Seis casos suspeitos de gripe aviária estão sendo investigados em diferentes regiões do Brasil, incluindo Santa Catarina, Tocantins, Mato Grosso, Ceará, Sergipe e Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura divulgou dados sobre a situação e reforça o monitoramento rigoroso para evitar a disseminação da doença.
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NotíciasTranscrição
00:00Quero voltar ao nosso noticiário, eu vou conversar agora com o Bruno Pinheiro.
00:03O Brasil investiga seis casos suspeitos de gripe aviária em cinco estados,
00:08incluindo dois em granjas comerciais de Santa Catarina e também do Tocantins.
00:13Bruno Pinheiro, traga as informações pra gente agora. Bem-vindo, meu amigo.
00:18Eu te conto sim, Evandro, inclusive, logo mais às seis da tarde haverá uma nova entrevista coletiva do ministro Carlos Favro,
00:25que vai repassar mais informações sobre as ações do governo federal e do Ministério da Agricultura
00:31em relação a esta situação de momento.
00:33Na última semana, a gente chegou a falar sobre o estado do Rio Grande do Sul,
00:38mas isso acabou aumentando, chegando também esse caso suspeito em Santa Catarina, em Tocantins,
00:44no estado de Mato Grosso, no Ceará e também em Sergipe e também este caso no Rio Grande do Sul.
00:51A gente estava acompanhando porque, de fato, as ações do governo federal acabaram refletindo imediatamente,
00:58até mesmo com reações internacionais.
01:00A gente viu também sobre a Argentina, que no mesmo dia acabou declarando que estava suspendendo esta compra
01:06e agora o ministro Carlos Favro voltou a falar sobre um decreto de emergência.
01:12Como é importante esta medida ser anunciada pelo governo federal?
01:16Essa foi uma fala numa entrevista hoje, um pouco mais cedo,
01:20quando o ministro estava chegando no Ministério da Agricultura.
01:24A gente vai ouvir.
01:26É muito importante que com o decreto de emergência zoosanitária,
01:32todo o sistema está mais alerta, todos os fiscais, todos os sistemas estaduais estão alertos a qualquer tipo de suspeito.
01:38E a própria população também, um criador de aves de subsistência, no fundo de casa, ou uma granja comercial,
01:45ao primeiro sintoma de um animal doente, ou qualquer doença que seja, inclusive respiratória, que é normal,
01:52mas que não seja a gripe aviária, alerta-se e coloca no sistema.
01:56E é melhor que assim não seja.
01:58A gente vai lá, investigue, porque com a transparência e eficiência bloqueando e investigando esses casos,
02:06a gente ganha também credibilidade.
02:11Evandro, agora com essas ações, o que está sendo feito pelo governo brasileiro
02:16para tentar evitar que isso alcance outros estados do mercado interno,
02:21a expectativa do ministro Carlos Favro é que em 28 dias nós já conseguimos ficar livres dessa situação
02:28e consiga voltar a realizar essas exportações. Vamos ver.
02:33Cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo desse vírus.
02:37Então, se em 28 dias não tiver nenhum outro caso, a gente pode, com tranquilidade,
02:43baseada em ciência, dizer ao mercado, aos compradores, ao Brasil, tá?
02:48E a gente, então, volta a colocar o status como livre de gripe aviária.
02:54O Brasil, de novo, livre de gripe aviária.
02:55Agora, então, hoje, logo mais daqui uma hora, aproximadamente, uma nova entrevista do ministro Carlos Favro,
03:05revelando o que será feito nos próximos dias e se também surgiu um outro caso em outro estado.
03:11Isso acendeu esse alerta, na verdade, em todas as regiões, para acompanhar de muito perto
03:16até a situação da vizinhança, onde ficam, então, essas aves.
03:20Se isso acabou atingindo, chegando de alguma forma ou não, esse alerta foi acendido desde a última semana
03:27quando o ministro da Agricultura disse, às sete horas da manhã de uma sexta-feira,
03:32que esse caso havia sido confirmado no Rio Grande do Sul.
03:35Evandro.
03:36Obrigado, viu, Bruno Pinheiro. Um ótimo trabalho para você.
03:38Zé Maria Trindade, quero saber como é que você avalia a maneira como o governo brasileiro
03:42está lidando com esses casos e com as consequências que essas investigações trazem.
03:47Alguns países suspendendo a compra do produto brasileiro, União Europeia e China como um todo,
03:53e alguns países delimitando estados com os quais eles fariam negociações
03:58a partir dos casos que são descobertos.
04:02Já são dez reações, né?
04:05Isso pode, inclusive, provocar uma mudança nos preços aqui no mercado interno.
04:10Mas é necessário. Eu costumo dizer que o capitalismo, né?
04:15A economia aberta de mercado, o principal, o grande argumento é a credibilidade.
04:22Dizem até que toda a sociedade começou exatamente diante da credibilidade,
04:26a caçada em consórcio que você tem que confiar no parceiro que está no outro local, né?
04:32Te ajudando. Então, neste caso aí, eu recebi informações de que 80% da produção de proteínas aqui no Brasil
04:42são controlados.
04:44Isso significa em granjas altamente cuidadosas com a saúde, vacinação, isolamento, né?
04:53São granjas isoladas e também confinamento de bovinos, né?
04:58E suínos. E isso diferencia muito o Brasil.
05:02Me disseram também que na China é o inverso.
05:06É 30% em locais controlados, né?
05:10Granjas obedecendo a critérios sanitários.
05:13E 70% essa criação que o ministro falou, a criação doméstica,
05:18o porco no quintal da casa, o frango solto, né?
05:22Nós estamos falando aí do material de exportação, proteína de exportação.
05:28Há que ter um grande cuidado.
05:30E nenhum país está livre disso.
05:33As aves migratórias, elas passam por várias regiões
05:36e naturalmente elevam algumas doenças e é o grande perigo.
05:41O Brasil está agindo certo, está agindo correto.
05:43Dói, mas tem que imediatamente disparar o alarme.
05:47O alarme foi disparado, né?
05:48Haverá um controle, os protocolos seguem, os compradores também determinam seus protocolos.
05:56E depois de um tempo fazendo constantes análises e avaliando e tal plantel,
06:04aí nós teremos de novo a chancela de livre da doença.
06:08Aí começa tudo de novo. Está correto?
06:11Pois é.
06:11Fábio Piperno, as organizações que cuidam e que muitas vezes lidam com questões relacionadas à segurança alimentar,
06:19elas afirmam que isso não colocaria em risco a alimentação,
06:22porque esses produtos, esses casos de contaminação, eles não interfeririam no consumo humano.
06:28Mas a preocupação maior é justamente com as granjas comerciais,
06:31porque as aves silvestres muitas vezes são identificados casos.
06:34A partir do momento que esses casos chegam às granjas,
06:37há a questão relacionada ao abate dessas aves contaminadas.
06:41Então, a gente viu, né, em uma das granjas, mais de 15 mil aves tiveram de ser abatidas,
06:45depois são enterradas.
06:47Há um procedimento extremamente cuidadoso, com todo mundo vestido com roupas específicas para lidar.
06:53Então, é um trabalho árduo para lidar com os casos
06:57e outro trabalho árduo para você lidar com as parcerias comerciais que você tem com outros países
07:04e que se preocupam com a contaminação também de seus plantéis.
07:08Naqueles países, caso alguma carcaça chegue lá contaminada.
07:12Como é que você avalia todo o rigor com que esses casos são tratados
07:15e a maneira como isso deva se resolver também
07:19para se tornar um recomeço para os produtores que agora são prejudicados?
07:23Olha, Evandro, eu acho que quanto maior o rigor, melhor a comunicação que se faz para o mundo.
07:29Então, é uma resposta que o Brasil e os produtores brasileiros dão para os seus clientes
07:35espalhados por, enfim, mais de 100 países.
07:39Afinal de contas, a gente sabe que o Brasil vai se tornando um líder mundial
07:44também nas exportações de proteína animal.
07:47Então, o que o Brasil está dizendo é o seguinte,
07:48olha, mundo, aconteceu isso aqui, todo mundo está sujeito a isso,
07:53mas olha, assim, o tipo do cuidado, o detalhamento do cuidado
07:59e das providências que nós estamos adotando.
08:04O Brasil não vai ser exportador de nenhum problema, de nenhuma doença.
08:10Então, se isso foi detectado, isso vai ser rapidamente eliminado com todo o rigor.
08:16Eu trouxe até um dado aqui na semana passada, né, que hoje o complexo proteínas animais,
08:23ele está muito próximo de tomar da soja o primeiro lugar na pauta de exportações
08:29do agronegócio brasileiro, rivalizando aí com o petróleo.
08:33Então, a gente está falando de bilhões e bilhões de dólares e, portanto, é necessário, sim, todo o rigor.
08:38O primeiro é identificar e comentar para a nossa audiência que essa suspensão de compra
08:48não tem a ver com risco de pandemia para seres humanos.
08:52A gripe aviária não se passa, não se transmite através de comida de um frango
08:57ou de ovos provistos por algum desses animais que possam estar contaminados.
09:02A suspensão se deve a evitar que possa levar essa gripe aviária a outro país
09:09e tenha o que você mencionou, abate de 15 mil aves.
09:13É muita coisa.
09:14E isso pode gerar um problema econômico, mas não de saúde.
09:18De fato, existe a gripe aviária para humanos, chama H5N1.
09:24Tem uma mortalidade importante, mesmo que com poucos casos.
09:28Desde 2003 foram 900 casos, sendo que 50% de mortalidade foi, é muito alto.
09:34Mas o risco, nesse caso, não é com uma transmissão ao ser humano
09:38e sim com uma transmissão para outras aves que obriguem o abate de aves
09:42que poderiam ser comercializadas.
09:44Isso é um prejuízo econômico muito grande e, por isso, a suspensão de compra de alguns países.
09:50Prejuízo econômico, Alangani, como é que isso pode influenciar nos preços
09:54que são pagos hoje por esses produtos aqui no Brasil?
09:56Sejam os ovos ou a carne do frango?
10:00Muito importante essa pergunta porque a gente tem efeitos dúbios.
10:04Então, num primeiro momento, a gente pode falar de uma redução da oferta.
10:08Ou seja, redução da produção, Evandro.
10:10E quando reduz a oferta, aumenta o preço.
10:13Por que reduziria a oferta?
10:15Por conta dos abates ou por conta do aumento de custos de produção.
10:21Então, todo este rigor sanitário, correto este rigor sanitário,
10:26mas isso, evidentemente, que diminui a produção por conta do aumento de custos.
10:31Se diminui a oferta, aumenta o preço.
10:35Mas, por outro lado, também é verdade que o Brasil vai exportar menos.
10:41E aí, exportando menos e, caso não ocorra abates, ou seja, aquele produto que iria para o mercado externo,
10:52Evandro, agora ficaria no mercado interno.
10:55Teria um aumento da oferta no mercado interno.
10:59Então, o preço reduziria.
11:01Mas, por outro lado, olha como que é tudo muito incerto.
11:04Tem um efeito também na demanda.
11:06O que o Segré falou está corretíssimo.
11:08Agora, muitas vezes, para a população, a população fica com medo de comer o frango ou ovo,
11:15porque vê no noticiário, ah, eu vou pegar a gripe.
11:17O pessoal faz essa confusão.
11:19Então, também pode ocorrer uma diminuição na demanda.
11:23E, diminuindo a demanda, o preço se reduz.
11:26Eu acredito que, no final das contas, colocando aqui tudo o que eu falei,
11:31vai prevalecer um ligeiro aumento do preço interno,
11:35porque vai ocorrer abates e vai ocorrer também o aumento do custo de produção
11:41por conta de medidas corretas do ponto de vista sanitário.
11:45Muito obrigado, Gani.