- anteontem
Bianca Bernardon Zanella, de 11 anos, foi identificada como a vítima da queda fatal no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS). A criança caiu de um mirante na quinta-feira (10) e foi encontrada sem vida cerca de 10 horas depois. O corpo foi resgatado pelos bombeiros a 70 metros do local da queda, por volta das 23h.
Apresentador: David de Tarso
Comentaristas: Diego Tavares, Elias Tavares, Jess Peixoto e Maria De’Carli
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NotíciasTranscrição
00:00Bom, agora a gente muda de assunto pra falar que, infelizmente, a menina que caiu em um cânion no Rio Grande do Sul foi encontrada morta.
00:07Vamos pra região da Serra Gaúcha, ao vivo, com o repórter Felipe Vicari, que tem todas as informações deste caso pra gente.
00:13Lamentável, né, Felipe? Bom dia a você.
00:17Bom dia, viu, David, e a todos que nos acompanham por aqui.
00:20Infelizmente, uma tragédia acabou abalando a cidade de Cambará do Sul, a Serra Gaúcha, o Brasil todo.
00:26Fato que aconteceu ainda nesta quinta-feira. Foi identificada a menina de 11 anos que acabou morrendo.
00:32Bianca Bernardon Zanella, uma menina de 11 anos, ela caiu no mirante do cânion Fortaleza, um dos pontos mais altos do parque.
00:41Ela estava acompanhada dos pais, que eram turistas da cidade de Curitiba, quando o acidente aconteceu.
00:47Segundo relatos, a família se preparava para sentar em um banco no mirante, quando Bianca acabou saindo correndo do grupo familiar.
00:54O pai tentou segurá-la, mas não conseguiu evitar a queda.
00:58No local, não há cercas de proteção.
01:00O resgate foi extremamente difícil.
01:03Equipes do Corpo de Bombeiros e também da Brigada Militar de três cidades do entorno de Cambará
01:09trabalharam por dez horas utilizando drones, câmeras térmicas e também rapel para alcançar a menina,
01:16que estava a 70 metros abaixo do ponto da queda.
01:19O corpo foi resgatado por volta das 23 horas desta quinta-feira em condições climáticas adversas no local.
01:26O governador do estado, Eduardo Leite, prestou solidariedade à família e destacou a complexidade da operação realizada durante a noite em terreno íngreme.
01:35O cânion Fortaleza, com 1.157 metros de altitude, é uma das principais atrações turísticas da região dos cânions,
01:44nos autos de cima da serra, mas agora está fechado para investigações sobre o caso.
01:50A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias deste acidente, enquanto isso o caso levanta discussões sobre a segurança em áreas naturais de risco.
01:59Infelizmente, a menina de 11 anos, apenas 11 anos, acabou caindo do cânion em Cambará e foi encontrada sem vida ainda na noite,
02:07finalzinho da noite de ontem.
02:08Está certo, Felipe. Muito obrigado pelas suas informações, ao vivo, direto, de onde tudo aconteceu.
02:15Bom, repercutindo aqui com a bancada, porque até na redação, quando a gente viu esse tema e trouxe a discussão,
02:21realmente a gente tem algumas questões que a gente precisa avaliar.
02:25Sobre os brasileiros que estão perdendo a vida nesses turismos de aventura,
02:30que nessa menina de 11 anos o pai até tentou correr atrás dela para evitar a queda, mas ela tem autismo.
02:35Então, e às vezes falta também essa rede de apoio no entorno dos pais, né?
02:39Para que eles possam também, por um lado, não deixar de ter vida, mas também esse risco que, infelizmente, acabou resultando na morte dessa adolescente.
02:49Então, assim, são vários aspectos que a gente precisa observar, né, Maria?
02:52Eu acho que é muito complicado.
02:53Assim, eu sou uma pessoa que eu já fiz esse tipo de esporte, não escalada, mas eu já tive a chance de ir, por exemplo,
02:59para a Chapada Diamantina, na Bahia, esse tipo de...
03:03É linda, né?
03:03É linda, são paisagens naturais lindíssimas, mas eu acho que é uma questão também da segurança do tipo de turismo que a gente tem visto.
03:10Me parece que esse caso, tanto aquele da menina também, na Tailândia...
03:15O Cal, é?
03:15É, na Indonésia.
03:16Na Indonésia, perdão.
03:18São situações que, é o quê?
03:20Esse tipo de esporte, esse tipo de aventura, não é para se fazer, assim...
03:24Ah, Deus dará, me desculpem, demandam um preparo físico muito forte.
03:29Eu sou uma pessoa que me exercito sempre, eu mesma não me coloquei em situações de risco, como um rapel,
03:34coisas que eu não tenho segurança, familiaridade.
03:36Eu acho que é uma questão de entender onde você está pisando, qual é o seu limite,
03:42e ter ali, de verdade, assim, uma atenção redobrada, dobrada, triplicada,
03:48porque é uma situação de risco, são esportes, digamos que, quase que radicais.
03:53Então, eu acho que é uma questão de com quem você vai, qual empresa você contrata,
03:58toda uma atenção muito, muito grande, não é?
04:03Ah, vamos ali jogar uma partida de futebol.
04:05Então, eu acho que a problemática é essa, é entender em que você está se metendo.
04:11Recentemente, eu passei por essa situação, fui para Paraty, estávamos eu, minha esposa, filho, né?
04:15Tenho um filho de seis anos, e aí ficou nesse dilema, porque eu queria conhecer uma cachoeira,
04:21mas aí estava com a criança.
04:22Então, assim, oferece segurança? Não.
04:24Tem também picada de pelo longo, enfim, filho alérgico.
04:27Então, alguns passeios também você deixa de fazer por conta dos riscos que são ali impostos naquele ambiente.
04:34Então, fica realmente esse dilema, né, Diego?
04:39Não, sem dúvida, David.
04:40Eu sou exemplo vivo disso.
04:41Eu adorava fazer esses passeios de aventura.
04:44Eu também, depois fiquei bunda mole.
04:45Eu também, acabou.
04:46Eu tenho três filhas, três meninas pequenas, acabou a vida de aventureiro.
04:49Agora, o critério para arrumar uma viagem é ter espaço kids, tem lugar para sentar,
04:55tem lugar para o cochilo.
04:56Então, assim, não estou querendo, de certa forma, também, aqui, atribuir responsabilidade
05:00aos pais, que já estão, enfim, mais do que penalizados com essa situação.
05:05Agora, eu acho que tem que existir uma responsabilidade das empresas que promovem esse tipo de turismo
05:10em relação à presença, principalmente crianças.
05:14E até evitar, né?
05:14Falar assim, ó, crianças, às vezes, é porque você limitar e você não dá condições, às vezes,
05:20para uma criança deficiente.
05:23Mas, às vezes, limitar mesmo, de, olha, não tem condição.
05:26É, você realmente não pode, nessa trilha, a criança não pode ir, entendeu?
05:30Gente, a responsabilidade do dia.
05:30Exatamente, porque a comparação com o caso da Juliana, que aconteceu na Indonésia,
05:35é muito pertinente.
05:36Uma moça, adulta, ali, no pleno gozo de suas faculdades físicas e mentais,
05:40se acidentou.
05:41Eu quase, me lembrei agora, eu quase caí lá de cima do Machu Picchu, cara.
05:45Eu, enfim, também, ali, até com uma forma física melhor do que a que eu tenho hoje.
05:51Hoje, pai de três crianças, não dá para frequentar a academia como eu frequentava antes.
05:53Também não é desculpa, tá?
05:55Não, não, é desculpa sim, é desculpa sim, mas eu quase caí lá de cima.
06:00Essa turista que, infelizmente, perdeu a vida na Indonésia,
06:03isso tem que chamar, de fato, esse debate para os limites desse tipo de atividade
06:08em relação a crianças, principalmente, porque não é ambiente adequado para uma criança
06:13e a empresa que prova esse tipo de turismo não pode permitir que uma criança frequente esses locais.
06:18Quando você quase caiu, você estava com o seu primo ou não?
06:19Porque os dois são tavares, né?
06:20Não, não, o Elias não foi nesse passeio, ficou cuidando da avó.
06:24Não, muito provavelmente eu não iria, nada de adrenalina, eu não tenho esse desejo.
06:30Mas, assim, uma coisa que a gente tem que deixar claro, né?
06:33O turismo brasileiro, ele é maravilhoso.
06:35O país, o nosso país tem, assim, belezas em todos os cantos do país.
06:41Agora, a gente precisa, sim, de legislação.
06:44E o turismo, que a gente sabe que muita gente vive do turismo
06:47e é importante que a gente tenha isso, é importante que a gente fomente isso,
06:51mas não pode ser só o lucro, tem que ser a responsabilidade também.
06:55Então, a gente precisa de legislação que faça, né?
06:58Que dê segurança aos pais, porque, às vezes, o pai acredita em quem está vendendo a viagem, né?
07:03Não estou aqui responsabilizando, como o Diego mesmo colocou aqui, né?
07:07Eles já estão sendo muito penalizados, mas, às vezes, é a agência que quer o lucro, né?
07:12A pessoa que está vendendo aquele passeio fala,
07:14Não, muita criança vai, não acontece nada.
07:18Então, a gente tem que, sim, ter uma responsabilização
07:20e precisa ter leis aí claras que todo passeio, toda atividade turística que tenha,
07:26tenha que mostrar ali os seus riscos e também, não só apresentar os riscos,
07:31mas, principalmente, trabalhar muito na prevenção
07:33para que a gente não veja acontecendo como aconteceu agora, né?
07:37A Jess Peixoto é muito do turismo de contemplação.
07:40Inclusive, ela fez ontem, né?
07:42Um ato turístico de ir até a Avenida Paulista, acompanhar a mobilização da esquerda.
07:47Viu o Guilherme Boulos discursando, outras também pessoas da esquerda.
07:51Mas você se aventura também nesse turismo de subir montanha, escalar e tudo mais?
07:56Não, não é muito a minha praia, a minha vibe.
07:59Não sou mais uma pessoa de ficar sentada, ver na praia e esses espaços,
08:04bebendo um bom drink, para ser muito sincera.
08:06Meu namorado, no entanto, já fez tudo que você puder imaginar.
08:12Himalaia, o rapaz, assim, ele tá...
08:15Ele é doido.
08:16Esses dias ele mandou uma foto na Cachoeira, em que era bem na beirada,
08:19e o cara ficava segurando o pé para você tirar foto.
08:22Coisas que eu jamais faria na minha existência.
08:25Mas o que eu acho que é importante a gente também pensar aqui?
08:28Quando a gente olha para o turismo de aventura, a gente tá falando de um parque.
08:32Esse parque, ele é uma concessionária.
08:34Então, tem alguém privado, um ente privado, que tá tomando cuidado ali em tese.
08:39No entanto, pelo que tudo indica, não há nenhuma grade de proteção.
08:44Não há nenhum cuidado por parte da empresa neste momento onde o incidente aconteceu.
08:50Então, eu diria que é até diferente do caso da Natália, da ida com o guia.
08:56Nesse caso, muitas vezes, esses parques não precisam de guia.
08:59Você entra, você conhece, você vê por si mesmo.
09:01A pequena correu e, nesse ponto, o acidente aconteceu.
09:05Então, assim, a gente também precisa ver e cobrar para que a concessionária do parque,
09:10para que ela se manifeste também sobre as grades, para ter esse espaço aqui.
09:14Então, o que está faltando aqui?
09:16Porque é um espaço que, se a criança tá, você tem que ter um cuidado maior.
09:19E eu quero pegar um exemplo.
09:21Fernando de Noronha, também hoje, algumas das praias, elas estão na concessão privada.
09:26E tem um canyon lá, que é muito bonito.
09:29E que antes, eu fui antes, o pessoal ficava indo até aquela beirada.
09:33Era muito arriscado.
09:34Aí, o que aconteceu?
09:35A concessionária pôs todo um tablado, colocou todas as grades
09:39e sempre tem um fiscal lá para garantir que isso não vai acontecer mais.
09:43Porque o pessoal ia tirar aquela foto bonita no Morro Dois Irmãos
09:46e arriscava a vida para isso.
09:48Então, isso não acontece mais.
09:49Então, assim, a realidade é que a gente tem que ter cuidado dentro dos espaços,
09:53não só de turismo e de aventura,
09:54mas dentro desses espaços que podem aferir qualquer risco para qualquer pessoa
09:58para cada vez mais ter segurança dentro desses espaços.
10:02De ter fiscalização, de ter todo esse cuidado
10:04para que tragédias muito tristes como essa não aconteçam.
10:07Toda a minha solidariedade à família da jovem que veio a óbito nesse infeliz acontecimento.
10:12Mas não dá para dispensar também a responsabilidade.
10:16Claro, é importante responsabilizar a empresa, a concessionária, o Estado,
10:20quem quer que tenha a responsabilidade de promover o cuidado.
10:23Mas, às vezes, também o CPF força a barra.
10:26Nós temos aqui um caso muito emblemático em Paranapiacaba,
10:30a trilha do funicular, que é uma trilha proibida.
10:32Mas, mesmo assim, se você procurar na internet,
10:34você vai achar muita gente oferecendo passeio nessa trilha.
10:37É um lugar onde diversos acidentes já aconteceram também.
10:40Então, claro que tem que ter responsabilidade do Estado,
10:43das empresas e de quem quer que seja.
10:44Mas os CPFs também têm que fazer a sua parte.
10:47Tem uma questão muito complicada.
10:48Por exemplo, isso que você falou, Jess,
10:49é interessante dos parques terem a concessão.
10:52Alguns têm concessão, outros pertencem ao Estado
10:54e têm também ali a fiscalização.
10:56Mas, por exemplo, eu falo pela Chapada Diamantina mesmo ali.
10:59É do Estado, da Bahia, é um parque, tal, tudo mais.
11:02Mas é tão amplo.
11:03Eu não sei a extensão desse local que aconteceu,
11:05essa fatalidade, infelizmente.
11:07Mas é tão amplo que cercar, fazer esse tipo de investimento de proteção
11:16é muito difícil por conta da natureza que você ali não consegue dar conta.
11:20Então, é a questão mesmo que eu acho que...
11:22Bom, claro, ter as condições que prevaleçam ali,
11:26as condições humanas dentro de segurança e tudo mais.
11:29Mas, quando não possível, a responsabilidade do CPF é importante também.
11:33Queria apontar aqui uma curiosidade.
11:34Quem puder, infelizmente, dar uma olhada na internet,
11:37a quantidade de pessoas que vão escalar o Everest não voltam.
11:41E os corpos, infelizmente, permanecem lá.
11:43Porque é tão alto e tão íngreme, tão complicado de retirar,
11:46que o corpo fica lá.
11:47É assim, realmente é uma situação, esse turismo de aventura,
11:51é dois pesos e duas medidas sempre.
11:52Porque é um risco à vida muito complicado também.
11:56Eu acho que os pais, nesse caso, pensando nas pessoas que vão visitar esses espaços,
12:00eles não têm a percepção do risco.
12:02Porque é um parque, é bonito, é um mirante.
12:04Então, eu acho que essa percepção do risco é muito importante.
12:08Lá em Pirinópolis, lá no Goiás, tem uma cachoeira que tem uma trilha,
12:13que era uma trilha simples.
12:14Tinha uma placa, aí falava que era uma trilha simples.
12:17Muito simples, indicada para idosos, crianças.
12:19Eu que sou uma idosa de essência,
12:21fui...
12:22Meu pai queria levar meu avô.
12:23Meu pai é um aventureiro.
12:25E aí, ele queria levar meu avô.
12:26Como era uma trilha segura, tranquila,
12:28Nós fomos simples.
12:30Aquilo ali, eu cheguei, eu fiz questão de reclamar muito.
12:34De brigar muito.
12:35Porque foi, para mim, era um risco de vida aquilo ali.
12:36O simples é relativo.
12:37Não, o simples, o que é isso?
12:39Simples?
12:40O negócio era muito mais longo do que estava no papel, no negócio ali,
12:44na indicação do guia que estava ali.
12:46Era muito complicado.
12:48Era horrível de descer.
12:50Era muito perigosa para criança e idoso.
12:52Mas estava lá, permitida criança e idoso.
12:54Não era verdade.
12:55Então, tem que ter esse cuidado.
12:57Cuidado que o seu simples pode ser a minha dificuldade.
13:00Então, eu acho que a gente precisa ter mais padronização
13:02nessas esportes de aventura, nessas trilhas,
13:05em tudo isso aí que o pessoal do Mato gosta de fazer.
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