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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu que ajustes sejam feitos na reforma tributária durante a tramitação no Senado.

"O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Não é perfeito, mas 95% (do texto) é avanço. Pequenos reparos serão feitos no Senado Federal", comentou.

A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (12) durante live da EBC, o canal de notícias oficial do governo. Ele alertou que, agora, "não há como reduzir a carga tributária".

Alckmin se disse favorável à criação do Conselho Federativo que vai gerir o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios.

"Ninguém vai interferir nos recursos de estados e municípios. Ninguém vai tirar dinheiro de ninguém. Não depende nada do governo federal", frisou.

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Transcrição
00:00A reforma tributária também deve passar por algumas mudanças no Senado.
00:05O Alckmin disse que tem que ter uns pequenos reparos no Senado.
00:09Por exemplo, vai interferir aí nos recursos...
00:16Ele disse que ninguém vai interferir nos recursos de estados e municípios,
00:19ninguém vai tirar dinheiro de ninguém, não depende nada do governo federal.
00:24É isso, a gente vai mexer em tudo e ninguém vai perder,
00:27ninguém vai ganhar, ou como diria a grande filósofa contemporânea e sábia economista
00:35e presidente de bancos internacionais Dilma Rousseff,
00:39ninguém vai ganhar, ninguém vai perder, todo mundo vai perder.
00:45É mais ou menos isso.
00:47O Haddad disse que quer menos exceções para baixar a alíquota do imposto único,
00:52porque tem um problema, gente.
00:53Agora, quando a gente organizar isso, isso é uma parte que se a reforma tributária realmente conseguir fazer isso,
00:59vai ser um grande avanço para o Brasil.
01:01Parabéns ao Haddad, parabéns ao governo Lula, que trouxe o Haddad.
01:06A gente vai ver o tanto de imposto que a gente paga.
01:09E vai ficar muito difícil para o governo explicar que ele quer ainda mais receita
01:14e não quer cortar despesa nenhuma.
01:19Porque a gente tem feito isso há décadas.
01:22E qual é o resultado?
01:24O resultado é sempre mais receita e ninguém corta despesa.
01:28E aí dá errado. O que a gente faz?
01:30A gente dobra a aposta.
01:32E quer mais receita e ninguém corta despesa.
01:35Quando é que a gente vai aprender, né?
01:40Mas o Haddad está falando o seguinte,
01:41a definição da alíquota depende de quantas excepcionalidades vão ser mantidas no texto
01:45que for para o Senado.
01:47E segundo, das projeções de queda da evasão fiscal.
01:51Ah, não vai ter mais gente contribuindo agora,
01:53porque vai ser mais fácil pagar o imposto, certo?
01:56As pessoas não pagavam porque era muito complicado.
01:57Momento, pensamento positivo, tá?
02:02Façam aí, porque senão vai demorar muito esse programa hoje.
02:06Com o IVA, cai muito, a evasão adiantou o ministro.
02:11Lembrando o seguinte, alguns bancos, economistas, fizeram algumas projeções
02:16à alíquota, que seria 25, segundo o Bernardo Api.
02:20Se não houvesse excepcionalidades,
02:24provavelmente vai passar de 25
02:25e deve ser a mais alta do planeta.
02:29Hoje, a mais alta é de 27%
02:32que é cobrado lá na Hungria, tá bom?
02:36A gente deve chegar a 29
02:37e tem economista falando em até 30%
02:42quando somam aí os IVAs, né?
02:46Municipal, Estadual e o Federal, tá bom?
02:48Só para vocês terem uma noçãozinha.
02:52E é aquilo, quanto mais gente não paga,
02:54quanto mais exceções você tem, maior vai ter que ser a alíquota,
02:58porque o espírito da reforma tributária é que ela seja neutra, né?
03:02A arrecadação não seja impactada por nada.
03:04Então, ela tem que ficar a mesma coisa.
03:05Se eu tiro de um lado, o outro lado vai ter que subir,
03:09para a média ficar a mesma, tá bom?
03:10É assim, vocês estudaram isso nas escolas,
03:14quando estiveram por lá.
03:16A bancada do agronegócio está bem chateada com a reforma,
03:19porque ela tem uns jabutizinhos lá
03:22que permitem uma tributação especial
03:25no agronegócio e mineração, né?
03:28O grupo, a bancada, que tem 44 senadores,
03:33se reuniu nessa quarta-feira,
03:35em um café da manhã, com...
03:37Cadê?
03:40Eles se reuniram entre eles,
03:42para discutir aí.
03:44Eu tinha achado que era com o Eduardo Braga,
03:46mas acho que não é isso ainda.
03:48Para discutir qual vai ser o posicionamento
03:50da bancada do agronegócio.
03:51E aí é suprapartidário, meu querido.
03:53Os caras estão olhando para uma coisa específica,
03:56um setor que pode ser, sim,
04:00sobretaxado para garantir que municípios e estados
04:03não tenham perda arrecadatória, tá bom?
04:06Isso não tem nada a ver com o Lula,
04:07tem a ver com os governadores desses estados,
04:10porque governadores e prefeitos
04:12de estados e municípios,
04:13que têm ali uma ferramenta possível
04:18para criação de tributos específicos
04:21contra agronegócio e mineração.
04:25Vocês vão lembrar disso?
04:27Lá no começo do ano eu falei,
04:28olha, gente, quando você quer receita,
04:29para onde você olha?
04:31Você olha para quem está ganhando dinheiro.
04:34É quem está ganhando dinheiro.
04:35É o agronegócio.
04:37É a mineração.
04:39Vamos tributar esses caras.
04:42Onde mais está ganhando dinheiro?
04:43No petróleo.
04:44Não tem problema.
04:45Isso aí a gente vai fazer
04:47um bem bolado aqui
04:50para conseguir, inclusive,
04:51baixar a inflação
04:52e tirar dinheiro,
04:54porque tem coisa deles lá no CARF
04:55e eles não vão ficar
04:56levando para a justiça.
04:58É a gente que manda lá.
05:01Assim que a gente der o voto de desempate,
05:03o Petrobras fala,
05:03ó, que pena,
05:05perdi alguns bilhões.
05:07E dane-se o acionista,
05:08porque quando...
05:09E depois,
05:10o acionista é o primeiro a sentir,
05:12mas depois sentem todos.
05:13Quando você tem que recuperar a Petrobras,
05:15como foi pós Dilma,
05:18quem paga é todo mundo, tá?
05:20É o Brasil inteiro.
05:22Só para lembrar.
05:23Começa com alguns
05:24até que todos tenham que pagar.
05:45E aí

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