Durante uma sessão ordinária da 2ª Turma Recursal da Justiça Federal do Paraná, realizada no último dia 29, um episódio inusitado chamou a atenção dos magistrados e gerou desconforto na corte. Um advogado, autorizado a fazer sustentação oral em um recurso sobre a concessão de benefício previdenciário, optou por utilizar inteligência artificial para apresentar sua argumentação.
Logo no início da sustentação, o causídico informou que usaria uma gravação com voz gerada por IA, semelhante à popular voz do Google Tradutor. Em seguida, reproduziu um áudio com a leitura completa de sua defesa, respeitando o tempo regimental de cinco minutos. Ao final da gravação, ainda solicitou trinta segundos adicionais para que a leitura fosse concluída.