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  • 22/05/2025
O governo oficializou nesta quinta-feira (22) um congelamento de recursos no orçamento de 2025, com o objetivo de atender às regras fiscais. A coletiva de imprensa contou com a presença dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento.

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Transcrição
00:00Entra agora uma informação, nesse momento o governo divulga, nesse instante, relatório de receitas e despesas.
00:05Entra a transmissão, vamos ver.
00:07...se coloca a inflação mais 2,5%.
00:10Se por ventura nós entendemos que a projeção dos gastos supera o teto, né, de 2,5%,
00:19pela lei nós somos obrigados a bloquear.
00:24O que significa o bloqueio, portanto?
00:26Não significa que nós vamos gastar menos do que 2,5%.
00:30Significa que para manter os 2,5%, nós vamos ter que tirar dinheiro de um lugar e colocar em outro.
00:38É isso que significa bloqueio.
00:40É um remanejamento.
00:42E como a ministra Simone colocou, o que está no nosso radar é a questão da previdência,
00:52a que ainda é um desafio no Brasil, apesar das várias reformas feitas,
00:59e a questão do BPC, que é um programa que, como vocês sabem, por várias matérias de jornal,
01:07ele e televisões e tal, é um programa que está com um alto índice de judicialização.
01:14Está muito judicializado.
01:16Então, não é uma coisa que está na competência exclusiva do Poder Executivo.
01:21Ele está com uma dinâmica que está extrapolando o Poder Executivo,
01:25que tem regras de concessão do benefício na forma da Constituição.
01:31E, muitas vezes, uma liminária é o suficiente para incluir um beneficiário
01:35que nem sempre se enquadra exatamente nos critérios do programa.
01:40Isso é um assunto que está sendo tratado pelo ministro Wellington.
01:46Causa uma preocupação em virtude da série histórica,
01:51desde as mudanças que foram feitas pelo governo anterior,
01:55que não deram tanta transparência e rigidez como havia no passado recente.
02:03Eu digo isso porque fui ministro da Educação durante sete anos.
02:06O BPC é muito caro ao Ministério da Educação
02:10porque auxilia as crianças com deficiência nas escolas.
02:14E nós não tínhamos esse tipo de problema.
02:17Era um programa que estava bem tranquilo de gerenciar.
02:20E hoje surgiu isso no horizonte, eu estou chamando a atenção,
02:24porque é um ponto de atenção que precisa ser considerado,
02:28e a bem da verdade está sendo considerado,
02:31pela imprensa que vem dando informações ao cidadão
02:35sobre o andamento dessas concessões.
02:40Então, isso é bloqueio.
02:43É uma despesa que está, pela sua dinâmica,
02:49impedindo que as demais despesas corram na mesma velocidade.
02:54Então, alguém tem que parar para alguém andar,
02:57e na média nós temos os 2,5% em termos reais.
03:02O condienciamento é uma questão de receita.
03:04não tem a ver com os 2,5%,
03:08tem a ver com a meta de resultado primário.
03:14E esses 20 bilhões de condienciamento
03:19se devem ao fato de que algumas,
03:21ocorreram algumas circunstâncias
03:26posteriores ao encaminhamento do orçamento do ano passado,
03:31que são fatos, eu não estou aqui abrindo discussão sobre mérito,
03:36mas são fatos que precisam ser avaliados.
03:41O primeiro fato é que não houve a compensação da desoneração da folha.
03:45Primeiro fato.
03:47Então, a questão ficou parada no STF,
03:51havia uma determinação de que a compensação se fizesse,
03:55e não foi feita a compensação,
03:57eu tenho um primeiro problema aí.
04:00O segundo problema, que é um fato,
04:02não estou entrando no mérito,
04:04é a questão da paralisação parcial da Receita Federal.
04:07Nós estamos com a Receita em greve.
04:12Então, nós temos, isso afeta o desempenho da arrecadação,
04:17e isso traz consequências que estão sendo avaliadas por nós.
04:23Então, esse tipo de...
04:26A terceira, que também é um fato,
04:28é que a taxa de juro prevista para o ano,
04:31quando dá elaboração do orçamento,
04:33não é a taxa de juro que está em vigor no Brasil.
04:37Então, são questões que surgiram,
04:41depois da entrega do orçamento,
04:43e que precisam ser consideradas na sua execução,
04:48para que o arcabouço fiscal se mantenha.
04:51Eu estou me atendo a fatos,
04:52porque essa discussão tem que acontecer,
04:55vai acontecer naturalmente na sociedade,
04:58mas aqui nós estamos nos fixando
05:00ao que é importante para a tomada de decisão.
05:04Dito isso, nós levamos tudo isso
05:07a consideração do presidente,
05:09de forma muito detalhada,
05:11a determinação do presidente
05:12para fazer o que fosse necessário
05:14para fortalecer o arcabouço fiscal.
05:18Ele tomou medidas o ano passado nessa direção,
05:21nem todas foram aprovadas,
05:24pelo Congresso Nacional,
05:26mas as que foram,
05:28nos deram segurança de poder aprovar o orçamento,
05:31da forma que foi aprovado,
05:33e essas medidas,
05:34em função desses fatos novos,
05:36tiveram que ser tomadas para a gente,
05:38para nós garantirmos uma execução
05:41que dê, passe credibilidade,
05:43passe transparência, honestidade.
05:46Me lembra que a Simone,
05:53que a frustração de receitas,
05:56no caso da desoneração,
05:57é da ordem de 25 bilhões.
05:59Só para nós nos situarmos aqui
06:01sobre o que nós estamos falando.
06:03Então, diante disso,
06:04nós estamos tomando essas medidas agora,
06:08que ao longo do ano
06:10vão ser complementadas por outras,
06:12com o objetivo de nos fixarmos
06:15naquilo que nos comprometemos
06:17para o bem das contas públicas,
06:21o que acarreta um ambiente macroeconômico
06:23mais saudável para o Brasil.
06:25Se a gente quer menos inflação,
06:27crescimento,
06:28menos juros,
06:30e assim por diante,
06:31nós precisamos garantir
06:32um ambiente macroeconômico
06:34coerente com os propósitos
06:37do atual governo.
06:39Lembrando que nós estamos vivendo,
06:41estamos saindo
06:42de 10 anos de déficit crônico,
06:46na casa de 2% do PIB.
06:48Então, não é uma tarefa fácil,
06:51aquela que o governo se impôs,
06:53de virar a página desse déficit crônico,
06:56e temos um ambiente macroeconômico
06:59saudável para o país crescer
07:01muito acima do que vinha crescendo
07:03nos últimos 10 anos.
07:05Nós estamos aí, de novo,
07:06revendo para cima
07:08as taxas de crescimento do país
07:10em virtude das medidas
07:12que vão sendo tomadas.
07:14Então, quando me perguntam
07:16se vocês pretendem tomar mais medidas,
07:18essa é uma pergunta que não cabe
07:20no caso da Fazenda do Planejamento,
07:22porque o monitoramento do orçamento
07:24é diário.
07:25Então, sempre que nós entendemos
07:27conveniente tomar medidas,
07:30e por aí isso que tem relatório bimestral,
07:32nós vamos ter que incidir.
07:34Então, está sendo preparado
07:37o tempo todo,
07:39as equipes estão trabalhando
07:41nas planilhas
07:42para entender o que está acontecendo,
07:45tentar prever o que está acontecendo,
07:47para evitar
07:47que nós tenhamos surpresas desagradáveis
07:51nesse ano ou no próximo.
07:53Então, é o dia a dia
07:55da área econômica,
07:57é ficar prestando atenção
07:58e sugerindo para os ministros
08:01e depois para o presidente,
08:03para a Casa Civil,
08:05aquilo que nós entendemos
08:06que é adequado fazer
08:07para continuar
08:08numa boa trajetória.
08:12Então, eu gostaria que
08:13essas considerações feitas
08:16fossem levadas
08:17a público
08:19para que as pessoas tenham
08:21a compreensão
08:22do que
08:23nos cabe fazer
08:26do ponto de vista
08:27da responsabilidade fiscal.
08:28a execução
08:33ao longo do ano
08:35não é possível prever
08:36nesse momento,
08:37ela pode melhorar,
08:38você pode
08:39encontrar uma forma
08:41de contingenciar,
08:42de descontingenciar,
08:43como você pode ter
08:44a necessidade
08:45de novas medidas
08:47para o cumprimento disso.
08:50nesse momento,
08:53essas medidas
08:54nos parecem
08:55suficientes
08:56para garantir
08:57o cumprimento
08:58do arcabouço fiscal.
08:59Então, para nós,
09:00foi feita
09:02uma análise
09:02muito criteriosa,
09:03inclusive,
09:04muita gente do mercado
09:05previa
09:06uma necessidade
09:07menor do que essa,
09:09mas nós fizemos questão
09:10de ser muito transparentes
09:13em relação à execução,
09:16para que
09:16houvesse também
09:19por parte do Congresso,
09:20do Judiciário,
09:21aquela harmonia
09:22que nós precisamos
09:23para tocar
09:24essa agenda à frente.
09:26Nós estamos
09:27num ano
09:27não eleitoral,
09:28nós podemos aproveitar
09:29esse ano
09:30para levar ao Congresso
09:32as nossas preocupações.
09:34Eu vi
09:34pouca matéria
09:36sobre a DIRB
09:37divulgada
09:38na semana passada,
09:39ela traz dados
09:41muito eloquentes
09:42sobre o nível
09:43de gasto tributário
09:44no Brasil,
09:45o nível
09:45de gasto tributário
09:46está muito acima
09:48do que as pessoas
09:49imaginam.
09:50Nós pegamos
09:50cinco unidades
09:51de conta
09:52para verificar
09:54como anda
09:56o gasto tributário
09:57em relação
09:59a 2024,
10:00quer dizer,
10:00um ano que já
10:01terminou
10:02e a partir
10:03das declarações
10:04das empresas
10:05que declaram
10:07na DIRB
10:07quanto que deixaram
10:08de pagar
10:09em virtude
10:10de uma lei
10:11de incentivo,
10:13de benefício,
10:13de isenção fiscal.
10:14Fizemos isso
10:16pela primeira vez
10:18na história,
10:18fechamos um ano
10:19inteiro,
10:20CNPJ por CNPJ,
10:23e vocês vão verificar lá
10:24que o gasto tributário
10:25está bem acima
10:27das projeções
10:29mais conservadoras.
10:31Então,
10:32é uma,
10:34um ponto de atenção
10:35também que tem
10:35que ser levado
10:36em consideração
10:37e que,
10:38obviamente,
10:38o Congresso
10:38é o mais interessado
10:39em conhecer
10:40os detalhes
10:42desses números.
10:45Então,
10:46está tudo público,
10:48cada vez mais
10:48transparência,
10:49cada vez mais
10:50conhecimento,
10:52caixa preta
10:52do orçamento
10:53100% aberta,
10:55todo mundo
10:56vai poder fazer
10:57conta
10:57de quem
10:58está levando
11:00a parte
11:00do orçamento,
11:01se é devida,
11:02se é indevida,
11:03se é justa,
11:03se não é justa,
11:05se merece continuar,
11:06se não merece continuar.
11:07Mas nós temos aqui
11:08a transparência
11:09para que a sociedade
11:11possa se deter
11:12sobre esses números
11:12e o Congresso
11:13possa deliberar
11:14a favor do país
11:16na busca
11:17do equilíbrio
11:18das contas
11:19e da trajetória
11:20da dívida
11:21e todos os assuntos
11:22que vocês cobrem
11:23normalmente.
11:25O que é importante
11:25salientar
11:26é que na reunião
11:27com o presidente
11:28da República
11:28houve um consenso
11:31sobre o que fazer
11:32com a participação
11:34de todos os ministros
11:35palacianos
11:36e a área econômica
11:37toda presente
11:38em virtude
11:40desses números.
11:41Então,
11:42não é surpresa
11:42para ninguém
11:43o que o presidente
11:44decidiu,
11:45isso foi decidido
11:46de comum acordo,
11:48todo mundo compreendeu
11:49essa necessidade
11:50e obviamente
11:51que deseja
11:53que o quadro melhore
11:54daqui para frente.
11:58Mas nós vamos fazer
11:59o necessário
12:01para a entrega
12:03como fizemos
12:04no ano passado.
12:04lutamos até
12:0631 de dezembro
12:07para entregar
12:08perto do centro
12:10da meta
12:10o resultado primário.
12:13Então,
12:13nós vamos continuar
12:13nessa batalha
12:15porque nós entendemos
12:16que é o melhor
12:17que o Brasil
12:18pode ter.
12:19É perseverar
12:20nesse caminho
12:21com sabedoria,
12:23com toda a delicadeza
12:24que o tema
12:25enseja,
12:27com a sensibilidade
12:29política do presidente Lula,
12:31mas com a determinação
12:32necessária
12:33para trazer
12:33bem-estar
12:34para a sociedade
12:35brasileira.
12:36Está bem?
12:36Muito obrigado.
12:41Fase de perguntas,
12:42três primeiros inscritos,
12:44nome e veículo,
12:44por favor.
12:45Boa tarde,
12:47Marta Beck da Bloomberg.
12:48Ministro,
12:49eu gostaria
12:50de pedir para o senhor,
12:51por favor,
12:51se puder explicar
12:52para a gente
12:53o que é essa medida de OEA.
12:54Muito bem, já estamos
12:55retornando agora,
12:56já ouvimos aqui
12:57o esforço
12:58do governo,
13:00vimos aí
13:00o secretário,
13:01o ministro da Fazenda,
13:02Fernando Haddad,
13:03ministro do Planejamento,
13:04o senhor Itebit,
13:05juntos anunciando aí
13:06um corte de quase
13:0832 bilhões
13:10de reais
13:10no orçamento,
13:11mas sem aquela
13:13assertividade
13:14que é necessária,
13:16temos que analisar
13:17o controle diário,
13:18o ministro pareceu
13:19quase sempre
13:20muito hesitante
13:22e o que reflete
13:23talvez uma falta
13:24de um planejamento.
13:25Não é isso
13:26que o Diego
13:26estava a dizer,
13:27que cria uma certa
13:28insegurança
13:28na economia
13:30e na sociedade?
13:31Ou seja,
13:32vamos ver
13:33a questão
13:34do monitoramento,
13:36uma hora ele fala
13:36uma coisa,
13:37o ministro das Minas
13:37Energias fala outra,
13:39como é que está
13:39essa falta de sintonia,
13:40ainda que agora
13:41tenha tido um esforço
13:42de colocar os dois
13:43ministros fazendo
13:44planejamento um ao lado
13:45do outro?
13:45Capês, olha,
13:46eu vou falar bem a verdade
13:47e vou falar aqui mais
13:48como cidadão brasileiro
13:49do que como comentarista
13:50político.
13:51Eu me sinto enganado,
13:52me sinto lesado
13:53por esse governo
13:54ao ver um anúncio
13:55como esse.
13:56Nós acompanhamos
13:57todos os setores
13:58da sociedade avisando
13:59a respeito das contas
14:00públicas sobre a necessidade
14:01de maior responsabilidade
14:03fiscal,
14:04sobre o absurdo
14:04que é o volume
14:05de emendas parlamentares
14:06que estão sendo
14:07disponibilizadas pelo governo
14:08sob o pretexto
14:09de conquistar ali
14:10uma base um pouco
14:11mais sólida
14:11junto ao Congresso Nacional,
14:13eis que um belo dia
14:14o ministro que está
14:15prometendo déficit zero
14:16no ano anterior
14:17aparece dizendo
14:18que tem a necessidade
14:19de contingenciamento
14:20de 32 bilhões de reais,
14:2332 bilhões de reais,
14:25que é menos
14:26do que vai ser pago
14:27de emendas parlamentares
14:28durante o ano
14:29de 2025.
14:31Então,
14:32é triste
14:32e dá pouca esperança
14:34para o brasileiro
14:35de que nós teremos,
14:36de fato,
14:37um ajuste
14:37das nossas contas públicas,
14:39de que nós conseguiremos
14:40conter a inflação,
14:41de que o Banco Central
14:42vai conseguir baixar
14:44a taxa de juros.
14:45A propósito,
14:46o Banco Central
14:46que era muito criticado
14:47durante o ano passado,
14:48durante a gestão
14:49de Campos Neto,
14:50por manter a taxa de juros
14:51ali no patamar
14:52dos 13, 14%,
14:53e agora,
14:54sob a presidência
14:55de Gabriel Galípolo,
14:55indicado do governo Lula,
14:57mantém a mesma prática
14:58de manter a taxa de juros
15:00quando não elevá-la.
15:01Então,
15:01é muito difícil
15:02ter uma perspectiva
15:03de uma boa economia
15:05no Brasil,
15:05e sem dúvida nenhuma
15:06vai afastar aqui
15:08do nosso país
15:09a atividade produtiva,
15:11a iniciativa privada
15:12que é quem de fato
15:13produz riqueza,
15:14porque canetada
15:15de burocrata
15:15de Brasília
15:16não produz um centavo
15:18sequer por orçamento público,
15:19quem produz
15:20é a iniciativa privada,
15:21e aqui está um ambiente
15:21cada vez mais tóxico
15:23para que essa iniciativa privada
15:24possa produzir de fato
15:25riqueza no país.
15:26É lamentável,
15:27é triste,
15:27e repito,
15:28como brasileiro,
15:29eu me sinto lesado
15:30por esse governo
15:31que prometeu muita coisa
15:33durante o período eleitoral
15:34e não está entregando
15:35absolutamente nada.
15:35Meu querido Luiz Augusto Durso,
15:38num ano pré-eleitoral,
15:41um governo que prometeu tudo
15:43e cuja então presidente
15:45do partido ano passado,
15:47a Gleis Hoffmann,
15:48hoje secretário
15:49de Relações Institucionais,
15:50o então líder do governo,
15:51o deputado José Guimarães,
15:52diziam que tem que botar
15:53o pé no acelerador
15:54para gastar mesmo,
15:55começar a falar
15:56em bloqueio de despesas,
15:59contingenciamento de despesas,
16:02e botar a culpa
16:02na greve da Receita Federal,
16:04isso não assusta um pouco não,
16:06mostra um governo
16:07meio perdido,
16:08sem planejamento,
16:09não sei o que você acha.
16:10Preocupa, Capês,
16:11preocupa sim.
16:12Eu até me rendo
16:12aos números
16:13sempre apresentados
16:15pelo Paulo
16:16de maneira muito competente,
16:17inclusive números
16:18que eu analiso
16:19como reais,
16:20números verdadeiros,
16:21a baixa do desemprego,
16:23quase finalizar em superávit,
16:27etc.
16:27Então eu me rendo
16:28aos números,
16:29aos dados.
16:30Mas sabe qual é
16:31a minha opinião, Capês?
16:32Minha opinião é que o Brasil
16:33é uma locomotiva
16:34que, independentemente
16:36do governo, vai bem,
16:37do ponto de vista do agro,
16:38etc.
16:39Ele produz,
16:40ele gera riqueza.
16:41Só que o governo
16:42pode ajudar
16:43ou ele pode atrapalhar.
16:45Ele pode dar um empurrãozinho
16:46e favorecer aquele país
16:47que vai bem
16:48ou ele pode
16:49o colocar
16:50em situações piores.
16:52E, a meu ver,
16:53esse governo
16:53do ponto de vista econômico,
16:54ele erra.
16:55Não à toa,
16:57mesmo os dados
16:57do Paulo
16:58sendo sempre muito promissores,
17:00a percepção da população
17:02não vem no mesmo sentido.
17:03Algumas pesquisas
17:04do ano passado
17:04apontaram que
17:05o maior desânimo
17:07da população
17:08com relação ao governo
17:09era o do ponto de vista
17:10econômico, Capês.
17:11Então você vê a população
17:12também não muito satisfeita
17:14com as iniciativas
17:16desse governo
17:17com relação à economia.
17:18Nós temos
17:19algumas situações
17:20que o povo espera.
17:21Então, diminuição
17:22de cargo público,
17:23enxugar a máquina, etc.,
17:24que não faz parte
17:25do modo de governo
17:28desse partido,
17:29do PT,
17:30e nós temos
17:30a situação
17:31da população
17:32sentir na pele,
17:33sentir no supermercado,
17:34como já foi dito aqui,
17:36no tanque de gasolina
17:37e outras,
17:38no dia a dia,
17:40em outros gastos
17:40ali diretos.
17:41Mas não é só isso.
17:42O povo sente
17:43na alta da inflação,
17:45o povo sente
17:45nos juros elevados,
17:47o povo sente
17:48também nesses índices.
17:49E mesmo alguns índices
17:51apontando melhor,
17:52a realidade
17:52que eu sinto,
17:53que eu acho
17:54que a população sente,
17:55é que o governo
17:55não vai bem.
17:56E aí você precisa
17:57de alguma forma,
17:58uma hora ou outra,
17:59parar de gastar,
18:00porque é muito fácil
18:01apresentar um índice
18:02de aumento
18:03de arrecadação.
18:04Para aumentar arrecadação,
18:05basta aumentar tributo,
18:06basta criar novas formas,
18:08como taxaram aí
18:08os aplicativos
18:10de compras internacionais,
18:11pronto,
18:11você criou uma fonte de renda.
18:12O governo também resolveu
18:14taxar e regularizar
18:16as bets.
18:17Agora isso está
18:17no momento CPI
18:18das bets.
18:19Quem escolheu
18:20trazer
18:22de maneira legal
18:23de regulamentar a bet
18:25foi o Congresso Nacional.
18:27E de alguma forma,
18:27por que que
18:28Fernanda Haddad,
18:29por exemplo,
18:29apoiou
18:30regulamentar a bet?
18:31Porque era uma fonte
18:32de renda inimaginável
18:33de tributo.
18:34Essas bets
18:34estão movimentando
18:3530 bi por mês
18:37que estão arrecadando
18:38para o governo.
18:39Então aumentar a tributo
18:39é fácil,
18:40agora gastar bem
18:41é difícil,
18:41ter responsabilidade fiscal
18:43é difícil.
18:44E parece que isso
18:45o governo peca bastante
18:46e esses dados,
18:48mesmo alguns dados positivos,
18:49os dados da percepção
18:50da população.
18:52E os dados concretos
18:53apresentam,
18:54desde a inflação
18:55e dos juros,
18:56que alguma coisa
18:56vai mal na economia.
18:58Paulo Loyola.
19:00Capês,
19:00eu acho que eu perdi
19:01alguma coisa
19:02na apresentação
19:03ou tive um entendimento
19:05muito diferente
19:06aqui dos companheiros.
19:08Pelo que eu entendi,
19:09teve um corte
19:10de gastos
19:11do governo,
19:12que é o que a gente
19:13pede do governo,
19:15vocês pedem do governo
19:16o tempo inteiro.
19:17Aí o governo
19:18vem e anuncia,
19:20olha,
19:20tem 30 bilhões de reais,
19:2310 deles,
19:24inclusive,
19:25são referentes
19:26à lei de responsabilidade
19:27fiscal,
19:29na verdade,
19:29é o teto de gastos
19:30na OLRF,
19:31perdão,
19:32e outros 20 bilhões
19:34que estão sendo
19:34contingenciados
19:35para justamente
19:37se cumprir
19:38a meta do superávit,
19:39que até onde eu lembro,
19:40e, cara,
19:41vou até voltar depois
19:42e assistir o programa
19:43de novo,
19:44era justamente
19:44o que a gente
19:45estava conversando
19:45no início
19:46e que vocês questionaram
19:48a vontade do governo
19:50e a capacidade
19:50do governo
19:51de cumprir
19:51o superávit.
19:53Aí o governo
19:53lança um contingenciamento
19:56para cumprir
19:57o superávit
19:57e vocês reclamam também.
19:59Eu não consigo entender.
20:00Me explica, Luiz,
20:01o teu assassino?
20:02Bom, vamos lá.
20:03Eu vou falar em nome
20:03do Diego,
20:04porque na primeira rodada
20:05eu não pude falar.
20:06O governo
20:07está tendo que tomar
20:08essas medidas
20:08exatamente pelo
20:09descontrole econômico.
20:10Não tem que fazer
20:11corte de gastos
20:12e o governo vai bem.
20:12Agora, se o governo
20:13está recorrendo
20:15a medidas
20:16desta forma,
20:17não significa
20:18que o governo
20:18está acertando
20:19do ponto de vista econômico.
20:20Significa que ele está
20:21tentando reparar
20:22um erro grotesco,
20:23que é, por exemplo,
20:24manter o Estado gordo,
20:26manter as estatais,
20:27não privatizar, etc.
20:28Mas você já fez
20:29alguma gestão financeira, Luiz?
20:32Você tem,
20:33imagino,
20:33empresas,
20:34tem alguma coisa assim,
20:34correto?
20:37Você...
20:37Toda...
20:39Desculpa, tá?
20:40Eu venho da gestão pública,
20:41assim, antes, inclusive,
20:42de vir do marketing político.
20:45Essa é uma questão,
20:47é uma reunião, Luiz,
20:48talvez fuja aí
20:50ao conhecimento geral,
20:52que acontece a cada dois meses.
20:54O que você faz?
20:55Você olha as contas,
20:57você olha o que está
20:57sendo cumprido,
20:58o que não está sendo cumprido,
20:59você avalia
21:00o que foi arrecadado
21:02contra o que não foi arrecadado,
21:04contra aquilo que foi gasto,
21:06e você compara isso
21:07com o orçamento.
21:09A única coisa
21:10que o governo fez
21:11foi reforçar
21:13o compromisso
21:14para atingir
21:16o superávit,
21:17que é um compromisso público.
21:19Vocês colocam
21:19coisas na conta
21:20que fogem,
21:22inclusive,
21:23da...
21:23Vamos lá,
21:23você falou da questão...
21:24Não sei se foi você
21:25ou o Diego
21:25que falou das emendas.
21:27Eu coloco a qualidade.
21:27Um de cada vez.
21:29Paulo Loiola,
21:29completa,
21:30depois...
21:30Vocês falaram
21:31da questão das emendas.
21:32O governo
21:33propôs acabar
21:34com as emendas.
21:35O governo
21:36propôs acabar
21:37com o super salário.
21:38quem bloqueou isso
21:40não foi o governo,
21:41foi o Congresso,
21:42que tem maioria de direita,
21:43vamos lembrar.
21:44Então,
21:45repito,
21:47o que o governo fez
21:48nada mais foi
21:49do que um contingenciamento,
21:51em parte,
21:52por exigência legal.
21:53Um terço disso
21:54foi uma exigência.
21:56É uma questão
21:57que você tem que,
21:58a cada dois meses,
21:59acompanhar a execução orçamentária
22:01para entender
22:02se o ritmo dos gastos
22:03está adequado
22:05e, em função disso,
22:06manter os gastos
22:07sob controle,
22:09que é justamente
22:09o que o mercado
22:10vem pedindo ao governo.
22:12Fato é,
22:13da última vez
22:13que eu olhei aqui,
22:15inclusive,
22:15as bolsas agora
22:16estão subindo
22:17em função
22:18do que o governo falou.
22:19Ou seja,
22:20o mercado
22:21está respondendo
22:22positivamente
22:23à ação do governo
22:24porque ela é uma ação
22:25que vai em direção
22:27a uma responsabilidade fiscal.
22:29Foi exatamente
22:30o que vocês reclamaram
22:30no início do programa.
22:32Não vai, não vai.
22:33Diego Tavares com a palavra
22:35depois,
22:35já que vocês dois
22:36foram citados diretamente,
22:38Diego Tavares
22:39e depois Durso.
22:41Segundo Paulo Loyola,
22:42o corte de 31 bilhões
22:45se destina
22:46a obedecer,
22:47cumprir
22:48a lei de responsabilidade fiscal.
22:50Na verdade,
22:51não é a lei
22:51de responsabilidade fiscal.
22:52É o teto de gastos.
22:53É o corrigir depois.
22:54Você corrigiu depois
22:55o teto de gastos.
22:56O governo voltou
22:57a falar em teto de gastos
22:58depois de quase três anos.
23:00Na verdade,
23:01ele não volta a falar.
23:02É uma lei
23:02que ele tem que cumprir.
23:03Perfeito.
23:03Então, mas o teto de gastos,
23:05está se falando em teto de gastos,
23:06corte de gastos.
23:07Eu quero saber
23:08de vocês
23:08se vocês concordam
23:10com o Paulo Loyola.
23:11Ou seja,
23:11o governo está certo
23:12tem que começar
23:13a cortar gastos mesmo.
23:14É que o governo
23:14não prometeu
23:15que ia gastar,
23:16agora ele tem que cortar gastos?
23:17Capês,
23:17o governo não está
23:18optando por cortar gastos.
23:21O governo está sendo
23:21obrigado a cortar gastos.
23:22Como disse o Paulo Loyola
23:23que é para atendimento
23:25do teto de gastos
23:26que foi uma lei
23:26aprovada durante esse governo.
23:27Agora, Paulo,
23:28não dá para a gente relativizar.
23:30Você falou de 33%
23:32desse contingenciamento
23:33que é para atender
23:33o teto de gastos,
23:34você tem 66%
23:35diretamente ligado
23:36à qualidade do gasto público.
23:38E aí,
23:39isso acho que nem foi
23:39ainda divulgado
23:40pelo ministro Haddad
23:41nessa coletiva
23:42que nós estamos
23:42acompanhando aqui.
23:43Para quem nos acompanha
23:44por imagens
23:45aqui do lado direito da tela,
23:46não foi dito
23:47de onde esse contingenciamento
23:48vai ocorrer.
23:49Eu tenho certeza
23:49que não vai ser
23:50das emendas parlamentares,
23:51eu tenho certeza
23:52que não vai ser
23:52de gastos superfluos,
23:54de setores da máquina pública
23:55que são ineficientes.
23:56Esses cortes de gastos
23:58atingem sempre
23:58aquelas pastas sensíveis,
24:00atinge a segurança pública,
24:01atinge a educação pública,
24:03atinge a saúde pública,
24:04onde justamente
24:05esses serviços
24:05estão demandando
24:06mais investimento.
24:07Eu não ligaria
24:08que o governo
24:08aumentasse a sua despesa
24:10e aí eu trago novamente
24:12aquele dado
24:12que eu trouxe
24:13no início do programa,
24:14que o governo
24:14tem investido
24:15nessas pastas,
24:16menos de 1% do PIB,
24:18ou seja,
24:18possivelmente esse dinheiro
24:19que está sendo contingenciado
24:21seria gasto
24:22para manutenção
24:23ali do próprio funcionamento
24:25da máquina,
24:26a folha,
24:26os super salários,
24:27enfim,
24:28todos os penduricalhos
24:29que diuturnamente
24:30nós debatemos
24:30aqui no programa.
24:31Então,
24:32não dá
24:32para a gente chamar
24:33de responsabilidade fiscal
24:34um gasto público
24:36que tem que ser cortado
24:37diante da baixíssima qualidade
24:39do investimento
24:40que é feito
24:41com esse gasto.
24:42Então,
24:42por mais que tenha aí
24:43um argumento legal,
24:45existe,
24:46é um corte de gastos,
24:47um corte compulsório de gastos,
24:49a gente tem que colocar
24:50na mesa
24:50a qualidade desse gasto,
24:52a gente tem que colocar
24:52na mesa
24:53o porquê
24:53esse corte
24:54está ocorrendo
24:55e principalmente
24:56aonde esse corte
24:57de gasto
24:57vai ocorrer.
24:58Eu tenho certeza
24:59quando tiver a divulgação
25:00das pastas
25:01que vão sofrer
25:02esse contingenciamento
25:02não vai ser ali
25:03no número de ministérios,
25:05não vai ser ali
25:06no volume das emendas
25:07parlamentares,
25:08em fundo eleitoral
25:09como trouxe aqui
25:09o Durso
25:10há alguns minutos,
25:11certamente será
25:12naqueles setores
25:13mais sensíveis
25:14para a população,
25:15certamente será
25:16onde de fato
25:17o dinheiro
25:17que já tem hoje
25:18não atende
25:19a necessidade.
25:20Muito bem,
25:20olha aqui
25:21o Diego ficou bravo,
25:23mas o Durso
25:23você também foi...
25:24Eu fui sentado
25:25no momento
25:26que ficou bravo.
25:27Eu quero ouvir você
25:28porque há uma crítica
25:29também
25:30que o governo
25:31tem gasto muito
25:32com gastos supérfluos
25:33como vinho,
25:35leite condensado,
25:36viagens,
25:38hospedagens,
25:40indenizações,
25:41fora de hora.
25:42Veja bem,
25:43tem aqui
25:43o senador
25:45Alessandro Vieira,
25:46um senador equilibrado,
25:47criticou os gás
25:48do governo federal
25:48com alimentos
25:49chegaram a 1,8 bilhão,
25:51quase 2 bilhões,
25:53vinho,
25:54chiclete,
25:55chiclete,
25:56leite condensado,
25:58pizza,
25:58refrigerantes
25:59e o governo
26:01tem que cortar,
26:02onde será
26:02que ele tem que cortar
26:03então?
26:04Vai cortar na carne,
26:05na picanha
26:06ou no vinho?
26:08Eu vou dar um exemplo
26:09que o governo
26:09pode cortar.
26:11Se compararmos
26:12a quantidade de ministérios
26:13do último governo
26:14com o atual,
26:14são 60% a mais
26:16de ministérios.
26:1860% a mais
26:19de mais funcionários,
26:20de mais...
26:21Não, não, não, não, não, não, não,
26:22aí é mentira.
26:22Claro, claro,
26:23para cada ministério criado
26:24não tem funcionário?
26:25Não, você está errado.
26:26Quem está trabalhando
26:27no ministério?
26:27Você criar novas estruturas
26:29ministeriais
26:29não aumenta na...
26:31Sim, é gasto público.
26:31O que você falou
26:32é que aumentar
26:33em 60% dos ministérios
26:34aumenta 60% dos cargos,
26:36isso é mentira.
26:36Não, não.
26:37É mentira,
26:38eu te afirmo que é mentira.
26:38Não, ok,
26:39mas 60% a mais
26:40de ministérios
26:40aumenta gasto público.
26:41Não necessariamente.
26:43Você pode justamente...
26:43Como não?
26:44É totalmente pro bônus.
26:45Você pode justamente
26:46estar melhorando
26:47a gestão da máquina pública
26:48ao dar mais atenção
26:50para a gente que merece.
26:51Imediatamente,
26:51imediatamente,
26:52eu quero pro público.
26:53E a sua fala, Luiz,
26:54onde eu te corrigi
26:55e eu te interrompi,
26:56é você dizer que
26:58aumentar 60% dos ministérios
27:00aumenta 60% dos custos.
27:01Então tá bom,
27:02eu não vou entrar.
27:02Isso, Lugr.
27:03Paulo,
27:03o que você está fazendo?
27:04Você está pegando
27:04um detalhe de novo.
27:05Não é um detalhe, amigo,
27:06você fez uma acusação
27:07muito grave.
27:08Não, não, não,
27:08primeiro que não é acusação.
27:09Segunda coisa,
27:10o dado é objetivo.
27:12O dado estava equivocado.
27:1360% a mais de ministérios.
27:15Não necessariamente
27:16vai aumentar 60%
27:17a mais de funcionários.
27:18Foi o que você falou.
27:19Não, então ok.
27:20Pode ter um ministério
27:20com 10 funcionários
27:21ou outro com 30,
27:22isso é óbvio.
27:23Então ok.
27:24É que quando você tem
27:24um ministério
27:25que tinha 100 pessoas,
27:27você queria dois...
27:27Olha, vocês vão retificar,
27:29vão brigar.
27:30Eu quero uma...
27:31Outro dia.
27:32Eu quero morar...
27:33Porque o tempo já acabou.
27:34O tempo já acabou.
27:35Eu quero dizer uma coisa.
27:36Eu quero morar no Brasil
27:37que o Paulo vive.
27:38Esse Brasil é bom.
27:38Esse que eu quero morar.
27:39Eu quero que vocês parem
27:40de trazer dado
27:41que está...
27:42Errado, eu só quero isso.
27:44E eu quero chamar o 3 em 1
27:45porque o nosso programa encerrou.
27:47Eu agradeço a audiência
27:48e agora segue com o Evandro Cine.
27:49Vai você.
27:50Obrigado, Capês.
27:51Um abraço a vocês aí
27:52do Linha de...

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