11:59Agora,
11:59isso
11:59não tinha
12:01elemento sólido
12:02para ser noticiado.
12:04Foi noticiado,
12:05depois,
12:05as investigações
12:06revelaram
12:07que não tinha sido
12:07Israel que bombardeou,
12:09que não tinha atingido
12:10nenhum prédio do hospital
12:11e sim a área
12:11do estacionamento,
12:13que não tinha morrido,
12:14não tinha morrido
12:16500 pessoas.
12:18Tinha sido
12:18um foguete
12:18errante da jihad islâmica,
12:20portanto,
12:21foguete disparado
12:21por terroristas,
12:22contra israelenses,
12:25mas que tinha
12:26sido
12:27defeituoso,
12:28sim,
12:28joinha para a versão
12:29verdadeira,
12:30triste,
12:31do mesmo jeito,
12:32mas joinha
12:33para a verdade
12:34dos fatos.
12:35E esse foguete
12:36tinha caído
12:37no estacionamento
12:38de um hospital,
12:39matando no máximo
12:39dezenas de pessoas,
12:41embora esse número
12:42nunca tenha sido
12:42confirmado,
12:43apenas estimado.
12:45Agora,
12:45quem matou
12:46foi o grupo
12:47terrorista
12:48aliado do Hamas.
12:50Muito bem,
12:51depois,
12:51evidentemente,
12:52houve algumas erratas,
12:53algumas correções
12:54dos veículos,
12:55tudo isso está lá
12:56num artigo
12:57que eu documentei
12:57esse capítulo,
12:59que foi
13:00a...
13:02não vou lembrar agora,
13:05mas a...
13:06não sei o que,
13:07mais vexaminoso
13:08da cobertura
13:09da guerra,
13:09enfim,
13:10é só vocês procurarem
13:11sobre esse tema,
13:12hospital
13:12AWALI,
13:13A-L traço
13:14A-H-L-I.
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