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  • 05/07/2025

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Transcrição
00:00Bares, restaurantes, lanchonetes, cafeterias e sorveterias são um total de 10 mil no Espírito Santo, representadas pelo Cindy Bares.
00:17E a conversa de hoje é com o presidente do Cindy Bares, Rodrigo Vervluit. Bem-vindo ao Histórias Empresariais.
00:24Prazer estar aqui. É um setor que emprega muita gente, eu acredito.
00:29Olha, o setor que mais emprega é no Brasil, né?
00:32É mesmo?
00:33Assim, eu sempre costumo falar que se você abrir num espaço físico, qualquer tipo de comércio ou serviço,
00:39nesse mesmo espaço você abrir uma lanchonete ou qualquer empresa do ramo, você vai certamente empregar pelo menos cinco vezes mais.
00:46Então é um setor que demanda muito a mão de obra.
00:48Então a gente tá sempre nessa busca por mão de obra, por qualificação, né?
00:53E pra trazer gente pro setor, que é um setor que é fascinante aí, né?
00:59Que vive de servir as pessoas.
01:02Sim, verdade. É um momento de confraternização muitas vezes das famílias, dos amigos, né?
01:07Onde você realmente vive em si ali.
01:09É que eu costumo dizer que é o quintal das casas das pessoas, né?
01:13Então é isso, é trazer as pessoas pra viver a vida da cidade, a vida dos bares e restaurantes.
01:19Anteriormente eram dito que era o setor da alimentação fora do domicílio, mas agora esse conceito mudou, virou um...
01:26O conceito é de food service.
01:28É food service, né?
01:29Food service hoje é mais adequado, até porque teve um crescimento exponencial de delivery.
01:34E delivery você naturalmente tá comendo na sua casa ou no seu trabalho.
01:38E é totalmente pertencente ao nosso setor.
01:41Então a palavra, a terminologia foi evoluindo pra food service, que é algo que eu acho que inclusive se encaixa melhor,
01:47porque nós somos realmente um serviço, né?
01:49Aliás, nós somos serviço comércio e indústria, mas nós somos um serviço, for pra resumir, um serviço de comida e alimentação, né?
01:56Então acho que fica hoje mais, apesar de ter essa pegada internacional da expressão, mas eu acho que essa adequa é melhor.
02:04A alimentação em domicílio se tornou uma coisa muito forte, sobretudo durante a pandemia, que era a saída, né?
02:11Não havia como funcionar, como operar.
02:14Como tá a relação, por exemplo, com as plataformas?
02:17Existem empresas que, em vez de oferecer por meio do iFood, do Rappi, que oferecem por meio de uma própria plataforma?
02:26Tem algum tipo de ação assim?
02:27Sim, sim, sim. A gente tem contato com todos esses atores, né?
02:30Claro que a gente sabe os principais, mas hoje existe plataforma de você acionar o entregador,
02:37hoje tem plataforma, como você falou, de entrega, de pedido, né?
02:40E hoje você tem as Dark Kits também que estão aí nesse nosso meio ambiente, vamos dizer assim,
02:47e que também a gente tá sempre conectado pra fazer...
02:50A razão de ser da instituição é fazer cada vez melhor esse mercado pro empresário, pro consumidor,
02:56pro colaborador também. Então, assim, uma das nossas funções é permear isso tudo aí pra poder melhorar essa engrenagem.
03:05Eu conheço algumas pessoas que trabalham no ramo de alimentação e que dizem que fica muito caro, às vezes,
03:12você prestar o serviço por meio de uma plataforma dessas, tipo o iFood, né?
03:16Que é muito famoso, que é muito caro, às vezes nem compensa.
03:20Isso é uma realidade? Atrapalha?
03:22Veja bem, é uma pergunta muito boa e um tanto quanto multifacetada a resposta,
03:28porque, assim, realmente não é algo barato, mas a gente tem, inclusive, feito alguns informativos,
03:35alguns podcasts também, que a gente tem o nosso podcast do Sindbares,
03:38pra tentar cada vez mais informar o empresário, porque é caro, mas você tem que saber usar
03:43pra ele ficar barato, baratear, vamos dizer assim, o custo.
03:47Porque ele também te proporciona muita coisa. Então, no momento que você entra na casa de um número infinito,
03:53muito grande de pessoas, você tá aumentando sua venda, você tá possibilitando aumentar sua venda.
03:58Então, você tem o lado do custo, sem dúvida, mas tem o lado do benefício.
04:02E você sabendo usar, da melhor forma, esses benefícios, né?
04:05Se posicionar melhor, aí é um papo longo, mas se posicionar melhor, tempo de entrega, preço, precificação, tudo isso.
04:11Você acaba podendo extrair dessa ferramenta, do iFood que você falou, o melhor retorno possível.
04:18Então, sem dúvida, você tem que botar numa planilha, fazer todos esses cálculos aí, gerenciais,
04:23mas eu vejo hoje como mais uma ferramenta pra você tá operando e tem que, como toda ferramenta, saber usá-la.
04:32Buscando conhecimento sobre a melhor forma de você fazer aquela estrutura girar.
04:37Eu vejo alguns estabelecimentos que criam, né?
04:40Eu falei até uma pergunta baseada nisso, que eu já vi locais que, ah, não peça pelo iFood, por exemplo.
04:46Peça aqui, ó.
04:47Sim, sim.
04:47Nós damos um desconto adicional.
04:49Essa é uma tendência, então?
04:50É, na verdade, nem só pelo custo, né?
04:53Pra você ter um outro problema, até entre aspas, aí, que você consegue ter um relacionamento com o cliente
04:59quando é pelo seu próprio aplicativo.
05:01No iFood você tem esse distanciamento aí, né?
05:03Então, a ideia somente não é apenas você diminuir o custo, mas também você ter um relacionamento com o cliente.
05:09Entendi.
05:10É importante, né?
05:11Porque ali você fica uma relação muito impessoal e, assim, eu vejo que o setor de entrega,
05:18a gente vê até na rua, né?
05:19Tem muitas motos, muitos motociclistas que estão circulando no pós-pandemia, né?
05:24A gente sentiu isso.
05:25Mas o movimento dos bares, assim, teve também um interesse maior de as pessoas irem.
05:31Não, a gente já ficou muito tempo em casa.
05:33Isso perdurou ou é uma situação que já estabilizou?
05:36Perdurou e a gente vê um crescimento, né?
05:39Eu acho que eu sempre coloco que são dois setores que não são concorrentes.
05:42O cara, quando escolhe ficar em casa, ele não...
05:44Ah, eu vou pra rua, eu vou ficar...
05:46Ele já tava querendo ficar em casa.
05:47Ele apenas melhorou essa experiência de ficar em casa com os delíveres e tudo mais.
05:53E, como eu disse, um outro setor que é aquele momento que você quer fazer o seu social.
05:57Você quer ir ver o jogo na roupa, você curtir ali com a turma do bar.
06:01Isso realmente é algo que as pessoas entenderam ainda mais a importância disso,
06:08depois da pandemia, como você bem falou, desse convívio social, né?
06:11Que é o que você quer ir ver as pessoas, ser atendido por um garçom.
06:14Toda essa experiência que não tem concorrência com o delíver.
06:17Então, ambos os lados vêm em crescimento e fortalecem o setor pra nós.
06:23A gente quer isso mesmo e a gente quer munir esses empresários de melhores informações,
06:28melhores serviços, como sindicato, como associação, pra que eles se desenvolvam de uma melhor forma.
06:34A gente tem aí no noticiário, no geral, a percepção de que os jovens mudaram os hábitos
06:40de diversão, de entretenimento.
06:42Eles hoje têm, segundo, o que consta que eu, infelizmente, não sou mais tão jovem pra falar sobre o assunto,
06:49mas o que dizem é que eles procuram, geralmente, uma vida mais saudável e fazer uma foto com um drink instagramável, né?
06:57Não é mais aquela coisa de ficar no bar várias horas e cair na balada e amanhecer saindo da festa.
07:04Isso é sentido também dentro do ambiente dos bares?
07:09Sem dúvida.
07:10Há uma mudança de comportamento.
07:12Aí, até brincar com a expressão que você usou, né?
07:16Fala, busca um estilo de vida mais saudável, mas o que é saúde, né?
07:19O que é saúde mental das pessoas que precisam desse convívio?
07:23Além de tudo isso.
07:24Mas não há dúvida que há uma mudança de comportamento das pessoas.
07:29Isso é percebido aqui no Espírito Santo também.
07:31E o setor, ele vai se moldando em torno disso.
07:35Mas, assim, eu ainda, volto a dizer, essa questão de conceito de saúde, as pessoas precisam muito se atentar pra saúde delas mesmas.
07:43Saúde psiquiátrica, saúde psicológica delas mesmas.
07:48Estar em convivência com as pessoas, se divertir.
07:50Exatamente.
07:51Desanuviar.
07:51Entender que isso é fundamental pra vida delas.
07:54Eu até tava brincando com um grupo de amigos falando, pô, antigamente você via a turma, sentava, pegava uma cerveja, um petisco, e aí pegava um whisky, um drinkzinho pra acompanhar ali.
08:06Hoje em dia, isso eu percebo que caiu em desuso, né?
08:10A garotada, às vezes, toma uma cervejinha, pega um drink bonito, né?
08:13Pra tirar uma foto.
08:14É interessante saber que é uma alteração que tá sendo sentida.
08:19É, que não é nem só a questão da saúde, são vários fatores, né?
08:23E eu acho que, inclusive, nisso que você falou dessa diferença, acho que a gente tem a mesma, mais ou menos a mesma geração aí, tem uma diferença de custo também de hoje em dia, né?
08:31As coisas ficaram mais caras pra todo mundo, né?
08:33Então, eu acho que tem também esse fator econômico que entra nessa jogada.
08:37Enfim, acho que são vários elementos aí que mudaram, e eu acho que isso é natural que vá se mudando de geração pra geração, mas que é perfeitamente normal.
08:46É, essa é até uma explicação, né? Por exemplo, pras boates que já não tem mais a força que tinham antes.
08:53O que se diz é que antigamente você tinha as coisas mais baratas, sobrava dinheiro.
08:57Sim, sim, sim.
08:58Com orçamento mais apertado, fica a preferência aí.
09:01Exatamente isso, exatamente isso.
09:02E fica ruim pra todo mundo que tá nesse ecossistema, né?
09:05Porque desde o cara da boate que ele também não tá conseguindo, no seu exemplo da boate, que também não tá conseguindo repassar os preços, não tá conseguindo fazer aquilo girar,
09:12como pro consumidor também, que ele já também não tanta gente consegue ter acesso a isso.
09:17Então, acaba tendo essa realocação, vamos dizer assim, de consumo, de formas de consumo.
09:24É o que acontece, são vários elementos que a sociedade vai realmente refletindo, né?
09:29As boates, elas não estão, as casas de entretenimento também estão representadas pelo sindibar.
09:36Sim, são a nossa base, sim.
09:37Também, interessante, bacana.
09:38E, bom, falar aqui de restaurante, né?
09:42A gente tem aí, no Espírito Santo, uma gastronomia riquíssima, né?
09:46E é quase que uma obrigação comer uma moqueca capixaba.
09:51Teve um aumento, porque a gente vê o Espírito Santo crescendo, né, em termos de turismo,
09:55teve um aumento pelo interesse na gastronomia capixaba?
09:58Sem dúvida, na planilha do turismo, costumo dizer, a gastronomia, ela abocanha pelo menos 85%.
10:04Então, assim, nós mesmos, como turistas, a gente entende que a gente vai para o lugar,
10:09quer realmente conhecer restaurantes, conhecer bares, enfim, toda essa parte do turismo que é fundamental.
10:14E aqui não é diferente, a gente tem sentido esse aumento do volume turístico,
10:19a gente trabalha, inclusive, a gente faz parte da constituição da Câmara Empresarial do Turismo,
10:24da Ficomércio, né?
10:25E a gente trabalha em conjunto com a Secretaria de Estado de Turismo,
10:29todas as secretarias envolvendo isso.
10:31todos esses atores do turismo, trabalha muito para fortalecer ainda mais o turismo,
10:37que precisamos crescer bastante ainda, mas houve, sem dúvida, uma melhora nos últimos tempos.
10:41A sociedade começou a pensar dessa forma, começa a entender a importância do turismo
10:45para o Estado, para a economia, para a renda das pessoas.
10:48Sim, reforma tributária aí, né, que é necessário aumentar o consumo.
10:51Exatamente.
10:52Então, as pessoas têm entendido, o capixaba tem entendido isso.
10:54Então, acaba que nós estamos conseguindo evoluir por todas essas forças aí,
11:00todos esses atores e também por uma mudança de percepção da própria população.
11:06Certo.
11:07O Rodrigo, além de presidente do Sindibares, é presidente da Abrazel.
11:10Queria que falasse um pouquinho sobre essas duas instituições,
11:13sobre o trabalho e a história.
11:15Então, são duas instituições diferentes, né, como você falou, o sindicato dos bares ali,
11:20o sindicato patronal, ou seja, ele representa os empregadores, vamos dizer assim, do setor.
11:25Inclui cafeteria, restaurante, boate, lanchonete, boate, sorveteria, tudo.
11:30Carrozinho de cachorro quente, tudo.
11:31Tudo, está na nossa base.
11:33Isso aí.
11:34E a gente faz parte do sistema sindical patronal, que aí estamos abaixo da FEComércio,
11:40que por sua vez está ligada à CNC, Confederação Nacional do Comércio.
11:44Então, é o sistema sindical nosso.
11:46Abrazel já é um sistema associativo, né, a nossa associação,
11:49que é a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes,
11:51que também tem uma representação nacional,
11:54tem representação em todos os estados da federação,
11:57e aqui nós somos, eu tenho a honra de ser o presidente da Abrazel Espírito Santo.
12:01Da Abrazel Espírito Santo.
12:02E também é proprietário do Seu Joaquim, não é isso?
12:05Exatamente.
12:05Quem não conhece, está convidado, está em um dos bermudas ali,
12:08a gente está aberto de quarta a domingo,
12:11vão lá conhecer a gente, venham nos conhecer.
12:14Que vão ser bem recebidos, vão ser bem atendidos.
12:17E vão curtir uma boa gastronomia, uma boa bebida.
12:20Só para entender aqui, o Sindibaris tem 10 mil,
12:23representa 10 mil empresas.
12:25Quantos empregados, assim, tem uma estimativa, tem um cálculo?
12:28Sim, a gente estima cerca de 90 mil...
12:3090 mil pessoas trabalhando.
12:32Trabalhando no setor diretamente, né?
12:34E fora toda uma cadeia de indiretos que a gente movimenta,
12:37seja músicos, seja terceirizados,
12:40seja até essa cadeia de delivery que eu estou falando,
12:42que envolve outras terceiras,
12:44fora, não estou contando eles,
12:4690 mil pessoas trabalhando diretamente no nosso setor.
12:4990 mil pessoas e você falou de uma coisa
12:51que eu quero fazer até um parênteses
12:53para saber um pouquinho mais.
12:55Músico.
12:56Saiu um estudo nacional mostrando que
12:59os músicos tiveram um incremento no mercado de trabalho,
13:03houve um aumento na procura.
13:05O músico foi uma coisa sem paralelo no passado mais recente.
13:09E é saber se teve, se realmente é perceptível.
13:11Eu acho que as pessoas buscam cada vez mais
13:15esse tipo de entretenimento,
13:16o que acaba refletindo no próprio mercado.
13:19Sem dúvida, o que eu sinto como empresário
13:22e como está encabeçando o setor aí,
13:26é de que realmente as pessoas buscam cada vez mais
13:28esse tipo de entretenimento.
13:30O seu Joaquim tem música, por exemplo.
13:31Tem música, a gente tem música de quinta a domingo lá.
13:34Então, eu vejo que realmente há essa demanda,
13:38as pessoas querem cada vez mais,
13:40e isso é natural que reflita no mercado dos próprios músicos.
13:42Teve um aumento na procura do cliente
13:46por esse tipo de serviço?
13:48Sim, é perceptível que o cliente,
13:50hoje ele está bem, cada vez é natural também,
13:54bem ciente do que ele quer.
13:56Então, ele vai atrás realmente das coisas que...
13:59Hoje você tem internet,
13:59você tem redes sociais para te colocar no mundo,
14:04nas plataformas, para você ser visto
14:06como o que você realmente é.
14:07Então, as pessoas vão realmente buscar o que elas gostam
14:09cada vez mais.
14:10E a música tem um papel fundamental nisso aí.
14:13É curioso porque eu ia estudar música.
14:17Eu queria estudar música quando eu era adolescente.
14:19Nossa, a família foi...
14:20Não gostou muito.
14:22Chegou a estudar?
14:23Não, não, não.
14:24Mas, assim, hoje em dia a gente já tem
14:26um panorama diferente.
14:27Sim, sim, sim.
14:28Porque tem uma demanda, né?
14:30A tecnologia está vindo aí e vai mexer com todo mundo.
14:33Provavelmente também vai mexer com os músicos.
14:34Mas, por enquanto, a gente está vendo
14:36a movimentação no mercado.
14:38Mas aí, eu acho até a questão da...
14:40Vai mexer com os músicos, com a tecnologia, concordo.
14:43Mas, assim, eu acho que você ainda vai ser...
14:45Vai ter uma busca pela humanização das relações.
14:48Acho que o músico tem um papel fundamental nisso aí.
14:50Verdade. Eu acho isso também.
14:51Acho que você nunca vai deixar de querer ver alguém ali
14:53tocando para você.
14:54Exato, exato.
14:55Para ter um som mecânico.
14:57Bom, são 90 mil empregados e, assim,
15:00não sei o setor de bares, mas...
15:03Os empresários todos relatam
15:05o sentimento de que falta gente para trabalhar, né?
15:08Que tem uma escassez muito grande mão de obra.
15:12O setor de bares e restaurantes e afins não é diferente.
15:14Não é diferente.
15:15Muito pelo contrário.
15:16A gente sofre muito, como eu falei no início, né?
15:18A gente emprega muito.
15:19Então, tem esse sofrimento mais ainda aflorado.
15:22Eu acho que isso é um problema nacional, não é setorizado, né?
15:27Como você bem falou, eu acho que é algo que precisa ser repensado.
15:31Eu falo bastante.
15:32Falo bastante aqui na tribuna também que as relações de trabalho
15:35precisam ser repensadas porque todas as partes envolvidas nessa relação
15:39não parecem estar satisfeitas.
15:42tanto quem emprega como quem é empregado.
15:45Hoje você tem uma dificuldade...
15:47Todo mundo sabe disso.
15:49Muitas pessoas que não querem assinar carteira mais.
15:52Então, você ainda tem esse vácuo aí.
15:54Muitas pessoas na informalidade...
15:55Muita gente não quer assinar carteira.
15:57Muita gente não quer.
15:57Por exemplo, garçom, às vezes, não é interessante.
16:00Muita gente não quer, entendeu?
16:02Não quer o compromisso como era antigamente, né?
16:04Mudou essa percepção.
16:05O cara não quer o compromisso.
16:06Não é nem só pela formalização.
16:08Também tem muita gente que se fala muito...
16:11Ah, o que tem em bolsa?
16:12Tem isso também, mas não é o fundamental.
16:16Quer dizer, é uma parte importante, mas é muito além disso.
16:20As pessoas realmente não querem o compromisso.
16:22Ele está ali, está hoje aqui, outro com você.
16:24Então, realmente, há uma dificuldade de formalização dos vínculos,
16:28das relações de trabalho,
16:30que precisa a gente como sociedade repensar.
16:33Buscar esses atores, sentar na mesa, conversar e evoluir.
16:37Acho que a gente precisa estar sempre evoluindo.
16:39E, nesse caso, hoje, eu falo...
16:41Isso tem artigos meus dizendo isso também.
16:44A relação formal de trabalho está em xeque no Brasil.
16:47A gente precisa debater isso, trazer para o debate.
16:51Não seria o caso, não sei se tem alguma empresa que já planeja isso,
16:55de criar uma relação, um vínculo por aplicativo, por exemplo?
16:58Uma uberização, por assim dizer?
17:01É, a gente aí tem dificuldades legais com isso.
17:03Mas já até foi tentado, tem algumas iniciativas.
17:06Mas aí sempre esbarra nesse problema legal da relação de trabalho.
17:10É, porque o Uber pode.
17:11O Uber faz, por exemplo.
17:12O Uber agora está indo novamente no STF.
17:15Enfim, mas volto a dizer,
17:16houve uma evolução nessa relação de trabalho,
17:20nesses casos, como você falou.
17:21Então, eu acho que a gente precisa também,
17:23em todos os casos, trazer para esse debate uma...
17:27E eu não estou apontando o caminho, não.
17:30Eu acho que a gente tem que debater
17:31e só constatar que todas as partes envolvidas nesse relacionamento
17:35estão insatisfeitas.
17:36A gente precisa trazer isso para a mesa,
17:38porque há uma consequência muito grande,
17:40que é uma consequência econômica,
17:41que bate na vida de todos nós, como sociedade também.
17:44Se você não consegue produzir mais,
17:47se você consegue...
17:48Isso já acontece em vários casos de pessoas que falam,
17:50pô, eu abriria um outro restaurante,
17:52só não vou abrir, porque eu sei que não vou ter mão de obra.
17:54Eu abriria...
17:54Isso aconteceu várias vezes também.
17:56Eu abriria de dia e de noite,
17:58mas não vou abrir de noite,
17:59porque eu não vou conseguir mão de obra.
18:01Então, se você acaba trancando o aumento da produção,
18:05o que é ruim para a economia nacional,
18:06os estados, as cidades.
18:08Então, é um problema que é muito grave
18:11e a gente não tem aberto os olhos para isso.
18:13É, tem um restaurante que nós noticiamos até em A Tribuna,
18:17colocou um robozinho, né?
18:19Um robô mesmo.
18:20Sim, sim, sim.
18:21Parece o R2D2,
18:22e o bichinho vem com a bandejinha
18:25e ajuda o garçom.
18:27Isso também é algo inevitável, né?
18:30As coisas vão cada vez mais se automatizar.
18:33E a gente precisa...
18:34Volto a dizer por isso mesmo,
18:35por isso mesmo a gente precisa melhorar
18:37essas relações de trabalho
18:38para que não haja até um futuro desemprego,
18:42para que não haja...
18:43Mas, naturalmente,
18:44para que haja uma especialização dessas pessoas,
18:47para uma melhora nessa relação de trabalho.
18:50Porque a automação está aí, realmente.
18:52Falta segurança jurídica, assim, por assim dizer.
18:55Bastante.
18:56Passa também por segurança jurídica.
18:59Falta muita coisa.
19:00Eu acho que a gente precisa evoluir
19:02como essas relações são tratadas
19:05e a gente está tratando elas ainda
19:06como muitos anos atrás.
19:08E a sociedade mudou muito nos últimos anos, né?
19:11Com as redes sociais,
19:13com agora com inteligência artificial.
19:14Então, assim,
19:15precisa realmente estar atualizando
19:16as nossas relações.
19:18O setor tem procurado investir em tecnologia
19:20como um todo?
19:21É uma busca?
19:22Sem dúvida.
19:23Eu acho que é uma busca, inclusive, necessária.
19:26Quem não faz isso
19:27está fadado ao fracasso
19:29e a desaparecer.
19:30Porque hoje,
19:31as redes sociais, por exemplo,
19:32que eu falei,
19:33são plataformas importantíssimas, né?
19:35Na nossa relação com o cliente,
19:36na nossa relação com a sociedade.
19:39Então, agora,
19:40com essa cada vez
19:41aumentando as coisas
19:43de inteligência artificial,
19:45vai precisar estar se atualizando nisso,
19:47porque vai ser inevitável.
19:49isso já está no nosso dia a dia.
19:51Hoje, já tem,
19:52por usar como exemplo,
19:53hoje, já tem fornos
19:55de cozinha
19:56que estão usando
19:56inteligência artificial.
19:57Então,
19:58é necessário
20:00que todo mundo
20:00esteja entendendo
20:01que as coisas estão mudando.
20:02Já calcula ali
20:03tempo e...
20:05Tudo.
20:05Você acha,
20:07parece de filme de ficção,
20:09mas o forno,
20:10ele está ali,
20:11ele faz tudo,
20:12ele está em contato
20:14com o seu celular.
20:14Então, assim,
20:15é algo realmente
20:16muito evoluído.
20:17É mesmo?
20:17É inevitável, né?
20:18Isso só tende a exponenciar,
20:21cada vez exponenciar isso mais.
20:23Hoje,
20:24são 90 mil empregados.
20:26Se a gente fosse falar em déficit,
20:28quantas pessoas faltam para o setor?
20:30Aí,
20:30eu coloco uma média
20:32de 3 a 4 mil pessoas.
20:34É,
20:343 a 4 mil pessoas necessárias
20:35só para a operação atual, né?
20:37Sim, sim.
20:38Sem contar ampliações,
20:39pessoas que querem abrir
20:40e não conseguem.
20:40Sem contar isso aí,
20:41sem contar isso aí.
20:42No movimento natural,
20:43normal de mercado ali.
20:45Eu tinha...
20:46meu avô,
20:48meu saudoso avô,
20:50falava,
20:50se tudo der errado,
20:51eu vou comprar um quiosque
20:53na beira da praia
20:53e vou montar um boteco
20:54para colocar, né?
20:55Se sobrar,
20:56nós vendemos e tal, né?
20:58É uma piada aqui,
20:59mas muita gente
21:00fala nisso
21:01e não se dá conta
21:02do tamanho do trabalho
21:03que é ter um restaurante,
21:05um bar,
21:05um botequinho que seja.
21:06É muito trabalhoso
21:07porque até comentei isso,
21:11nós somos comércio,
21:13nós somos serviço
21:13e nós somos indústria.
21:14A gente transforma os alimentos,
21:16transforma as coisas
21:17para servir,
21:18vende para você
21:19e ainda é o serviço
21:20de você ser atendido,
21:21tudo ali.
21:21Então,
21:21é uma operação
21:22muito complicada,
21:23a gente lida com perecíveis.
21:25Então, assim,
21:26a pessoa que entra
21:27achando que é fácil,
21:29a pessoa é muito...
21:30Todas as pessoas
21:31são muito bem-vindas
21:31no nosso ramo,
21:32mas assim,
21:33a gente como instituição
21:33está aqui exatamente
21:34para muni-las
21:35de o máximo
21:37de informação possível
21:38porque o que a gente quer
21:39é que elas prosperem
21:40e que a sociedade prospere.
21:41Então,
21:42é um ramo difícil
21:43e nós estamos aqui
21:44exatamente para isso,
21:45para facilitar,
21:46levando informação,
21:47levando fornecedores,
21:48parceiros,
21:49levando toda essa gama
21:50de coisas que a gente tem
21:51para facilitar
21:52essa entrada
21:53e esse cara
21:54que já está no mercado
21:54pode também nos procurar.
21:56A gente está aqui
21:56para ajudar.
21:58O Sindibaris
21:59tem algumas realizações
22:01como roda de boteco
22:02que está acontecendo.
22:04eu queria saber
22:04um pouquinho mais
22:05a respeito,
22:05como que é
22:06essa experiência.
22:07Nós somos parceiros
22:08do roda de boteco
22:09já há 20 anos.
22:09O roda de boteco
22:10não é uma organização
22:11do Sindibaris.
22:11Nós somos parceiros
22:13há 20 anos.
22:16É um festival
22:18talvez um dos mais importantes
22:19aqui do Espírito Santo
22:20e é muito legal
22:21que as pessoas
22:22já sentem parte
22:23da vida das pessoas.
22:25Viver isso,
22:26ir lá,
22:26fazer o tour
22:27dos botecos
22:27para conhecer
22:29os tiragôs
22:30que são criados
22:30especialmente
22:31para essas edições.
22:32Então,
22:32é algo muito bacana.
22:34algo que engrandeceu
22:35muito o setor
22:38de gastronomia.
22:39Hoje,
22:39é a olhos vistos
22:39que você vê.
22:41A gente mesmo,
22:42como Capixá,
22:42vai ver quanta quantidade
22:43e diversidade
22:44de gastronomia
22:45que a gente tem
22:46que não tinha
22:46no passado.
22:48Então,
22:48tudo é devido
22:50a esse esforço
22:51de festivais,
22:53de toda essa cadeia
22:54que vai enriquecendo
22:56e acaba
22:57sempre
22:58trazendo para o público,
23:00para o Capixá,
23:00para o turista.
23:01É uma gastronomia
23:02cada vez melhor.
23:03E vai ter o Botecão.
23:04No final é o Botecão,
23:06que sempre tem
23:07uma atenção nacional
23:07muito bacana
23:08e ele é um encontro
23:09de todos esses bares
23:11que participaram
23:12com os seus clientes.
23:13Então,
23:13é um evento
23:13sempre muito legal.
23:15Certo.
23:16Eu queria fazer
23:16uma pergunta.
23:17Hoje,
23:17qual o maior desafio,
23:18a maior dificuldade
23:18do setor?
23:20Eu não vou falar
23:22da mão de obra,
23:22porque eu acho
23:22que seria,
23:23deixa eu ver
23:24numa olhada.
23:24Eu acho que
23:24o grande desafio
23:26do setor
23:27é realmente
23:28um,
23:29vou citar alguns,
23:31vou dividir eles
23:31em alguns,
23:32é o empresário
23:33se entender
23:34pertencente
23:35ao setor
23:35e nisso
23:36ele buscar
23:37a coletividade,
23:39buscar esse
23:40aperfeiçoamento
23:41que nós
23:42e diversas outras instituições
23:43também proporcionam
23:44para que a gente
23:45tenha cada vez
23:46um setor melhor,
23:47mais
23:48fortalecido,
23:53mais dinâmico
23:54para que a gente
23:55possa servir
23:56a sociedade
23:57da melhor forma,
23:57cada vez melhor.
23:58Esse é um ponto,
23:59agora eu quero saber
24:00hoje mais.
24:01É,
24:01esse é um ponto,
24:02é despertencimento,
24:04é um dos desafios,
24:06o desafio que você falou
24:07da mão de obra
24:07é grande.
24:09Imaginei.
24:10E eu acho
24:10que também
24:11o fator Brasil
24:12é sempre um grande
24:12desafio,
24:15ele também não é
24:15só do setor,
24:16mas do setor
24:16empresarial,
24:17como um todo,
24:18que é o que você falou,
24:19segurança jurídica,
24:21todo esse risco Brasil
24:22que a gente tem
24:23de segurança,
24:23até de segurança
24:24tributária que a gente tem,
24:26então são muitos desafios
24:27que ser empresário
24:29no Brasil,
24:30a gente brinca
24:31que ser empresário
24:32no Brasil
24:32você não está correndo risco,
24:33você está correndo perigo.
24:34É mesmo.
24:36São muitos desafios,
24:37mas a gente
24:37como empresário
24:38gosta também
24:39de desafios,
24:40nós estamos aí
24:42para isso mesmo,
24:43para desafiar
24:43e chamo
24:45meus colegas todos
24:46para a gente estar junto
24:47nesse desafio
24:47porque junto
24:48sem dúvida
24:48a gente faz
24:49muito mais barulho
24:50e tem muito mais força.
24:52Está certo.
24:52Reforma tributária,
24:53de que maneira
24:54o setor vê?
24:56O setor,
24:56a gente tem
24:57inclusive um orgulho
24:58de falar,
24:59devido a um movimento
25:00nosso nacionalmente
25:01organizado,
25:02a gente conseguiu
25:03mobilizar todos os parlamentares
25:05e pela primeira vez
25:06da história
25:06do Brasil,
25:08nós temos bares e restaurantes
25:10sendo citados
25:10na Constituição,
25:11na própria reforma tributária
25:12e de uma forma positiva,
25:14que lá a reforma
25:15nos autoriza
25:15a ter uma alíquota
25:17diferenciada
25:18e não é nenhum benefício,
25:20na verdade,
25:21a sociedade entendendo
25:23o quanto que nós
25:24empregamos
25:25e o quanto que nós
25:26servimos
25:26a própria sociedade.
25:27Então,
25:28além de ser um ramo
25:29que tem a ver
25:30com a alimentação,
25:31que é algo vital
25:32para as pessoas
25:33e algo que precisa
25:34ser incentivado,
25:35eu sempre falo
25:36que o brasileiro
25:37precisa cada vez
25:38comer melhor
25:38e comer mais,
25:40que isso é um sinal
25:40de evolução social.
25:43E aí,
25:44na reforma tributária,
25:46nós estamos
25:46com uma alíquota
25:47diferenciada,
25:48então estamos,
25:49claro,
25:49como todos os setores
25:50acompanhando
25:50esse movimento
25:51de transição,
25:52dessas novas legislações
25:53que estão chegando.
25:54Analisando, né?
25:55É, analisando.
25:55Não dá ainda
25:56para ter uma noção
25:57do exato.
25:57Mas eu entendo
25:57que a gente teve
26:00essa vitória
26:02e também precisamos
26:04ter um sistema
26:05tributário
26:05mais eficiente.
26:06Então,
26:07a nossa perspectiva
26:08é positiva.
26:09falando de uma forma geral.
26:11Tem aí uma projeção
26:13de melhora
26:14do ambiente,
26:16talvez de redução
26:17de preço
26:17ou ainda é muito
26:18prematuro falar?
26:19É,
26:19o setor de bar e restaurante
26:21ele é conhecido,
26:22eu já falei
26:23para a tribuna
26:23que muitas vezes
26:24disso,
26:24isso é verdade,
26:25a gente represa
26:26muito o preço,
26:27não é algo
26:29que nos alegre
26:30repassar preço
26:31para o cliente,
26:32pelo contrário,
26:33nesse período
26:34todo de inflação
26:34de alimentos
26:35que nós tivemos
26:35muito mais acentuado
26:37nos últimos anos,
26:38a gente vem segurando
26:40isso,
26:41diminuindo margem,
26:42aumentando eficiência
26:43dessas operações
26:44para não repassar isso.
26:46Agora,
26:46é claro que aí
26:47uma mudança
26:47tão drástica
26:49no sistema tributário
26:49a gente realmente
26:50precisa ter
26:50uma vivência maior
26:52nesse novo sistema
26:54para poder entender
26:55como é que vai
26:56realmente chegar
26:57nas nossas operações.
26:58A inflação dos alimentos
26:59então pressiona.
27:00Pressiona muito,
27:01a gente teve muita inflação
27:03de alimentos
27:03nos últimos anos,
27:05o que é algo
27:05muito triste
27:06porque afeta sempre
27:07os mais pobres,
27:08afeta os nossos negócios,
27:09então é algo que
27:11nessa reforma
27:12nós batemos bastante,
27:13que o brasileiro
27:15precisa comer bem,
27:16comer melhor
27:17e frequentar
27:18bares e restaurantes
27:18porque é algo
27:19necessário
27:21para a vida
27:21das pessoas
27:22que é a comunidade social.
27:23O transporte
27:23por aplicativos
27:24acredito que tenha
27:25se tornado
27:26uma solução
27:26para um problema
27:27que era
27:27as operações
27:30muito bem-vindas
27:31inclusive
27:31da lei seca
27:33para evitar
27:33que as pessoas
27:34bebam e dirijam
27:35e isso resolveu
27:37mesmo,
27:37as pessoas
27:37estão indo
27:38para o bar,
27:38acabou o drama.
27:39Hoje é um outro
27:41estilo de vida,
27:42as pessoas
27:42nem querem mais
27:43sair com o carro,
27:44tem o trabalho,
27:45estacionar,
27:46se precisar beber,
27:47cair numa blitz,
27:48então hoje
27:49o transporte
27:50aplicativo
27:50já é algo
27:50muito
27:51parte da nossa vida.
27:54Já é parte da vida.
27:55Então as pessoas
27:56já se habituaram
27:57com isso,
27:57sabe que é muito melhor
27:58se você voltar
27:59para casa
27:59sem precisar dirigir,
28:01sem precisar ter ido
28:01estacionar,
28:02estacionamento,
28:03enfim,
28:04todo esse desgaste.
28:04Então sem dúvida
28:05mudou a forma
28:06da gente ver
28:07o cliente chegado,
28:09o cliente ir embora,
28:10o estabelecimento.
28:11Houve também
28:11uma mudança no mercado
28:12que eu lembro
28:13que há muito tempo,
28:14já tem muito tempo,
28:15estou entregando
28:15minha idade aqui,
28:17a gente tinha uma oferta
28:17de bebida,
28:18de cerveja,
28:19acredito que seja
28:21o carro-chefe,
28:22tinha uma oferta
28:23pequena,
28:24tinha poucas marcas
28:26disponíveis.
28:26Hoje a gente tem
28:27uma gama
28:30grande,
28:31acredito.
28:32Sem dúvida.
28:32É o carro-chefe
28:33a cervejinha ainda?
28:34É o carro-chefe?
28:35Não dá para falar
28:35porque assim,
28:36como eu falei,
28:37a nossa base
28:38é muito grande,
28:39vai desde
28:39da sorveteria,
28:41desde o cara
28:43que é self-service.
28:44Na sorveteria
28:44não tem cerveja.
28:45Até o cara
28:46do self-service
28:46também que não é
28:47que é do dia-a-dia,
28:48cantina de colégio,
28:49de faculdade,
28:50tudo isso é da nossa base.
28:52Não dá para dizer
28:53que é o carro-chefe
28:53de uma operação,
28:55mas sem dúvida
28:56faz parte
28:57do nosso meio ambiente
28:58as cervejarias,
28:59as grandes,
29:00pequenas,
29:00e como você bem
29:02pontuou,
29:03aumentou muito
29:04a diversidade
29:05porque melhorou
29:06o paladar
29:07da sociedade brasileira
29:08como um todo.
29:09Isso é até natural,
29:10há estudos disso aí
29:11que as sociedades
29:12vão melhorando
29:13o seu paladar,
29:15seus gostos
29:17de comida,
29:20de bebida
29:20e isso vai...
29:21O gosto se melhora,
29:22você vai melhorando
29:24sua percepção sensorial.
29:25Isso vai demandando
29:26dos atores
29:27melhoras também,
29:28mais ofertas
29:29de coisas,
29:30as pessoas vão se formando
29:31cada vez melhor,
29:33então,
29:33sem dúvida,
29:35cada vez a tendência
29:36é ter isso
29:37mais ainda pulverizado.
29:39No passado também
29:40as sorveterias
29:41buscaram o açaí,
29:42que acabou se tornando
29:43um sucesso de vendas
29:44em qualquer época do ano
29:45e vende muito.
29:46Tem um novo açaí aí?
29:47Algum produto
29:48que vai ser tipo o açaí,
29:50que vai estourar,
29:51que está de...
29:51Falando do ramo
29:52de sorveterias,
29:53que toda a gente
29:54tem visto
29:55produtos
29:56de sorveterias italianas,
29:58exame muita diversificação.
30:00Meu ponto fraco,
30:01meu ponto fraco.
30:02As coisas vão se pulverizando,
30:04gelato,
30:05então,
30:05cada setor
30:06acaba buscando
30:08o seu novo açaí,
30:09como você disse.
30:10Então,
30:10a gente está sempre
30:11em busca dessa melhora
30:12para realmente
30:13buscar e servir
30:14o consumidor final,
30:15que é o nosso objetivo
30:16da melhor maneira possível.
30:17Ok,
30:18vamos falar então
30:18do Rodrigo agora,
30:19que é advogado também.
30:20Sim,
30:21fala lá,
30:22da trajetória profissional,
30:24o lado pessoal também,
30:26torce pelo Flamengo,
30:27não é isso?
30:27Graças a Deus.
30:29Então,
30:30fica à vontade,
30:31quero saber mais sobre isso.
30:31Eu sou,
30:32você bem falou,
30:33sou advogado,
30:33advogo até hoje,
30:35sou advogado,
30:36tenho que entregar a idade também,
30:37eu sou advogado já há 22 anos,
30:42sou dono de restaurante
30:45já há 14 anos,
30:47presidente do sindicato
30:48há 7,
30:51e sou casado,
30:53tenho uma filhinha linda,
30:54Alice,
30:54flamenguista,
30:56que você me falou,
30:57isso é importantíssimo,
30:59também tinha sonho
31:01de estudar música,
31:02como você falou,
31:03estudei alguma coisa,
31:04mas não me considero músico,
31:06mas me considero um curioso
31:08que gosto de tocar.
31:08E você tocava o quê?
31:09Eu toco ainda,
31:10toco violão,
31:12enfim,
31:13arranho alguns outros instrumentos,
31:16mas nada profissional,
31:18mas gosto muito.
31:19Quem sabe não volta aqui
31:19para fazer uma apresentação
31:21para a gente.
31:21não me comparo
31:25com os músicos de verdade.
31:25Mas já tocou?
31:26Já pegou?
31:27Já toquei na noite
31:27há alguns anos.
31:28É mesmo?
31:29Qual é o estilo musical favorito?
31:31Eu gosto de rock,
31:32a pegada é do rock.
31:33É rock pop
31:34ou rock desde o pop
31:36até o pauleira?
31:37Desde o pop
31:38é pauleiraço,
31:39talvez não,
31:40hard rock,
31:41sepultura,
31:42não é muito meu estilo não,
31:43mas gosto,
31:45aí,
31:45hype metal,
31:46acho legal também.
31:47E o que atrai mais gente
31:48para um restaurante,
31:49para um bar?
31:50Qual é o estilo?
31:51Aí eu acho que vai muito
31:52da pegada que o restaurante
31:53quer dar, né?
31:54Depende,
31:54tem restaurantes que são muito
31:56bem-sucedidos,
31:57desde o jazz
31:58e bem-sucedidos com o pagode,
31:59com o sertanejo,
32:00vai muito da segmentação
32:02e tem público para todo mundo.
32:04O sertanejo ainda está dominando tudo, né?
32:06Eu acho assim,
32:07até a percepção cultural geral,
32:09pelo menos eu imagino,
32:11também estou um pouco fora do mercado
32:12como você também,
32:14mercado da noite,
32:15vamos dizer assim,
32:16geral,
32:17mas eu creio que deu uma equilibrada,
32:20já não está tão mais
32:21na crista da onda,
32:22mas realmente
32:23aí é uma percepção pessoal,
32:25eu creio que sim,
32:27mas assim,
32:28claro,
32:28sem dúvida,
32:28é muito forte ainda,
32:29mas eu vejo assim,
32:32enfim,
32:32mas tem o seu mercado
32:34e é um mercado muito bacana.
32:36É,
32:36é isso aí.
32:37Bom,
32:38Rodrigo,
32:38obrigado pela sua presença,
32:41foi ótima aí a conversa.
32:42Eu que agradeço,
32:43estou disposto,
32:43é um prazer estar aqui na tribuna,
32:45me sinto em casa aqui,
32:46tem uma coisa que a gente deixou de falar,
32:47o espaço está aberto aqui,
32:49se quiser mandar um recado,
32:50cobriu legal aí,
32:52manda um recado aqui para os meus colegas,
32:53empresários,
32:54bares,
32:55restaurantes,
32:56venham com a gente,
32:56venham,
32:57sigam a gente lá no Instagram,
32:58né,
32:58no arroba
33:00sindebarescomdemudo.abrasel,
33:02é,
33:03nosso Instagram,
33:04a gente tem nosso podcast,
33:06que é o Resenha de Bar,
33:07Sid Bares lá também,
33:08vai no YouTube,
33:09busca lá,
33:10tem muita informação,
33:11o cara,
33:12né,
33:12é o que eu sempre falo
33:14no próprio programa,
33:14a nossa ideia é fazer com que
33:16o empresário,
33:17ele bata o menos cabeça possível,
33:19né,
33:19a gente realmente trazer informação
33:20para que ele possa resolver
33:21esses problemas do dia a dia,
33:23que quando a gente se junta,
33:24cara,
33:24vê que todo mundo tem,
33:25e isso ajuda muito,
33:26a gente se ajuda,
33:27né,
33:27e a gente passa,
33:29é,
33:30não nos enxergarmos mais como concorrentes,
33:33mas sim como companheiros,
33:36né,
33:36de categoria,
33:38e isso é muito bom para todo mundo.
33:39Perfeito.
33:41Essa entrevista está disponível
33:42nas edições Impresse Digital
33:44do jornal A Tribuna,
33:45no portal Tribuna Online,
33:47em nosso canal no YouTube
33:48e nos tocadores de podcast.
33:50Transcrição e Legendas Pedro Negri
33:51Transcrição e Legendas Pedro Negri

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