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  • 20/05/2025
O governo federal avança com medidas para isentar a conta de luz de famílias de baixa renda, mas o custo deve recair sobre a classe média, com aumento de impostos e encargos. A proposta faz parte de um esforço para ampliar o acesso à energia e promover justiça social, mas tem gerado debate sobre os impactos econômicos da medida.

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Transcrição
00:00Eu quero trazer um último tema que anunciamos inclusive no começo dos nossos destaques.
00:05O governo federal prepara uma medida provisória que irá alterar os valores da conta de luz em todo o país.
00:10Vamos entender quais seriam os impactos para as diferentes classes sociais?
00:14Conta pra gente, Danúbia.
00:18Olha só, Evandro, principalmente para a classe média, que deve ter um aumento na sua conta de luz.
00:24Isso porque esse projeto prevê a ampliação da tarifa social, que deve isentar então famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh por mês.
00:36E quem consome até 120 kWh por mês e recebe entre meio e um salário mínimo deve ter um desconto.
00:43Segundo as informações do governo, em torno de 60 milhões de pessoas devem então ser beneficiadas.
00:49Mas como esses encargos vão ser pagos, Danúbia?
00:52Da seguinte forma, com encargos que incidem e também encarecem o valor da conta dos consumidores do mercado regulado.
00:59Ou seja, os residenciais e o pequeno comércio.
01:02Isso então deve gerar um impacto de acordo com o governo, que prevê esse impacto de 3,4 bilhões de reais.
01:10Ou seria ali um aumento na conta para essas pessoas de 1,4%, Evandro?
01:16Informações, Danúbia. Ótimo trabalho para você.
01:19E, Perno, o que você achou dessa proposta?
01:23Oi, Evandro, você sabe que...
01:25Vai pegar um público aí, eleitoralmente falando, vai mexer com um público que até então,
01:32ou com o qual o governo já tem uma certa dificuldade de conversar, né?
01:36Pois é.
01:37Então, só que é interessante que esse negócio de conta de luz aqui no Brasil,
01:41há mais ou menos uns 10 anos, pelo menos, está muito difícil da gente entender, né?
01:46É.
01:47Toda hora mexe.
01:48Toda hora vem uma medida provisória.
01:52Toda hora tem uma bandeira.
01:53Toda hora tem...
01:53Uma bandeira de uma cor diferente da outra e aumenta ou diminui.
01:57Começo do ano, por exemplo, janeiro diminuiu.
02:00Foi até um mês que teve deflação.
02:02Aliás, uma inflação baixinha de 0,11.
02:05Aí, no outro mês, aumentou um monte.
02:07A inflação foi para mais de 1.
02:08Então, honestamente, eu...
02:11Tinha o bônus de Itaipu.
02:12Tinha o bônus de Itaipu.
02:14Quer dizer, tem isso também, né?
02:16Tem os bônus de não sei de onde.
02:18Eu confesso para você que os governos brasileiros mexem demais nesse setor
02:24e a gente até se perde um pouco.
02:26E para você, Segré?
02:29Bom, de novo, a diferença entre um governo socialista e um governo liberal
02:33é que no governo socialista você tem que tirar de alguém para dar para alguém que não tem.
02:38e vou ser reiterativo com isso.
02:40No governo liberal, você dá para quem não tem em função da sua administração do recurso público
02:45sem precisar tirar de quem está gerando riqueza e emprego.
02:49É só isso.
02:50Gani.
02:51Evandro, a conta de energia, basicamente, até para quem nos assiste entender,
02:5860% dela está relacionado ao custo da operação.
03:03O que é esse custo da operação?
03:04Então, a gente fala que é a geração.
03:06Você tem a geração de energia lá em Itaipu, por exemplo.
03:09Depois você tem a transmissão para a energia chegar até o estado de São Paulo
03:14e depois você tem a distribuição para as residências.
03:18Então, 60% de uma conta de energia é relacionado a isso.
03:2340%, não é pouca coisa, 40% é relacionado a taxas.
03:29E aí essas taxas significam impostos, significam subsídio para baixa renda,
03:35significa subsídio para a região que tem dificuldade de chegar à energia
03:39e, principalmente, subsídio para fontes renováveis.
03:43Só que daí tem um problema.
03:46Você está dando muito dinheiro para tal das fontes renováveis,
03:50eólica, solar,
03:52num país onde 90% da matriz energética,
03:58não estou falando da matriz de energia como um todo,
04:00da matriz de energia elétrica,
04:03vem de uma fonte renovável.
04:06Então, não faz o menor sentido esse subsídio para vento, para o sol,
04:12sendo que você já tem uma matriz energética elétrica
04:16que é de fonte renovável.
04:18É por isso que a conta de energia é tão cara.
04:20E aí você vai esfolar ainda mais a classe média,
04:23distorcendo ainda mais a conta de energia.
04:26Exato, perfeito.
04:27Porque esse não é um embate ideológico,
04:31é uma questão de um mercado que não está funcionando bem.
04:35Até porque, nos projetos que passaram pelo Congresso recentemente,
04:41de, por exemplo, energia, as eólicas, as offshore e tal,
04:46em todos eles entraram jabutis.
04:49Então, quem é que vai pagar isso aí?
04:51Não é, por exemplo, o governo que olha para assim,
04:53puxa vida, agora eu vou inventar um custo a mais para a sociedade pagar.
04:57São também os parlamentares que representam esses lobbies
05:01que estão colocando esses jabutis
05:03para dar esse tipo de vantagem que o Alan agora apontou.
05:07Fala, Zé.
05:07O Dani tem super razão aí quando ele fala dessa história de subsídio
05:14para a energia solar, eólica, né?
05:17Porque já está crescendo muito.
05:19Quando era lá no início, tudo bem.
05:21É até aceitável para desenvolver um determinado setor.
05:24A partir em que ele cresce muito,
05:27e o pessoal da distribuição, que é outra empresa, né?
05:30A de distribuição, que reclama muito,
05:32que está fazendo um trabalho de graça.
05:34Ele está transmitindo a energia lá das casas
05:37que tem captação de energia solar
05:39e não está recebendo nada.
05:41Agora, sobre esse projeto social aí,
05:44eu fui ver, é interessante,
05:46porque ele atinge realmente os mais pobres.
05:49Uma geladeira, duas lâmpadas
05:51e uma TV ligada por quatro horas.
05:54Ou seja, para se encaixar aí nessa conta social,
05:58é preciso fazer um rigor muito absoluto, né?
06:01Eu tenho a impressão que a política social existe.
06:07O que não pode, de maneira nenhuma,
06:09é fazer isso aí como uma política eterna,
06:12uma política de vícios.
06:14Recentemente, eu conversei com um inglês
06:17que acompanhou todo esse processo lá na Inglaterra
06:21sobre ajuda, né?
06:23E lá eles têm um programa muito bom
06:25que funciona há décadas.
06:26E aí ele me mostrou os dados,
06:29que a expectativa era de que esses projetos sociais,
06:32e lá são vários, né?
06:34E inclui educação, saúde,
06:38acompanhamento na casa,
06:40eles têm um cadastramento de todas as crianças,
06:42idade, peso e tudo mais,
06:44e que isso iria produzir no futuro
06:47famílias que investissem em educação e saíssem.
06:50E eles viram que não.
06:51Então, hoje, tem já adultos que foram filhos
06:56de pessoas que lá atrás estavam sendo subsidiadas,
06:59ou seja, não melhora a qualidade de vida.
07:02Olha, o que melhora é a economia boa
07:04e principalmente educação.

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