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Estilo de vidaTranscrição
00:00Começa agora, na Rede 98, Matula 98.
00:05Matula 98, Matula 98.
00:35Matula 98, Matula 98.
01:05Matula 98, Matula 98.
01:35Um monte de pergunta aqui, Carolina.
01:36Minha língua hoje tá fiadíssima.
01:38É, hoje a gente tá recebendo aqui, gente, o Gui e a Gabi.
01:43Que a gente só fala Gui e Gabi, né?
01:45Mas é o Guilherme Furtado e a Gabriela Guimarães.
01:48Que são donos, sócios, parceiros, não só da vida.
01:52Mas também de dois dos nossos restaurantes preferidos aqui em Belo Horizonte.
01:56E preferidos de muita gente que vem aqui gravar o...
01:58É lá que eu vou com a gente.
02:00Que é o Okinak, o Paralel.
02:02Que é recém-inaugurado.
02:04E o Gui, Guilherme Furtado e a Gabi, já falei, são cozinheiros mineiros.
02:09Começaram suas carreiras aqui em Belo Horizonte.
02:11Passando por alguns dos restaurantes mais renomados da cidade.
02:15Como o Tastevan, Vecsonho, Dádiva.
02:18Depois tiveram uma experiência aí de sete anos fora do Brasil.
02:23Umas experiências incríveis.
02:24Eu li todo o currículo, eu vou deixar eles contarem essa história.
02:27Pra vocês verem o tanto de lugar bacana que eles trabalharam fora daqui.
02:31E hoje eles têm, então, os próprios restaurantes aqui em BH.
02:33Como já disse, um dos nossos preferidos, o Okinak Paralel.
02:37Paralel?
02:38É, é...
02:39Paralel.
02:40Paralel.
02:40Bem-vindos, Gui e Gabi.
02:42É um prazer, uma honra pra gente receber vocês dois aqui hoje.
02:45Obrigado por estar recebendo a gente.
02:48Obrigada.
02:49Estou muito feliz.
02:49A gente, eu, quando estou indo trabalhar no sábado de manhã, tenho que ir no mercado
02:55antes de ir trabalhar.
02:56Sempre chegando lá no Okinak, estou escutando vocês.
03:00Então, hoje vou estar me escutando.
03:02É, que maravilhoso.
03:03Bem-vindo, Gui.
03:06Bem-vinda, Gabi.
03:07Obrigada, gente.
03:09E, então, vocês já sabem isso.
03:10Vocês fazem igual o Gui, estão aí ouvindo a gente.
03:13Já sabem que a gente está em toda a Rede 98.
03:16Lembrando pra vocês que BH e Região Metropolitana, a gente está na TV aberta, no canal 29.
03:21Na Claro TV, 198, 1698.
03:25No YouTube, a gente sempre está aí com vocês também, que é no YouTube, 98 Live.
03:30Nossa, eu estou hoje enrolando.
03:32Você está emocionada, né, Carolina?
03:34Com essa mesa, ainda mais, daqui a pouco a gente conta.
03:36E no site também, 98live.com.br, onde vocês podem ouvir a gente aí em qualquer lugar do mundo que vocês estiverem.
03:46Hoje a gente vai brindar, hoje a gente está assim, Maria Clara.
03:49Chiquérrimo, gente.
03:50Quem não está assistindo o cara crachá, a gente está aqui com uma mesa belíssima.
03:55Belíssima.
03:55Que o Gui e a Gabri prepararam.
03:57E a gente está simplesmente, hoje a gente não tem uma bebidinha.
03:59Não.
04:00Como é que está o esquema aqui hoje, Gui?
04:02A gente trouxe um prato do Oknake e dois pratos do Paralel.
04:09Mas a ideia aqui é fazer...
04:12Desculpa, gente.
04:12Não, não tem problema.
04:13A ideia aqui é fazer o Vermuteio.
04:16É o momento do dia que a gente mais gostava lá na Espanha.
04:21A Gabi era especialista, então vou deixar ela falar sobre o que é o Vermuteio e por que nós estamos aqui com essa mesa hoje.
04:29Bom, vamos lá.
04:30O Vermuteio é um momento lá na Espanha que você senta num bar, na saída do trabalho, não tem um horário específico.
04:37É mais no happy hour, mas não tem um horário específico.
04:40Não tem um horário específico, às vezes é no horário do almoço também.
04:43Na hora que dê vontade, né, Gabi?
04:45Na hora que dê vontade, na hora que dê vontade, exato.
04:48A gente senta em um bar, uma bodega e pede um Vermuteio da casa.
04:55Eu sempre pedi o da casa.
04:56Eu particularmente gosto mais do Vermuteio e rosto do que o Bianco.
04:59E eles, na Espanha, né, eles já trazem um pratinho de azeitonas e alguma conserva, algum preparo vinagrado pra começar os trabalhos ali.
05:12Hoje a gente trouxe, né, dois pratos aqui do Paralel que trazem essa memória, essa lembrança.
05:20A primeira são as olivas explosivas, depois o que vai falar desses pratos aí.
05:25E os mexilhões em escabete de açafrão, que acho que hoje é o meu prato favorito do restaurante.
05:33Eu acho que eu vou deixar vocês falando aí, que eu não tô querendo conversar não, eu quero só comer.
05:37A gente brinda primeiro com o Vermute, então?
05:38Isso, a recomendação é degustar esses pratos.
05:41É um aperitivo, né, quem não conhece o Vermute, a marca de Vermute mais famosa do mundo é a Martini.
05:48Mas existem várias outras, né, cinzano, carpano, antica fórmula e, enfim.
05:54Várias, Lilê e tantas outras.
05:58O que é a bebida?
06:00A bebida é um derivado do vinho, seria um vinho fortificado.
06:05A origem, tá, é aquele vinho que não deu certo, que não ficou muito gostoso pro consumo.
06:11E aí, pra não jogar fora, eles colocavam um pouquinho mais de álcool, jogavam um açucarzinho.
06:17Afinal de contas, o desperdício está proibido.
06:20Pode desperdiçar, né?
06:22E aí, colocavam...
06:24Tim, tim.
06:24Vamos aqui, ó, pera aqui, ó.
06:26Eu vou comentar assim.
06:27Deixa eu chegar aqui com a casa.
06:28Eu vou dividir com você, compartilhar meu copo, Carolina, porque a gente não...
06:32A gente acha que a gente compartilha tudo.
06:32Não é namorada, mas a gente compartilha.
06:36Mas, olha, é muito bom.
06:38Que delícia.
06:40Um pouquinho, porque...
06:40E aí, então, vamos do começo.
06:44Então, na Espanha, a gente primeiro toma ele de aperitivo e depois continua aí atuado, né?
06:49Isso.
06:49E aí, começam ali as tapas, igual a Gabi falou, sempre com uma azeitona, uma conserva, uma batatinha frita.
06:56E aí, começam ali os trabalhos.
06:57Um pão com tomate.
06:58Um pão com tomate.
06:59Então, terminada essa fase, galera, normalmente, começa do lado de fora, nas terraças, aí vão pro lado de dentro.
07:06E aí, começa o jantar.
07:07Abre uma garrafa de vinho e começa ali a comer.
07:10E aí, é o famoso hoje, é só amanhã.
07:12E a gente hoje ainda tá com dois vinhos, um vinho mineiro, branco, porque...
07:16Pra gente acompanhar o prato do Okinaque, que também a gente ama, com atum fresco, né?
07:22E o tinto espanhol mesmo, pra gente poder aí evoluir.
07:24Pra gente continuar, tá muito chique.
07:26Não tem mais nada que fazer hoje, você tem, Maracanã?
07:27Ô, Carolina, é assim, eu sempre venho pra ficar, né, meu amor?
07:31Me respeita.
07:32Só falando que, mais uma vez, a gente aqui converte da Maria Helena, maravilhoso.
07:35Maria Helena e seu Jackson.
07:36Apresentamos pra eles hoje, a gente sempre fala, é o nosso vinho branco preferido.
07:39E agora, Carolina, vamos parar de conversar, fiada?
07:42Eu quero perguntar pra eles como que eles se conheceram, Maracanã.
07:44Era isso que eu já queria, vamos começar do começo.
07:47Como é que Gui Gabi virou...
07:48Porque a gente não fala Gabi, Gui, Gui, Gabi.
07:51É Gui Gabi.
07:52Como que veio Gui Gabi?
07:53Pra chamar, tem que ser o Gui e a Gabi.
07:55Não dá pra ser...
07:56E a gente não fala separado, Gui Gabi.
07:59Acho que todo mundo deve ser assim, né?
08:00Ninguém fala separado.
08:01Todo mundo.
08:02Como é que é essa história de casal aí?
08:04Pois é, a gente se conheceu dentro da cozinha.
08:07A Gabi é do interior e veio pra BH pra estudar gastronomia.
08:11Era nos primórdios ali.
08:14Primeiro, não, mas é, porque eu acho que era o primeiro...
08:17O povo sempre gosta de fazer isso pra gente.
08:20Ai, Gabi, nos primórdios.
08:22Nos primórdios, né, Guilherme.
08:24E Gabi, desculpa, mas era a primeira turma de gastronomia de uma faculdade em Belo Horizonte
08:30e foi a primeira turma de gastronomia.
08:32Então, assim...
08:33Uma das primeiras, eu acho que é a segunda turma.
08:34A gente vem no mercado, hoje em dia mudou muito, né?
08:37Mas a Gabi veio pra estudar turismo e depois...
08:40Né, Gabi?
08:40E depois transferiu pra...
08:41Você veio de onde, Gabi?
08:42Eu sou do Vale do Aço, eu sou de Timóteo.
08:44Mentira, eu sou de Governador Valadares.
08:46Pois é, tão bem pertinho ali numa terra fresca, né, maravilhosa.
08:50Super fresca, maravilhosa, propícia pra esse tipo de comida.
08:53E aí, eu sempre quis...
08:58Eu sempre gostei da cozinha, tinha um interesse muito grande pela gastronomia,
09:04mas na época, realmente, se você quiser estudar cozinha, você teria que ir pra São Paulo.
09:09E aí, tinha uma faculdade, né, lá no Vale do Aço, que tinha o curso de turismo.
09:16E eu falei, poxa, de alguma forma, as duas disciplinas, né, estão...
09:23Vai ter um caminho ali.
09:24Vai ter um caminho que eu vou...
09:25É.
09:26E aí, comecei a fazer o curso.
09:29Infelizmente ou felizmente, o curso acabou.
09:33No meio, assim, tipo...
09:34É.
09:34Assim, no segundo ou terceiro período, o pessoal da faculdade falou, olha, o curso acabou.
09:39Vocês vão poder completar, mas a gente não tinha uma turma.
09:42A gente fazia todas as matérias em todas as...
09:45Em todos os cursos.
09:45Todos os cursos da faculdade.
09:47Era horrível.
09:48E aí, eu descobri a Estácio, que tava tendo o curso de gastronomia.
09:54Até então, o Senac tinha o curso de cozinheiro.
09:57Mas eu queria fazer uma faculdade.
10:00E transferi pra BH, pra ver se era isso mesmo.
10:03E acabei trocando aqui em Belo Horizonte, dentro da Estácio, pra gastronomia.
10:09E eu entrei, acho que na segunda turma do curso.
10:12Então, assim, realmente foi...
10:13E nos primórdios.
10:15Mas pra história não ficar muito longa...
10:17Eu só penso.
10:17Eu já...
10:17Eu já...
10:19Eu não tento, eu vou.
10:20Só vou.
10:20Vai, pode ir.
10:22Eu sou de BH e fiz Senac, né?
10:24Era o único curso de cozinha que tinha na época.
10:27E nós éramos cozinheiros ali nos restaurantes de Lourdes.
10:30Isso em que ano, Gui?
10:31Isso era...
10:32A gente começou em 2008 ali.
10:342008.
10:35Aí já começou a entregar mais a idade dos primórdios, né?
10:38Mas aí se esbarraram em cozinha.
10:40É.
10:40E aí eu fui convidado pra participar de um evento do restaurante que a Gabi tava lá como
10:48responsável da cozinha, como chefe de cozinha, que era o Trindade, era o Ramé e o Fred.
10:53Na época o Ramé nem tava, era só o Fred.
10:55Era só o Fred.
10:56Na época era só o Fred.
10:58Quando eu entrei.
10:58Eu acho que o Ramé já estava bom.
11:00Enfim, me convidaram pra participar do evento lá.
11:05Você é casal.
11:07Você é casal, exatamente.
11:09E conheci a Gabi nessa oportunidade, aí tínhamos amigos em comuns, começamos a sair, aí o resto
11:16da história.
11:16Crush à primeira vista?
11:17É, exatamente.
11:18Aí de 2008, já tamo aí quase 20 anos depois.
11:21É, não, a gente começou a cozinhar em 2008, a gente foi se conhecer.
11:24Isso foi em 2010 ou 2011.
11:262011, é, foi em 2011.
11:29E é realmente, nessa época que você foi fazer o evento, a Ramé tava entrando no quadro
11:34societário do Trindade.
11:35Isso.
11:36E aí depois, enquanto vocês ainda tavam aqui em BH, vocês chegaram a trabalhar juntos
11:41em algum local?
11:42Ou era só colega mesmo de profissão, mas cada um no seu restaurante?
11:46É, cada um no seu restaurante.
11:47Só que a gente tava trabalhando nesse momento em restaurantes muito próximos.
11:51Ficavam a um quarteirão de distância um do outro, né?
11:54É, eu tava como chefe de cozinha num restaurante que já fechou, chamava-o Aperitivo, onde
11:58hoje em dia é o Mudesto ali em Lourdes, na Rio de Janeiro, com o Tomás Gonzaga.
12:03E a Gabi tava na Rio de Janeiro com...
12:06Como é que chama?
12:07É...
12:08A Varinga Peixoto.
12:09É do lado.
12:10Ou seja...
12:11Onde era o Trindade, agora já é prente, nem existe mais.
12:13Ou seja, o Tomás Gonzaga trabalha pouco, né?
12:14Vocês trabalhavam até sei lá que horas e ainda saiam pra namorar.
12:17Exatamente.
12:18Pelo menos tava perto, né, gente?
12:19Não tava um pouco.
12:20Cada um num lado da cidade, né?
12:22É, e como é que veio a Espanha?
12:24Porque depois vocês foram pra Espanha, foi a Gabi primeiro?
12:26Foi a Gabi primeiro.
12:27É, que eu li lá, né, Gabi?
12:29É.
12:29Quando eu comecei a...
12:33Quando eu conheci o Gui, eu já tava com um projeto de ir pra fora, de fazer um estágio.
12:40Bom, enfim, de estudar alguma coisa fora.
12:42É, e aí, fiquei procurando muito, assim, um curso que, né, que me ajudasse.
12:50E aí, quem me ajudou muito foi o Ivo.
12:52Aham.
12:52É, meu primeiro...
12:54O primeiro cozinheiro que eu trabalhei aqui em BH foi no Vecosonho.
12:57É, aprendi bastante coisa lá.
12:59Ivo Faria, né, lembrando?
13:00É, o Ivo Faria.
13:01É, Ivo, Ivo, Ivo, Ivo, gente, Ivo, todo mundo...
13:03É, porra, Ivão, é chefão.
13:05Mas é porque, às vezes, né, quem tá na rádio é pra gente.
13:08Pode falar isso aí, todo mundo já sabe.
13:10Mas quem não é da área, ela tá falando do chefe Ivo Faria.
13:12Que aí é um dos precursores aí da gastronomia.
13:14Dos primórdios, dos primórdios, né?
13:17Foi o dono proprietário do Vecosonho durante muito tempo.
13:20Esse restaurante também não existe mais, né?
13:22Era ali na Assembleia.
13:23Ganhou o prêmio de Ors Concurso outro dia, né?
13:25Uns dois anos atrás, da gastronomia mineira.
13:28É um ícone aí.
13:31E aí, eu já tinha comentado com ele dessa vontade.
13:33Eu lembro que eu tava em São Paulo, viajando.
13:36Ele me ligou e falou, olha, encontrei o curso que você precisa, a faculdade que você precisa.
13:40Eu falei, mas eu tô em São Paulo.
13:42Ele falou, não, o dia que você chegar, você me procura, tem uma pessoa aqui pra te indicar, pra você conversar.
13:47E foi isso mesmo.
13:49Ele tava contratando uma moça que tinha ido pra Espanha, tinha trabalhado nesse lugar, nessa escola que eu fui.
13:56Que eu acabei indo depois.
13:57E, realmente, era o curso que eu precisava.
13:59Porque eu já tinha feito faculdade, já tinha trabalhado em alguns lugares.
14:01E era um curso que me dava direito a fazer bastante estágio, em vários tipos de restaurante lá.
14:07E acabei fechando essa viagem.
14:11E eu conheci o Gui nesse momento de fechar.
14:16É, nesse momento de fechar.
14:19E esse evento que ele foi fazer lá no Trindade era, sei lá, setembro, outubro.
14:25E a minha viagem já era em janeiro.
14:27Nossa, então foi junto, praticamente.
14:29Exatamente, né?
14:30Mas aí é aquele crush que você vira e fala assim, ah, gente, eu vou dar uma pegada aqui, vou dar uma paquerada.
14:35Mas esse treino não vai pra frente, não? Porque uns meses eu tô indo embora.
14:38Exatamente.
14:39Eu falava, gente, então eu não vamos aqui, ó, isso aqui não vai pra frente, não.
14:42Não vai pra frente, não.
14:43E aí acabou que o curso não começava em janeiro, mudou.
14:47Não deu turma, não completou a turma.
14:49E aí mudaram a data pra, acho que pra abril.
14:52Eu acabei indo bem no início do ano, antes de abril.
14:55Mas a gente teve mais um mês aí, alguma coisa aí pra continuar esse rolo, né?
15:02Um rolo.
15:03E você, quando ela voltava em janeiro?
15:03Peraí, Mousa, eu tenho que chamar o intervalo.
15:06Ah, não, gente.
15:06Porque este rolo...
15:07O Edê mandou a gente cortar?
15:09Que ranço.
15:11Porque é o rolo que virou um casamento de muitos anos com três filhos.
15:17Dois restaurantes e uma menininha.
15:19E uma pequenininha.
15:20De um ano e três meses.
15:21Então não sai daí, não.
15:22Sorte de BH, viu, Carolina?
15:24Que agora a Maria Clara já ia puxar a língua do Gui.
15:26A gente já vai saber o que é, porque eu também não sei.
15:28E a gente já volta com mais Matula 98.
15:30E eu vou servir aqui o que eles trouxeram pra gente comer no próximo bloco.
15:33Vamos, vamos, vamos.
15:34E depois contar mais também.
15:35Eles contarem mais dos preços também.
15:37A gente já volta com mais Matula 98.
15:39Não sai daí, não.
15:40Daqui a pouco tem mais.
15:42Matula 98.
15:43Matula 98.
15:44Matula 98.
16:14Quem você escolhe pra cuidar do seu Chevrolet?
16:22Tem que ser alguém que conhece cada milímetro do seu carro.
16:26Cada peça pelo nome.
16:28É, pra cuidar do seu Chevrolet, ninguém melhor que a Chevrolet.
16:32Agende uma revisão na concessionária mais próxima.
16:35Serviço Chevrolet.
16:37É rápido, é fácil, é Chevrolet.
16:39Chevrolet.
16:48Chevrolet.
16:48Chevrolet.
16:48Passando mais um quadro comidas de estádio.
16:53Eu sou o Nenel, estou na Arena MRV.
16:56Aqui em Belo Horizonte, a tradição do boteco é tão forte que pra um jogo de futebol ser completo,
17:06antes ou depois dele, você tem que passar em um bar.
17:08Mercearia do Desson.
17:10Gostosinho e peço bom.
17:11Vem comigo aqui, ó.
17:12Olha quem eu encontrei na porta do estádio, o senhor Marcílio, histórico vendedor de bolinho de feijão.
17:20Tenho 40 anos de venda.
17:21É o clássico.
17:22A gente é que escolhe, ó.
17:23Quer pimentinho?
17:24Quer pimentinho?
17:26Todo mundo sabe que o clássico maior dos estádios belo-horizontinos é o feijão tropeiro.
17:32Só que aqui ele acabou antes do primeiro tempo acabar.
17:35O jogo acabou, mas antes de ir pra casa, churrasquinho.
17:39Viva a comida de rua.
17:41Tem gina lanche, tem sanduíche de pernil e tem churrasquinho.
17:44Cada dia eu vario.
17:45Um beijo.
17:46Até o próximo.
17:47Tchau!
17:47Tchau!
17:56De volta na Rede 98, Matula 98.
18:05Por aí, com Dudu Pônzio.
18:09Bom dia, povo.
18:10Vem comigo aqui pra você conhecer uma esquina que tem um pezinho aqui em Minas e outro lá em Portugal.
18:15Aqui no encontro da Rua Oriente com a Rua Caraças, você vai achar um restaurante cheio de tradição e um bar cheio de alma.
18:23O Taberna Baltazar, um clássico da comida portuguesa aqui em BH.
18:27A história do restaurante começou lá atrás, na década de 60, quando ainda era uma mercearia.
18:32E desde então, a tradição da família Baltazar é mantida com muito sabor e muito bacalhau.
18:37O outro pezinho tá por aqui mesmo, em Minas Gerais.
18:40E se tem uma coisa que mineiro sabe fazer direitinho, é juntar ingrediente.
18:44Por aqui, a cozinha lusitana e mineira se combinam muito bem e dão um bom caldo.
18:49A estrela da casa é o bacalhau.
18:51Com todo o seu esplendor, em receitas clássicas e também com aquele toque da casa.
18:57O restaurante te dá opções de pestiscos deliciosos pra você comer com uma cervejinha
19:02ou reunir a família e os amigos pra um belo almoço ou um jantar.
19:06Recentemente, ele passou a fazer parte do mapa dos bares com alma, selecionados pela Belo Tu.
19:11Fazem parte dessa seleção bares e restaurantes que há mais de 40 anos presenteiam BH com seus sabores e as suas histórias.
19:19Hoje eu decidi ficar nas entradinhas, porque se tem uma coisa que eu não resisto, é um bom e recheado bolinho de bacalhau.
19:25O bolinho daqui é um verdadeiro primor, recheado com muito bacalhau, do jeito que tem que ser de lamber os dedos.
19:33Aproveitei e pedi também outro clássico aqui da casa, que são as alheiras.
19:37Com a casquinha sequinha e crocante e um recheio super suculento de carne de porco.
19:43Como eu te disse, eles também puxam a sardinha aqui pra Minas.
19:46E oferecem pratos como língua ao molho de vinho, dobradinha e a nossa espetacular e cremosa feijoada.
19:53Todas essas delícias sobre o comando da Dona Terezinha e das suas filhas Flavinha e Isabel.
19:59E falando em sardinha, conversando aqui com a Flavinha, ela me contou que outra marca do cardápio são as sardinhas na brasa.
20:06Tipicamente portuguesas e oferecidas todo último sábado do mês.
20:10Você viu aqui que o Taberna Baltazar é um restaurante clássico que visita a tradição da cozinha luso-mineira de forma primorosa.
20:17E te espera por aqui pra continuar a escrever essa história.
20:20Localizado no bairro Serra, o restaurante funciona de terça a sexta das 16h à meia-noite, aos sábados de 11h30 às 23h e aos domingos das 11h30 às 17h30.
20:34Pra acompanhar as minhas visitas por bares e restaurantes da cidade, é só me seguir lá no arroba Dudu Ponzio ou no arroba Dona Torta BH.
20:42E se tiver alguma sugestão de novos lugares pra visitar, me manda por lá também.
20:47Aos sábados, você já sabe que tem um encontro marcado com a gente às 11h no Matula 98, com as meninas lá e eu por aí, dando volta por BH. Vem?
20:56Por aí, com o Dudu Ponzio.
21:03Estamos de volta com o Matula 98.
21:05Hoje, ainda em clima de dia dos namorados, a gente tá recebendo um casal muito especial.
21:12Que fazem da cozinha de Belo Horizonte, ser esse brilho que é na Maria Clara.
21:18Aquelas pessoas que fazem um trabalho incrível aqui, em dois restaurantes.
21:24Que não é puxação de saco, né, Carolina?
21:26Não é, gente, não é.
21:27Quem gosta de comer, se não foi, tem que ir conferir.
21:31Eu tenho certeza que você tá aí ouvindo a gente, já ouviu falar, pelo menos do Oknac, que é desse casal, do Gui e da Gabi, que estão aqui com a gente hoje.
21:39E que agora também tem um ali em frente ao Oknac, o Paralel, que é aí de comida espanhola, da melhor qualidade.
21:47Um ambiente belíssimo.
21:49Eu entrei lá, falei com o Gui que eu achei muito Andaluzia, ele falou que era uma mistura, né, maravilhoso restaurante.
21:56E os dois estão aqui hoje pra falar disso, né, de amor, tempero, empreendedorismo, as dores e as delícias de empreender como casal.
22:04E esse casamento, que eu acho que a sociedade é mais casamento do que casamento.
22:09É, por isso eu falo...
22:10Não era isso que eu ia falar, não, mas vocês não concordam com isso, não?
22:12É, eu e o Mariana, claro, a gente não é um casal casal, mas a gente é um casal.
22:16Com certeza, é mais casamento do que um casamento amoroso, gente, porque, né, tem que ter uma afinidade, assim, que é surreal.
22:23A grande maioria dos nossos amigos falam isso com a gente, assim, nossa, como é que vocês dão conta de, além de serem, né, casal e morarem junto, trabalharem junto.
22:34E quem é da gastronomia sabe que é muito trabalho, é muita correria, muitas horas, muita exigência, muita pressão, né?
22:43Claro, responsabilidade.
22:45E aí, responsabilidade em casa, familiar, e a responsabilidade do negócio, da vida financeira, dos boletos.
22:53E aí, pra ter uma qualidade do que vocês entregam ali, a gente sabe que o comprometimento, que já é grande, a gente entende que o nível é até maior.
23:01Porque, realmente, gente, mais uma vez, Maraclara falou, mas é verdade, você sei que tá ouvindo, vendo a gente e nunca foi, vai lá e depois fala se a gente não tá falando a verdade.
23:10Obrigado, gente.
23:11É, de verdade.
23:12Obrigado, obrigado mesmo.
23:13Inclusive, eu já me servi aqui, vou comer, mas vamos continuar.
23:16Vamos continuar.
23:17Eu tava querendo perguntar, Carol, quando terminou o primeiro bloco, Gabi contando aqui, né, que ela já tava ali em vias de ir pra Espanha.
23:23E você, você tinha, ou você, Gui, né, você tinha um projeto de ir junto ou meio que você foi assim, não vou largar essa manhã não, vou atrás dela, tem que acabar arrumando a hora.
23:31Então, era um desejo nosso em conjunto de sair do país, a gente já tava, já uns 5, 6 anos ali de carreira em BH e a ideia era se aprimorar como cozinheiros, como profissionais.
23:46A gente acabou de se conhecer, né?
23:47Pois é, mas era um interesse comum, Gabriela.
23:50Eu adoro, gente, o olhar dela aqui, eu adoro esses olhares, ela corrige isso aí, rapaz.
23:54Era um interesse comum nosso de se aprimorar e a gente entendia que a melhor forma de fazer isso era procurando experiência fora de BH, porque, pô, passamos em modéstia à parte os melhores restaurantes que tinham na cidade naquele momento, né?
24:09Então, pô, o que fazer agora? Então, vamos procurar agora outros bons restaurantes fora daqui.
24:15Então, eu fui pro Dom, no primeiro momento, o Dom, restaurante do chefe Alex Atala, né?
24:21Em São Paulo.
24:21Em São Paulo.
24:22Que foi o Alex que trouxe novamente esse olhar pra gastronomia brasileira, né?
24:29Sim, sim.
24:30Ele não tem como não falar hoje de gastronomia brasileira.
24:31É, o maior ícone.
24:32E o pioneiro na alta gastronomia também nesse conceito, né?
24:36Exatamente, não tem como falar de gastronomia brasileira, né?
24:39Sem mencionar o Alex, né?
24:40Sem mencionar o Alex.
24:40Foi o cara que teve a projeção internacional mais relevante, né?
24:44Quando eu cheguei lá, eles estavam ali na quarta posição do 50 Best, que é a lista dos 50 melhores do mundo.
24:52Então, assim, tava um momento bem em voga o restaurante.
24:56Tive a oportunidade de ficar lá um tempo com a galera, aprendi bastante.
25:00E tentando alguma coisa fora.
25:02E a Gabi falou, olha, tô aqui, consegui umas entrevistas de emprego pra você aqui, vem pra cá.
25:09Aí...
25:10Mentira!
25:11Não foi assim?
25:11Não, não, não.
25:12Então, conta o seu lado da escritório, então, Gabriela.
25:16Porque eu lembro, sim.
25:17Eu, eu, eu, já tava com a viagem marcada.
25:21Fui.
25:22Eu vou até comer mais um mexilhão.
25:24Fui, e aí ele ficou com esse negócio.
25:27Aí, eu também vou pra fora, tal.
25:29E começou a olhar pra ir pros Estados Unidos.
25:31Pros Estados Unidos.
25:32Aí, tentou.
25:33Eu queria ir em Nova York.
25:33Não, tentou Nova York, aí tentou.
25:36Gente, muito difícil ir pros Estados Unidos trabalhar.
25:40Enfim, tentou vários lugares, todos fora da Espanha.
25:45Aí, um belo dia.
25:46Ele tava fazendo muito difícil.
25:47Deixa ela contar, fica quieto.
25:50Ela me diminui demais.
25:51Deixa ela contar.
25:52Não, menos a Espanha onde ela está.
25:53Aí, um belo dia, verdade.
25:55Um belo dia, ele vira e fala assim, aqui, comprei a minha passagem.
25:59Eu falei, é pra onde?
26:00Ele, pra aí.
26:01Eu falei, pra aí?
26:02Pra aí, aonde?
26:04Aqui na Espanha?
26:04Ele é, pra Barcelona.
26:05Tô chegando, sei lá, dia 30 de setembro.
26:09Falei, oi?
26:11Aí, foi um pouco chocante, assim.
26:13Porque, quando eu mudei daqui, a gente falou, poxa, a gente se conheceu tem pouco tempo.
26:18Não vamos render esse relacionamento.
26:19Não vamos empacar um namoro à distância.
26:21Não liga pro outro, tal.
26:22Aí, no dia seguinte, 12 horas depois que eu cheguei lá, meu telefone tocou, era ele.
26:26Vocês não são...
26:28Eles não devem ter tempo, né?
26:29E a gente se falou todos os dias.
26:30É impressionante, né?
26:31As pessoas lembram das coisas de forma diferente.
26:34Só fazer um paralelo.
26:36Eles não devem ter tempo de assistir novela, mas eu ia falar que isso tá muito Solange
26:40do Praia.
26:41Solange do Praia.
26:41Solange do Praia.
26:42Solange do Praia.
26:43Faz o menor ideia.
26:44Sem mim, o que que é isso?
26:45Depois a gente explica.
26:46Continua, vai.
26:47E a Odete Hotman não pagou o salário, ela foi pelo talento dela.
26:50Foi pelo talento.
26:52Bom, enfim.
26:53Aí ele foi, eu fiquei muito feliz e falei, tomara, vou rezar todos os dias aqui pra eles
26:58dar certo, né?
26:59Porque, poxa, eu tô aqui ralando, já tô conseguindo as minhas coisas.
27:02Aí vai o macho a baixo.
27:03Aí vem ele aqui, imagina.
27:05Lá vem.
27:05E outra coisa, né, Gabi, eu não vou sustentar macho que dentro de casa pagando em euro
27:10não, entendeu?
27:10Você trabalha, fez você muito bem.
27:13Aí já tratei de arrumar duas entrevistas de emprego, chegou, falei, amanhã você tem
27:17duas entrevistas de emprego já, pra você já arrumar uma função.
27:20Não deu tempo nem de turistar.
27:21Mas foi, velho.
27:22Foi, foi.
27:23Foi a primeira.
27:23Chegou.
27:24E foi uma das decisões, eu sempre conto, isso foi uma das decisões mais difíceis
27:27da minha carreira, assim, porque eu cheguei, Gabi já tinha me encaixado e assim,
27:34as duas entrevistas eram no mesmo dia, no dia seguinte que eu tinha chegado.
27:37E a Gabi, no primeiro era no restaurante onde a Gabi tava trabalhando, que é, pô, super
27:44restaurante de Barcelona, que é o Moments, porque é em Catalão, né, da chefe Carmen
27:52Ruscaída, que naquele momento era a chefe mulher com mais estrelas Michelin do mundo.
27:57Ela tinha três estrelas na cidade natal dela.
28:01Na Catalunha.
28:02Na Catalunha, em São Paulo de Mar, duas estrelas em Barcelona e duas estrelas em Tóquio.
28:07E a Gabi tava lá como estagiária e eu tinha facilidade de ter passaporte europeu, né,
28:14minha família de portugueses, eu tirei o meu passaporte.
28:18Então, já cheguei lá, fiz a entrevista e o cara falou, cara, tem uma vaga de chefe
28:22de praça aqui, né, chefe de partida.
28:25Menos burocracia pra você conseguir trabalhar, né.
28:27Nos peixes e tal, você topa?
28:30Eu falei, olha, tô com uma outra entrevista saindo daqui, eu te dou a resposta até hoje
28:33à noite, deixa eu só escutar.
28:34Valorizou o passo, hein, Gabi?
28:36Eu te respondo mais tarde, amor.
28:37Aí fui, e porque a outra entrevista era com os irmãos Adriá, né, e aí, assim,
28:44pra mim, que morando lá, aqui em BH, os irmãos Adriá, pra mim, eram algo intangível.
28:51E tava no auge também, né.
28:53E pra, mais uma vez, quem tá escutando a gente, né, não são pessoas da gastronomia,
28:57às vezes não tem noção, mas nós estamos falando aí dos maiores ícones de gastronomia
29:00do mundo até hoje, né.
29:02É que quem começou a fazer essa gastronomia molecular, num momento, né, ele transformou mesmo,
29:06ele fez uma coisa que não existia antes.
29:07É, vanguardista, super.
29:09É, super vanguardista.
29:09É, super vanguardista.
29:09Revolucionaram a gastronomia, e a gente via esses caras, assim, como um negócio completamente
29:14fora da nossa realidade.
29:15Quase que inatingível, né.
29:16Você lembra que mostrava, o Felipe Bronze fez, na época, uma série no Fantástico,
29:21mostrando as técnicas do...
29:23Eu lembro disso, eu lembro disso.
29:25Era o auge, assim, né.
29:27E aí, cara, eu falei, pô, eu tenho que ir lá escutar o que esses caras têm pra falar
29:32e me oferecer, e lá era o El Bulli já tinha fechado, era o...
29:37O grupo de restaurantes deles, que eles estavam abrindo, é, em Barcelona, naquele momento
29:43eram só duas casas, o 41 Grados era a primeira das casas, ainda não tínhamos nenhuma estrela
29:49Michelin naquele momento e tal, e me ofereceram uma vaga de estágio.
29:53É, a diferença de um salário pro outro, pra vocês terem uma ideia, era cinco vezes
29:58menos do que eu recebi.
29:59É, brutal.
30:00Então era brutal, e pra quem tá chegando num país novo, numa cidade nova, é, cara,
30:06né, sem, sem muito apoio, né, a minha grana era a grana que eu tinha guardado nos meus
30:12cinco, seis anos de carreira ali no Brasil, como cozinheira no Brasil, que vocês sabem
30:17que não é, assim, a melhor, melhor remuneração, né.
30:20E antigamente piora ainda, né.
30:22Piora ainda, agora já melhorou bastante, então, é, foi uma decisão super complicada
30:27e, afinal, no final das contas eu optei por ir pro estágio com os irmãos Adrián, fiquei
30:33lá com eles cinco anos, eu acho que foi a melhor decisão que eu tomei.
30:36No momento, durante essa, esse comecinho, a gente, eu me questionei muito se foi a melhor
30:42opção, mas até hoje em dia, vendo tudo que a gente passou, eu tenho certeza que foi a melhor
30:48opção de ter trabalhado com isso.
30:49E aí, no reflexo também do que vocês fazem, né, eu acho que...
30:52Isso que eu ia perguntar, e aí passando um pouco aí, né, que foram sete anos de Espanha
30:56juntos aí, e como que essa experiência ali de cultura, de comida, como que isso moldou
31:02o que vocês queriam fazer de gastronomia e, né, como que veio esse retorno pra BH?
31:09Pode deixar a Gabi fazer as honras.
31:11É, vai lá, Gabi.
31:11É, assim, é uma pergunta difícil de responder, mas eu acho que...
31:17Depois que eu saí do restaurante do Momentes e tal, eu fui trabalhar com os irmãos
31:22Adriá também, e a gente viu um modelo de negócio, né, muito interessante, porque ao
31:29contrário do Obuli, que a cabeça era o Ferran, no El Bari, que era o grupo do Albert e do
31:34Ferran nessa época, quem era o cabeça era o Albert e Adriá, e ele era um cara muito
31:38fora da curva, porque ele, no final, ele tinha cinco ou seis casas, seis casas, todas de culturas
31:48diferentes.
31:49Restaurantes étnicos, né?
31:51Étnicos e todos maravilhosos, assim, como que um cara, ele conseguia...
31:59Administrar modelos são diferentes.
32:01Exatamente, e assim, e a comida de todos, assim, sensacional, maravilhosa.
32:06Você comia no...
32:07Que era o Nikkei, que foi o que eu trabalhei, que tinha uma comida peruana e japonesa, essas
32:13influências.
32:14Tipo, você comia, você era transportado, você ia na cozinha mexicana dele e era isso.
32:19E a gente, né, isso...
32:21Acho que hoje foi o maior...
32:22Hoje em dia eu posso falar que foi a maior escola que a gente teve na Espanha, foi ver essa
32:28forma de trabalho, de como que ele conseguia fazer isso.
32:32Eu juro que eu vou ser rápido, que a gente vai ter que...
32:34Não, pode.
32:35Agora, eu acho...
32:36A Dede levanta o dedo até os convidados ficam apavorados.
32:39Mas, é, você perguntou, e eu acho que é importante nós mencionarmos, Gabi, que quando
32:44a gente chegou e falou, cara, vamos montar nosso restaurante, o nosso desespero maior
32:48é como que nós vamos fazer, porque o mercado aqui, os produtos, tudo que a gente viu
32:53lá fora, né, era muito, assim, inacessível aqui em BH.
32:57Nós estamos falando de peixe fresco, a melhor ostra dessa cidade, é um super desafio.
33:04E aí a gente fala, como que nós vamos conseguir colocar tudo isso em prática?
33:08Então, foi um desafio enorme procurar fornecedores, foi um trabalho de formiguinha, né?
33:14Teve uma outra coisa que quando a gente saiu, o que era servido nos restaurantes foi o que
33:21a gente levou com a gente, né?
33:22Então, assim, qual que era o formato?
33:24Uma proteína, uma massa?
33:25Uma proteína, um risoto?
33:26Então, assim, tudo muito nesse modelo francês, italiano clássico já, ultrapassado,
33:34quando a gente sai de Brasil, ultrapassado.
33:36E a gente achava que a gente teria que fazer isso, né?
33:39Como que você ia voltar pra isso, né?
33:41É, conhecendo Belo Horizonte do jeito que a gente conhece, a gente sabe que é um público,
33:45todo mundo fala que quem faz um negócio dar certo aqui, faz um negócio dar certo em
33:49todo lugar.
33:49Aqui todo mundo é muito exigente e tradicional demais.
33:52Eu vou chamar o intervalo pra gente continuar esse papo.
33:54Ai, meu Deus, tô arrasada, já tô nervosa.
33:56Eu só deixei a azeitona, já que vocês estão falando dos irmãos Adriá, eu deixei
34:01só a minha aqui pra gente falar no próximo já, eu comer.
34:04E aí nós vamos continuar daí, porque é isso que a Gabi falou, é assim.
34:07Deixa eu contar que o Jô ganhou uma azeitoninha na boca, não vou falar de quem, viu?
34:11Deram a azeitona pra ele aqui na boca, eu devia vir aqui falar.
34:14Tá bom, tá gente, com mais Matula 98, não sai daí não.
34:18Daqui a pouco tem mais, Matula 98.
34:27Silêncio, uma catedral, um tempente.
34:32Que igrejinha linda.
34:34Não é igrejinha não, menina, é rádio.
34:36Ah, é rádio?
34:37Rádio.
34:37É rádio.
34:38Feliz aniversário, 98, te amo, obrigado por tudo.
34:42Quem você escolhe pra cuidar do seu Chevrolet?
34:46Tem que ser alguém que conhece cada milímetro do seu carro.
34:49Cada peça pelo nome.
34:51É, pra cuidar do seu Chevrolet, ninguém melhor que a Chevrolet.
34:55Agende uma revisão na concessionária mais próxima.
34:59Serviço Chevrolet.
35:00É rápido, é fácil, é Chevrolet.
35:07Você sabia que teve artista aqui em Belo Horizonte que lançou um álbum e um curta-metragem ao mesmo tempo?
35:18Oi, FBC, sou eu mesmo.
35:22Meu álbum Assaltos e Batidas que eu lancei dia 6 de junho, eu idealizei lá no estúdio Checkmate, né?
35:28O álbum foi feito no mesmo momento que o curta, né?
35:31Que eu lancei no YouTube, tá sendo desenvolvido.
35:33Todos os elementos das músicas do álbum passaram pela MPC 2000, então quem ouve, quem gosta de música oitentista, noventista, com certeza vai notar, vai sentir ali uma textura característica daquela época, né?
35:46Eu acho que essa é uma característica do som bem bacana pra quem curte música, quem curte áudio aí.
35:50Com bombecos pesados, graves distorcidos e viradas muito explosivas, o álbum mergulha nas múltiplas visões de quem vive dentro da periferia.
35:58É muito bom, vocês têm que ouvir, é sério. E tem que ver o filme também.
36:03E ouça Assaltos e Batidas na sua loja preferida, veja, assista o curta no YouTube.
36:10Beijo pra vocês, aqui é o FBC, direto da 98.
36:13De volta na Rede 98, Matula 98.
36:35Que tal reunir os amigos na cozinha?
36:43Ai, é gostoso demais. Conversar, petiscar, tomar um bom vinho enquanto cozinha, não tem coisa melhor.
36:50Não tem não, viu Maria Clara?
36:51Mas a cozinha, ela tem que ser aconchegante e totalmente equipada, igual a nossa aqui do Matula.
36:57E olha que sorte, Carol, a nossa cozinha aqui do Matula tá disponível pra você que quer reunir a família, os amigos, fazer a sua confraria aqui.
37:07E tem tudo. Forno elétrico, fogão a lenha, fogão a gás, tem TV, se você precisa, né, colocar alguma coisa pro pessoal ver.
37:17Todos os pratos, talheres, tem tudo que você precisa aqui.
37:21É só reservar uma data. Chama lá no Instagram, no arrobaintimista__gourmet, ou manda um e-mail pro contato arrobaintimistagourmet.com.br
37:30que eles vão te responder rapidinho o Intimista, que é um cantinho do seu jeito.
37:35Estamos de volta, infelizmente já é o último bloco do Matula 98.
37:40Aqui no intervalo a gente tava até falando que o Gui e a Gabi já estão convidados pra voltar.
37:44Já temos, já temos, não quero que acalme.
37:46É, a gente já quer, inclusive, falei com eles que a pauta pode ser só contar dessa experiência de vida na Espanha.
37:52Porque é muita coisa, o currículo deles é gigantesco.
37:57Um lugar muito rico de cultura e gastronomia, né, Carol?
37:59Que isso, eu fiquei doida, eu estive lá em janeiro, né, final de dezembro, eu fiquei louca, tava falando com a Gabi aqui.
38:05Quando eu vi que ela morou em Sevilha, eu fiquei desesperada, porque lá é um lugar que eu moraria.
38:09É belíssima, Andaluzia, um negócio, assim, de doido.
38:13Então, eu acho que a gente tem que fazer um episódio só de Espanha e eles voltarem aqui, né?
38:18Mas hoje é dia dos namorados, né, Maria Clara?
38:21Eu acho que a gente devia, inclusive, começar, sabe?
38:25Carolina, você quer cutucar, né? Eu tô doida pra cutucar também, Carolina.
38:28Qual que é a dificuldade disso, né?
38:31Mas antes, Gui, eu vou pedir antes de tudo.
38:33Ai, muito obrigada, vocês estão aqui.
38:36A gente tá afobada.
38:38É, porque eu tô querendo só que você fale da azeitona.
38:41Pra quem não tá vendo, quem tá no rádio, ele trouxe a azeitona explosiva, ele vai ensinar, explicar o que que é.
38:47Quem tá vendo a gente aí, em casa, eu tô com a minha na mão, vou comer agora, enquanto ele explica pra gente.
38:52Bom, a gente já falou um pouquinho, né, sobre os irmãos Adriá.
38:55São realmente pessoas que, disruptivas, vanguardistas, que revolucionaram o cenário da gastronomia mundial ali nos anos 2000, né?
39:08A revolução deles começa ali por volta de 93 e vai terminar só final de 2010.
39:14Então foram 20 anos aí de albule com uma infinidade de técnicas criadas, novas e tudo mais.
39:21E esse prato, acho que foi o prato que ficou mais emblemático de todos os que eles fizeram.
39:27Porque junta não só a técnica e a vanguarda, que era a marca registrada deles, mas fala também de cultura espanhola.
39:38A Gabi falou que, primeira coisa, quando você senta numa mesa de um bar de um restaurante espanhol,
39:43você recebe ali uma porçãozinha de azeitona temperada, uma conserva.
39:49Então a azeitona pro espanhol é muito mais do que um alimento, é parte da cultura deles.
39:55Eles são os maiores produtores de azeite de oliva extra virgem do mundo.
40:00O país é coberto por oliveiras.
40:03Então esse prato, quando você olha, você tem a impressão que é só uma azeitona.
40:08Mas quando você coloca na boca, você tem essa experiência de ser uma azeitona líquida.
40:14É uma técnica que chama esferificação inversa, utilizando alginato e cálcio.
40:20A gente consegue fazer uma reação química de forma que cria-se uma película muito fininha ali de gelatina em volta do que você quer encapsular.
40:31E você consegue encapsular qualquer líquido, vamos dizer assim.
40:35E a gente faz um suco de azeitona, deixa ele infusionando a frio com alecrim, tomilho e limão siciliano.
40:42E aí a pessoa coloca na boca e tem toda essa experiência da explosão.
40:46É maravilhosa.
40:47Jojo, depois você conta, tá bom Jojo, como foi a explosão da azeitona na sua boquinha.
40:52É muito bom.
40:53Tá bom Jojo.
40:54O puro suquinho da azeitona.
40:55O puro suquinho da azeitona e da discórdia nesse dia, pós dia dos namorados.
41:00Tô brincando.
41:00E só pra terminar essa história, desculpa gente, eu sei que a gente tem o horário curto.
41:04Eu acho que...
41:04Não, não, não, não, não, não.
41:05Nós estamos aqui conversando, meu filho.
41:07E eu já falei, pode falar.
41:08Se não der tempo da gente falar tudo hoje, vocês já estão convidados.
41:11A gente volta.
41:12Beleza.
41:12Eu acho que esse...
41:15A Cataluña é conhecida por ser um celeiro de grandes gênios, né?
41:18Então, Picasso, Salvador Dalí, Miró e aí por aí vai.
41:24E esse prato colocou os irmãos Adriano nessa prateleira, sabe?
41:32De gênios, catalãs.
41:33Gênios da Cataluña, artísticos, né?
41:34Que isso.
41:35É, que disruptivos, vanguardistas, que revolucionaram o Suárez.
41:39Deixa um convite pra nossa audiência, quem tiver curiosidade, dá um Google aí, né?
41:43Os irmãos Adriano.
41:45Isso.
41:45Eu acho isso.
41:46Então, eu acho que esse prato tem muita história.
41:49Parece que é bobo.
41:50Ah, só uma azeitona, mas não é.
41:51Tem muita coisa por trás e a gente precisava, montando um restaurante espanhol, depois de
41:55ter trabalhado tanto tempo com eles, tido essa experiência, eu acho que a gente tinha
41:59que contar essa história pras pessoas aqui de BH, que ainda não tiveram a oportunidade
42:04de provar e nunca ouviram falar desses caras, né?
42:06Continuar propagando essa história aí.
42:08E foi uma graça surpresa quando a gente chegou pra conhecer o Paralel, né?
42:11Nossa, você tá louco.
42:11Por isso que eu ia até falar.
42:12Você tá aí e quer provar a azeitona explosiva?
42:15Vai lá no Paralel, que vocês vão conseguir experimentar.
42:18E também o mexilhão.
42:20Vamos aproveitar, vamos falar deles todos, né?
42:23O mexilhão com escabete de açafrão, que também está divino.
42:26Babadeiro.
42:27Muito bom.
42:28Já comi aqui dois.
42:29Vou terminar já aqui.
42:30É, o mexilhão escabete é uma tapa clássica aí dos bares de tapa e a gente faz a nossa
42:36versão mexilhão fresco, que vem de Santa Catarina.
42:38A gente faz um escabete com muita verdura, azeite de oliva de excelente qualidade, vinagre
42:45de jerez, açafrão espanhol, páprica picante e é um aperitivo muito gostoso pra tomar
42:54com vermute, com vinho, fica delicioso.
42:56A gente foi, quando a gente foi no Paralel, né?
42:59Quando vocês estavam na semana de inauguração, a gente desceu quase o cardápio todo, porque
43:03eu e Carolina temos essa fama.
43:04A gente não escolhe o que vai comer, não.
43:06São tapas.
43:07A gente vai comendo tudo.
43:09São pequenas porções, né?
43:11Então você consegue provar diferentes preparações e eu acho que isso é o mais legal.
43:15Você faz meio que um menu degustação à la carte.
43:18Você escolhe o que você quer, você vai falar, eu acho que tem mais interesse nisso, nisso,
43:21nisso.
43:22Não é aquela...
43:22Vem um pouquinho de cada.
43:24É, não é aquela experiência de você pedir um pratão com, igual a Gabi falou, com massa,
43:28carne, molho, que aí você bate aquele prato e tá satisfeito.
43:31E você sabe o que é interessante?
43:33A gente tá falando disso, né?
43:34A gente tá lá, as tapas e isso come um pouquinho.
43:37Mas essa é muito claro pra gente, a inspiração de vocês na Espanha.
43:42Mas o Okinak, ele tem aquela pegada mais oriental também.
43:47Ele tem a linguagem das tapas, digamos assim, de pequenas porções, mas a linha mestra
43:55pras criações é a cozinha asiática de rua.
43:58E aí eu vou deixar a Gabi explicar o Sam de Atum.
44:01Porque o Sam de Atum eu já comi dois.
44:03Eu comi o mesmo da Gabi.
44:04Eu vou comer o do quem não.
44:06Eu vou explicar.
44:07Você já come isso todo dia.
44:08Respeito.
44:08Eu vou falar do Sam, mas eu queria pegar o gancho e dar as tapas.
44:13E se você pensar que na cozinha japonesa e que na cozinha do sudeste asiático mesmo e
44:21oriental, né?
44:22Do asiático na China, você vai no cardápio, você pede as coisas e o formato que é servido
44:28também é esse de pequenas porções de tapear.
44:33Mas o conceito ficou muito famoso com a comida espanhola.
44:35Então o que a gente faz no Okinak, pra muitos é muito diferente.
44:40E aí, assim, a gente não tá inventando nada ali.
44:45A gente tá pegando a referência, a última referência que tinha sido a Espanha, das tapas
44:49e trabalhando na cozinha asiática, que também tem essa referência, tem essa forma de servir
44:55das pequenas porções.
44:56Se você vai no restaurante chinês e pede a ordem dos pratos, pode esquecer, não
45:00vai vir nada do jeito que você quer.
45:01É verdade.
45:02Então, é isso.
45:03Mas enfim, vamos lá.
45:04Sam de atum.
45:05É o nosso prato, o carro-chefe do Okinak hoje.
45:10São duas folhas de alface crocantes, alface romana que a gente usa.
45:14Minha preferida é deliciosa.
45:15E aí a gente serve um tartar de atum temperado com óleo de ergelim, limão, azeite.
45:20Tem um picles de cenoura embaixo pra dar um crocante e uma acidez.
45:26Em cima a gente serve uma maionese de gojujang, uma maionese levemente picante, de uma pimenta
45:32coreana.
45:34E aí em cima tem um arrozinho suflado pra trazer mais crocante e umas ervas.
45:38Esse prato é uma inspiração coreana.
45:41E se você for na Coreia e pedir um sand de atum, você não vai ter, você não vai comer,
45:45isso é uma criação aí do Okinak.
45:47É um prato...
45:48Aceita, mochi, que é autoral.
45:49É um prato autoral nosso, mas com...
45:52Que é a referência, né?
45:54Coreana.
45:55E sabe o que é engraçado?
45:56Ô Carolina, esse trem de dia dos namorados, agora voltando no gancho, eu acho super engraçado.
46:00Aquele conceito que eu acho super cafona, desculpa, mas eu acho.
46:04Daquele trem de sair pra jantar e aí vai naqueles menus degustação, massa com proteína,
46:09a pessoa vai lá e enche a barriguinha.
46:11Como que namora depois, Carolina?
46:13Não tem jeito.
46:14Olha isso, o sand de atum é muito melhor.
46:16É isso aqui, olha aqui, ó.
46:17Ainda tem um monte de coisa.
46:18Comida leve, fresca.
46:19Afrodisíaca no cardápio.
46:21Então aqui, ó.
46:21Tem umas ostras.
46:23Não comemorou dia 12?
46:24Vai lá hoje, que é sábado.
46:26Ó, toda vez, senta no Okinak, pede o samba, é assim, já é o padrão.
46:31O bauzinho de carne.
46:33Maravilhoso.
46:33De carne com carne.
46:34Ou vegetariano, né?
46:35Tem um vegetariano também.
46:37Quando a gente tá falando aqui, é diferente.
46:38É diferente.
46:39É o conceito, né?
46:42Igual a Gabi tá falando, né, Gabi?
46:44Essa coisa de a gente nem saber muito, assim, as pessoas não saberem dessa coisa da China,
46:48de ter...
46:48De onde vem.
46:49Mas mais do que isso, gente, é muito saboroso.
46:53Tem que experimentar, não tem jeito, né?
46:56Como é que tá o nosso tempo, Carolina?
46:57Que eu quero fazer uma brincadeira de pingue-pongue com eles.
47:00Ainda tem.
47:00Daqui a pouco você vai pegar os presentes.
47:02Você esqueceu, nós estamos aqui na conversa.
47:03Eu pego no freezer.
47:06Sabe o que eu quero fazer, Carolina?
47:07Eu não tenho roteiro, não.
47:08Então você vai me ajudando, tá?
47:09Tá.
47:09Nós vamos fazer o pingue-pongue com eles.
47:11Tá bom.
47:12Quem que é o mais bravo?
47:14A Gabi, com certeza.
47:15A Gabi.
47:16Quem que é o mais organizado?
47:18Eu.
47:19Gabi.
47:19Gabi.
47:20Quem é o mais criativo?
47:22Guilherme.
47:22Eu.
47:23O Gui.
47:23Quem é mais carinhoso?
47:25Eu.
47:26Não sei.
47:27Eu.
47:27Gui, tá...
47:28Eu senti uma animosidade.
47:30Nós estamos fazendo discórdia em pleno dia dos namorados.
47:33Eu tô com a consciência pesada.
47:33Namorada, claro.
47:35Cuidado, cuidado.
47:36Até onde a gente vai vir?
47:37Eu ia fazer uma pergunta, mas essa eu não vou fazer, não.
47:40Não, agora você fala.
47:41Pode falar, pode falar.
47:43Claro, hein.
47:43Quem que é o melhor cozinheiro?
47:45Ai.
47:46Eu acho que isso aí.
47:48Eu acho que o Gui hoje em dia, tá?
47:49Eu não faço nenhuma refeição na minha casa.
47:52Eu acordo se eu quiser.
47:53Eu sou mãe de família, entendeu?
47:55Eu sou mãe de família, entendeu?
47:55Eu sou assim, o Gui cozinha.
47:57Ele faz café da manhã.
47:58Sem tempo que não, né, Gabi?
47:58É.
47:59Sua função hoje é ser bonita.
48:01Não, ser bonita não.
48:03Minha função hoje é ser mãe, porque ela é bonita, não.
48:05Bonita não.
48:05E bonita tá lá no fim da linha, mas...
48:08Você nasceu bonita, a gente não precisa disso, de nada diferente.
48:12E agora, gente, falando disso, né, de ser mãe e tudo mais, então a gente...
48:16Falei.
48:17São três filhos.
48:18Três filhos.
48:19O Kinnak aí deu muito trabalho.
48:21O Kinnak foi o primeiro, deu muito trabalho.
48:23Agora, depois de quatro anos, as coisas estão um pouco mais encaixadas.
48:26E graças a Deus, gente, o Kinnak só melhora cada vez.
48:31A gente leva...
48:32O Kinnak era uma portinha.
48:33Era uma portinha.
48:34E agora ele já tem um puxadinho maravilhoso.
48:37Já foram dois anexos.
48:38Dois anexos.
48:39Assim, lá dentro, as pessoas não sabem, as pessoas que frequentam lá não sabem, não veem.
48:43Mas, assim, lá já foram cinco ou seis reformas.
48:47Em quatro anos.
48:48Em quatro anos.
48:49A gente sabe, porque toda vez que a gente ia lá pra comer e tudo, a gente...
48:53Sempre o Gui falava, vem cá, deixa eu mostrar pra vocês que a gente pegou mais um espaço da loja aqui.
48:57E assim, né, gente, isso é a história que ninguém vê por detrás, né, Gabi?
49:00É.
49:01Que é muita luta, ninguém chega lá e já tá aquele trem montado do jeito que vocês estão vendo.
49:05Não, gente, são muitos anos ali, trabalha, junta dinheiro e sonha e batalha.
49:09Mas eu admiro muito.
49:12Reinvestimento em cima de reinvestimento.
49:14E, assim, temos uma equipe também que hoje em dia faz com que o negócio rode sozinho.
49:22Veste a camisa.
49:23Veste a camisa, a galera que tá lá, tem gente que tá lá, tem algumas pessoas que estão lá desde o primeiro dia ou antes do primeiro dia.
49:30É muito bom.
49:30Então, assim, isso é muito bom, isso traz muita tranquilidade pra gente.
49:35Isso que eu ia falar, eu acho que é talvez até por isso hoje vocês têm uma neném.
49:38É.
49:39Por isso a gente tem uma neném e por isso a gente tem o segundo restaurante, que é o terceiro filho aí, né, que tem quase dois meses, ainda nem tem dois meses.
49:47Se a gente não tivesse essa estrutura que a gente conseguiu construir ao longo dos quatro anos, a gente não teria coragem pra abrir um outro empreendimento, assim.
49:59Porque a gente esquece, a gente já abriu coisas de outras pessoas várias vezes, já abriu o nosso próprio restaurante.
50:05Mas a gente esquece essa trabalheira que é o início, o que você deixa pro final.
50:11Ah, nós vamos no final resolver, nós vamos no final resolver.
50:13Eu vou até finalizar com uma pergunta, minha pergunta final pra vocês, que depois eu vou pegar o outro presente que tá no freezer.
50:19Vocês me desculpem, eu vou ter que dar as costas.
50:21Mas qual que é, são duas na verdade, a melhor parte e a pior parte de empreender como casal?
50:30Adorei a pergunta.
50:30O Gui tá pensando, olha, eu vou enquanto...
50:33Pergunta difícil.
50:34Eu sei, eu sei a pior parte.
50:35A melhor eu sei.
50:36Eu sei a pior.
50:37Então pronto.
50:40Então vamos começar da pior, que depois a gente melhora. Vai, Gabi.
50:43A pior é porque nós somos um casal, nós dois empreendemos e nós dois somos sócios.
50:52A gente não tem mais ninguém, assim, né, como sócio.
50:55A gente tem o nosso gerente, a gente tem os nossos subchefes.
50:58Mas a gente não consegue sair deixando um outro, né, assim...
51:05É aquela coisa de dividir.
51:06É aquela culpa, sabe?
51:08Eu que sou mãe hoje, eu sei falar, aquela culpa.
51:10Como vocês serem...
51:11Como vocês são...
51:12Desculpa te interromper.
51:12Como vocês são um casal, não é, por exemplo, igual eu e a Carol.
51:15Eu não estou, a Carol está.
51:17Vocês são dois, mas acaba que vocês são um.
51:19Então não tem essa divisão, né?
51:21Quando a equipe está estruturada, essa dor diminui.
51:25Sim, mas...
51:25A gente não poder tirar umas férias juntos, né?
51:28Isso é verdade.
51:30E aí eu vou ter que fazer a despedida, porque o tipo Lira já está desesperado.
51:34Tá, e eu acho que a melhor parte é que a gente já tem essa sinergia entre a gente,
51:41de ser casal.
51:42Então, às vezes, a gente senta para tomar uma decisão e os dois já pensam igual.
51:49Eles são alinhados.
51:50A gente está alinhado.
51:51Então isso, muitas das vezes, quando são sociedades com pessoas completamente diferentes,
51:56eu acho que isso deve ser o inferno, se conseguir chegar num acordo.
52:00E pegando o gancho dos namorados aqui, eu acho que uma última coisa que eu queria falar,
52:04da melhor parte...
52:05Deixa ela falar.
52:06Que é a gente estar junto, porque o nosso trabalho demanda muito do nosso tempo e da
52:12nossa energia.
52:12Então, assim...
52:13Vocês estão juntos.
52:14A gente está juntos.
52:15Se vocês estivessem em restaurantes separados, não ia ter essa vida de casal também.
52:19Exatamente.
52:19Enquanto a gente despede, só um brinde.
52:21Um brinde.
52:21Aos namorados, ao trabalho.
52:23Por favor, deixe nas redes sociais para o pessoal.
52:25Para o pessoal ir lá, no Alkinac, no Paralel, visitar.
52:29Eu vou dar aqui os pães de prato, que são nossos presentes.
52:31E as mandulinhas, que vocês experimentaram na delícia.
52:33Sim, hein?
52:34Agora foi.
52:35Está tudo para a Gabi, que é ela que vai escolher mesmo, quem vai comer o quê, quem
52:38vai ficar com o quê.
52:39Ela que manda, você já entendeu, né?
52:40Claro, sim, senhora, meu filho.
52:41É a sua última palavra.
52:44Ó, as redes sociais, sigam aí.
52:47Arroba OkinacBH.
52:50Arroba Paralel, com dois L's no meio, não o último L.
52:55Paralel.BH.
52:57E segue os restaurantes lá.
53:01Já está bom.
53:02Já está bom.
53:03Muito obrigada, viu?
53:05Por vir, por dividir essa história com a gente.
53:09Já fica o convite, porque a gente já queria conversar muito mais.
53:12Mas é rápido, né?
53:13Para a próxima.
53:14Adorei receber.
53:14Só chamar que a gente vem.
53:15Esse casal que Gabi.
53:17Muito obrigado mesmo pelo convite.
53:18Feliz dia dos namorados mais uma vez.
53:20Obrigada.
53:20Uma relação cada vez mais próspera.
53:22Semana que vem tem mais.
53:24Eu sou a Arroba Maria Clara Underline Magalhães.
53:26E eu, a Arroba Carolina Fadel.
53:28Já sabe que agora vocês têm um encontro com o Boteco.
53:30E semana que vem a gente está aqui de novo com mais Matula 98.
53:33Até lá.
53:33Termina aqui, na Rede 98.
53:37Matula 98.
53:39E aí
53:46E aí
53:48E aí
53:49E aí
53:50E aí
53:54Legenda Adriana Zanotto