O Histórias Empresariais entrevista o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES), Alecsandro Casassi.
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NotíciasTranscrição
00:00Ele está à frente da instituição que ajuda empresas e profissionais de finanças a tomarem
00:13decisões. O Histórias Empresariais recebe Alexandro Casassi, diretor-presidente do IPEF
00:20Espírito Santo. Recém-possado, não é isso, Alexandro? Bem-vindo.
00:24Isso, Rafael. Recém-possado. Agradeço o convite. Podermos estar aqui falando um pouquinho
00:31dessa instituição importante para o nosso estado, que é o nosso IPEF. Assumi recentemente,
00:36dia 2 de abril, um evento muito bacana no Palácio Santieta. Contou com a presença do governador,
00:42do vice-governador, vários secretários, poder legislativo também, deputado Marcelo, presidente
00:49da Assembleia, representantes do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas. Então, um evento
00:55bem importante, porque levamos para nossa posse várias entidades empresariais do estado.
01:03O IPEF está fazendo essa aproximação, porque entendemos que fazemos ações complementares
01:09a entidades empresariais. É importante eles entenderem o nosso trabalho e podermos ajudar
01:15nessa jornada das entidades empresariais do nosso estado.
01:19Ótimo. Esse volume de autoridades, de personalidades relevantes da sociedade capixaba
01:26indicam a importância do IPEF. Vamos, então, falar um pouquinho sobre o Instituto
01:32para o público em geral entender do que se trata o IPEF, qual é o escopo objetivo da instituição.
01:39Muito bem. Bom, o IPEF, o perfil profissional das pessoas que associam ao IPEF, são geralmente
01:49ligados a ciências contábeis, a economia, engenharia, ao direito, à administração, porque são pessoas
01:59que ocupam cargos dentro de empresa que estão na finanças ou gestão. Então, esse é o perfil
02:07prioritário, vamos dizer, do Instituto, mas ele é aberto para profissionais de outras áreas também,
02:14que, de alguma forma, têm uma interlocução com esses temas, por exemplo, uma área de marketing.
02:21Então, esse é o perfil profissional. Quando ele acessa o Instituto, o Instituto tem os seus entregáveis
02:30para os seus associados e começa com conteúdos. Nós produzimos muito conteúdo técnico que disponibilizamos
02:39para os associados e programas. Então, esses programas também permitem que as pessoas promovam o seu desenvolvimento.
02:49E o terceiro pilar é o reconhecimento empresarial. Todo fim de ano, nós fazemos um evento para reconhecer os empresários
02:58de destaque do nosso estado. E uma premiação que é muito conhecida é o Equilibrista, o Prêmio Equilibrista.
03:04Então, eu digo que nós temos três entregáveis, que são produção de conteúdo, o autodesenvolvimento,
03:13a autoformação e reconhecimento empresarial são os três grandes pilares do nosso Instituto.
03:20Esse conteúdo é necessário para as empresas, para os investidores tomarem as decisões corretas.
03:29Queria que você falasse um pouquinho a respeito disso, dessas indicações, como é que funciona.
03:35Bom, nós temos comitês qualificados que produzem conteúdos.
03:39Dentro desses comitês, nós temos técnicos, que são profissionais que atuam nas respectivas áreas.
03:46Então, nós temos cinco comitês que eu vou aqui qualificar, que é de economia e finanças,
03:54gestão e empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança, risco e complice, GRC e ESG.
04:06Então, dentro desses comitês, eles produzem temas para esses cinco verticais de atuação das empresas.
04:16Além desses comitês, nós temos o nosso núcleo de tributação empresarial, que também produz conteúdo.
04:24Então, você vê que a gente tem conteúdos de economia e finanças que olham para o mercado,
04:30o que está acontecendo e falam sobre economia.
04:33Falamos de empreendedorismo e gestão, como você fazer melhor a gestão da sua empresa,
04:38do risco e complice, como você faz a gestão de riscos e adesão às normas, que no Brasil são muitas.
04:46Falamos do ESG, que é uma pauta importante, que está aí batendo no Brasil, principalmente para o agronegócio
04:54e o nosso mercado local, que é o do café, em especial.
04:58E tecnologia e inovação, a moda do momento, inteligência artificial, como que isso impacta na produtividade
05:06e pode ser um aliado, uma ferramenta aliada das empresas.
05:10Então, você vê que são assuntos diversos e importantes.
05:15E a tributação, como eu disse, estamos em curso de uma reforma tributária,
05:20que inicia em 2026 já, a primeira etapa, e que vai impactar todo mundo.
05:26Todo mundo, todas as pessoas físicas, as micro e pequenas empresas, como as grandes empresas.
05:31Porque ela muda o seu conceito essencial, que hoje está onde incide a produção,
05:40onde as empresas estão localizadas.
05:44Ela muda o foco da tributação, tira do local da produção e transfere para o local do consumo.
05:50Ou seja, há uma tendência de estados e cidades com menor população
05:56e que tem um parque industrial importante, terem uma queda de arrecadação.
06:02E pensar como que vai substituir essa necessidade,
06:06que outros caminhos os municípios vão trilhar.
06:10É importante.
06:11Então, o IBF ajuda na produção de conteúdos, alertando para isso,
06:16ou ajudando a construir pontes para essas transições nesses temas.
06:20Então, o Instituto produz muita coisa.
06:25O ano passado, produzimos mais de 360 artigos.
06:29Saímos com cartas trimestrais de avaliação das tributações empresariais, publicamos.
06:38E tudo isso nós disponibilizamos, tanto para o nosso associado,
06:41mas também para os veículos de comunicação que estiverem em interesse,
06:45para que isso chegue para a sociedade.
06:47Então, é um serviço público também que a gente faz.
06:51Essas informações, não vejo nem como importantes, vejo como necessárias.
06:57Por exemplo, a agenda ESG, inteligência artificial, que o mundo está virando uma loucura.
07:03A gente não sabe qual vai ser o dia de amanhã,
07:06com o tamanho da evolução que a tecnologia está sofrendo.
07:10E um ponto crucial aí no que você disse,
07:13é a reforma tributária, que indica também um caminho não só para as empresas e para os investidores,
07:18mas também para a gestão pública.
07:20Sim.
07:20É isso?
07:21Sim.
07:22E a gente vê essa preocupação já com o nosso estado,
07:25com a nossa região metropolitana, os prefeitos.
07:30E vemos alguns caminhos que estão sendo trilhados,
07:35ou vão ser perseguidos, como o turismo.
07:37Até pouco tempo, a gente nunca deu muito valor para isso,
07:42e agora vimos que isso entrou com força na pauta do governo estadual e das prefeituras,
07:51com vocação, porque vai ser um grande setor que poderá substituir outros
07:58que a gente tende a ter uma perda de arrecadação.
08:00Ah, com certeza.
08:02E assim, na sua opinião, na sua avaliação,
08:05qual é o caminho para o Espírito Santo se tornar referência no turismo?
08:10Hoje a gente tem muito turismo de negócios.
08:12Como a gente conseguiria reverter isso e atrair turistas de qualidade,
08:16não é só quantidade, e conseguir reforçar as finanças?
08:21O turismo não é uma coisa simples para você fazer essa mudança.
08:26E eu acho que o Espírito Santo tem a consciência,
08:31os governos que estão no presente e os novos que virão,
08:37tem a consciência de que nós precisamos fazer algumas lições de casa.
08:42E eu acho que o caminho, como eu disse, está sendo trilhado.
08:46E começa como?
08:48Começa com planejamento.
08:52E esse é o primeiro ponto.
08:53Criar um plano de Estado com visão de longo prazo.
08:59E será lançado em julho o ES 500 anos,
09:05olhando para uma visão de 10 anos,
09:06uma construção do setor público e privado com mãos dadas,
09:12e onde a pauta do turismo está lá sendo trabalhada,
09:17e que vai desde segurança pública, passa por infraestrutura,
09:23passa pelo serviço, hotelaria, transporte.
09:28Então, assim, é um conjunto por formação de mão de obra especializada,
09:32atrações.
09:34Então, assim, a gente tem as vocações naturais,
09:37mas você tem que complementar para que a pessoa construa um roteiro
09:42com outras atrações que levem para cultura,
09:48que levem para parques,
09:50para complementar uma viagem com a família
09:53e que possa mantê-lo turista aqui por algum tempo.
09:56Então, eu preciso pensar num conjunto maior,
09:59envolvendo vários atores,
10:01envolvendo vários municípios,
10:02às vezes você não consegue concentrar tudo em um único local.
10:07Então, assim, por isso que eu digo que não é um plano rápido,
10:11mas que é factível,
10:13por toda característica que o nosso estado tem
10:17de ter coisas muito próximas,
10:19climas diferentes próximos,
10:20como montanha, região de praia.
10:23Isso nos favorece muito.
10:26Em curto espaço de tempo,
10:28você consegue transitar entre isso.
10:30Você tem já na região serrana
10:34o agroturismo funcionando.
10:37Então, dá para conectar com o turismo de cidade.
10:40Então, assim, fazer essas conexões
10:42num espaço que nós temos,
10:44acho que temos a logística que favorece para isso.
10:48Então, eu penso que esse plano vai nos ajudar bastante
10:53a resolver os gargalos que nós temos
10:55e motivar principalmente o empreendedor.
10:59Porque quem, de fato, vai pôr o dinheiro nesse negócio
11:03que vai fazer a coisa acontecer
11:06é o empreendedor.
11:09E o empreendedor precisa o quê?
11:11Ter do estado o que ele vai resolver a parte dele.
11:15Garantir segurança, né?
11:17Que esse é um ponto crucial.
11:19Garantir que nós teremos rodovias
11:21que estão bem estruturadas, seguras,
11:25que você tenha uma boa mobilidade
11:28e deixar o empreendedor, então, fazer a sua parte, né?
11:34Facilitando as licenças que ele precisa ter,
11:37respeitando o meio ambiente,
11:38respeitando todas as normas,
11:40mas tendo um serviço rápido, fácil,
11:43para que ele se estimule a fazer os investimentos
11:46e não encontre burocracias no meio do caminho, né?
11:49Então, eu acho que é isso que é importante
11:51o setor público estar atento, né?
11:54E contar com o empresariado
11:56para fazer essa mudança
11:58dessa matriz, vamos dizer,
12:01de arrecadação que os municípios
12:03e o estado vai sofrer nos próximos anos.
12:06Estimular, de repente, aquele morador
12:09que quer abrir, de repente, um restaurante,
12:12quer colocar um showzinho,
12:14uma musiquinha ao vivo ali,
12:15ele não encontrar tanta burocracia,
12:17tanta dificuldade,
12:17ele tem um estímulo
12:18para ele criar o negócio dele.
12:21Essa é uma das ferramentas aí
12:22para a gestão pública.
12:23Sim, também, né?
12:25Mas a gente tem que pensar
12:27nesse pequeno turismo,
12:29mas pensar no grande também.
12:30Há atrações, que não é você disse,
12:32há atrações maiores.
12:34Parques.
12:34Parques.
12:35É importante isso.
12:37Teatros, shows, eventos grandes,
12:41mesmo eventos empresariais
12:42casando com turismo de lazer, né?
12:48Eu acho que isso a gente explora pouco.
12:50A pessoa vem para o estado
12:51para participar de algum evento
12:53ou participar de algum...
12:54Exatamente, o uso de negócio.
12:55Mas não fica.
12:56Terminou o evento, vai embora
12:57porque não tem muita divulgação,
13:01que é uma outra parte,
13:02a comunicação,
13:02mas também não tem muita atração.
13:05A gente precisa ter as coisas
13:06mais atrativas,
13:08mais estruturadas
13:09e trabalhar a comunicação.
13:11É, às vezes,
13:12eu pessoalmente tenho interesse
13:14em alguns municípios
13:15que eu...
13:16Ah, eu quero conhecer, né?
13:17Mas chega lá e não acha nada.
13:19Não há o que fazer, né?
13:22De repente, um evento, né?
13:23Alguma...
13:24E nós temos uma grande vantagem.
13:26Nós temos um aparelho fantástico
13:28que é um aeroporto dentro da cidade de Vitória.
13:30É verdade.
13:32É um aparelho fantástico
13:34que facilita a mobilidade
13:36de quem mora fora do estado
13:38e foi avaliado agora
13:40como o segundo melhor aeroporto do país,
13:42né?
13:43Por exemplo, a Santa Catarina,
13:44Florianópolis,
13:45mas já estamos muito bem colocados.
13:47Você chega e já está dentro ali
13:49da capital,
13:50não tem que pegar
13:51nenhum tipo de via.
13:53E tem o planejamento
13:54dos pequenos aeroportos, né?
13:56Já tem em Linhares,
13:57mas também na região sul, né?
13:59Cachibri, Cachiche.
14:00A região das montanhas também.
14:02Então, tudo isso vai favorecer
14:04o nosso turismo, né?
14:07Conectando esses atrativos
14:10do interior, o clima,
14:13o agroturismo, né?
14:15Com um percurso facilitado, né?
14:19Com esses aeroportos,
14:20com a região metropolitana
14:22ou se conectando
14:23norte e sul do estado.
14:25Então, assim,
14:26pensar essas rotas,
14:28pensar como divulgar
14:30o que tem de bom
14:31em cada região,
14:32como se conecta isso,
14:34eu acho que é o desafio
14:35do ES 500 anos
14:37se realmente a gente quer
14:39encarar o turismo
14:40de forma séria
14:41e como alternativa
14:43de se transformar
14:46em parte relevante
14:48do nosso PIB do estado.
14:49Saindo um pouquinho aqui
14:50do âmbito da reforma tributária,
14:53qual é o grande desafio,
14:54qual é a maior
14:55preocupação do IBF
14:58com relação à economia
14:59e ao cenário, à conjuntura?
15:00Bom,
15:03o IBF, né,
15:04como nós somos de executivos
15:06e ali temos pessoas
15:08que trabalham com orçamento
15:10dos diversos setores,
15:12nós temos da indústria,
15:13do comércio,
15:13do serviço,
15:14de uma forma geral,
15:17a nossa preocupação,
15:18falando, né,
15:19para todos os setores,
15:21aqui,
15:22cada um tem os seus desafios
15:24pessoais, né,
15:24mas olhando de uma forma geral,
15:26sempre é olhando um pouco
15:29para a economia
15:29do nosso país
15:31e a economia do mundo,
15:32porque começa assim, né,
15:34nós estamos em um mundo
15:35onde somos influenciados,
15:38são decisões que são tomadas,
15:40né,
15:40como, por exemplo,
15:42uma guerra
15:42ou uma mudança tarifária,
15:45como está acontecendo,
15:46e sobre a qual
15:47a gente não tem qualquer ingerência.
15:50E nem sabe
15:50o que vai acontecer.
15:51Não sabe.
15:52O máximo que a gente pode fazer
15:53é tentar negociar,
15:55fazer uma boa negociação
15:56para se sair bem,
15:58ter uma boa política
15:59de relações internacionais,
16:01diplomacia,
16:02para resolver
16:03e buscar se ficar bem, né.
16:06Esse é um dos caminhos,
16:08que é uma das preocupações
16:09que a gente tem,
16:09mas olhando para o interno,
16:13é...
16:14o dever de casa
16:15que entendo
16:16que o nosso país
16:17está deixando, né,
16:19a desejar,
16:21apesar de que a gente vê
16:22que o PIB desse ano
16:24vai ser
16:25talvez um pouco menor
16:26do que o ano passado,
16:27mas ainda
16:27um PIB positivo,
16:29né,
16:30então,
16:31dentro da expectativa
16:33do mercado,
16:35então,
16:36tudo indica
16:36que não teremos
16:37grandes problemas,
16:38um pouco menor,
16:39mas ainda aceitável
16:41olhando para o horizonte
16:42do que é o crescimento
16:44do Brasil, né,
16:45nunca foi um crescimento
16:46comparado com o chinês, né,
16:48mas crescimento
16:49do que fica ali
16:50Europa, próximo, né,
16:52acompanhamos um pouco
16:54aquilo,
16:54o crescimento
16:55dos países europeus,
16:57que são já
16:57economias maduras,
16:58apesar de que a gente
16:59teria grandes oportunidades
17:00para ser uma economia jovem,
17:02né,
17:02isso é um país
17:03em desenvolvimento,
17:06né,
17:06então,
17:06nós poderíamos estar
17:08voando,
17:09mas nós temos
17:10nossos conflitos internos,
17:12né,
17:12que a gente precisa resolver,
17:13a...
17:13O problema de gestão fiscal,
17:15ali,
17:16flagrante...
17:16Deixa eu ver,
17:17taxa de juros de 14,75,
17:19desestimula
17:20o empreendedor,
17:22né,
17:23porque
17:23além do custo do capital,
17:27tem todas as outras
17:27burocracias
17:28que você sabe
17:29que nós temos
17:30para contratar,
17:31para ter licenças,
17:33né,
17:33para operar,
17:34então, assim,
17:35ser empresário
17:36não é simples,
17:38então,
17:38quando a gente olha
17:39por, né,
17:40a sua pergunta foi
17:41qual a nossa
17:42visão,
17:44é,
17:45nós
17:45continuamos otimistas,
17:47né,
17:48porque o Brasil
17:49tem potencial,
17:51tem consumidor,
17:52é,
17:53tem uma pauta de exportação
17:55de commodities
17:55importante
17:56para o mundo,
17:58né,
17:58nós somos
17:59o celeiro do mundo,
18:01acho que a gente alimenta
18:02boa parte do mundo,
18:03né,
18:03eles falam que
18:04é,
18:05entre um terço
18:06da população mundial,
18:08o Brasil,
18:09é,
18:09de alguma forma,
18:11está
18:11apoiando,
18:12né,
18:12a alimentação
18:13das pessoas,
18:15então,
18:15acho que nós temos
18:16boas vocações naturais
18:19que nos favorecem
18:20e alimentam
18:21a,
18:22a nossa pauta
18:23de exportação,
18:24mas temos que resolver
18:26o que depende,
18:27né,
18:27das questões
18:28de gestão
18:29e política,
18:30isso nós precisamos
18:31maior compromisso,
18:33é,
18:34para
18:35contenção dos gastos públicos,
18:37principalmente,
18:38para voltar,
18:39né,
18:39no cenário nacional,
18:40o cenário nacional
18:41a maior preocupação,
18:43nacional e global
18:43a maior preocupação
18:44aqui para as questões
18:46internas do Espírito Santo,
18:47que não,
18:48não passam por um
18:49grande problema.
18:50É,
18:50você vê o Espírito Santo,
18:51nós estamos super bem,
18:52tem anunciados
18:53mais de 100 bilhões
18:54de investimentos,
18:56a Samarco está,
18:57né,
18:58voltando,
18:58está com 60%
18:59da sua operação,
19:00até 2008,
19:02vai estar com 100%
19:03é o projeto deles
19:04e vai fazer um monte
19:06de indenização,
19:07de reparação,
19:08ou seja,
19:08a BR-262 é uma delas,
19:10a BR-262,
19:10vai entrar muito,
19:11muito dinheiro
19:12na economia capixá,
19:14vai melhorar a qualidade
19:14de vida de muitas pessoas,
19:16o que pode nos comprometer?
19:18O cenário nacional.
19:20Com certeza.
19:21Então,
19:21o que está na mão
19:22do brasileiro
19:23é melhorar
19:24o cenário nacional,
19:26política externa
19:26a gente não pode,
19:28tem que se relacionar,
19:29mas o dever de casa nosso
19:30está no cenário nacional,
19:32olhando aqui
19:33para nós capixabas,
19:34hoje é onde a gente
19:35mais está sendo
19:36prejudicado,
19:38vamos dizer assim.
19:39Bom,
19:40vamos falar um pouquinho
19:41sobre o IBF
19:42como instituto,
19:45antes da entrevista
19:46você havia me falado
19:47que é um instituto
19:48formado por pessoas físicas,
19:49não é um instituto
19:50empresarial,
19:51são 430 pessoas físicas
19:54que compõem o instituto,
19:57eu ia falar um pouquinho
19:58sobre gestão,
19:59qual é o propósito,
20:00qual é a prioridade
20:01da sua gestão,
20:02da gestão Alexandre
20:04à frente do IBF?
20:06A gente já vem
20:07de uma crescente
20:08na gestão do instituto,
20:09começou lá em 2020
20:11com Paulo Vanik,
20:122019, 2020,
20:15através de uma reformulação
20:17da estrutura do instituto
20:19e da sua vocação,
20:21então assim,
20:22ele fez uma boa gestão,
20:24implantou muita coisa,
20:26em seguida veio
20:26o Pedro Kip,
20:28que avançou
20:31com o que ele iniciou,
20:32com o que o Paulo iniciou,
20:33implementou novas coisas,
20:35inclusive realizou aqui
20:36um evento nacional
20:37no ano passado,
20:38o Conef,
20:39foi referência
20:40como o melhor evento
20:42já feito pelo IBF,
20:44reconhecido por todo o IBF,
20:46todo o Brasil.
20:48O nosso trabalho
20:49vai ser também
20:51de ajuste fino
20:52no que foi feito,
20:53tá,
20:54e trazer mais CFOs
20:57para o instituto,
20:59a gente está olhando
21:00para as 200 maiores empresas
21:02e buscando
21:03que esses profissionais
21:05venham para o IBF,
21:07porque onde está
21:07a riqueza do IBF?
21:09São nas contribuições
21:10que eu,
21:11profissional que atuo
21:12na minha empresa,
21:15levo para o instituto
21:16e compartilho,
21:17ou então que proporciono
21:19que outras pessoas
21:20venham,
21:21visitam a minha empresa
21:22e conheçam
21:22o que de bom
21:23a gente faz
21:24em termos de orçamento,
21:25de precificação,
21:26gestão de risco,
21:27de governança,
21:29né,
21:29então,
21:30isso que eu acho
21:30que é a grande riqueza,
21:31é ter dentro do instituto
21:33os profissionais
21:34da área de finanças,
21:35economia e gestão
21:36que possam compartilhar
21:38suas práticas
21:39e o nosso propósito,
21:41né,
21:41para esse período
21:42da nossa gestão,
21:432025,
21:442027,
21:45é aumentar esse quadro
21:47de CFOs
21:48para ter essa atratividade
21:50o instituto.
21:52Outro ponto
21:53que nós estamos trabalhando
21:54é a maior integração
21:57com as entidades.
21:58O Espírito Santo
21:59desfruta de excelentes
22:01entidades representativas
22:02do seu setor empresarial,
22:05né,
22:05nós temos a FINDES,
22:06Federação da Indústria,
22:08nós temos a Federação
22:09do Comércio,
22:09a FEComércio,
22:11a do Transporte,
22:12a FEC Transporte,
22:13da Exportação,
22:14o Sindiex,
22:15né,
22:16a Federação da Agricultura,
22:18a FAES,
22:19e outros sindicatos.
22:20Então,
22:20nós estamos muito bem
22:22estruturados
22:22com entidades,
22:24né,
22:25e o IBF,
22:25ele não é uma
22:27entidade representativa
22:29de setor,
22:29ele trabalha,
22:30como eu disse,
22:31olhando para temas
22:32que são transversais
22:34em todas essas entidades.
22:36Então,
22:37a nossa aproximação,
22:39e isso na nossa posse,
22:40a gente fez questão
22:41de levá-los
22:43à nossa posse,
22:44de eles participarem
22:45do painel,
22:46deles apresentarem,
22:47para mostrar que nós
22:48podemos ajudá-los
22:49em pautas,
22:51né,
22:51que são dores
22:52para esses setores,
22:53e que com a nossa
22:55corpo técnico,
22:57né,
22:58ou com a nossa
22:58representatividade,
23:00a gente possa apoiá-los,
23:01desde que essas pautas
23:03não comprometam
23:04a solidez do Estado,
23:05por exemplo,
23:06não posso pedir um benefício
23:07fiscal para determinado
23:08setor,
23:09se aquilo,
23:09de uma forma geral,
23:10não vai beneficiar
23:11a população,
23:13né,
23:13então,
23:13são coisas que,
23:14esse equilíbrio,
23:16e eu sei que aqui,
23:17todas pensam assim,
23:19né,
23:19aqui,
23:20todas as entidades,
23:21todo empresariado,
23:22olha para o bem
23:23do Estado,
23:25esse é o,
23:26eu digo que é o amálgama
23:27que nos une,
23:28é o desenvolvimento
23:29do Estado,
23:30todos que a gente
23:31conversa,
23:32sempre olhando para isso,
23:34né,
23:34mesmo que às vezes
23:35custe caro para
23:35determinados setores,
23:37a prioridade é sempre
23:38o social,
23:39o que é bom
23:39para a sociedade,
23:41né,
23:41e mantendo a
23:42competitividade dos setores,
23:44então, assim,
23:44nós,
23:45enquanto IBF,
23:46é apoiá-los nisso
23:47com o nosso
23:47conteúdo técnico,
23:49com a nossa
23:50autoformação,
23:51e eu não comentei aqui,
23:53mas isso é importante,
23:55a gente tem,
23:56tem um programa,
23:58a gente tem cinco
23:59programas,
24:00né,
24:01um desses programas é o IBF
24:02Academy,
24:03para a formação de jovens
24:06até 35 anos,
24:08lideranças,
24:08novas lideranças,
24:10um ciclo de formação de dois anos,
24:12é mesmo,
24:12é um curso,
24:13uma formação,
24:14uma formação,
24:15é uma autoformação,
24:16que eles,
24:16novas lideranças,
24:17isso,
24:17eles estudam livros,
24:19eles,
24:20eles organizam debates,
24:23eventos,
24:24né,
24:25e tudo isso faz com que eles
24:28assumam,
24:28tomam risco,
24:29que se expõem,
24:30né,
24:30que se apresentem
24:31o seu conhecimento,
24:33e vão se formando,
24:34saem de lá,
24:35depois de dois anos,
24:37né,
24:38profissionais muito melhores,
24:40ou mais competentes,
24:41do que quando entraram no instituto,
24:42interessante,
24:43né,
24:44então,
24:44esse é um dos programas,
24:46então,
24:46a gente tem esse programa
24:47para oferecer para as entidades,
24:49a gente tem o,
24:50o,
24:51CFO Connection,
24:53CFO Connection é um programa
24:54para,
24:55para os CFOs,
24:56né,
24:57os executivos das,
24:58empresas com faturamento,
25:00geralmente acima de 200 milhões de reais,
25:02onde,
25:03esse programa,
25:04as pessoas têm oportunidade
25:05de,
25:06trocar ideias,
25:08trocar melhores,
25:08melhores práticas sobre o que fazem,
25:11discutir suas dones,
25:12a gente também traz pessoas de fora
25:14para falar para esse público,
25:17até de fora do estado,
25:18para trazer sua experiência
25:19de fora do estado,
25:21nós temos o social,
25:22o profissional,
25:24ele não é único,
25:25né,
25:26ele,
25:26ele tem que dedicar a parte dele
25:28para,
25:28para o esporte,
25:29então,
25:29a gente também tem a nossa parte do esporte,
25:31mas também retribuir para a sociedade
25:33um pouco do que ele recebe,
25:34então,
25:34nós temos o nosso IBF social,
25:36que é para nós profissionais,
25:38podermos fazer nossas ações sociais
25:40como voluntários,
25:41nós temos o University,
25:43através do University,
25:45do IBF University,
25:46a gente forma parcerias
25:48com instituições de ensino nacional
25:50e até internacionais,
25:51onde você tem acesso a cursos como desconto,
25:55mas também,
25:57estamos estudando,
25:58montar uma mentoria,
25:59onde os profissionais,
26:01de um nível mais,
26:03sênior,
26:04possam ajudar aqueles que estão
26:07em início de carreira,
26:08né,
26:08e temos o IBF Agro,
26:10o IBF Agro,
26:12é,
26:12é,
26:13é um programa que visa
26:15levar conhecimento
26:16para o agronegócio,
26:18né,
26:19especialmente,
26:20gestão das propriedades
26:23e sucessão familiar,
26:25que esse é um grande problema,
26:27hoje,
26:28do agronegócio,
26:29os filhos tocarem
26:31o que os pais iniciaram,
26:33né,
26:33a maioria das pessoas
26:34vem para a cidade,
26:35vem para estudar,
26:36pois não querem voltar,
26:38hoje o agronegócio
26:39está muito melhor
26:40do que era
26:41há muitos anos,
26:42tem outros atletas,
26:44preço do café,
26:45mas acesso a tecnologias,
26:47né,
26:47você tem internet
26:48hoje no campo,
26:50né,
26:50praticamente,
26:51grande parte do Espírito Santo,
26:53você consegue mecanizar,
26:55então,
26:55acho que com a internet
26:56via satélite,
26:57é todo,
26:58acabou o limite,
26:59né,
26:59acabou o limite,
27:01então,
27:02a gente tem esses programas
27:03que a gente pode
27:04se conectar
27:05com as entidades
27:05que existem
27:06e oferecer
27:07e reparem
27:08que eu falei
27:09que nós não somos
27:10um instituto
27:10de formação,
27:11nós não damos diploma,
27:13não é isso,
27:13eu estou lá
27:15para contribuir
27:16e me relacionar
27:18com quem está lá
27:19e me desenvolver,
27:20aproveitando
27:21desse ecossistema,
27:23é assim que a gente
27:23toca o instituto,
27:26é para isso
27:26que ele existe,
27:27né.
27:27Boa aqui,
27:28né,
27:28essa apresentação
27:29que me trouxe
27:30uma série
27:31de perguntas
27:32agora
27:33que eu vou
27:33fazer aqui
27:34no menor tempo
27:35possível,
27:37para começar,
27:38queria que falasse
27:38como é que um
27:40executivo de finanças,
27:41um profissional
27:42que atua na área
27:43que queira fazer
27:44parte do IBF,
27:45o que ele tem que fazer?
27:47Bom,
27:47começa com o processo
27:48de associação
27:49onde nós vamos,
27:50né,
27:51avaliar o perfil
27:52da pessoa,
27:52né,
27:52E aí ele procura
27:53pela internet?
27:54Sim,
27:54a gente tem o nosso
27:55site,
27:56né,
27:56do IBF,
27:57lá tem o processo
27:58para você se associar,
27:59associar,
28:01e a gente faz
28:02o contato com você
28:03dali para frente,
28:05né,
28:05para você formalizar
28:07o seu interesse
28:08e depois nós fazemos
28:10o onboard,
28:11né,
28:12onde a gente
28:13recepciona
28:13todas as pessoas
28:15que entram,
28:16fazemos uma apresentação
28:17completa do instituto
28:19para que ele decida,
28:21né,
28:21que caminho ele quer,
28:22se ele quer
28:22entrar de forma
28:24mais ativa,
28:25contribuindo,
28:27dentro de um programa,
28:28né,
28:29ou se ele quer
28:29no primeiro momento,
28:31né,
28:31só aproveitar
28:32do que o instituto
28:33tem a oferecer,
28:34né,
28:35porque além de conteúdos,
28:36como eu falei,
28:37de entregar isso,
28:38a gente tem muito evento,
28:40nós promovemos
28:4160 eventos por ano.
28:43Nossa!
28:43muito evento.
28:45Muitos eventos.
28:45Dá quase,
28:46dá quase,
28:47dá cinco por mês
28:48na média.
28:49Isso,
28:49um por semana
28:50praticamente,
28:51mais de um por semana.
28:53E desses,
28:54seis são grandes eventos,
28:57né,
28:57esse ano foram,
28:59serão seis,
28:59que começa com a nossa posse,
29:02depois nós tivemos um evento
29:03de golfe,
29:04torneio de golfe,
29:06nós vamos ter agora,
29:07em dia 26 de junho,
29:09o CEO Meeting,
29:10é um evento
29:11onde nós trazemos
29:12os CEOs
29:13das principais empresas
29:15para debater os temas
29:16que estão sendo
29:17árduos
29:19para o momento,
29:20né,
29:21e tem um tema
29:22que nós vamos dar
29:23um foco maior
29:23que é a cinco CEOs Meeting.
29:25Ele vem,
29:27é citado
29:28que é a mão de obra,
29:29a dificuldade de mão de obra.
29:31Hoje o Estado
29:32está com
29:33um desemprego,
29:35né,
29:35de 3,9%,
29:37isso quando chega
29:38nesse indicador,
29:39né,
29:39de 4,
29:40abaixo de 4,
29:41a gente diz que nós estamos
29:42em pleno emprego,
29:44né,
29:44e,
29:45bom,
29:46o próximo evento,
29:47nós temos um evento
29:48esportivo do Beat Tênis,
29:50depois nós temos
29:51o Encontro IBF,
29:53no Encontro IBF,
29:55a gente aprofunda temas
29:57que foram tratados
29:58no CEO Meeting,
29:59no CEO Meeting,
30:00inclusive,
30:00a gente sai com
30:01uma carta aberta
30:03à sociedade
30:03e endereça,
30:05inclusive,
30:05aos poderes públicos,
30:07estaduais,
30:07federais,
30:08para a Assembleia Legislativa,
30:11com essas dores
30:11do empresariado,
30:12né,
30:13do aquilo que afeta
30:14o setor público,
30:15e nesse Encontro IBF
30:17nós trabalhamos
30:17mais profundamente
30:18os temas,
30:19com painéis,
30:20né,
30:21onde trazemos
30:21especialistas
30:22e com maior espaço
30:24de tempo
30:24para debater
30:25aquelas dores.
30:26E fechamos um ano,
30:28todo ano,
30:28com o Prêmio Equilibrista,
30:30né,
30:31onde lá nós reconhecemos
30:32o Equilibrista,
30:34olha
30:35para aquela pessoa,
30:37né,
30:37aquele profissional
30:38que ao longo
30:39da sua trajetória
30:40profissional
30:40fez relevantes entregas
30:42não só para a sua empresa,
30:44mas para a sociedade
30:44capixaba,
30:45que deixa legados
30:46para a sociedade capixaba,
30:48e aí tivemos
30:49grandes equilibristas
30:50nos últimos anos,
30:51vou falar alguns nomes
30:51para vocês terem noção,
30:53né,
30:53o último foi
30:54a Ada Mota,
30:56da Adicos,
30:57né,
30:57que é muito conhecida,
30:59né,
30:59colocou o Brasil,
31:01o Espírito Santo
31:01no cenário mundial
31:03com a Adicos,
31:04né,
31:04temos o Jorge Oliveira
31:07da Celome e tal,
31:08o Francisco Carvalho
31:09da Taminal,
31:11Bento Venturim,
31:12né,
31:13do Cicobi,
31:15então, assim,
31:15alguns nomes
31:16que me veem aqui na...
31:17Fonte de informação
31:18nossa aqui na...
31:19Na Cabeira.
31:20Na Rede Tribuna.
31:22Bom,
31:22falar um pouquinho
31:23sobre novas gerações,
31:24a gente tem um quadro
31:25de pleno emprego
31:26e pouca gente disponível
31:29para novos investimentos,
31:31e eu acho
31:33que isso pode ter
31:34um pouquinho
31:35de relação também
31:36com a natureza
31:37das gerações
31:38mais novas,
31:39né,
31:39dessa turma
31:40mais jovem.
31:41Como é que,
31:43assim,
31:43na sua avaliação
31:44se desenvolve
31:46um trabalho
31:47para você atrair
31:48essas pessoas
31:49para o mercado
31:49de trabalho
31:50e qual é a natureza,
31:51assim,
31:51por exemplo,
31:52de uma liderança
31:53nessa faixa de idade
31:54aí de até 35 anos?
31:56Parece pergunta boa,
31:57hein?
31:58Essa pergunta
32:00é desafiadora
32:01porque a gente vive,
32:03eu acho,
32:05um dos momentos
32:05de gestão
32:06de pessoas
32:07na história,
32:09né?
32:10Mais difícil.
32:11Mais difícil,
32:12apesar de que
32:13ele é repetitivo,
32:16né?
32:16A forma como
32:17nós vemos.
32:19Outro dia,
32:20um colega nosso
32:21compartilhou
32:23uma experiência
32:24que ele teve
32:24num curso
32:25de formação,
32:26inclusive foi lá
32:28na FUCAP,
32:30né?
32:30Que também é uma
32:31empresa parceira
32:32do IBF,
32:34uma tenedora
32:35do IBF,
32:36onde a professora
32:37não colocou
32:39a data da matéria,
32:40mas pediu
32:41para eles analisarem
32:42uma matéria,
32:44né?
32:44Que foi veiculada
32:45nos veículos
32:46aqui de comunicação
32:47do Estado
32:47e para eles
32:50dizerem, né?
32:51O que eles entendiam,
32:53se era mesmo
32:54isso que nós
32:54estamos vivendo
32:55e todo mundo
32:56compartilhou
32:57e essa matéria
32:57parece que tem
32:5820 anos,
33:00mais ou menos.
33:00Então,
33:01você vê a forma
33:01como nós vemos
33:02a questão da mão de obra
33:04não mudou,
33:05é a mesma.
33:06Mas, assim,
33:08o desafio
33:10que nós temos
33:10é realmente
33:11uma geração
33:12que está chegando
33:14no mercado
33:15e que ela
33:16é digital
33:17desde a sua origem.
33:19Então,
33:21é uma geração
33:22que ela
33:22consome
33:23de forma
33:24diferente
33:24pensa
33:26em estudar
33:27de forma
33:28diferente
33:29do que a gente
33:31do método
33:31tradicional
33:32e a gente
33:34tem um pouco
33:35esse conflito
33:36de quem está
33:37hoje
33:37à frente
33:38das empresas
33:39e enxerga
33:39o mercado
33:40de trabalho
33:42daqueles
33:43que estão chegando.
33:44E, assim,
33:45o que eu vejo
33:46são líderes
33:47hoje,
33:47o líder
33:48tem que estar
33:49aberto
33:51a perguntar,
33:53parar de entregar
33:54muita receita
33:55pronta,
33:57perguntar,
33:57ouvir
33:58da flexibilidade
33:59para a pessoa
34:00se expor,
34:02ver o que é possível
34:03dentro dos limites
34:04que a sua empresa
34:05tem disponível,
34:07se não tem
34:08no momento,
34:09entender que,
34:10às vezes,
34:10vai precisar
34:11flexibilizar.
34:14Aquele modelo
34:15rígido
34:16de gestão
34:16de pessoas
34:17acabou,
34:18não existe.
34:18Não existe,
34:19e aí a gente
34:21esbarra novamente
34:22em legislação.
34:23No Brasil,
34:23a gente tem
34:24legislações
34:25de trabalhistas
34:27que, às vezes,
34:29ingestam demais,
34:30não acompanham
34:31o movimento social.
34:34Não acompanham
34:35o movimento social.
34:36Sindicatos
34:37que, muitas vezes,
34:38também,
34:38não acompanham
34:39o movimento social.
34:41Porque,
34:42quando você olha
34:43para o empregado,
34:44nem todos
34:45vão pensar...
34:45É anacrônico.
34:46Nem uma pessoa
34:47com 50 anos,
34:49os benefícios
34:51que ela quer
34:51de uma empresa
34:52são diferentes
34:53de um jovem
34:53que está
34:54entrando
34:56numa empresa.
34:57E, praticamente,
34:58como você
34:58negocia
35:00uma cor trabalhista,
35:01você passa a régua
35:02para todo mundo
35:02igual.
35:04E são pessoas
35:05que estão
35:05em momentos
35:06de vida diferentes,
35:07com desejos
35:08diferentes,
35:09e o empresário,
35:10geralmente,
35:11não tem flexibilidade
35:12para negociar ações,
35:13porque o que vale
35:15para o cara
35:15de 70 anos
35:16é o mesmo
35:17que vale
35:17para o cara
35:17de 20 anos,
35:19que está entrando
35:19na sua empresa hoje.
35:20Eu tenho exemplos
35:21de pessoas,
35:21por exemplo,
35:22que gostariam
35:22de trabalhar
35:23pela manhã,
35:23ter a tarde livre
35:24e voltar à noite.
35:25Eu já vi, gente,
35:26que quer isso.
35:27Não pode.
35:27Não pode.
35:28Não pode.
35:28Engessado.
35:29Você tem que fazer
35:30a jornada de trabalho
35:31ali, né?
35:32Tem pessoas
35:34que às vezes
35:35querem, vamos dizer,
35:38ter um ticket
35:38alimentação,
35:40mas que ele não
35:40queria o ticket
35:41alimentação,
35:42porque ele come em casa,
35:45mas queria um
35:46para esporte,
35:47por exemplo.
35:47Então, você tem
35:48essas variáveis
35:50que a gente
35:51precisa ir adaptando
35:54para poder
35:55atender os diversos públicos.
35:56Mas, voltando
35:57para o perfil
35:58do gestor,
36:01eu acho que é isso
36:01que você falou,
36:02gestores flexíveis,
36:03gestores que entendam
36:05que hoje,
36:06se é possível,
36:07você tem que dar
36:08a possibilidade
36:09da pessoa
36:10fazer um home office,
36:12se o tipo de trabalho
36:13que ela permite.
36:15Então, ter algumas
36:16flexibilidades,
36:17principalmente.
36:18Ah, você quer, vai.
36:19Momentos, por exemplo,
36:20que são
36:22sexta-feira,
36:23segunda-feira,
36:24chuvosos,
36:25ou a pessoa tem
36:26uma pessoa doente
36:28em casa,
36:28um filho,
36:29alguma coisa,
36:30você sempre...
36:30Quebrou o encanamento.
36:31Então, você precisa
36:32ter essa noção
36:34de dar essas flexibilidades
36:36que até o outro dia
36:37era exigido
36:39você cumprir rigorosamente
36:40o horário que você tinha
36:44de chegar e de sair.
36:45Hoje, você já tem
36:47que ter mais flexibilidade,
36:49senão você não consegue,
36:50às vezes,
36:51reter um talento.
36:52Eu estou falando aí
36:54de jovens
36:55que estão chegando
36:55no mercado de trabalho.
36:56E tem que ter um jogo
36:56de cintura também,
36:57porque não dá
36:58para abrir mão
36:58da cultura empresarial,
37:00da presença.
37:01Isso é outro ponto.
37:02Eventualmente,
37:03tem que estar ali,
37:03presente.
37:04E aí, o jovem também
37:05tem que entender
37:06o lado do empresário.
37:07E não é ele
37:07que é o dono da empresa.
37:09A empresa chegou ali
37:10porque ela tem uma história,
37:11tem todos os valores
37:13que ela chegou ali.
37:14E eu digo o seguinte,
37:15tecnologia muda
37:16ao longo do tempo,
37:17mas valores não.
37:18Valores empresariais,
37:20de respeito ao cliente,
37:21tudo isso,
37:22precisou manter.
37:22e quem está chegando
37:24tem que se adaptar
37:26em algumas coisas também,
37:27tem que entender esse momento.
37:29Então, assim,
37:30acho que cedendo,
37:32conversando,
37:33se chega ao meio termo
37:34do que é bom
37:34para a empresa,
37:35é bom para o empregado.
37:38Acho que essa construção,
37:40ela é vale.
37:41E novos líderes dispostos
37:42a conversar,
37:43dar feedback,
37:45ouvir feedback.
37:46Eu gostei dessa palavra.
37:48É para mim, inclusive.
37:49Ouvir.
37:50Ouvir, né?
37:51Verdade.
37:51Acho que esse é um ponto.
37:52Vamos lá.
37:53Falar um pouquinho
37:54sobre o agronegócio,
37:56que foi um dos temas aqui.
37:57Eu falei sobre o café.
37:59E o café está valendo muito.
38:00Será que ainda vale a pena investir?
38:02Como é que,
38:03na sua avaliação,
38:05o cenário do agronegócio
38:06no Espírito Santo se apresenta?
38:09Bom,
38:11nós,
38:12na instituição que eu trabalho,
38:13eu trabalho no Ciclob,
38:14estava olhando aqui,
38:16vamos falar um pouquinho depois,
38:18mais um pouquinho mais
38:19sobre esse bóton bonitinho aí.
38:23Esse aqui é um bóton
38:24de 30 anos de empresa.
38:2630 anos de Ciclob.
38:27Vou fazer 32 anos.
38:31Ah não,
38:31vamos falar agora.
38:32Vamos parar,
38:33vamos lá.
38:34Então,
38:3532 anos de Ciclob.
38:37Mas o Ciclob completa
38:39sexta-feira,
38:40dia 6 do 6,
38:4236 anos.
38:45Então,
38:45é uma instituição que
38:46é muito orgulho
38:48para o povo capixaba.
38:50Foi feito pelas mãos
38:51do povo capixaba.
38:53E tudo que ela faz
38:54é pensando
38:55como fazer melhores entregas.
38:58Eu digo que
38:58custando menos
38:59no bolso
39:00da pessoa física
39:02ou dos caixas
39:03da empresa.
39:04É assim que
39:04os nossos presidentes,
39:07que são os fundadores,
39:08que a gente tem orgulho
39:09de tê-los
39:10no conselho
39:11de administração,
39:12que nos orientam
39:13enquanto técnico.
39:15Então,
39:15nos colocam
39:16o desafio
39:16de entregar
39:18os resultados
39:18sustentáveis
39:19que a empresa precisa,
39:22mas sempre
39:23com o preço,
39:25menor preço,
39:26aquilo que
39:27impacte menos
39:29para as pessoas físicas
39:31ou jurídicas.
39:32Então,
39:33eu digo que
39:33tem um alinhamento
39:34de valores
39:34entre o que a empresa faz
39:36e valores com que
39:37a gente foi criado
39:39que faz,
39:40e não só eu,
39:41eu vejo isso
39:42em muitos,
39:43a grande maioria,
39:44hoje são 2.400 funcionários,
39:46vejo isso nas lideranças,
39:48fazem com muita dedicação
39:49e muito amor
39:50por conta
39:52desses valores humanos
39:53que existem
39:54no dia a dia
39:55com o funcionário,
39:58principalmente
39:58com os associados,
39:59que são pessoas
40:01que não sabem
40:01como que são tomadas
40:02as decisões,
40:03mas eu gosto
40:04de ressaltar
40:04porque como a gente
40:06está lá
40:06participando no dia a dia,
40:08trazer isso para o público
40:09é muito importante.
40:11E eu sempre
40:12de forma transparente,
40:13o Cicobre faz
40:13várias reuniões anuais
40:15de prestação de contas
40:16porque nós somos
40:16uma cooperativa
40:17de crédito,
40:20então,
40:21anualmente fazemos
40:22a prestação de contas
40:23do que resultado
40:24nós geramos,
40:25como chegamos
40:26naquele resultado
40:27e onde os sócios
40:28decidem
40:30como que eles querem
40:31que esse resultado,
40:32essas sobras
40:33retornem para eles,
40:34isso a gente faz
40:34anualmente,
40:35reunimos em torno
40:36de 70 mil pessoas
40:37de forma presencial
40:38e online,
40:39juntando os dois
40:40e é um orgulho
40:42estar nessa instituição.
40:43E o Cicobre
40:44que ao contrário
40:46das instituições
40:47bancárias
40:48regulares,
40:50esses bancões
40:51estão ampliando
40:52o número
40:53de agências
40:53para atender
40:54os associados,
40:55não é isso?
40:56Sim,
40:56nós estamos,
40:57a nossa regional
40:58que congrega
40:59Espírito Santo,
41:00Rio de Janeiro,
41:01Bahia
41:02e São José dos Campos
41:03São Paulo,
41:04a gestão daqui,
41:06nós estamos com
41:06204 agências
41:08em plano ainda
41:09de expansão,
41:10eles falam,
41:10por que vocês fazem
41:11a abertura
41:13de agências
41:14enquanto os outros
41:15estão fechando?
41:16Bom,
41:16o cooperativismo
41:17é novo,
41:17como que você fala
41:18de um negócio
41:19que você é dono
41:21daquele negócio,
41:23que você tem
41:23bônus
41:24e tem ônus
41:25e precisa saber,
41:26se der errado
41:26você ajuda
41:27a pagar a conta,
41:28mas até hoje
41:29em 36 anos
41:30sempre deu certo
41:31que tem uma gestão,
41:32tem governança,
41:33nós não estamos sozinhos,
41:35nós trabalhamos
41:36em um sistema nacional
41:37integrado,
41:38onde tem uma vigilância
41:40constante,
41:41não só interna,
41:42mas também
41:43do órgão regulador
41:44que é o Banco Central,
41:45então assim,
41:46o modelo está estruturado
41:47para ser um modelo
41:48de longo prazo,
41:49sustentável,
41:50que entrega muito valor
41:51para a sociedade
41:51e o nosso foco
41:54de abrir a agência
41:55é para se tornar conhecido,
41:57para ter essa relação
41:57próxima,
41:59entender o empreendedor
42:01local,
42:02porque como que
42:02digitalmente
42:03vamos saber
42:04que o Rafael
42:04tem o potencial
42:06de desenvolver um negócio,
42:08porque está começando
42:09um pequeno negócio
42:10e vai precisar
42:10de um crédito
42:11e eu preciso olhar
42:12no olho dele
42:12e olhar como ele faz
42:13gestão e falar
42:14está aqui o seu dinheiro
42:15para você poder avançar,
42:16entendeu?
42:17Então é para isso
42:18que nós abrimos
42:19nossas agências físicas,
42:20para ser esse ponto
42:22de conexão
42:22com a comunidade local
42:24e você vê aqui
42:25na região metropolitana
42:27que nós estamos abrindo
42:28em vários bairros
42:29de periferia
42:32para poder
42:33entender a realidade
42:37daquele bairro,
42:40entender como nós podemos
42:41através do nosso negócio
42:43ajudar o empreendedor,
42:44porque ajudando o empreendedor
42:45melhora todo o bairro,
42:47incentivando o empreendedorismo
42:48naquele bairro,
42:49a gente vai ver
42:50um outro desenvolvimento
42:51das pessoas,
42:53do local,
42:53de valorização de imóvel,
42:55de valorização profissional,
42:56as pessoas vão arrumar emprego ali,
42:58às vezes não precisa sair do bairro,
43:00então tudo isso...
43:01Ajuda no desenvolvimento.
43:02No desenvolvimento.
43:03Na autoestima.
43:04Na autoestima.
43:06Primeira coisa que precisamos resgatar
43:07é a autoestima das pessoas.
43:09Perfeito.
43:09E o Cicópio tem um foco
43:11no agronegócio, né?
43:12Isso.
43:13Explorar o agronegócio.
43:14O agronegócio vive um momento
43:20de muita pujança,
43:21sobretudo pela cafeicultura.
43:23Certo.
43:24Como que está a situação
43:25dentro do contexto do agronegócio?
43:28Vale a pena ainda plantar café
43:30ou quem tinha que ganhar já ganhou?
43:34Qual é a cultura que está sobressaindo?
43:36Então,
43:37a gente vive,
43:39eu vivo isso há bastante tempo
43:41e eu sempre achei que nunca foi...
43:43Por mais difícil
43:45que tivesse sido
43:46em alguns momentos,
43:48para quem faz gestão,
43:50gestão,
43:51sabe o quanto custa produzir,
43:53e que não especula com preço,
43:56sempre tirando algum momento ali
43:59de 99,
44:00onde foi realmente muito duro,
44:0398, 99,
44:05até meados de 2000,
44:07realmente teve uma época
44:08que foi muito difícil.
44:09mas de lá para cá,
44:12estou falando de 20 anos
44:13ou mais um pouco,
44:14as coisas melhoravam bastante.
44:16Tivemos uma época de seca também,
44:18e aí é gestão,
44:20novamente.
44:21Você, produtor rural,
44:23você é um empresário.
44:25Você tem que fazer gestão
44:26de risco da sua atividade.
44:29Se você seca é um problema
44:31para quem mora no norte,
44:33tem que entender
44:34que tem que ter reservação
44:35de água o suficiente
44:36para passar com segurança
44:38a um período,
44:39não só para abastecer
44:40sua família,
44:41mas também
44:42para a sua lavoura.
44:46Então,
44:47para o produtor
44:48que faz gestão de risco,
44:50que não me especula,
44:52que sabe o custo,
44:53e estabelece o seu ganho,
44:57eu entendo que o café
44:58sempre foi
44:59e vai continuar sendo
45:00uma boa atividade.
45:01principalmente,
45:04aí eu vou falar
45:05do que eu tenho
45:06o maior conhecimento,
45:07que é o do Cunilon,
45:09pela produtividade
45:10e por uma questão
45:12de ter
45:14possibilidades
45:16de mecanização
45:17maior,
45:19porque também se encontra
45:20muito problema
45:21de mão de obra,
45:22principalmente para colheita.
45:24Então,
45:26regiões onde você
45:27consegue plantar
45:28e mecanizar,
45:29eu entendo que
45:31é uma atividade
45:32muito boa,
45:34uma boa alternativa.
45:36Além do café,
45:37a gente vê
45:38pimenta do reino,
45:40a gente vê
45:41que tem muito produtor
45:42que está se destacando,
45:43a gente vê o cacau
45:44na região de Linhares,
45:46ganhou prêmio
45:47na França
45:48como melhor amêndoa
45:49do mundo,
45:51então,
45:51são destaques
45:52internacionais
45:53que nós temos,
45:54como no café também,
45:55temos vários prêmios
45:56internacionais.
45:57e tem as outras
46:00culturas,
46:00a gente vê
46:02aqui o gengibre,
46:05a pecuária
46:06de ovos
46:07aqui na região
46:08de Santa Maria,
46:10então,
46:10nós temos
46:11um agronegócio,
46:12se você for ver,
46:13o nosso
46:14hot fruit
46:16grangeiros,
46:17ele é bem diverso,
46:18abastece
46:19o SEAS,
46:20abastece
46:20outras regiões
46:22do país,
46:22Bahia,
46:23então,
46:23a gente tem
46:26uma diversidade,
46:29a gente tem
46:30uma diversidade
46:30no nosso agronegócio,
46:32temos o agroturismo
46:33para aquelas
46:33regiões de montanha,
46:36eu acho que ele é
46:37muito importante,
46:38porque o café,
46:39principalmente,
46:39tem vários,
46:40a grande maioria
46:41dos nossos municípios
46:42produz cafés,
46:43até na região
46:45metropolitana,
46:46Cariacica,
46:47produz.
46:47E o agroturismo também,
46:48que eu ia comentar,
46:49que Viana,
46:49Serra,
46:50Cariacica,
46:51tem lá os circuitos
46:52são um charme,
46:53viu?
46:53Então,
46:54assim,
46:54a sua pergunta
46:55foi se,
46:55eu acho,
46:56eu entendo que ainda
46:57tem espaço para café,
46:58até porque o mercado
46:59externo está se abrindo
47:01novas frentes,
47:02China,
47:02Índia,
47:03mercados que eram,
47:05não consumiam,
47:06e agora você vê já
47:07franquias na China,
47:09de cafés,
47:11franquias,
47:12a Índia,
47:12a maior população
47:13do mundo agora.
47:14Então,
47:15são novos mercados
47:16que se abrem,
47:18e que nós temos
47:19esse café maravilhoso
47:21que é o Conilon
47:21na nossa região.
47:22Temos uma região
47:23de café
47:24arábica também,
47:26que é o café
47:26de montanhas,
47:27que é um café
47:27espetacular,
47:28de um nível
47:30de qualidades
47:31já conhecido,
47:33mas a nossa capacidade
47:36de produção dele
47:37é mais limitada,
47:39né?
47:39Pela altitude
47:40que é necessária
47:42e também
47:42pela dificuldade
47:45de manejo,
47:46mas é importante
47:47também o café
47:48da nossa região.
47:50Bom,
47:50vamos falar um pouquinho
47:50sobre o Alexandro
47:52enquanto pessoa,
47:54né?
47:54Falar sobre
47:55preferências,
47:56passatempo,
47:57hobby,
47:58tem alguma coisa
47:59que goste muito
47:59de fazer,
48:00família?
48:02Mas,
48:02gosto de estar
48:03com a família
48:04no tempo disponível,
48:06né?
48:06casado.
48:07Sou casado,
48:07tenho uma filha.
48:08Uma filha,
48:09quantos anos
48:09tem ela?
48:10Dez anos,
48:10Sofia.
48:10Dez aninhos,
48:11Sofia.
48:12Casado com a Graziella,
48:13Mineira.
48:14Sofia e Graziella
48:19são minhas parceiras,
48:22né?
48:23E o tempo disponível,
48:24final de semana,
48:25gosto de estar com elas.
48:27Meu hobby,
48:28gosto de ler
48:29e gosto
48:30de cozinhar
48:31para a Sofia.
48:33Todo dia
48:34ela me pede
48:35alguma coisa
48:35no final do dia
48:36ou à noite
48:38no final de semana
48:39no almoço,
48:40né?
48:40Eu gosto de cozinhar
48:41para ela,
48:42fazer coisas
48:42nada mirabolante
48:44no som cozinhando,
48:45mas gosto
48:46de fazer
48:48a coisa
48:48com afeto
48:49para que fiquem
48:50registradas
48:51na memória dela
48:52o pouco
48:53que eu
48:54pude fazer por ela.
48:55Nem sempre pode
48:56estar presente
48:57o tempo todo
48:58e quando pode...
48:59Fazer com qualidade.
49:00Tá certo.
49:01Tá bom.
49:02Alexandro,
49:03obrigado mais uma vez
49:05pela sua presença.
49:06Se quiser falar
49:06mais alguma coisa,
49:08espaço aberto aqui.
49:09Nós do IBF
49:10agradecer, né?
49:12Pela oportunidade,
49:13Rafael.
49:15Programa muito bacana,
49:16parabéns, né?
49:17Você é bem descontraído.
49:19Obrigado.
49:19Foi muito bom
49:20estar aqui,
49:21falar de forma bem
49:22leve, né?
49:24Sobre as questões
49:25e nos colocar à disposição
49:27o Instituto.
49:28Nós temos vários profissionais.
49:30Sempre que você precisar
49:31falar de algum tema,
49:32lembre do IBF
49:33que nós teremos
49:34o maior prazer
49:35de indicar
49:36a pessoas
49:37para estar aqui
49:37apoiando o seu programa.
49:39Certamente.
49:40Obrigado, Alexandre.
49:41Essa entrevista
49:42está disponível
49:43nas edições
49:44Impresse Digital
49:45do Jornal
49:45A Tribuna,
49:46no Portal Tribuna Online,
49:48em nosso canal
49:49no YouTube
49:49e nos tocadores
49:50de podcast.
49:51Obrigado, Alexandre.
49:51Obrigado, Alexandre.
49:51Obrigado, Alexandre.
49:51Obrigado, Alexandre.
49:51Obrigado, Alexandre.
49:53Obrigado, Alexandre.
49:53Obrigado, Alexandre.
49:53Obrigado, Alexandre.
49:53Obrigado, Alexandre.
49:53Obrigado, Alexandre.