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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Coletivo do elemento do Sr. Alexandre Padilha. Começou já?
00:05Então, nessa ação penal 502.3.65.32,
00:09o elemento do Sr. Alexandre Rocha Santos Padilha.
00:13Sr. Padilha, o Sr. foi chamado como testemunha nesse processo?
00:17Na condição de testemunha, o Sr. tem um compromisso com a Justiça
00:20em dizer a verdade e responder as perguntas que lhe forem feitas, certo?
00:25Eu vou advertir o Sr. apenas por força de lei,
00:28e que se o Sr. faltar com a verdade, o Sr. fica sujeito a um processo criminal, certo?
00:34De ter o seu pato a palavra aqui, a defesa do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva,
00:38que rolou o Sr. como testemunha.
00:43Bom dia, Sr. Alexandre Padilha.
00:46Bom dia.
00:48Sr. Padilha, o Sr. poderia objetivamente descrever
00:52a sua trajetória profissional e política?
00:55Bom dia, eu sou médico, médico formado pela Universidade de Campinas,
01:02por um ano que eu venho aqui.
01:04Depois, no final do curso, fiz residência, né?
01:07A gente faz a residência médica, que é especialização aqui na Universidade de São Paulo, na USP,
01:12ligado ao Departamento de Infecciosos aqui da USP.
01:15Depois, terminada a residência, coordenei o núcleo de medicina tropical
01:20da Universidade de São Paulo, na região amazônica,
01:24então ficava a maior parte do tempo na região amazônica,
01:27em parceria com a Organização Mundial de Saúde,
01:29então também na sede da Organização Mundial de Saúde.
01:34Isso foi de 98 até, mais ou menos, 2004.
01:39Em 2004, fui chamado para concorrer com o Ministério da Saúde,
01:47diretor de saúde indígena, trabalhando na região amazônica, pela USP.
01:52Depois, em 2005, mais ou menos na metade do ano,
01:56acho que junho, julho, agosto,
01:59fui chamado para concorrer a equipe do Palácio do Planalto,
02:02na Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República,
02:05que era uma área que foi fortalecida pelo presidente Lula
02:09na época de acompanhamento dos governos estaduais e municipais.
02:13Nessa época, a Secretaria de Assuntos Federativos já fazia parte,
02:17tinha sido uma reformulação em 2005,
02:19ela passou a fazer parte do chamado Ministério de Relações Institucionais.
02:25Então, exatamente, a gente fez essa reformulação.
02:29Eu fico nessa Secretaria de Assuntos Federativos até 2009,
02:33quando, em 2009, o presidente Lula me convida para ser ministro
02:37das Relações Institucionais, nesse mesmo ministério.
02:41Então, em 2009, 2010, até o final do governo do presidente Lula,
02:46fiquei junto com ele até o final do governo.
02:50E aí, em janeiro de 2011, quando começa o novo governo,
02:53a presidenta de homem me convidou para ser ministro da Saúde.
02:57Fui ministro da Saúde em 2011 até fevereiro de 2014.
03:01Em fevereiro de 2014, eu desincompartibilizo,
03:05saio do Ministério da Saúde,
03:07fui indicado candidato ao governo do Estado de São Paulo
03:09pelo Partido dos Trabalheiros aqui no Estado de São Paulo.
03:13Então, teve a campanha,
03:16depois, no final da campanha,
03:18volto para a minha atividade profissional,
03:19sou professor universitário,
03:21atividade médica.
03:22Depois, o prefeito Haddad, em 2015,
03:27me convida para ser secretário de Saúde da cidade de São Paulo também.
03:30Fui até o final de 2016.
03:32Agora, em 2017, voltei para a minha atividade profissional na universidade.
03:36Certo.
03:37Antes de prosseguir, doutor, só um minutinho.
03:39Quando você está aqui no processo,
03:40que o senhor Alexandre Padilha
03:42já prestou um depoimento na ação penal 504.65.12,
03:46que também tinha por acusado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
03:50No obstante, fui aqui alertado pela secretaria
03:54que esse depoimento não havia sido juntado ainda aos autos.
03:58No entanto, considerando até o conteúdo do depoimento,
04:00não haveria maiores problemas
04:02em nós aproveitarmos o que foi declarado naquela ocasião.
04:07Eu indago só se as partes teriam objeção?
04:10Não.
04:10Sem objeção, é sim.
04:11Sem objeção.
04:12Sem objeção.
04:13Então, fica aproveitada essa prova
04:14e eu passo para perguntas complementares, então, da defesa.
04:19Pois não.
04:20O senhor é ex-presidente.
04:21O senhor Padilha,
04:23o senhor, nessa trajetória,
04:26o senhor expôs,
04:28que desenvolveu, por um longo período,
04:31um trabalho junto ao Palácio do Planalto.
04:36Seja antes de se tornar ministro,
04:40mas também houve um trabalho anterior
04:42à assunção do ministério.
04:44O senhor tinha contato frequente com o ex-presidente Lula?
04:51Sim, sim.
04:53Desde a primeira vez, quando eu vou para o Palácio do Planalto,
04:56na Secretaria de Assuntos Federativos,
04:59eu componho uma área que era uma área ligada,
05:01naquele momento passou a ser ligada ao Ministério das Relações Institucionais,
05:05Secretaria de Relações Institucionais.
05:06O começo do governo era ligado à Casa Civil,
05:09então foi uma reformulação feita,
05:11quando assumiu o ministro Jacques Wagner,
05:14e era uma área de relação direta, permanente,
05:18a presidência da República como um todo,
05:21os chamados ministérios do Palácio do Planalto, da Casa,
05:26e como na Secretaria de Assuntos Federativos,
05:28a gente acompanhava os estados e municípios.
05:31Então, os projetos, o que acontecia,
05:34audiências que o presidente,
05:37ou outros ministros do Palácio do Planalto,
05:39a gente ajudava a preparar audiências,
05:42viagens, as viagens,
05:43todas as viagens que tinha contato com prefeitos, governadores,
05:46era muito frequente, inclusive, a gente ir para as viagens,
05:49ou alguém da minha equipe ir para as viagens,
05:51e eu mesmo fui em várias das viagens também pelo país,
05:55e quando tinha audiências também,
05:57preparação, tudo, né,
05:58durante todo esse período na Secretaria de Assuntos Federativos.
06:02Depois, no Ministério das Relações Institucionais,
06:04como ministro das Relações Institucionais,
06:05a partir de setembro, agosto, setembro de 2009,
06:09aí a relação é maior ainda, né,
06:11eu todo dia que estava em Brasília,
06:14e o presidente da Lula estava em Brasília,
06:17eu, o chefe de gabinete dele,
06:19que era o Gilberto Carvalho, então,
06:22e o ministro Franklin Martins,
06:24que era da Secretaria de Comunicação,
06:25a gente tinha a missão de estar lá no Palácio do Planalto
06:28antes do presidente chegar,
06:29então, o presidente, quando chegava,
06:30a gente já o recebia,
06:32entrava com ele, fazia um briefing do dia, né,
06:35eu falando um pouco do Congresso,
06:37Franklin um pouco da imprensa,
06:39perto das questões do Palácio,
06:41então, tinha um contato permanente.
06:42Perfeito.
06:44Nesses cargos que o senhor ocupou,
06:48principalmente na Secretaria de Assuntos Legislativos,
06:53e também como ministro,
06:55o senhor participava de reuniões frequentes,
06:59seja com agentes públicos,
07:01seja com agentes privados?
07:03Era várias situações,
07:07nos agentes públicos,
07:10principalmente governos estaduais,
07:11governos municipais,
07:12isso já na época da Secretaria de Assuntos Federativos,
07:15depois quando virei ministro das relações institucionais,
07:18aí, tinham parlamentares,
07:20tudo, em geral,
07:21a imensa maioria dessas audiências,
07:24as reuniões,
07:26eu que participava,
07:27algumas delas eu que, inclusive, preparava,
07:28eu estava para preparar,
07:29o presidente falava,
07:30ó, quero fazer uma reunião
07:31com determinado governo do Estado,
07:34ou outro ministério pedir isso,
07:36algum projeto que estava acontecendo,
07:38tudo.
07:40Várias vezes, também,
07:41quando eram entidades privadas,
07:43também a gente participava,
07:44e, quando eu assumi o Ministério das Relações Institucionais,
07:50o Ministério era composto por três áreas,
07:52uma área que acompanha os governos estaduais e municipais,
07:55que é a Secretaria de Assuntos Federativos,
07:57uma outra que é a área de assuntos parlamentares,
08:00que acompanha o Congresso Nacional,
08:02e uma outra que foi incorporada ao Ministério,
08:04já na gestão, em 2005,
08:07nessa reformulação,
08:08com o ministro Jacques Wagner,
08:10que era o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social,
08:13que era formado,
08:15foi criado pelo presidente de 2003,
08:17formado por empresários,
08:19trabalhadores, universitários,
08:20exatamente para tratar de temas
08:21que possam ser interesses dos trabalhadores,
08:23das associações de empresários,
08:25da universidade,
08:27projeto para o país,
08:28tudo.
08:28Então, eu coordenava isso,
08:29a partir de quando eu assumi.
08:31Quando eu estava na Secretaria de Assuntos Federativos,
08:33eu acompanhava as reuniões do Pleno,
08:35estava presente sempre,
08:37e, quando eu assumi o Ministério das Relações Institucionais,
08:40eu passei a ser o coordenador do SETES,
08:43que era exatamente onde se tratava de questões.
08:46O setor automobilístico, por exemplo,
08:49e a associação lá,
08:50que eu discutia seus temas,
08:51era uma coisa que estava os empresários,
08:53estavam os trabalhadores,
08:55eventualmente estava a universidade,
08:56podia ter algum estudo sobre isso,
08:59então, acompanhava permanentemente,
09:01e, a partir dali,
09:03quando várias vezes,
09:04quando tinha alguma reunião,
09:06alguma audiência,
09:07solicitada ao presidente,
09:08que envolvia alguma associação empresarial,
09:10se ela fizesse parte do conselho,
09:13do aumento da economia social,
09:14de algum tema do conselho,
09:16eu vou acompanhar,
09:17ou ajudava a preparar,
09:18ou algum assessor me acompanhar.
09:21Pois não.
09:22E, nessas reuniões que o senhor participou,
09:26juntamente com o ex-presidente Lula,
09:28alguma vez o senhor presenciou
09:33qualquer ato que pudesse sugerir
09:35por parte do ex-presidente
09:36uma conduta ilícita?
09:39Nunca, nunca.
09:41E, pelo contrário,
09:42o presidente Lula sempre
09:43condenava qualquer possibilidade
09:47de qualquer ato como esse,
09:49tomou medidas para isso,
09:51seja medidas de controle,
09:54de acompanhamento,
09:55reforçou os instrumentos
09:56de combate a qualquer conduta
09:58ilícita de agentes públicos,
10:01tanto dava autonomia
10:03ao Ministério Público,
10:04reforçou a Polícia Federal,
10:06lentes,
10:07papel da CGU,
10:08nunca, de forma alguma,
10:10inclusive sempre reafirmava isso.
10:14Inclusive criou instâncias
10:16onde esses interesses
10:18que podem ser interesses privados,
10:20muitos deles legítimos,
10:22que fossem tratados
10:23como política pública.
10:24Um exemplo é o Conselho
10:25do Desenvolvimento Social,
10:26que era chamado de Conselhão.
10:28Ou seja,
10:29onde se alguma associação empresarial,
10:32entidade de trabalhadores,
10:33trabalhadores rurais,
10:34querem tratar de algum tema,
10:36são interesses da sua organização,
10:38interesses privados,
10:39tudo,
10:40acabava tratando também
10:41nessa mesa,
10:41que outros estavam,
10:42então eram grupos
10:43que trabalhavam formados,
10:44convocavam os ministérios,
10:46então nunca,
10:48nunca seja como ministro
10:49do presidente Lula,
10:52então depois que ele se tornou
10:54ex-presidente,
10:56eu tive vários contatos com ele,
10:59nunca, nunca, nunca,
11:01vi qualquer tipo de atitude ilícita
11:03ou passar a ideia
11:05de permitir qualquer atitude ilícita.
11:07Jamais presenciou
11:08ou teve conhecimento
11:09de qualquer solicitação
11:12de vantagem devida?
11:13Jamais presenciei,
11:15jamais tive qualquer tipo
11:17de conhecimento
11:17em relação a isso.
11:18Jamais teve conhecimento
11:20ou jamais presenciou
11:21o recebimento
11:23de vantagem devida
11:24pelo ex-presidente Lula?
11:26Jamais,
11:26jamais,
11:27jamais presenciei
11:29ou tive conhecimento
11:30de qualquer recebimento
11:32de qualquer tipo
11:34de vantagem devida.
11:35Pois não.
11:35Sr. Padilha,
11:38nesta denúncia,
11:40o Ministério Público
11:42fez uma narrativa
11:44e consta aqui
11:45na página 15 e 16
11:47da denúncia
11:47o seguinte,
11:49para se eleger
11:50ao cargo de presidente
11:51da República
11:52e garantir
11:53maioria parlamentar,
11:55Lula formou
11:56um arranjo partidário
11:57que macou
11:58a estrutura administrativa
12:00federal,
12:01que culminou
12:01com um esquema criminoso
12:03voltado à corrupção,
12:05fraude a licitações
12:06e lavagem de dinheiro.
12:07Efetivamente,
12:08Lula comandou
12:09a formação
12:10de um esquema criminoso
12:12de desvio
12:12de recursos públicos
12:13destinado
12:15a compor,
12:16a comprar
12:17apoio parlamentar
12:18de agentes políticos
12:19e partidos,
12:20enriquecendo
12:21principalmente
12:21os envolvidos
12:22e financiar
12:23campanhas eleitorais
12:24do Partido
12:25dos Trabalhadores.
12:27O senhor,
12:28com essa vivência,
12:30ocupando cargos
12:32importantes
12:33no governo
12:34do ex-presidente Lula,
12:36o senhor participou,
12:38teve conhecimento
12:39de qualquer situação
12:41como essa
12:42descrita aqui
12:43na denúncia
12:44pelo Ministério Público?
12:46Não,
12:46pelo contrário.
12:48Sobretudo,
12:49a partir de 2005,
12:51que eu vou
12:52para esse ministério,
12:54que era o Ministério
12:54de Articulação Política,
12:57que eu estava
12:57na Secretaria
12:58de Assuntos Federativos,
13:00ficava perto
13:00do Ministério
13:01das Relações Institucionais,
13:03eu estava bem próximo
13:04de toda a discussão
13:05com partidos políticos,
13:08com agentes políticos,
13:09tanto que ocupavam
13:10o espaço público
13:11ou agentes políticos sociais.
13:14As Secretarias de Assuntos Federativos
13:15acabavam acompanhando isso
13:17e faziam parte
13:18do Ministério
13:18da Coordenação Política.
13:20Na reeleição,
13:21por exemplo,
13:22de 2006,
13:23o presidente Lula
13:23já tinha sido eleito,
13:24na reeleição de 2006,
13:26a gente acompanhava muito
13:27de perto
13:27o processo
13:29de construção
13:29das alianças,
13:30tanto da aliança nacional,
13:32o que aconteceu
13:32nas alianças regionais,
13:34porque,
13:35como a gente acompanhava
13:36os estados e municípios,
13:38os governadores,
13:39os partidos políticos
13:40dos estados
13:41comentavam
13:42a formação
13:43das alianças,
13:44o que foi
13:44das alianças,
13:45a formação
13:46da aliança nacional,
13:48a campanha
13:49da reeleição
13:50também
13:51de sábado e domingo
13:53era muito comum
13:54eu acompanhar
13:55as viagens
13:56do presidente
13:56de sábado e domingo
13:57nos estados,
13:59porque a gente
13:59tinha muito
14:00conhecimento
14:01dos estados,
14:02dos projetos,
14:03dos investimentos
14:03que estavam sendo
14:04fechados,
14:04as mudanças,
14:05muita relação
14:06com os prefeitos,
14:07prefeitas,
14:08os governadores
14:09e governadoras,
14:10os parlamentares
14:11acabaram tendo relação
14:12também,
14:12porque os deputados federais
14:14estão muito ligados
14:14a governos municipais
14:15e estaduais,
14:16então,
14:17nunca,
14:18em nenhum momento,
14:20não vou qualificar
14:22o que eu acho
14:23do que está descrito
14:25aí,
14:25mas isso é
14:26em nenhum momento
14:27de qualquer tipo
14:28de prática
14:28nesse sentido,
14:29tanto na formação
14:30da coalizão
14:30que governa
14:33durante o período
14:35do governo
14:35do presidente Lula
14:36e muito menos
14:37para ganhar a eleição.
14:39O presidente Lula
14:40tinha uma popularidade
14:41que é reconhecida
14:42até hoje
14:43em relação
14:43aos efeitos,
14:45ações,
14:46eu acho que
14:47quem fala
14:48um negócio desse
14:48não sabe
14:49o papel
14:49que o presidente Lula
14:50teve
14:51e o que ele representa,
14:52o que a capacidade
14:53dele de comunicação
14:54com o povo,
14:55a liderança
14:56que ele é
14:56e a força que tem,
14:58a força eleitoral
14:59que tem,
14:59negável,
15:00não só para se eleger,
15:01mas para indicar
15:02outros também,
15:03eu posso até contar
15:05coisa,
15:06eu em 2000...
15:07Eu tenho necessidade
15:08para o senhor contar,
15:09pode ser mais breve
15:10nessas sínteses,
15:11tá?
15:12Pode ir para a próxima
15:13pergunta.
15:15O senhor Padilha,
15:16o senhor também
15:17fez referência
15:19anteriormente
15:20à participação,
15:22à criação,
15:23na verdade,
15:24e à sua participação
15:25no Conselho
15:26de Desenvolvimento
15:27Econômico e Social
15:28e também descreveu
15:32os objetivos
15:33desse conselho,
15:34que era,
15:35pelo que eu entendi,
15:36criar um canal
15:38institucional
15:38para que
15:40empresários,
15:41trabalhadores,
15:42movimentos sociais,
15:43enfim,
15:44pudessem
15:45levar ao governo
15:46suas pretensões
15:47e discutir
15:48assuntos
15:50de interesse público,
15:51correto?
15:53Exatamente isso.
15:54O presidente Lula,
15:55quando eu assumo
15:56em 2003,
15:58tinha uma preocupação
15:59muito grande,
16:00não só o presidente,
16:01mas o conjunto
16:02dos partidos,
16:03o partido
16:03dos trabalhadores,
16:04como você
16:06construir no Brasil
16:07uma mesa,
16:09uma instância
16:09de diálogo,
16:11de interação,
16:12de construção
16:12de consensos
16:13inspirado
16:14nas experiências
16:15europeias.
16:17A Europa,
16:18no pós-guerra,
16:19vários países
16:20que avançaram
16:20no seu estado
16:21do bem-estar social
16:22constituíram conselhos
16:23onde vários
16:25representantes
16:26da sociedade,
16:26das mais variadas
16:27classes econômicas,
16:28sociais das regiões,
16:30participavam.
16:31São os conselhos,
16:31até a organização
16:32de conselhos internacionais,
16:33tudo.
16:34Então,
16:34o Conselho
16:35Desenvolvimento
16:35Econômico Social
16:36é criado,
16:37inspirado nessa
16:38experiência europeia,
16:40é criado em 2003,
16:41mais de 90 membros,
16:43eu não vou lembrar aqui
16:43exatamente o quantidade
16:44de membros,
16:45mas bastante variado,
16:46todas as classes sociais.
16:48Em 2003,
16:49ele é criado
16:49como um ministério próprio,
16:51era o ministério
16:52do Conselho
16:52Desenvolvimento
16:52Econômico Social,
16:54depois em 2000,
16:55o primeiro ministro
16:56foi o Tarso Genro,
16:58depois o Jacques Wagner,
17:00depois em 2005,
17:02quando tem essa reformulação
17:03da estrutura do Palácio
17:04do Planalto,
17:05é criado o Ministério
17:06das Relações Institucionais,
17:08que aí vem
17:08as questões
17:09de assuntos federativos,
17:11as questões
17:11do Congresso,
17:13de assuntos parlamentares,
17:15e as questões
17:15do Conselho
17:16Desenvolvimento
17:16Econômico Social.
17:17E esse Conselho
17:20era um espaço
17:20de diálogo,
17:21de negociação,
17:23então lá se discutiam
17:24projetos de lei,
17:25então era muito comum,
17:26por exemplo,
17:27lá vai ter um projeto
17:27de lei importante,
17:29exemplo,
17:30toda a edição da PEC
17:31e da educação,
17:32por exemplo,
17:32da criação do Fundeb,
17:34então o ministro ia lá,
17:35apresentava,
17:36se tinha reuniões regulares,
17:37quatro, cinco reuniões
17:38por ano do plano inteiro,
17:40depois vários grupos
17:41de trabalho,
17:41então criava um grupo
17:42de trabalho e educação,
17:43participava os membros,
17:44então o papel
17:45dessa esqueletra do Conselho
17:47era exatamente essa,
17:48organizar as reuniões,
17:50animar e o ministro
17:51coordenava o Conselho,
17:53que é um passo a coordenar
17:53a partir de 2009,
17:55e o presidente da República
17:56presidia o Conselho,
17:57então nos plenos
17:58o presidente da República
17:59sempre estava,
18:00então teve essa preocupação
18:02de criar uma instância
18:03de diálogo,
18:04reconhecendo que
18:05na sociedade tem interesses
18:06variados,
18:07públicos e privados,
18:09e que faz parte
18:09da nossa República
18:12criar uma instância
18:12de diálogo
18:13desses interesses,
18:14teve isso como preocupação.
18:15uma outra que sempre
18:18chamando os ministérios
18:19da área para acompanhar
18:20os temas,
18:21não só no Conselhão,
18:23mas por exemplo,
18:24quando tinha uma audiência
18:24específica sobre algum tema
18:26que envolvia ministérios,
18:29sempre o presidente
18:30encaminhava um pouco
18:31para os ministérios
18:32fazer análise técnica.
18:33Eu vou interromper aqui
18:34o senhor Alexandre,
18:35embora eu quero ser rude aqui,
18:38mas pode ser mais sintético
18:41nessas respostas,
18:42não tem uma ligação direta
18:45com os fatos,
18:46talvez o doutor pudesse
18:47fazer perguntas
18:48mais específicas.
18:49Eu estou fazendo,
18:50excelente,
18:50na verdade,
18:51eu até li um trecho aqui
18:52da denúncia
18:53para contextualizar
18:55as minhas perguntas,
18:56e eu vejo
18:57muita pertinência
18:59nas questões
19:00que estão sendo apresentadas
19:01pelo ex-ministro Adilho.
19:03Então, eu pediria...
19:04Eu não vejo,
19:04porque não tem nenhum questionamento
19:05sobre...
19:06Tem algum questionamento
19:07sobre o Conselho,
19:08o desenvolvimento...
19:08Não, silêncio.
19:09Inclusive,
19:09o senhor aproveitou a...
19:10O senhor gostaria de aproveitar
19:11a prova da última audiência.
19:13Eu acredito que nós estamos aqui
19:14perdendo um pouco de tempo,
19:15com todo respeito
19:16à parte contrária.
19:17para perguntas mais específicas?
19:18Então, eu gostaria só de enfatizar
19:20que a prova da defesa
19:22jamais pode ser encarada
19:24por perda de tempo.
19:25E parece absolutamente inusitado isso.
19:28Então, eu vou seguir com as perguntas
19:30e se tiver algo que a vossa excelência
19:32queira indeferir,
19:34a vossa excelência fique à vontade.
19:35Talvez o doutor pudesse ser
19:35mais objetivo apenas,
19:37para poupar o tempo do juiz
19:39e de todos os outros advogados.
19:40Sim, sim.
19:40Eu vou continuar as minhas perguntas.
19:43Como eu disse aqui...
19:44Qual que é a pergunta, então, doutor?
19:45Ah, que foi criado
19:47de forma inusitada um contexto.
19:49Então, o contexto está sendo agora
19:52tratado pela defesa.
19:53Então, eu vou fazer as perguntas
19:55sobre o contexto.
19:56Não foi aproveitada a prova?
19:58Essas perguntas são inéditas?
19:59São inéditas.
20:00Se vossa excelência localizar...
20:02Nossa, eu estou questionando
20:02porque não estava nos autos
20:03igual a vossa excelência fez falar.
20:06Então, eu concordei com o aproveitamento.
20:09Agora, eu estou fazendo perguntas
20:10que não foram feitas anteriormente.
20:12Vamos dar a pergunta para nós.
20:13Ganhamos tempo.
20:15Sr. Padilha,
20:16Essas reuniões que o senhor mencionou
20:19com a participação de empresários,
20:22trabalhadores e outros representantes da sociedade,
20:26eram reuniões transparentes?
20:28Havia registro de reuniões?
20:30Como era feito esse contato,
20:33essa discussão?
20:35O senhor pode responder sinteticamente.
20:37Viu, Sr. Alexandre?
20:38Todas absolutamente transparentes.
20:41Tem registro, várias delas tem acompanhamento da imprensa,
20:44seja do pleno, onde todos os representantes estavam,
20:48que eram três a quatro vezes por ano,
20:51seja dos grupos temáticos.
20:54Às vezes, a imprensa não acompanhava um grupo temático,
20:56não tinha interesse, mas tem registro das reuniões,
20:59são reuniões públicas e sempre com interesses contraditórios.
21:03A característica do Conselho era isso,
21:05era uma mesa onde interesses contraditórios apareciam sempre.
21:08Inclusive, as reuniões dos Estados,
21:10em 2010,
21:12o Conselho, o Ministério da Planação Política,
21:17em 2010, no primeiro semestre,
21:18a gente fez debates em vários Estados,
21:20também nas reuniões dos Estados,
21:22a imprensa acompanhava,
21:23reuniões absolutamente públicas,
21:25essa do chamado Conselhão.
21:26Partindo para um outro tema,
21:31alguma vez o senhor presenciou ou teve conhecimento
21:35de qualquer ato do ex-presidente Lula
21:38que tivesse por objetivo favorecer interesses
21:43das construtoras Odebrecht, OAS ou Chaim?
21:49Nunca, nunca, nunca presenciei tantas dessas,
21:52quanto qualquer outra.
21:53Sopadilha, mudando mais uma vez de tema,
21:59o senhor sabe, tem conhecimento
22:02de uma relação entre as famílias Lula da Silva e Bittar?
22:09Tenho, tenho.
22:13Eu, inclusive, conheci a família Bittar
22:15e pude conhecer a família Lula da Silva.
22:19Não sei se o senhor quer que eu conte.
22:21O senhor já está convencido
22:25que tem uma relação entre a família Lula e Bittar?
22:27Talvez possa fazer perguntas mais objetivas.
22:30Já foram ouvidas várias testemunhas sobre isso.
22:31Pois não.
22:32Era uma relação próxima, suposto, só dizer.
22:34Não.
22:35Chegou um momento que era quase a mesma família.
22:40Então, eu vou contar.
22:41Eu conheci a família Lula e Bittar.
22:42Não preciso acontar.
22:43O juiz já ouviu várias testemunhas sobre essa questão
22:46e acredito que a relação era próxima.
22:49Próxima pergunta.
22:52Sopadilha, o senhor teve conhecimento
22:55se o senhor Jacob Bittar com alguma enfermidade,
23:02enfermidade, desculpa,
23:03passou um período no Palácio do Alborada
23:08ou em algum local em Brasília,
23:12se recuperando junto com a família Lula da Silva?
23:15Tenho, tenho esse conhecimento.
23:17Eu era ministro na época.
23:18Então, isso aconteceu entre o final de 2009
23:21ao longo do ano de 2010.
23:25Inclusive, teve um episódio
23:28de viagem com o presidente Lula
23:30com a agenda fora, em outro estado.
23:33A gente estava voltando, era um sábado.
23:35E o presidente Lula falou assim,
23:36eu estava separado na época.
23:39O presidente falou assim,
23:40você não quer ir almoçar lá em casa?
23:41O Jacob Bittar está lá.
23:43Eu falo, faço questão de ir conhecido
23:45o Jacob há muito tempo.
23:46Eu estudei na Unicamp.
23:48quando eu estudei na Unicamp,
23:49o Calil Bittar,
23:50que é um filho mais velho do Jacob,
23:52tinha acabado de se formar.
23:54Ele fez parte da entidade estudantil
23:56do TCE da Unicamp,
23:58do qual eu fiz parte.
23:59Então, conheço o Calil Bittar
24:00desde essa época.
24:01O Fernando Bittar
24:02deve ter a mesma idade que eu tenho.
24:04Mais ou menos,
24:05a gente foi contemporâneo na universidade.
24:06Então, senhor Alexandre,
24:08mais uma vez,
24:08não quero ser delicado,
24:09mas o senhor pode responder sinteticamente.
24:11Certo?
24:12Certo.
24:14Estou procurando ser sintético.
24:15É, mais sintético, por gentileza.
24:18Então,
24:20já respondeu a próxima pergunta.
24:23Sra. Padilha,
24:24eu estou satisfeito
24:26com a sua colaboração.
24:28Não tenho mais perguntas
24:30e devolvo a palavra aqui ao magistrado.
24:32Outros defensores têm perguntas?
24:34São perguntas.
24:34Eu tenho a excelência aqui
24:36pela defesa de Fernando Bittar.
24:39Boa tarde,
24:40sua partilha.
24:41Boa tarde, não.
24:41Bom dia.
24:43O senhor me espera
24:44que conheceu
24:45o Calil Bittar
24:46na faculdade,
24:47é isso, né?
24:48Exatamente isso.
24:49Fazer medicina
24:50o Calil Bittar
24:50no Recamp,
24:52partilha o estantinho
24:53do Diretório Central dos Estudantes.
24:54O Calil tinha sido
24:55o diretor do diretório.
24:57Naquela época,
24:58o pai dele,
24:58o senhor Jacote,
24:59acabado de ser eleito
25:00e prejuízo.
25:01A gente,
25:02em 89,
25:03da cor,
25:04em 89,
25:06o Calil Bittar
25:07era do PT,
25:08acompanhava a juventude,
25:09então a gente
25:09era muito próximo,
25:11acompanhava muito,
25:12conheci nessa época.
25:13O senhor já chegou
25:14a ir ao sítio de Ativaia
25:15junto com o Calil Bittar?
25:17Já, já.
25:18Inclusive,
25:18as vezes que eu fui
25:19ao sítio,
25:21eu devo ter ido
25:22duas a três vezes
25:24ao sítio,
25:26isso no ano de 2013,
25:29no ano de 2013.
25:33Todas as vezes que eu fui,
25:34inclusive,
25:34quem me chamou
25:35foi o Fernando
25:36ou o Calil,
25:38que fazia muito tempo
25:38que ele não se encontrava,
25:39a gente se encontrou
25:40em 2010, 2009,
25:42exatamente quando
25:42o pai dele
25:43estava na Alvorada.
25:45Eu, como médico,
25:45o Lula até pediu,
25:46o presidente Lula,
25:47ele falou assim,
25:47ó, para você,
25:48que é médico,
25:48conhece o Jacó,
25:49não quer dar uma olhada,
25:50ele que tinha hepatite crônica,
25:51eu sou infectologista,
25:52é a minha especialidade,
25:53então por isso que eu fui ver
25:54a Alvorada.
25:57E o Fernando,
25:58tanto o Fernando
25:59quanto o Calil,
26:00em 2013,
26:01ele falou assim,
26:02ó, quando você estiver
26:02em São Paulo,
26:03um fim de semana,
26:04passa lá,
26:04então eu fui duas a três vezes,
26:06todas elas,
26:07inclusive,
26:07convidado pelo Fernando
26:08e pelo Calil.
26:11As vezes que o senhor
26:12foi ao Cílio de Ativaia,
26:14todas as vezes
26:15o presidente Lula
26:15estava lá,
26:16alguma vez você foi
26:17só com o Calil,
26:17com o Fernando?
26:18Não, teve uma vez
26:19que, acho que de três,
26:20mais ou menos três vezes,
26:22teve uma vez
26:22que eu me lembro
26:23que foi o Fernando,
26:25o Calil,
26:25chamou o Fábio,
26:26que é filho
26:27do presidente Lula,
26:28mas a gente vai junto,
26:29vai ser um churrasco lá
26:30com os meninos,
26:31você não quer ir lá,
26:32então teve uma vez
26:33que não tinha
26:34nem o presidente Lula,
26:35nem a dona Marisa
26:36estavam.
26:37Alguma vez você foi ao Cílio
26:38se o Fernando
26:39ou o Calil
26:40não estavam?
26:42O Fernando
26:42todas as vezes
26:43estavam,
26:44o Fernando,
26:44a esposa dele,
26:45a Lilia,
26:46o Calil,
26:46não tenho certeza
26:47que estavam todas,
26:48mas o Fernando
26:51todas as vezes estava
26:52e o Sr. Jacó
26:55estava uma vez,
26:57uma vez,
26:58até uma vez
26:58que o Fernando
27:00insistiu muito
27:01porque tinha a ver
27:02com as coisas de Brasília,
27:03porque o Sr. Jacó
27:04falou assim,
27:05ah,
27:05estamos conversando
27:06o meu pai aí,
27:07ele não estava querendo
27:08mais ir lá no sítio,
27:09estava meio voltando
27:10ficar meio em casa
27:11e vamos chamar o pessoal
27:14que viu ele lá em Brasília,
27:15então estava eu,
27:18acho que o Sigmarim
27:19e a Seixas
27:20estavam,
27:20o Sigmarim
27:21e a esposa
27:22estavam,
27:23isso em 2013,
27:24o presidente Lula
27:25estava,
27:26a dona Marisa
27:26estava.
27:26o senhor chegou
27:29a tomar conhecimento
27:30do interesse
27:30do presidente Lula
27:31isso já em meados
27:32de 2014
27:33e comprar o sítio
27:35de ativar
27:35e do Fernando?
27:37Em 2000
27:38e foi em 2014
27:39que eu já tinha saído
27:40do Ministério,
27:42em 2014
27:43eu saí do Ministério
27:44da Saúde
27:45e ia ser candidato
27:47a governador
27:47de São Paulo,
27:48então eu vim para São Paulo
27:50e fui visitar
27:50o presidente Lula
27:51e a dona Marisa
27:52lá no apartamento
27:53deles lá em São Bernabe
27:54e aí na conversa
27:57foi até,
27:58a conversa
27:59foi até o seguinte
27:59porque eu tinha
28:01me casado em 2013
28:02com a minha atual esposa
28:04e a dona Marisa
28:05não conheceu muito ela
28:06e a dona Marisa
28:07era sempre meio
28:08mãezona de todo mundo
28:10e ela falou assim
28:11ah, você tem que
28:12apresentar a sua esposa
28:13eu quero conhecer melhor
28:14a Tássia
28:15conhecer um pouco melhor
28:16tudo
28:16e aí ela falou
28:19ela mesmo falou
28:20a dona Marisa
28:20falou assim
28:21eu estou assistindo
28:21com o Lula
28:22a gente precisa comprar
28:23aquele sítio do Jacó
28:24tudo
28:25então isso deve ter sido
28:27fevereiro, março de 2014
28:29porque tinha acabado
28:30de sair do ministério
28:31para ser candidato
28:31então
28:32eu me lembro
28:33de ter comentado isso
28:35e me lembro de ter comentado
28:37em um outro momento
28:38também
28:38aí deve ter sido já
28:40mas também
28:42em 2014 com certeza
28:43porque foi numa situação
28:44que eu era candidato
28:45a governadora
28:46então
28:46em agendas
28:47a gente acompanhou
28:49algumas das agendas
28:50e a dona Marisa
28:54falou assim
28:54oh Padilha
28:55a primeira campanha
28:57nem
28:58o Lula
28:59não comprou
28:59esse sítio ainda
29:00nem pôde levar lá
29:02levar a Tássia
29:03a gente queria fazer
29:03um interrogatório
29:04com ela
29:05tudo
29:05e o presidente
29:08não é verdade
29:10mas o Jacó
29:10não quer vender
29:11tudo
29:11então
29:12e me lembro também
29:14do Fernando
29:15ter comentado isso também
29:16o Fernando comentou
29:17num outro momento
29:17também
29:18dessa coisa
29:19de que não queria
29:20o pai não queria vender
29:21acho que
29:22não sei
29:22acho que o
29:23o seu Jacó
29:24não queria
29:24acho que tinha um 7x0
29:26de gratidão
29:27quando o Lula
29:27recebeu o Jacó
29:28no Alvorada
29:29que o Jacó
29:31estava muito doente
29:31da época
29:32essa é
29:32também da hipatite crônica
29:34não é
29:34tá bom
29:34próxima pergunta
29:36estou satisfeito
29:37excelência
29:38obrigada
29:38outros defensores
29:39tem perguntas
29:40o Rogério
29:41é excelência
29:42como
29:43tem pergunta
29:45o Rogério
29:45tem pergunta
29:47sim
29:48eu vou interromper
29:49aqui um minutinho
29:50pelo tamanho do áudio

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