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  • 19/05/2025
Bárbara Damazzini, de 16 anos, e Vitor Bretchnaider, de 17, estão desaparecidos desde o dia 6 de maio. O casal foi visto pela última vez entrando em um carro em Laguna Caarapã (MS). A mãe de Bárbara, Jayze Damazzini, recebeu mensagens dizendo que os dois estão bem, mas detalhes ainda levantam suspeitas. Ela também disse que os adolescentes estavam proibidos de namorar. O neurocomunicador William Borghetti participou do Morning Show desta segunda-feira (19) e analisou como podemos impor limites no namoro entre jovens.

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Transcrição
00:00Em frente, 11 horas e 38 minutos pontualmente, acabamos falando de relacionamento aqui, minha querida bancada e minha amada audiência.
00:06Só que sobre relacionamentos, enfim, vamos tentar falar agora sobre os relacionamentos maduros.
00:11E o que será que é necessário ser feito quando o assunto é namoro de adolescente, tá?
00:17Dos adolescentes. Você que é pai, mãe, avô, avó, envolvido na vida dos seus filhos ou netos adolescentes,
00:23é que esse momento do programa é pra você ou pra qualquer amigo, vai?
00:27O fato é que é um assunto que tem deixado vários pais de cabelo em pé, sejamos sinceros, tá?
00:32Isso a partir de um caso, enfim, muito preocupante, que acabou gerando o desaparecimento de um casal de adolescentes no Mato Grosso
00:40há mais de 10 dias, pessoal. Caso esse que nos fez refletir sinceramente sobre o namoro na adolescência.
00:47Só que mais do que isso, né, David Itaço?
00:49Indo além, nos fez refletir sobre a proibição dele ou como que os pais conseguem mediar isso.
00:54Os jovens desaparecidos, nesse caso, têm 16 e 17 anos.
00:58Eram proibidos de namorar tecnicamente ali, ao que tudo indica, inclusive a fuga dos dois,
01:04foi uma tentativa de ficarem, enfim, juntos e burlar essa proibição imposta ali pelos entes queridos deles.
01:10David Itaço tem mais detalhes e a gente atrás do nosso próximo convidado.
01:13Exatamente, Marinho. É porque um assunto tem dado que falar, principalmente, pela preocupação dos familiares.
01:19Foi no Mato Grosso do Sul e esse assunto delicado para os adolescentes é difícil até mesmo de lidar para os pais.
01:25É pauta para o nosso neurocomunicador William Borghetti.
01:28Mas eu quero explicar também a situação, porque o que aconteceu de fato?
01:32Se trata da Bárbara, uma adolescente de 16 anos, e do Vitor, uma adolescente de 17.
01:37A Bárbara, a última vez que ela foi vista foi há cerca de 10 dias, embarcando num carro,
01:43nas imagens de circuito de monitoramento de uma câmera de um estabelecimento comercial,
01:48ela entrando junto com o Vitor dentro do carro.
01:50Ela deixou um bilhete para a mãe, dizendo que a amava, mas que iria para bem longe.
01:55Porque a mãe não era a favor do relacionamento amoroso que ela tinha com outro adolescente de 17 anos.
02:01Então, eles decidiram fugir.
02:03A mãe até relata que ela recebeu uma mensagem de visualização única da Bárbara,
02:08logo depois dessa possibilidade de fuga, dessa fuga dela,
02:12dizendo, olha, estamos bem, mas não vamos retornar.
02:16E isso já faz 10 dias.
02:18Só que o que causa estranheza também em tudo isso,
02:21é porque ela saiu sem muda de roupa, não levou o celular.
02:24E como uma pessoa que planeja, então, viver esse relacionamento, não leva nada de casa.
02:30Por isso que tem gerado tanta preocupação na família.
02:32E eles não foram mais vistos, realmente.
02:35A polícia está investigando esse caso e gerando bastante repercussão no Mato Grosso do Sul.
02:39E vamos tentar explorar a partir desse caso concreto aqui,
02:41que inspira, enfim, todo tipo de cuidado,
02:43até porque, sinceramente, namorar na adolescência, pessoal, é igual dirigir.
02:47Precisa de orientação técnica, precisa de responsabilidade,
02:50precisa de cabeça no lugar e de gente que só quer seu bem
02:52para realmente colocar na boa e saber, na prática, realizar isso.
02:56Mas ninguém melhor do que o neurocomunicador do Brasil,
02:58o nosso parceiraço de primeiríssima hora aqui do Morning Show,
03:01o professor William Borghetti se juntando a nós.
03:03Beleza, querido?
03:04Beleza, tudo certo.
03:05Em casa, hein, cara?
03:05É assim, dá para entender o drama dos pais, né?
03:09Pois é.
03:10Dá para entender.
03:10Mas, ao mesmo tempo, como é que acha esse ponto
03:13de equilíbrio correto entre proteção em excesso
03:16e também a liberdade que qualquer adolescente precisa ter
03:19para poder viver e aprender com os próprios erros, né?
03:22É importante dizer que casais apaixonados na adolescência que fogem
03:27não é uma coisa de agora, né?
03:29Sim.
03:30Na história da humanidade, a gente tem aí...
03:32Romeu e Julio.
03:33É, alguns milhares de casas.
03:36Mas também mostra que essa questão da proibição,
03:40ela não funciona tão bem como deveria.
03:44Sem dúvida alguma, vou fazer uma breve interrupção aqui
03:45só para recepcionar os ouvidos atentos de todo mundo também
03:47nos ouvindo pela rede Jovem Pan de Rádio,
03:49a partir de um caso que inspira muita preocupação no Mato Grosso do Sul.
03:53Confere, David Tarso.
03:54É, exatamente.
03:55Dois jovens há dez dias desaparecidos,
03:57os pais naturalmente aí, enfim, doidos, querendo respostas.
04:01Houve uma carta deixada pela adolescente de que estava, enfim,
04:04que já estava projetando que ia fazer esse movimento,
04:06de querer se, enfim, entrar numa espécie de fuga
04:09ao que a gente espera que temporária aí com o namorado dela
04:12e acendendo esse baita de um debate, né?
04:15Até que ponto os pais podem impor limites,
04:17se envolverem, de fato, de uma forma produtiva
04:19no namoro entre seus filhos, que ainda são jovens, ainda adolescentes.
04:23Esse é o tema da vez, o neurocomunicador do Brasil,
04:25William Borghetti, aqui com a gente, dando a visão dele.
04:28Pode continuar, por favor.
04:29Então, e aí algumas análises que a gente pode fazer aqui
04:32é que, por exemplo, o fato dela sair sem levar,
04:37sem preparar isso, né?
04:38Sem levar roupa, esse tipo de coisa,
04:40mostra essa questão de impulsividade da adolescente, né?
04:44Dos adolescentes, o David traz uma informação importante
04:48que ela deixa uma carta dizendo que ama a mãe,
04:51que pede, inclusive, desculpas pelo que ela está fazendo.
04:54Ou seja, ela sabe que o que ela está fazendo não é certo, né?
04:56Não é uma falta de informação,
04:58mas essa impulsividade amorosa, ela fala mais alto.
05:02Então, acho que o Oscar Magrini trouxe aí uma boa ideia, né?
05:07Sobre relacionamentos tanto amorosos com a esposa,
05:11de que tem que conversar todo dia com o adolescente,
05:14tem que renovar essa conversa todo dia.
05:16Agora, às vezes, sair sem levar nada é uma coisa de...
05:20Eu não preciso daquilo que você me paga, me proveu.
05:26Eu posso me virar sozinha, né?
05:29Uma forma, às vezes, de afirmação da independência, né?
05:33Nesse sentido de...
05:34Eu não dependo da roupa que você comprou,
05:37da comida que você coloca na mesa.
05:39Mas eu vou dar um jeito de me virar e viver o meu caso de amor,
05:44como se fosse a coisa mais importante.
05:46E na cabeça do adolescente, é, né?
05:49A coisa mais importante do mundo.
05:52Então, é difícil demais lidar com isso, né?
05:55Como prevenir?
05:57Como entender que, peraí,
05:59esse limite vai acionar um gatilho no filho
06:03e gerar uma consequência muito maior?
06:05Porque, provavelmente, se a gente perguntar aos pais,
06:08você prefere que ela namore ou ele namore ou fuja,
06:13provavelmente vão preferir que namore do que fuja.
06:17Mas, na prática, proibiram o namoro e eles fugiram.
06:21É por aí, doutor.
06:23Professor.
06:24Professor, doutor, neurocomunicador.
06:26Inclusive, na matéria, a mãe diz que aceita.
06:30Do tipo, se você voltar, eu aceito, né?
06:33Então, é exatamente isso.
06:34Porque é a filha única também, né?
06:35Tem esse ingrediente.
06:36Pois é, pois é.
06:36A Bárbara é filha única.
06:38Mas, tem uma outra questão, né?
06:40A gente não lê na matéria a reação dos pais dele.
06:44Né? Será?
06:45Porque, assim, agora é um pouco de, aqui,
06:48um exercício de especulação.
06:51Mas, é um pouco estranho.
06:53Porque, veja, a gente já chegou à conclusão aqui
06:56de que a Bárbara sabe que ela está fazendo algo errado.
06:59E ela aparenta algum tipo de remorso por essa situação.
07:03Porque, senão, ela simplesmente não deixaria carta nenhuma.
07:06Não colocaria, te amo, mãe.
07:08É como se, tipo, assim...
07:09Eu sei que tem algo errado acontecendo.
07:13E também não mandaria uma mensagem um tempo depois.
07:16Aí, eu me pergunto.
07:17Quanto será que esse namorado também não a convenceu a fazer isso?
07:21Mas ele é um adolescente também.
07:22Tudo bem que ele é um adolescente.
07:24Mas, quanto será que ele não prometeu a ela
07:26que eles conseguiriam viver juntos
07:28e que ele teria uma fonte de renda?
07:30O amor, a gente sabe, né?
07:32Ele...
07:33Não é engano.
07:34Eu não quero usar essa palavra
07:35porque eu também acho que não seja algo...
07:36Intoxicando.
07:38É, mas eu acho que ele...
07:39Você fica...
07:39É, ele...
07:41Paixão tem a mesma raiz de doença, né?
07:43Paixão e patologia tem a mesma raiz de latina.
07:46E aí, eu acho que o grande exercício...
07:49Eu me coloco no papel de mãe, né?
07:51Embora a minha filha tenha seis anos.
07:53Eu espero que ela ainda demore muito pra pensar em namorar.
07:55Mais dez.
07:55Não, mas espero que mais, até.
07:58Mas, como essa construção de diálogo
08:02que a gente tá comentando aqui...
08:04Ela não começa com a adolescência.
08:07Ela tem que começar muito antes disso, né?
08:09De mostrar pros seus filhos que você impõe limites
08:13porque esse é o seu papel como pai
08:15mas que você está lá para conversar
08:18de que você estará para apoiá-lo, né?
08:21Como, né, doutor?
08:22A gente consegue implementar essa sementinha
08:24desde lá de trás.
08:26Tem uma frase que a gente brinca que é
08:28o bebê com 16 semanas
08:30é capaz de ouvir a voz da mãe.
08:32E com 16 anos ele para de ouvir, né?
08:36Então, assim, é o que você disse.
08:38É desde pequeno, é sempre...
08:40Eu gosto de usar o método da goteira, né?
08:43Todo dia é uma gotinha.
08:45Mas o que eu gosto de trazer é
08:48você tratar, conversar, tratar com carinho,
08:51dar todas as orientações, cuidar,
08:53não garante que não vai acontecer nada
08:56porque o comportamento humano
08:58é mais probabilidade do que certeza.
09:01Então, você fala assim,
09:02se a gente fizer isso com o ser humano,
09:04ele vai reagir assim.
09:05Isso não existe, é probabilidade.
09:06Então, tratar alguém, conversar,
09:08vai garantir que ela não faça nada errado?
09:10Não.
09:11Mas a probabilidade vai ser muito pequena.
09:14Então, se os pais estão perto
09:17dessa adolescente
09:19e eles conseguem ouvir, entender
09:21essas demandas, por exemplo,
09:22ó, já sabe que tem um namorado,
09:24traz o namorado aqui,
09:25a gente quer entender,
09:26a gente quer saber quem que é.
09:28Minimize esse tipo de coisa.
09:30E mostra que impor limites
09:32é diferente de proibir.
09:34Então, se tem o limite no namoro,
09:36traz aqui,
09:36a gente quer conhecer
09:37e dar andamento a isso,
09:39é diferente da proibição.
09:41Porque a proibição vai gerar
09:42um comportamento, às vezes,
09:43impulsivo como esse aí.
09:45Afinal, tudo que é proibido
09:46fica mais gostoso, né?
09:48Pelo menos em tese.
09:48É da natureza humana.
09:50É da natureza humana.
09:51Alguns conseguem resistir
09:52melhor do que outros,
09:53mas é a vida como a humanidade
09:55vai seguir daqui pra frente.
09:56Querendo ou não.
09:57David.
09:57Não, mas tem uma questão também
09:58que eu acho que as famílias
09:59precisam conversar, né?
10:00Porque aquilo que é certo
10:01pra uma família
10:02pode não ser certo pra outra.
10:03Eu sou um cara que namoro
10:04desde os 13 anos.
10:05Eu sou casado com a minha esposa.
10:07E desde os 13 anos
10:08a gente namorou.
10:09E aí a minha mãe
10:10era mais conservadora.
10:11Porque, por exemplo,
10:11eu queria dormir na casa
10:12da minha namorada.
10:13Ela falava,
10:13não, não vai dormir fora.
10:15E a família da minha namorada,
10:16tudo bem.
10:17Pode dormir lá.
10:18Então, assim,
10:19tem esses limites
10:20que precisam ser impostos
10:21e às vezes
10:22estabelecer uma diretriz
10:23e falar assim,
10:24ó, então vamos,
10:25sei lá,
10:27criar as regras,
10:28as duas famílias se unirem
10:30e conversarem entre si?
10:31Tanto que o grande desafio aí
10:34é que uma criança,
10:36ela tem metade de cada DNA, né?
10:38Metade de cada cultura.
10:40Então, assim,
10:40são famílias que pensam diferente,
10:43tem valores, enfim, diferentes.
10:45Mas não tem outro jeito
10:47que não seja todos os dias.
10:50E a Aninha trouxe um ponto aqui
10:52que é bastante importante,
10:53que é, não é,
10:54agora chegou a adolescência,
10:55vamos sentar pra conversar.
10:57O chegou a adolescência,
10:59já é tarde, né?
11:00Então tem que se conversar
11:01desde pequeno,
11:02entender,
11:03porque senão,
11:04o que esses adolescentes fizeram
11:07é esperado de um adolescente.
11:10Pra você...

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