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  • 10/05/2025
Transcrição
00:00Começa agora, na rede noventa e oito, Matula noventa e oito.
00:06Oferecimento Senac, alcance suas metas profissionais.
00:10Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
00:14Movimente o agora.
00:15Olá, muito bem-vindos, muito bem-vindas ao Matula noventa e oito, esse programa que
00:33você já sabe, a gente fala de tudo aqui, até de gastronomia.
00:37E hoje a gente vai falar de quê?
00:39A gente vai falar de amor, de transbordamento, porque a gente vai falar de dia das mães,
00:44afinal de contas, amanhã a gente comemora o dia das mães e claro que eu estou muito
00:49bem acompanhada com a minha musa aqui, que não é mãe ainda, mas a gente está recebendo
00:55duas mães maravilhosas, né Maria Clara?
00:57Duas mães maravilhosas e nós temos duas mães maravilhosas também para homenagear, né Carol?
01:02Então essa data é uma data feliz que é um pouco de todo mundo, né?
01:05Bom dia para a nossa audiência maravilhosa, véspera do dia das mães.
01:09Eu sou a Maria Clara Magalhães, vou deixar a Carol apresentar nossas duas mães barra
01:14filhas maravilhosas e vamos contar um pouquinho dessa história.
01:17Vamos lá e lembrando para vocês que a gente está aqui até o meio-dia, todo sábado e recebendo
01:24sempre pessoas muito especiais, mas hoje tem uma pitagem a mais, né?
01:29A gente está recebendo aqui, gente, para celebrar esse dia das mães com a gente, a Marcinha,
01:34Marcinha Nunes, que é natural do Cerro, graduada em História pela FMG, estudiosa da culinária
01:42mineira, coautora do livro História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha, serviu
01:48de fonte de inspiração.
01:49A Dona Lucinha foi fonte de inspiração, porque senão ia ficar estranho.
01:53Dona Lucinha que é a grande matriarca da gastronomia mineira e serviu de fonte de inspiração
01:59para o tema do Carnaval de 2015 da Salgueira.
02:02Você sabia disso?
02:02Sabia, claro que eu sei que Dona Lucinha foi tema de escola de samba, amor.
02:06E ela hoje é administradora de um dos restaurantes Dona Lucinha.
02:10Marcinha já esteve com a gente aqui um ano atrás, praticamente, no dia da gastronomia mineira.
02:14E hoje ela volta para falar aí, né, da mãe dela, dela, que é mãe também, esse legado.
02:21Muito obrigada, Marcinha, por ter vindo.
02:22Obrigada pelo convite.
02:24Eu vim para cá pensando, ai, que lindo, falar de mãe, assim, né, falar de comida, a gente já é nossa praia,
02:30mas é especial para a gente que é convidado também, né, a gente vem com mais, com outra vibe, assim, outra emoção, né.
02:38E a gente fala de amor, a gente lembra de Marcinha, não tem jeito, né, Mara Clara?
02:42Esse doce de pessoa, né.
02:45Mara, apesar de ser um Opala velho, mas eu entro nisso depois.
02:48Depois você conta, não expõe ela no início do programa.
02:50Não vou expor ainda, não.
02:51E também estamos recebendo hoje, Cris Rocha, que é empreendedora e uma das proprietárias do Sinha Erosita,
02:59restaurante que conta a história de Minas, principalmente do interior.
03:03O nome é uma homenagem à bisavó dela, dona Erosita, que é mãe da...
03:08É sua bisavó?
03:10É.
03:11Que é mãe da dona Edi e...
03:13Ué, aqui tá falando que é mãe da sua mãe?
03:15Não.
03:15A avó da sua mãe.
03:17EMB, mas acho que a culpa foi minha.
03:19É, a avó da dona Edi, que é a mãe dela, e bisavó da Cris.
03:25A casa que tem um toque feminino, desde o cardápio, decoração e até a escolha da playlist.
03:31Muito bem-vinda, Cris.
03:33É um prazer a gente estar te recebendo aqui.
03:35O prazer é todo meu.
03:37Agradeço o convite.
03:39É, e hoje, claro, a gente vai brindar com uma cervejinha.
03:42Vamos brindar de uma vez, antes de eu chamar minha audiência.
03:46Porque hoje a gente tem...
03:47Você explica qual que é o brinde da Marcinha, que eu vou tirar o microfone da boca.
03:50Ah, peraí, gente.
03:51Eu vou explicar.
03:52A Marcinha já veio aqui da outra vez.
03:54Ela explicou que a gente tem que colocar a mão por debaixo do copo.
03:58O meu foi sem.
03:59Por causa de que mesmo?
04:00Explica.
04:01Pega o microfone e explica, Marcinha.
04:04Pra juntar a energia do céu e da terra no brinde.
04:07Quando você brinda a pessoa, a saúde dela.
04:10Então é preciso que tudo esteja pleno, completo, né?
04:13Então a gente põe a mãozinha debaixo do copo pra brindar.
04:16Céu e terra.
04:17E aí, pra comemorar esse dia especial, então eu convido você que tá aí, do outro lado,
04:21pra fazer a mesma coisa.
04:22Abrir a sua cervejinha, o seu vinho, colocar a mão debaixo, fazer um brinde com quem tá
04:27assistindo, com você ou ouvindo, que a gente tá em toda a Rede 98.
04:31Aqui em Belo Horizonte, a gente tá na TV aberta, na região metropolitana também, no canal
04:3629.
04:37Em Sete Lagoas, a gente tá no canal 22.
04:40Na Claro TV, 198 e 698.
04:43No YouTube, no 98 Live Show.
04:46Nas ondas da Rádio 98.3.
04:49No aplicativo da 98.
04:50Ou seja, toda a Rede 98, vocês conseguem acompanhar esse papo que vai ser muito maravilhoso.
04:57Como eu disse, né, quando a gente vai falar de mãe, a gente lembra muito, né, de afeto,
05:04de amor, muitas lembranças.
05:07E pra, acho que ninguém melhor pra representar isso, principalmente dentro da gastronomia,
05:13que é aqui o fio condutor do Matulo 98, essas mulheres que são filhas de cozinheiras,
05:20que continuam esse negócio e que são mães, né, Maria Clara?
05:23Com certeza, perpetuando essa história.
05:25Acho que mãe mineira, quase todas, eu arrisco dizer que são cozinheiras, né?
05:30E eu acho que todo mundo tem aí, ou de mãe, ou de vó, a gente tem essa história muito
05:35forte ligada à cozinha, né?
05:37Antes da gente começar esse papo, vou jogar pra elas, pra vocês lembrarem alguma...
05:41O que você lembra, Cris, quando você pensa em uma história legal, trazendo aí você
05:45com a sua mãe, cozinha, memória, o que vem na sua cabeça?
05:48Eu vou até aproveitar, até antes de você responder, pra pedir nossa audiência aí,
05:51pra mandar pra gente mensagem de história das mães de vocês também, pra gente conhecer.
05:56Manda no chat do YouTube, manda no WhatsApp da 98, manda aí nas redes sociais,
06:01pra gente ler tudo, né?
06:03A gente gosta muito de saber também como é que é essa relação da mãe de vocês.
06:07Lembrem uma história de infância, que agora a Cris vai contar pra gente.
06:09Nossa, falar de mãe é uma coisa, assim, muito louca, né?
06:15Porque eu e minha mãe, a gente tem um laço muito forte, né?
06:19De...
06:20Na vida, né?
06:23Na cozinha, no empreendimento, em casa.
06:27E a gente vem também de uma história de geração de vó.
06:32Então, assim, o nosso laço vem bem lá de trás, né?
06:37E, cara, tem história pra caramba pra gente contar.
06:41Dá pra rir, dá pra chorar.
06:43Tem muita coisa boa por aí.
06:46Quando a gente pensa, né?
06:47E você, Marcinha, se você pensar numa história rápida pra contar, assim, com a sua mãe?
06:52É, eu, no momento aí que você tava falando, a mamãe perguntava a uma mamãe,
06:57você aprendeu a cozinhar como, dona Luciana?
07:00Ela falou na barriga, dentro da barriga da minha mãe.
07:02Eu achei que valia contar isso, porque ela fala que a mulher mineira aprende a cozinhar,
07:07ainda mais da geração dela, que tava sempre à beira do fogão.
07:10E a gente agora tá retomando isso, com essa coisa, esse elo mais fortalecido que a gastronomia, né?
07:15O feminino, o mundo feminino tá de novo em evidência.
07:18Porque teve um período que não era assim.
07:22A mulher, o domínio da cozinha era feminino.
07:25Mas depois teve uma coisa que os chefes tomaram conta.
07:28Sim, e a mulher ficava no doméstico.
07:30A mulher tava lá.
07:31Mas ela dizia isso, eu acho bonito, né?
07:34Porque, de fato, toda mulher mineira tava sempre em volta do fogão, assim.
07:38Ela aprendeu na barriga da mãe.
07:40E a minha, desculpa, a minha sempre fala, quando a gente não pode assar, a gente frita.
07:45De um jeito ou de outro.
07:47É verdade, sai.
07:47Vai sair um bom prazo, o jeito sai.
07:50Super sabe.
07:51E aqui, o restaurante é em homenagem a sua bisavó.
07:55Então, tem alguma coisa que ela fazia, ou a sua avó, assim, comida mesmo, que te leva lá naquele tempo e faz pensar, meu Deus, isso aqui tem o cheiro da minha avó, o cheiro da minha bisavó.
08:07E que faz reviver, aflorar ainda mais essa coisa de reproduzir, igual vocês fazem no restaurante, né?
08:15É, esse laço é muito forte, né?
08:17Eu não tive o prazer de conviver com a minha bisavó, porque ela nasceu na época de 1900.
08:23Então, assim, era uma época muito dura, muito difícil, né?
08:27E quando, nessa época, que ela era de uma cidade chamada Morada Nova de Minas.
08:33Conheço.
08:34É, na região dos Três Marias ali, né?
08:37E o que que acontece?
08:39Meu bisavô era fazendeiro.
08:41E ela fazia comidas, carne de lata, doces, compotas, né?
08:47E o meu avô, ela teve sete filhos, meu avô era o filho mais velho, pós-guerras, né?
08:53E tal, ele foi tentar a vida em São Paulo.
08:56Quando ele foi, foi pra São Paulo, levou todo mundo.
09:01E a minha mãe era a primeira neta, e ela devia ter dois pra três anos na época.
09:06Foi todo mundo pra São Paulo tentar a vida.
09:08E lá, como a Erosita não tinha mais a fazenda, o fogão de lenha, porque era uma vida muito diferente,
09:16ela começou a ensinar a minha mãe a cozinhar.
09:18Então, minha mãe, com cinco, seis anos, já ajudava a fazer carne de lata, biscoito de polvilho, doces.
09:26E isso foi...
09:27Essa história, inclusive, virou um cordel, que eu escrevi.
09:30E conto, assim, com muito orgulho, que quando minha mãe, enfim, a vida levou ela, levou a Erosita,
09:40trouxe minha mãe pra Belo Horizonte de novo, né?
09:43Eu vim nessa safra aí, e...
09:47Essas receitas, esse amor, esse elo, ficou com a minha mãe.
09:52Então, ela falou assim, se um dia eu fizer algum restaurante, algum mexer com comida, que sempre foi a paixão dela,
09:59vai ter o nome da minha avó, que é a Erosita.
10:00Comenagear a avó, né?
10:02Que lindo, né?
10:03Que história, que eu fiquei emocionada aqui.
10:06É, e a gente se reconhece um pouco, né?
10:08Nós, mulheres mineiras, igual a Marcinha falou, que lindo que sua mãe falou, né?
10:12Da gente aprende a cozinhar na barriga da mãe.
10:15E a gente, né, que vive a cozinha mineira, e a gente tem...
10:20Mesmo quem não trabalha com isso, né?
10:22Eu falei pela minha mãe, mãe do Maraclá, que tem esse dom mesmo de cozinhar,
10:26a gente se reconhece muito nisso, né?
10:28Porque vem de lá.
10:30Eu mesma sempre conto essa história aqui, vou contar de novo.
10:33Eu tenho uma garamela de madeira, pequenininha, tem lá em casa até hoje,
10:37que a minha bisavó, Rosita, muito parecida com a sua,
10:40me deu, quando eu tinha dois anos, pra ficar fazendo quitanda do lado dela, né?
10:44Amassando ali um biscoito.
10:45Então, isso é meio comum pra gente, né?
10:48Carol, eu vou pedir licença aqui, porque tem uma outra coisa que complementa isso.
10:54Além de aprender na barriga da mãe, o outro modo de passar o aprendizado,
10:57eu sou fruto disso, era através do guisadinho.
11:01Então, sua mãe, de algum modo, tava vivendo o guisadinho,
11:04não era no fogão alê, na roça, como é natural fazer o fogãozinho,
11:08mas tava transmitindo o saber, né?
11:11E aí eu aprendi com o guisado, a mamãe replicava o fogão,
11:15ensinava a gente no guisadinho.
11:17Sim, pequenininho, desde sempre.
11:18Então, é outro modo bonito de lembrar, né?
11:20Afetivo também, né?
11:21A minha lembrança também dessa com a minha mãe, né?
11:24A minha mãe sempre foi uma super cozinheira,
11:26e durante um período de muito aperto financeiro lá em Valadares,
11:29ela falou, gente, preciso dar um jeito de ajudar na renda,
11:32começou a fazer bolo pra fora.
11:34E aí, em pouquíssimo tempo, ela começou a vender bolo pra Valadares inteiro,
11:38ficou muito tempo, ela morre de orgulho de falar que nessa época que ela vendia bolo,
11:41ela sustentava três filhas na escola e ainda levava pra praia no final do ano.
11:45Ainda tinha dinheiro pra ir pra Guaraparis.
11:47Então, ia pra Guaraparis todo final de ano.
11:50Então, também, assim, é muito legal também essa história,
11:53porque a minha história na cozinha, de começar a trabalhar na cozinha,
11:57veio pela história dela.
11:59E hoje, a gente falando disso, né?
12:02Todas nós aqui hoje, a gente vive da gastronomia, todas nós, né?
12:06Duas têm restaurante, eu e Maria Clara, a gente tem uma empresa de alimentação,
12:09hoje congelada, já tive restaurante, Maria Clara já teve a bolo nosso.
12:13Mas quem trouxe hoje uma comida especial pra gente aqui foi a Cris,
12:18porque a gente, né, quer provar as...
12:20Marcinho cozinhou ano passado, eu falei, não.
12:22Ela perguntou, Carol, ela falou assim, eu tinha que ter trazido alguma coisa?
12:25Eu falei, não, cada vez a gente explora de um.
12:27Você já trouxe ano passado?
12:29Eu vi tanta beleza na mesa, eu vi um tanto de coisa linda na mesa,
12:33eu falei, nossa, eu tinha que trazer.
12:35Tinha que trazer.
12:35Já me cheguei, Jesus.
12:36Mas você trouxe uma coisa linda, foi um angu com costelinha?
12:40Cora Pronobis.
12:40Cora Pronobis, lá do Dona Lucinha, que é maravilhoso,
12:44que outro dia a gente foi lá também, Maria Clara, gravar lá que eu vou com ela,
12:47e a gente comiu de novo a costelinha, porque ela é boa demais.
12:51E aí, Cris, conta um pouquinho pra gente o que você trouxe.
12:54Tá linda aqui, um dos pratos é do Comida de Boteco, que tá encerrando amanhã, dia 11, né?
13:00Então, hoje ainda dá tempo de comer, e tá aqui belíssimo.
13:03E um outro bolinho.
13:04Mas você tem que descrever, porque a gente tem um monte de gente ouvindo,
13:07e não tá assistindo agora.
13:08Depois eles vão correr pro YouTube pra ver, mas o que você trouxe aí hoje?
13:11Então, completando a história que eu tava falando da Erosita, do laço dela com a minha mãe,
13:17minha mãe trouxe forte na mente que não era só ter um restaurante,
13:21ela tinha que ter a avó cozinhando, né?
13:24As coisas da avó.
13:26E lá no Cinha Erosita, a gente, todos os pratos que a gente faz,
13:30é comida de avó, comida de quintal, comida de roça, comida de fazenda,
13:34só que em formato de petisco.
13:36Eu vou fazer o seguinte, eu vou deixar o suspense no ar,
13:39porque eu vou ter que chamar o intervalo.
13:42Então, vocês já viram que ela fez uma comida de avó em formato de petisco.
13:46Daqui a pouquinho ela vai falar o que é, e a gente vai comer, né?
13:48Porque a gente tá aqui ablando, até esquecendo de comer, já tá servido.
13:51Morrendo de fome.
13:52Morrendo.
13:53A gente volta daqui a pouquinho com mais Matula 98,
13:56e ela vai falar que comida foi essa que ela transformou em petisco.
13:59A gente já volta, não sai daí não.
14:01Daqui a pouco tem mais.
14:03Matula 98.
14:06Agora, você pede, e a 98 dá o play.
14:1598 dá o play.
14:22Isso quer dizer que vocês querem música, né?
14:23Vocês pediram rock and roll.
14:25Exigiram.
14:25É, rock and roll.
14:26Então, perdendo, a gente vai tocar, né?
14:28A gente obedece.
14:29Vocês é que mandam, né?
14:31Chega de blá blá blá, duas vezes ao dia.
14:33Tá bom pra você, Fernanda?
14:34Dá o play.
14:35Taís?
14:35Dá o play.
14:35Em duas edições.
14:37Dez da manhã e duas da tarde.
14:38Dá o play aqui na 98.
14:41Eu vou em um dos maiores e respeitados rebuts do samba daqui de Belo Horizonte.
14:46Estou chegando no Bar do Cacá, aqui no bairro de São Paulo.
14:52O Bar do Cacá existe desde 1987.
14:55Já são anos dedicados ao samba.
14:58O Cacá já recebeu muitos artistas de sucesso nacional.
15:01E vem gente de todos os cantos de Minas Gerais e do Brasil pra prestigiar esse lugar que é cheio de história e tradição.
15:08Hoje o Bar do Cacá tá recebendo a Adriana Araújo, um dos grandes nomes do samba da capital mineira.
15:13O Bar do Cacá tem um detalhe que pra mim é o diferencial.
15:18É o brilho no olho do Cacá e poder receber todo mundo como se estivesse em casa pra curtir um samba de qualidade.
15:24Sabe como é, né?
15:26O trem de mineiro.
15:27Cerveja bem gelada e uma comida de montéfo maravilhosa.
15:31O resumo do samba respeitado pelos maiores sambistas do Brasil.
15:36O Bola é BH.
15:37Você conectado pela Claro.
15:38Ao que mais ama em BH.
15:41Olá, ouvinte.
15:42Bom dia, excelente sábado.
15:44Bora celebrar o dia das mães e o aniversário da Automaia.
15:48Meu amigo, são oito anos de sucesso.
15:50Oito anos de história vendendo qualidade.
15:52O estoque maravilhoso, novíssimo, condições únicas.
15:56E eu te digo, hein?
15:57Pra este sábado tem C6 aqui pra te dar um suporte.
16:02Não tem desculpa, você vai sair de carro novo.
16:04A turma da 98 tá aqui com muitos brindes.
16:06Muita alegria.
16:07Tem personagens.
16:08Turma da Mônica pra você trazer seu filho e sua filha.
16:11Vem pra cá.
16:12Tem um brunch super gostoso ali pra te receber.
16:15A equipe tá prontinha pra te atender este sábado.
16:17E o Flávio tá aqui comigo mais uma vez pra te falar de condições especiais.
16:20Flávio, muitos presentes também, né, cara?
16:22É isso aí.
16:23Muito bom dia, Antonello.
16:24Muito bom dia novamente a todos os ouvintes da 98.
16:28Sábado super especial aqui na Automaia.
16:31É comemoração do aniversário de oito anos da Automaia.
16:34É prévia do Dia das Mães.
16:36Uma das datas mais importantes aí do ano.
16:39E a Automaia não podia ficar de fora.
16:41Pra quem comprar um carro aqui na Automaia.
16:43Os três primeiros que comprarem um carro aqui na Automaia vão ganhar um voucher do Coco Bambu.
16:49Pra levar a mamãe pra almoçar nesse domingo.
16:52E também vouchers de cinema pra já sair do Coco Bambu e ir direto pra um cineminha.
16:57Pessoal, você que procura um carro de qualidade, um carro com baixa quilometragem, um seminovo de verdade.
17:03Corre aqui pra Automaia Veículos.
17:05Pode ser unidade Raja, pode ser unidade Amazonas.
17:08Você realmente vai encontrar um carro diferenciado.
17:11Pessoal do C6 Bank tá aqui fisicamente dentro da loja.
17:14Garantindo as melhores condições de financiamento do mercado.
17:19E você que deseja só vender, aqui é o melhor lugar também.
17:22A gente garante a melhor proposta.
17:23E você vai ter um processo que vai te trazer muita segurança pra vender seu carro.
17:28É isso.
17:28O que você tá esperando meu amigo?
17:30Flávio disse tudo.
17:31Vem pra cá, pro Alto da Raja.
17:32Raja Gabalha 4865 aqui na Automaia.
17:35O lugar certo pra quem busca qualidade e confiança.
17:39Vem pra cá.
17:41Rede do Bem, estamos aqui.
17:43Simone Zucato e eu, Cássio Escapi.
17:45Confiram a programação da Rede 98, a sua Rede do Bem.
17:49E aí, você acha que apostar é tudo igual?
17:58Apostar ficou mais simples.
18:00Ative o efeito estrela.
18:02Vem pra Estrela Pet.
18:04As melhores odds pra apostar no seu time.
18:07Roletas premiadas.
18:08Giros turbinados.
18:10E melhores jogos.
18:11Saque rápido via Pix.
18:13E tudo com a segurança de apostar numa plataforma 100% regulamentada.
18:17Acesse o site e abra já a sua conta.
18:19Estrela Pet.
18:20Simples e num instante.
18:22De volta, na Rede 98, Matula 98.
18:40Oferecimento Senac.
18:42Alcance suas metas profissionais.
18:44Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
18:47Movimente-o agora.
18:49Quer dar uma guinada na sua vida profissional e alcançar novas metas?
18:57O Senac em Minas tá com matrículas abertas para vários cursos de MBA.
19:03Tem MBA em gestão educacional, gestão de projetos, gestão de pessoas e muito mais.
19:09E também tem a nova especialização em gastronomia e práticas alimentares.
19:13Pra você que trabalha na cozinha como a gente, tá aí uma oportunidade e tanto.
19:19E todos os cursos por só 18 vezes de 220 reais.
19:24O precinho tá imperdível.
19:26Aproveite.
19:27Envie um WhatsApp para o Senac.
19:293130 57 8600.
19:32Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
19:36Movimente-o agora.
19:37Por aí, com Dudu Pônzio.
19:41Bom dia, meu povo.
19:42Quem aí tá curioso esperando aquela sobremesa que eu prometi mostrar pra vocês na semana passada?
19:47Então vem cá comigo, que eu tô chegando aqui no vizinho da Dona Lucinha e vou apresentar pra vocês um outro patamar de sorvete.
19:54Ou melhor, de sobremesas, obras de artes na casquinha.
19:57A sorveteria do Pedrinho, a Uaiê, com pouco mais de um ano, já ganhou o nosso coração e o nosso paladar.
20:04O Pedrinho, você já deve conhecer.
20:06Ele foi vice-campeão do Mestre do Sabor na Globo e foi suchefe de ninguém menos que Helena Riva.
20:12A Uaiê, nome de origem tupi-gorani que significa bom, tem como proposta te oferecer sobremesas na casquinha que vão te deixar de boca aberta.
20:21Você vai se surpreender com a delicadeza de cada apresentação e, claro, com o sabor de cada colherada.
20:28Isso porque por aqui é tudo 100% artesanal com ingredientes frescos e de verdade, dando protagonismo pro que é nosso.
20:36Tudo é feito por aqui mesmo.
20:37Cores de verdade, ingredientes regionais pra reforçar a nossa brasilidade como o coco, a paçoca, o fubá.
20:45Sente o drama da combinação dessa broinha de fubá com sorvete de canela e creme de baunilha.
20:51Alguns sabores entram no clima das datas festivas.
20:55Ano passado teve um de pipoca na festa junina e um de panetone no final do ano.
20:59O que será que ele vai aprontar esse ano, hein?
21:01O cheiro das casquinhas é um detalhe à parte.
21:05Elas são feitas todos os dias aqui, ó, pra ficarem sempre fresquinhas.
21:09E lá das finas, você já fica morrendo de vontade.
21:12As sobremesas são finalizadas uma a uma com muito cuidado.
21:16Um espetáculo à parte.
21:18Além do sabor, a apresentação também é de cair o queixo.
21:21Essas delícias estão ali coladinhas no Pátio Savasso, no bairro São Pedro, na rua Padre Odorico 78.
21:28E você pode se esbaldar por lá de terça à sexta, de meio-dia às 20.
21:32Sábados e domingo, de 13 às 19.
21:34O difícil aqui é escolher um só.
21:36Eu amo todos, mas o meu preferido é esse aqui, de frutas vermelhas, creme de limão e merengue.
21:42Além dessa maravilha aqui, você precisa provar a leitura do nosso canudinho de doce de leite?
21:47Prove e me conta.
21:48E no mais é isso.
21:50Você vem pra cá tranquilinho, sem pressa, lembrando que produto artesanal, cada coisa tem seu tempo.
21:55E é por isso que é tudo tão maravilhoso.
21:58Pra mais dicas deliciosas assim, vocês me encontram lá no arroba do Duponzio ou no arroba do DonaTorta BH.
22:04Lembrando que a gente tem um encontro marcado todos os sábados, às 11 da manhã, no Matula 98,
22:10com as meninas lá e eu por aí, dando volta pro BH.
22:14Vem?
22:16Por aí, com o Dudu Ponzio.
22:20Estamos de volta com o Matula 98, especial de Dia das Mães.
22:24Hoje, que a gente tá recebendo duas mulheres maravilhosas, filhas e mães.
22:31Ó, é.
22:32Filhas e mães.
22:33Filhas e mães, tá certo.
22:34De figuras ilustres da nossa gastronomia.
22:37E a gente tá recebendo Marcinha Nunes, que é administradora de um dos restaurantes da Dona Lucinha,
22:43filha de Dona Lucinha.
22:44E Cris Rocha, do restaurante Sinairosita, filha de Dona Edi.
22:48E a gente terminou o segundo bloco falando que você transforma comida de vó em petisco.
22:55E a gente tá doida pra comer, né, Maria Clara?
22:57O que que você trouxe aí?
22:58Que você tá me matando do meu coração com esse cheiro, mulher.
23:01Pensa na comida de vó.
23:02Nossa, eu já pensei, eu já tô salivando.
23:06Então eu vou te apresentar um bolinho que eu acho que você nunca comeu na sua vida.
23:10Me conta, gente, um bolinho aqui que tá douradinho, fritinho.
23:13Me conta, Cris, o que que é o bolinho?
23:15Já vou laçar um aqui já.
23:16Isso mesmo.
23:18Continua.
23:18Gente, isso é um bolinho de taioba com queijo.
23:22Pensa no queijo.
23:23Gente, nesse exato momento.
23:25Quem está na rádio não está vendo aqui o meu queijo puxando.
23:29Olha aqui, Marcinha.
23:30Eu já vou pegar o meu.
23:31Mete a mão também, pega aqui.
23:33Marcinha, eu já meti, foi a mão, um bolinho de taioba, que eu amei a ideia.
23:38Na hora que você falou, pensa na comida de vó, eu pensei arroz com piqui, que era o que a minha fazia.
23:42Isso é.
23:43E eu já fiz um bolinho de arroz com piqui e frango.
23:44Essa é a ideia de transformar no petisco.
23:47Maravilhoso.
23:47Esse tem lá, no restaurante.
23:49Tem, tem sim.
23:50E?
23:50Tá bom aí, Marcinha?
23:51Tá bom, Mara Clara?
23:52Elas estão com boca cheia.
23:54Marcinha, esquece do microfone.
23:55Ela tá querendo só comer.
23:56Só tô querendo comer.
23:58Ela tá querendo só comer e delícia.
23:59Delícia, Cris.
24:00Eu vou provar aqui também.
24:01Perfeito, gente.
24:02E também, como eu disse, você trouxe...
24:04Nossa, delícia, delícia, delícia.
24:05Agora lá.
24:06Gostou real?
24:07A ideia é essa, é te teletransportar lá pra casa da sua avó, lá no interior.
24:11Eu amo taioba.
24:11Com aquele cheirinho de fogão de lenha.
24:13Eu sou apaixonada da taioba.
24:14Esses dias mesmo, minha mãe me deu taioba lá do quintal dela.
24:17Eu adoro taioba e mostarda.
24:19São as folhas que eu mais amo.
24:21Tem sabor, né?
24:22E também tem aqui o prato da comida de boteco, gente.
24:25Ó, Maria Clara descreveu, então, aí o bolinho de taioba.
24:29Crocante, fritinho, com queijo derretendo no meio, maravilhoso.
24:33Ai, ó, salivei que eu ainda não comi aqui o meu.
24:36E tem também aqui o prato da comida de boteco.
24:39O que é que é o prato, Cris, da comida de boteco?
24:42Pensa numa comida que você olha assim e fala,
24:44Ê, lasqueira.
24:47É isso mesmo.
24:48É uma, a gente pensou no, no, no...
24:52O que que a gente poderia transformar num petisco maravilhoso e surgiu?
24:57Uma panturrilha suína ao seu molho com legumes grelhados.
25:01Que delícia, cara.
25:02Tá maravilhoso.
25:03Isso é bom porque ainda é leve.
25:05Você consegue maratonar.
25:06Porque o pessoal faz caravana com a comida de boteco, né?
25:08Vai, vários, né?
25:09E aí não vai ficar pesado.
25:11Então, como eu disse, comida de boteco termina amanhã, dia 11 de maio.
25:14Dá tempo de terminar de escutar o programa, juntar a turma e partir pro boteco.
25:18E ir lá experimentar.
25:19Você serve a gente, Cris?
25:21Ah, com o maior prazer.
25:22Enquanto você vai servindo essa maravilha.
25:24Gente, é uma panturrilha, ela está em pé no prato.
25:27Belíssima.
25:27Suculenta.
25:28Com o caldo dela embaixo ali.
25:30E os legumes aqui, maravilhosa.
25:33Abobrinha, cenoura, vagem.
25:35Que a gente usa, que a gente ama, né, Maraclara?
25:36Adoro.
25:37Enquanto o Cris serve, vou puxando a língua de Marcinha aqui.
25:40Isso, já ia até jogar uma bola aí também.
25:43Marcinha, voltando no nosso assunto de mãe aqui, né?
25:45Porque você, como filha de uma das, acho que mãe um pouquinho de todos nós, cozinheiros
25:51mineiros.
25:52Eu sou uma filha da mãe.
25:52Pode me chamar de filha da mãe.
25:54E nós somos todos um pouco filhos da sua mãe também, você concorda?
25:56Minha mãe é muito materna.
25:57Foi muito materna.
25:58E o legado que ela deixou pra gente, né?
26:01Me conta um pouco, assim, como que foi você crescer sendo filha de Dona Lucinha?
26:06Eu falo pelo papel, assim, que ela sempre desempenhou em termos de trabalho.
26:10Como que foi isso pra você, assim, enquanto jovem, enquanto dona de casa, enquanto dona
26:14de casa, não, enquanto jovem, ainda antes de dona de casa.
26:17E depois, o que que isso transformou pra vir a Marcinha cozinheira também?
26:20Eu fui compreender, de fato, a mamãe, justamente pelo que ela é, muito tardiamente.
26:27Eu não compreendi.
26:29A mamãe era a entrega, a cozinheira, a vida social, sabe?
26:36Ela era, assim, uma mulher, assim, de intensidades demais.
26:40E eu, nós somos onze irmãos.
26:43Então, eu me sentia, assim, meio esquecida no meio daquela coisa.
26:46Porque eu era mais tímida, menorzinha.
26:48E o tanto de tarefa que ela desempenhava.
26:50E tarefas.
26:51Ela fazia de tudo.
26:52Era professora, quitandeira, cozinheira, vereadora.
26:56Quer dizer, ela tinha diretor escolar, onze filhos.
27:00Deu pra entender essa mulher?
27:01Muito.
27:02E, às vezes, é difícil pra gente crescer numa casa com uma pessoa com tanto brilho.
27:05Não, eu me sentia assim, que mãe é essa que tem tanta coisa, mas eu não tinha muito
27:09tempo com ela, assim, embora a mamãe fosse extremamente paternal.
27:13A palavra que define mamãe é a que ela define a cozinha.
27:18Ela cresci com a mãe, dizendo isso.
27:21O primeiro ingrediente que se põe na panela é o amor.
27:24Isso é dela, é a autoria, assim.
27:26E, então, ela era amorosa demais e é o que caracteriza a cozinha.
27:33A cozinha é amor puro, né?
27:34Isso aí que a Cris tá fazendo aqui agora.
27:37Especialmente a nossa cozinha, menina.
27:39Minha avó passou pra mãe, ela agora traz a nossa.
27:42São quantas gerações aí pra gente experimentar um sabor que se passou por elas pra chegar
27:48até aí.
27:48Chegou pra você.
27:49Eu vou falar, está maravilhosa essa panturrilha.
27:54Tá uma delícia.
27:55Na hora que eu dei uma mordida, eu já olhei pra Dedé, que tá ali no fundo.
27:58E fez assim, meu Deus, que delícia.
28:01Os meninos ficam todos apavorados aqui, querendo que termine o programa pra eles virem comer.
28:04Pra poder provar.
28:05Nossa, tá muito gostoso.
28:07E, Marcinha, até você tá falando disso, né?
28:10Dona Lucinha, Maria Clara, colocou muito bem.
28:12Ela é um pouco mãe de todo mundo, porque ela abriu as portas pra cozinha mineira de quintal,
28:19de fogão a lenha, de comer angu e essas coisas todas, né?
28:23E também, com essa força de ser mulher, a Dona Lucinha era muito à frente do tempo dela, né?
28:29A gente sabe disso, por vários motivos.
28:33E aí, você veio seguindo o legado dela.
28:36Acho que depois a gente pode até aprofundar um pouquinho mais sobre isso.
28:39Acho que pode ser até agora.
28:40Você pegou o legado.
28:42Você sentiu algum tipo de pressão por causa disso?
28:45Ou foi uma coisa muito natural?
28:47E como que é ser filha de Dona Lucinha e estar à frente do restaurante?
28:50Como a gente, o tema é mãe, né?
28:53Eu me identifiquei com o trabalho de mamãe pela maternidade, porque eu segui meu caminho universitário.
29:01E a mamãe, como ela tinha toda essa intensidade que eu te falei, eu servi um caminho paralelo.
29:06Meus outros irmãos todos trabalhando com ela.
29:09Mas eu não.
29:10Na universidade, estudando, decorando poesia, era outra praia.
29:15Mas aí, eu engravidei e tive filhas gêmeas.
29:18E aí, como professora, eu levava prova pra corrigir, não sei o quê.
29:25Uma delas queria a folha, a outra queria a caneta.
29:30E minhas colegas diziam, Dona Lucinha tava bombando demais.
29:33Já tava com três unidades, que foi em sequência.
29:36Muitos filhos, muitas casas.
29:38Mamãe chegou a ter quatro casas em quatro anos.
29:41O que não é brincadeira, né?
29:42Não mesmo.
29:42Se você é empreendedora, você sabe.
29:45Mas aí, eu lá na escola e minhas colegas falavam, você gosta de dar murro em ponta de faca?
29:51Por que você não tá lá com sua mãe?
29:52Eu falei, porque eu não tenho nada a ver com isso.
29:55Eu não sei fazer nada.
29:58Aí, mas só que eu fui, um dia caiu essa ficha.
30:03Eu falei, mãe.
30:04As meninas estavam com dois anos.
30:05Agravou a situação de duas menininhas gêmeas.
30:08Mãe, eu tô pensando em dar uma ajuda no restaurante.
30:11Ela falou, você venha.
30:12Me deu um chega pra lá.
30:14Você venha.
30:15Mas não pense que ganhar dinheiro com comida é fácil.
30:19Sentir de realidade.
30:21Ela me deu.
30:21Super realidade.
30:22Aí, eu falei, nossa, eu não sou bem-vinda.
30:24Eu pensei comigo.
30:25Ela falou, Márcia, eu tô há anos querendo fazer homenagem à França Júnior.
30:29Você cuida disso pra mim.
30:31Ou seja, ela me deu a faca e o queijo depois.
30:35Mas antes, ela me deu um sentido de realidade.
30:37Então, eu me aproximei pela via da literatura.
30:42Fui me encontrando aí, compreendendo com mais profundidade a grandeza do trabalho dela.
30:46Até porque você iniciou o programa falando dela, que gerou até um carnaval.
30:51É muita coisa isso.
30:52Você ser um tema de escola de samba.
30:54Ela inspirou um carnaval.
30:55É ela mesma.
30:56Ela foi homenageada.
30:57Todo brasileiro sabe o que isso significa.
30:58Então, aí eu fui entendendo a grandeza do trabalho dela.
31:02Com meu conhecimento histórico, eu vi que a coisa dela era muito acima.
31:05Era uma expressão de cultura.
31:07Muito ampla.
31:10Uma visão do prato planetária mesmo.
31:13De tudo que um prato contém.
31:15E aí, pronto.
31:16Nunca mais saí do restaurante.
31:17Um comentário sobre isso que você tá falando.
31:19Que mãe é mãe, né?
31:20Ao invés dela só te jogar no meio de restaurante, ela te trouxe pra uma zona de conforto sua antes.
31:25E depois te colocou dentro do meio.
31:27Ela sabia que eu não tinha talento pra nada.
31:30Pra nada ligado a empreendedorismo.
31:33Uma menina que só vivia no mundo da lua.
31:36É o meu mundo onde eu me sinto mais confortável.
31:39E aí vai pra dentro da cozinha, pro salão.
31:42Te ambientou.
31:43Não te jogou na boca do leão, não.
31:44O Cris, você, eu sei que lá, quem cozinha é a sua mãe.
31:49Certo?
31:50Certíssimo.
31:51Você não cozinha?
31:53Não, eu sei fazer.
31:54Se precisar, eu vou e faço.
31:56Mas é ela que tá lá na frente.
31:58O território é dela.
31:58E assim, pra você também, porque você tá lá junto, vocês empreendem juntas.
32:03Como é que é carregar esse legado aí junto, tá junto todo dia?
32:08E isso, até usando o exemplo da Marcina, que é o aprender com a sua mãe.
32:12Como que foi isso?
32:12Como que vocês resolveram empreender juntas?
32:15Então, na verdade, não foi uma escolha.
32:18A vida fez que a gente tivesse essa escolha junta, né?
32:22Eu tive uma gráfica durante 15 anos e num determinado momento a gente viu que
32:27já não tava mais, a gente não tava sendo feliz mais com esse empreendimento.
32:33E a gente foi reduzindo, reduzindo, reduzindo.
32:35Era uma empresa familiar.
32:37Inclusive, era eu e meu pai.
32:40E quando a gente resolveu fechar a gráfica, porque restou só eu e ele,
32:45eu falei, e agora?
32:46O que a gente vai fazer?
32:47Vou trabalhar de quê?
32:49Vou fazer o quê?
32:50Aí eu pensei, as festas lá em casa, minha mãe que faz os forró-bodó tudo.
32:56Todo mundo ama o que ela come.
32:58Vou deixar de ganhar dinheiro com o pai, vou ganhar dinheiro com a mãe.
33:02Foi mais ou menos assim.
33:03Trocou de um pro outro.
33:04Foi mais ou menos assim.
33:06Aí a gente falou assim, ela falava assim comigo, não, eu quero um restaurante.
33:10Eu falei, restaurante?
33:11Não.
33:12E todo dia quando eu saía da gráfica, eu parava assim no semáforo, eu olhava assim,
33:17tinha um boteco lotado.
33:18Eu falava assim, gente, isso aqui é vida, né?
33:19O povo come, bebe, canta e dá, paga a vista.
33:26Eu falei, é isso que eu quero pra mim.
33:28Não tem calote.
33:30Eu virei pra ela e falei assim, às vezes até tem.
33:33Eu falei com ela assim, vamos montar um boteco lá.
33:35Não, um restaurante.
33:37Eu falei, não, um boteco.
33:38Aí virou um bistroteco.
33:39Por isso que chama bistroteco sem aerosita, né?
33:44E lá é uma delícia.
33:46Eu falo que lá a gente se diverte.
33:49É muita alegria.
33:51A Dona Edi, ela tava contando pra gente aqui, viu, gente?
33:54Que a Dona Edi tem 73 anos atrás das panelas, comandando dona da cozinha dela.
33:59É, 70.
34:0070?
34:0170.
34:01Você falou 73, desculpa.
34:03Olha a Dona Edi mandando mensagem pra gente.
34:06Vai ficar brava, tô dando três anos a mais.
34:07Mas ela chega lá fácil.
34:09Ah, não, isso aí...
34:11Não, e agora eu acho que a gente pode comprovar que o tempero de Dona Edi é uma delícia.
34:17Maravilhoso, gente.
34:18Gente, gente, eu provei.
34:19Eu provei.
34:21É de uma leveza.
34:22E a panturrilha tá molhadinha.
34:25É perfeito.
34:25É levíssimo, delícia.
34:26Com este depoimento.
34:28Nós estamos deixando...
34:29Como é que você falou no começo sobre ouvir o sabor?
34:32É salivar com os ouvidos.
34:34É, gente.
34:35Eu espero que vocês na rádio estejam salivando com os ouvidos.
34:38Porque a Marcinha descreveu perfeitamente.
34:40A panturrilha está molhadinha.
34:42O tempero tá uma delícia.
34:45Os legumes estão no ponto.
34:47Tá uma delícia.
34:48Então, com esta, deixa.
34:50Já deixa o convite, gente.
34:52Acabou o programa?
34:54Corre lá e vai lá.
34:55Que ainda dá tempo de comer.
34:57Votar nessa comida de boteco que realmente tá uma das melhores que eu comi até hoje.
35:02Só quero mastigar, Carolina.
35:03Pode chamar.
35:03Tá bom demais.
35:04Você tá querendo chamar o intervalo aí?
35:05Eu vou chamar o intervalo.
35:06Eu quero comer.
35:07Porque é isso, né?
35:08Acaba assim.
35:09Mas a gente volta daqui a pouquinho com mais Matula 98.
35:12Falando mais de mãe.
35:14E a gente vai continuar comendo aqui, né, gente?
35:16E aí, quem sabe, a gente não consegue arrancar uma receita aqui da Cris e deixar no site.
35:20Vai lá, corre no intervalo.
35:22Vai tomar banho, gente.
35:22Que depois escuta o último bloco do Matula e já vai correndo lá pra...
35:26E a gente também tem que beber.
35:27Eu chamei Marcinha de Opala Velha, mas até agora não terminou a primeira taça.
35:30A gente já volta com mais Matula 98.
35:32Daqui a pouco tem mais.
35:34Matula 98.
35:43Esse macetaca dizer o quê, hein?
35:45Da música dela.
35:46Esse macetar da...
35:48Macetar é dar uma paulada na peça, né?
35:51Arregaçar.
35:52Arregaçando.
35:54Ouvim, é macetando?
35:56Eu sempre entendi mas e sentando.
35:58Não!
36:02Macetando, macetando, macetando.
36:03Mais alto de BH dentro dos limites da Avenida do Contorno.
36:15Você sabe onde é?
36:16Estou na Praça da Liberdade.
36:18Em 1897, ela foi inaugurada pra homenagear a liberdade da República com o fim da monarquia.
36:25Vamos voltar no tempo.
36:26Antes de Belo Horizonte ser a capital de Minas Gerais, a capital era ouro preto.
36:30Cidade construída em um período não laico.
36:33As igrejas dominam a paisagem e tinham um papel importante.
36:37Com a proclamação da República, o Estado passou a ser laico.
36:40E por isso, no planejamento de Belo Horizonte, a Comissão Construtora da Nova Capital elaborou um projeto
36:45que no ponto mais alto do centro de Belo Horizonte seria construída a sede do Poder Mineiro,
36:50o Palácio da Liberdade, a Casa do Governador e as Secretarias do Estado.
36:54Tudo acima da Catedral da Boa Viagem.
36:57Sendo essa característica um símbolo da República.
37:00Hoje o poder já não está mais aqui.
37:02E todo esse lugar passou a ser um circuito de lazer e cultura.
37:06Qual é BH?
37:07Você conectado pela Claro ao que mais ama em BH.
37:11Você ligou para o SAC 98.
37:14Se você quer escutar o Paulo Leite, pistola, tecle 1.
37:18Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
37:23O Everton Sampaio Silva mandou para a gente um comentário aqui.
37:26A rádio rock que não toca rock.
37:29O Everton, a novidade é que agora a gente vai tocar sertanejo.
37:33Claro que é mentira, né, Everton?
37:34A gente vai tocar música e é claro que vai tocar muito rock para você.
37:38Mais de 6 horas de programação musical aqui na Rede 98.
37:42Fica a dica, não estou mentindo, não é verdade.
37:44Se liga aí que você vai conferir.
37:46Claro, é a melhor programação musical.
37:48Você ligou para o SAC 98.
37:55Se você quer escutar o Paulo Leite, pistola, tecle 1.
37:59Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
38:03Rede 98.
38:19De volta na Rede 98, Matula 98.
38:24Oferecimento Senac.
38:27Alcance suas metas profissionais.
38:29Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
38:33Movimente-o agora.
38:38Que tal reunir os amigos na cozinha?
38:41Ai, é gostoso demais.
38:43Conversar, petiscar, tomar um bom vinho enquanto cozinha.
38:46Não tem coisa melhor.
38:47Não tem não, viu, Maria Clara?
38:50Mas a cozinha, ela tem que ser aconchegante e totalmente equipada, igual a nossa aqui do Matula.
38:56E olha que sorte, Carol.
38:57A nossa cozinha aqui do Matula está disponível para você que quer reunir a família, os amigos, fazer a sua confraria aqui.
39:05E tem tudo.
39:07Forno elétrico, fogão a lenha, fogão a gás, tem TV, se você precisa, né, colocar alguma coisa para o pessoal ver.
39:15Todos os pratos, talheres, tem tudo o que você precisa aqui.
39:20É só reservar uma data.
39:21Chama lá no Instagram, no arroba intimista underline gourmet, ou manda um e-mail para o contato arroba intimistagourmet.com.br
39:28que eles vão te responder rapidinho o Intimista, que é um cantinho do seu jeito.
39:33De volta com o Matula 98, neste sábado, a gente acompanha de vocês até daqui a pouquinho, no meio-dia, infelizmente está acabando.
39:42Hoje a gente está homenageando as mães aqui no Matula 98, com duas grandes mães e filhas de mulheres ilustres da gastronomia mineira.
39:50Hoje a gente está recebendo Cris Rocha, que é gestora gastronômica do restaurante Sinha Erosita,
39:56Bistroteco Sinha Erosita,
40:02e a Marcinha Nunes, que é administradora de um dos restaurantes da Dona Lucinha.
40:06Hoje ela é a chefe do restaurante Dona Lucinha, que carrega o nome da mãe dela.
40:11O da Cris carrega o nome da bisavó, sempre com muito significado, né, Maria Clara?
40:16É muita responsabilidade, né, Carol?
40:18Estou pensando aqui para as duas falar um pouquinho de legado, né?
40:21Porque é muita responsabilidade você carregar um legado de Dona Lucinha e você carregar o legado de Dona Erosita, né?
40:28Como é que é, Marcinha?
40:28Quando a mamãe morreu, no dia, assim, passado, toda a emoção, foi muito de repente, assim,
40:35eu senti, eu refleti sobre isso, sabe?
40:38Eu falei, não, tudo tem tempo.
40:40As coisas são semeadas, florescem, são colhidas.
40:45Tem um ciclo, e o ciclo se encerrou, porque eu não me sentia com a menor capacidade, sabe, de representar o nome da mamãe.
40:56Pela intensidade dela, até do ponto de vista físico, a mamãe era uma, assim, uma pessoa, assim, eu, né?
41:03Nesse sentido, a gente tem diferenças.
41:06Eu, hoje, me comunico com alguma facilidade, mas eu sempre tive característica tímida, e a mamãe não, a mamãe era luminosa mesmo.
41:15E uma grande comunicadora, ela era da linguagem, sabe?
41:19Aí eu falei, não, acabou, né?
41:21Mas, curiosamente, assim, eu não sei em que nem pra que, eu não entendo como, assim, o restaurante tinha que reabrir, né?
41:30E reabriu, tava tudo triste, tudo assim, tudo assim, um dia, assim, uma emoção daqui, uma coisa dali.
41:37E eu fui sentindo uma coisa, uma facilidade de representar a mamãe, que hoje eu sinto que eu tenho, eu adquiri isso.
41:45Eu adquiri, ou ela me mandou, né?
41:48Então, acho que teve essa, nós revisemos o elo umbilical, sabe?
41:53Então, eu voltei pra dentro dela pra representar.
41:56E eu acho que é uma história tão linda, né, Marcinha, que eu acho que automaticamente você não deixaria isso pra trás.
42:04E uma construção, sabe? Uma coisa que foi meio terapêutico mesmo pra mim, sabe?
42:10E se não eu teria dado conta...
42:12E suas filhas, elas têm essa característica? Suas filhas?
42:15As minhas filhas?
42:16É.
42:17As minhas filhas, uma é médica, outra é administradora.
42:20Eu falo que meu sonho de consumo seria a Sibélia, administradora.
42:24Mas ela também tá em outra parte.
42:25Mas assim como eu, um dia eu voltei, do nada, sabe-se lá, né?
42:30Exatamente.
42:30Sabe-se lá como será?
42:32Exatamente.
42:34E você?
42:34E você, Cris?
42:35Como é que é carregar esse legado?
42:39É uma honra.
42:41Na verdade, é um sonho da minha mãe que eu tornei realidade, né?
42:45Que a gente, juntas, a gente transformou ele em realidade.
42:49Então, é uma honra pra mim, aos meus antepassados, à minha família, à minha mãe, né?
42:57Porque o sucesso da senha Erosita é dela, sabe?
43:03Eu só faço as coisas acontecerem.
43:05Eu falo com ela, ó, do balcão pra cá sou eu, do balcão pra lá eu sei.
43:09Mas que é uma sinergia perfeita, porque um não funciona sem o outro, né?
43:15Exatamente, um completa o outro.
43:17E seu filho tem essa característica também de querer ir?
43:20Estou colocando as duas, as filhas, os filhos vão vir aqui querem me matar, Maraclava.
43:24Colocando todo mundo na roda.
43:25Esse ano, eu olhei pra ele e falei assim, bora, vamos com a gente?
43:30E tá lá, aproveitou comida de boteco e falou assim, 16 anos.
43:34Ah, ainda tá novinho, né?
43:36Quem sabe não vai.
43:37Começou meio tímido, meio amanhecerar, não sei o quê.
43:41Agora tá lá, desembolando, melhor que eu.
43:44Vou dar, agora que eu parei pra pensar, é do meu testemunho, né?
43:47Que a gente, filha de Meribi, cozinheira, somos três filhas, duas cozinheiras.
43:52Aí, ó, a Meribi tá trazendo o povo pro lado dela, ó.
43:54Já tem duas, a minha irmã do meio, não sabe fritar nenhum ovo.
43:58Ela tá aprendendo, agora pelo menos sanduíche ela sabe fazer, vai casar.
44:02Agora pelo menos sanduíche ela sabe fazer, sabe?
44:04Meu cunho vai viver de sanduíche.
44:07Mas tá bom, pelo menos.
44:07Mas ele chama a sogra e a cunhada.
44:10Não vai dar ruim pra ele não.
44:12Tem duas cunhadas que cozinha?
44:13Duas, pode levar as duas.
44:14Tá passando bem demais.
44:16Mas isso é muito legal mesmo, essa coisa de às vezes querer continuar, às vezes não.
44:20É normal também, né?
44:22Mas isso que você falou, Marcinha, é muito legal.
44:25Às vezes desperto.
44:26Por exemplo, eu tenho duas formações acadêmicas completamente diferentes.
44:31Eu sou formada primeiro em fisioterapia, depois eu fiz nutrição.
44:35E a gastronomia veio junto com a nutrição.
44:37Mas quando eu resolvi, né, lá atrás estudar, ser cozinheira não era nem uma opção, né?
44:45Eu não passava isso na minha cabeça, não tinha faculdade, não tinha essa coisa que tem hoje.
44:50Graças a Deus, né?
44:51Igual você falou, hoje tá voltando muito essa coisa de comida, de gastronomia.
44:56E assim, eu pra mim eu ia seguir outra carreira, uma carreira na saúde e tal.
45:02E hoje eu tô aqui, cozinhando, né, e tudo ir lá em casa diferente, sou só eu mesmo que trabalho com gastronomia.
45:09Apesar de ter essa história familiar também, né, das minhas avós, que também ele tá hoje, eu trabalho com isso.
45:14Mas despertou em mim depois de um certo tempo, né, isso.
45:18E eu acho que muita gente que tá ouvindo a gente, vai ter muita gente que se identifica com isso.
45:22A gente vê hoje na gastronomia, muita gente que mudou de carreira, né, pra poder cozinhar.
45:27E é uma coisa que conecta a gente com os nossos antepassados.
45:30Eu acho que essa é a grande beleza, né, da cozinha e da comida, né, com esse elo que a gente tem social mesmo e com quem veio antes.
45:39É a raiz, né?
45:41Carol, assim, tô te escutando assim, a gente viaja, né?
45:45Eu falei pra vocês que eu sempre tive uma experiência infantil muito intimista, sabe?
45:52A gente tá num espaço intimista, né?
45:54Eu tenho por natureza isso e a profissão me fez mais social, assim, hoje eu me solto com facilidade.
46:03Mas a primeira poesia que eu decorei na minha vida, eu ficava sozinha.
46:08E eu acho que vale esse registro pela característica que a gente tá falando aqui.
46:12Ah, eu amo quando você declama os poemas.
46:12O poema se chamava As Três Mães.
46:14Eu não vou saber, porque eu decorei muito menina.
46:17Eu ficava focada e se eu talvez não soubesse que eu tava tanto querendo me sentir mais próxima dela.
46:25Porque foi o poema que eu escolhi pra decorar em primeiríssimo lugar.
46:29Eu não me lembrava disso.
46:30Você me fez lembrar.
46:31Ah, que legal, Marcinha.
46:33A Marcinha declama os poemas maravilhosos lá na rede social dela, né, Maria Clara?
46:38Sim, quem tem o prazer de acompanhar.
46:40Eu lembrei de uma coisa, Carol, que eu vou mencionar aqui.
46:44Recentemente, um amigo querido, seu Procopio, né, da Estela Valentino, que ganhou, foi premiado, os vinhos dele foram premiados aí no concurso brasileiro de vinho.
46:54Melhor tempranilha do Brasil e o melhor vinho tinto de Minas Gerais.
46:57Ficou felicíssimo.
46:59E aí, na mensagem, ele mandou uma mensagem, um áudio super emocionado, né, contando, né, do dia que ele ganhou o prêmio.
47:05E ele tava muito emocionado, aí ele falou, ó, a Vinícola tem mais de 100 anos, né, eu tô toda arrepiada.
47:09Em 115 anos, na mesma propriedade, né.
47:12Aí ele falou que quando ele ganhou o prêmio, que ele lembrou daquele tanto de vinho, que ele brinca que é vinho ruim, de garrafão, que fazia quando, né, que era o saber da família ali.
47:22E que chegar nesse momento, né, no prêmio, em tudo que ele sempre sonhou, em tudo que ele construiu, que a única coisa que ele pensava era nos antepassados dele.
47:30E como que devia estar os avós, os bisavós, a mãe dele, vendo aquela transformação e aquilo tudo que aconteceu.
47:37E isso é muito poderoso, né, a gente ter nossas famílias e nossas mães e pais, enfim, todo mundo, trazendo esse elo pra gente, né.
47:45Eu acho que é uma ligação do além mesmo, ela é muito especial.
47:48É, foi, ele tava mesmo, ele falou, eu só consigo pensar nisso, né, dessa coisa de lá, porque os avós dele, os avós, foram os avós, vieram da Itália, compraram uma propriedade, né, eles ficaram um tempo antes dessa propriedade, depois eles compraram essa fazenda.
48:05E aí, como tinha esse costume de tomar o vinho, eles começaram a produzir, era ruim, né.
48:10E ele foi precursor aqui em Minas, eles faziam um teste da poda invertida, né, da dupla poda, que hoje possibilita a gente ter vinhos finos em Minas Gerais premiados, até fora do país.
48:22Lá foi um dos pioneiros, e aí agora ele tá recebendo essas premiações, foi muito lindo, foi bom você lembrar disso, ele mandou o áudio super emocionado.
48:29A gente tá com esse olhar pro passado, mas você vê que isso, isso é tradição, e tradição é muito erradamente compreendido como coisa antiga, como coisa velha.
48:40Tradição é passagem, né, o que nós duas estamos aqui, como convidadas de vocês, e que vocês representam a mesmíssima coisa, somos elos de uma corrente, né.
48:51Assim, tá num outro tempo, mas a gente tá trazendo coisas e conduzindo possibilidades e permanência, né, da cozinha ancestral, né.
49:02Então isso é moderno, isso é bonito, né.
49:04Eu vou até fazer um giro final aqui, que a gente tá aproximando o final, mas é porque eu quero aqui o seguinte, a gente tem uma mãe que é viva e uma mãe que já faleceu.
49:13Eu vou começar com a Cris, que é a mãe que é viva, deixar uma mensagem pra Dona Edir aqui pra gente hoje, no Dia das Mães, né, e depois Marcinha, deixar uma mensagem pra Dona Lucinha também.
49:27Maria Clara também, né, Maria Clara?
49:29Todo mundo rapidinho, dá pra todo mundo dar um recado.
49:30Rapidinho dá?
49:32Que difícil.
49:33Poxa, falar da minha mãe, não tem como se emocionar da garra, da coragem, da luta, da força.
49:45É uma mulher que acorda às 5 horas da manhã e vai dormir às 3 da manhã do outro dia.
49:51Então, assim, eu só tenho uma coisa a dizer, obrigada.
49:55Obrigada por tudo, pelos ensinamentos, pelas palavras, pela vida.
50:04Obrigada.
50:05Você, Marcinha, já tá todo mundo de olho cheio de água.
50:09A Dedé já acabou comigo aqui.
50:11Dedé tá ali chorando, isso é covardia, não vou olhar a boca.
50:13Eu vou de poesia pequenininha, viu, gente, mas é um poema de Fernando Pessoa que eu acho que espelha tanto a mamãe.
50:20Então, eu deixo como mensagem, assim, e dedicada a ela também, esse poema de Fernando Pessoa.
50:28Para ser grande, ser inteiro, nada teu exagera ou reduz.
50:35Ser todo em cada coisa, põe quanto és em tudo que fazes.
50:40Assim, em cada lago, a lua toda brilha, porque alta vive.
50:46Ai, que lindo, já.
50:48Difícil você também ser breve, eu falo com a minha mãe, Mary B, Bibi, eu falo com ela que ela é o sol da minha vida,
50:55e que eu não seria nada se não fosse por ela.
50:58Eu sou muito grata por ser filha dela, e eu devo tudo que eu sou a ela.
51:03É, pra mim, ficou difícil, porque Dedé já começou a chorar no meio.
51:08É, mas é isso, a minha mãe também, ela é o alicerce da casa, a minha mãe, inclusive, quando eu e a Maria Clara, a gente não pode estar no chat,
51:17é ela que responde vocês que estão aí com a gente online todos os sábados, a minha mãe faz a vez.
51:23A minha mãe é aquela mãe que apoia, que ela tá junto, que tá sempre ali, sempre foi assim, sabe?
51:29E é isso, é o que a Maria Clara falou, se eu sou o que eu sou hoje, eu devo a ela e carregar esse legado de vida, né?
51:38Eu lembrei de uma coisa que eu sempre falo.
51:40Ai, gente, a gente ficou tudo chorando.
51:41A maior prova, que eu acredito, né? A maior prova da existência do amor de Deus é ele ter dado pra todo mundo uma mãe.
51:50É a maior prova da existência do amor de Deus, então...
51:53É verdade, hein?
51:54Uma mãe e um filho.
51:56Tem que todo mundo dar as redes sociais.
52:01O Pantilado hoje, o Pantilinho, pra secar lágrimas.
52:05Que delícia.
52:06Eu vou começar, posso começar o giro?
52:08Começa, Maria Clara.
52:09Agradeço demais, meninas, por essa dose de amor e inspiração que foi hoje.
52:13Desejar um feliz dia das mães pra todo mundo.
52:16Vou desejar um feliz dia das mães pra nossa dedezinha, mãezona aqui.
52:20Dedé, que é a nossa produtora, linda mãe do Cauã.
52:22E eu, feliz dia das mães pra minha mãe também.
52:25Pra sua mãe, que eu amo, Conceição.
52:27Eu sou a arroba Maria Clara Underline Magalhães.
52:29Gente, obrigada pelo convite, por compartilhar a emoção.
52:34Isso foi lindo, né?
52:35A gente trouxe pra nós emoção.
52:40Então, acho que não tem muito o que dizer agora.
52:44Obrigada pelo convite.
52:46Beijo pra vocês.
52:47Feliz dia das mães.
52:47Suas redes sociais, Marcinha.
52:49Dona Lucinha, arroba...
52:50Dona Lucinha, arroba Dona Lucinha Matriz.
52:54Tá vendo?
52:55Tô fora do ar.
52:57Beijo, gente.
52:57Obrigada.
52:58Agora você, Cris.
53:00Ah, gente.
53:00Eu quero agradecer imensamente pelo carinho, pelo convite, pela oportunidade, né?
53:07Não só de trazer o senhor Erosita, mas poder falar da minha mãe, né?
53:11Falar de amor.
53:13Isso é muito bom.
53:14E eu acho que comida boa, amor e mãe tem tudo a ver, né?
53:17Exatamente.
53:17É uma combinação perfeita.
53:20Qual é a rede social de lá?
53:23Sinha Erosita, no Instagram, né?
53:26Arroba Sinha Erosita.
53:28Segue a gente lá.
53:29Gente, eu também quero deixar um beijo pra todas as mães, as que assistem a gente.
53:34As mães de vocês que assistem a gente.
53:36Dedé representa a gente aqui com a nossa mãe aqui da equipe.
53:43Um super beijo.
53:44Mamãe, obrigada.
53:45Tenho certeza que você tá aí conversando com o pessoal no chat agora.
53:48Todo mundo manda um beijo aí pra minha mãe, pra mãe do Maracorda, tá aí?
53:51O meu é arroba carolina fadel.
53:53Até semana que vem.
53:54Agora vocês ficam com o Boteco 98.
53:56Tchau, gente.
53:58Termina aqui, na Rede 98.
54:02Matula 98.
54:05Oferecimento Senac.
54:06Alcance suas metas profissionais.
54:08Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
54:12Movimente-o agora.
54:18Os dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois dois