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  • 13/05/2025
O número de partidos políticos registrados no Brasil caiu para 24 após fusões e incorporações entre legendas. A mudança reflete novas alianças visando as eleições municipais e o fortalecimento das siglas com maior representatividade.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/hAuGLWQv_SA

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Transcrição
00:00A gente fala sobre política. A reforma desse setor fez a quantidade de partidos diminuir aqui no Brasil.
00:06Acredite se quiser. Reportagem de Beatriz Mofredini.
00:10O número de partidos políticos brasileiros vem encolhendo nos últimos anos.
00:15O país, que chegou a 35 legendas distintas em 2015, agora caminha para ter 24 siglas em 2025,
00:23se confirmadas movimentações já avançadas, como a Federação entre União Brasil e PP e a fusão entre PSDB e Podemos.
00:32Na prática, isso representa um encolhimento de 31% nos últimos 10 anos.
00:38Em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, Roberto Freire, ex-presidente do Cidadania, relacionou o momento a mudanças na legislação.
00:46A partir de uma reforma política que pouco se fala, mas foi uma grande reforma, que é a cláusula de desempenho,
00:54quando você definiu cláusula de desempenho, você colocou um cenário futuro de redução partidária.
01:01Nós tínhamos uma centena de partidos que, evidentemente, colocava com uma democracia disfuncional.
01:11Embora já tenham sido acertadas entre as cúpulas partidárias, tanto a Federação União PP como a fusão PSDB-Podemos
01:18precisam ainda cumprir algumas etapas formais, como a aprovação de novo estatuto e programa em reunião conjunta,
01:26além de obterem o aval do Tribunal Superior Eleitoral.
01:29Roberto Freire também comentou a possibilidade de federação do próprio Cidadania com o PSB.
01:36Essa hipótese com o PSB é aventada e parece que caminha, embora esteja marcado um Congresso Nacional
01:49onde haverá discussão sobre o futuro do Cidadania.
01:55No caso da cláusula de barreira, vale lembrar que as regras acordadas vão endurecendo, aos poucos, até 2030.
02:01Na data, os partidos precisarão atingir 3% dos votos no país e eleger ao menos 15 deputados federais
02:09para terem direito a propaganda na TV e receber verbas, o que tem impulsionado um maior enxugamento.
02:16Ainda para este ano, por exemplo, outros partidos já pensam em junção.
02:20Caso das negociações de federação, como o MDB, Republicanos e PSD.
02:25Já no caso da fusão PSDB-Podemos, há expectativa de a nova legenda firmar em breve uma federação com solidariedade.
02:34Bom, Kobayashi, Cristiano Vileira, começo por você, Kobayashi.
02:37A questão é a seguinte, sempre se falou que o Brasil tem muitos partidos, mais de 30, agora há esse enxugamento,
02:43mas talvez na leitura da maioria dos analistas, esse enxugamento não traz benefícios para o eleitor.
02:52Ou seja, o Brasil continua sendo ainda inchado de partidos.
02:54É, à medida em que a gente tem diminuição dos partidos com as fusões, federações,
02:58a gente está tendo aumento de emendas parlamentares, por exemplo, e de fundo eleitoral.
03:01Ou seja, isso não está diminuindo o gasto público com os partidos políticos, né, Tiago?
03:06Mas essa onda de federações, fusões, uniões, todas de tantos partidos políticos,
03:11acontecem por uma questão de sobrevivência, de ter acesso, continuar tendo acesso a fundo eleitoral,
03:16de continuar tendo tempo de televisão e de rádio, que são ainda muito importantes em eleições,
03:21sejam as municipais, sejam as eleições gerais, tudo isso por conta de uma cláusula de barreira
03:27que precisa ser respeitada e atendida a cada eleição.
03:31Então é sobrevivência, né?
03:32Não é que esses partidos gostam da União, estão muito dispostos a somar ideias uns com os outros, não.
03:39Isso não é tão bonitinho assim.
03:41Eles querem mesmo é sobreviver no universo político em que se sobressai os partidos políticos.
03:47E não quer dizer que o Cristiano Vilela vai trabalhar menos com o direito eleitoral, é isso, Vilela?
03:52De forma alguma, Tiago. O trabalho continua firme e forte,
03:56até porque o processo eleitoral demanda realmente muitas ações e muitas discussões.
04:01Eu vejo que essa questão desse sarrafo eleitoral, que vai limitando o número de partidos,
04:07até o ano de 2030, ele é positivo.
04:09Talvez seja aquela negociação que foi necessária a fazer,
04:13não passaria uma regra que ele extinguisse o número grande de partidos de uma hora para outra.
04:19Então eu vejo que, de fato, a gente vai chegar no ano de 2030 com um número menor.
04:24Talvez a gente gostaria que fosse um pouco mais rápido,
04:26mas eu vejo que, pelo menos, pode ser um instrumento bastante efetivo.
04:30A dúvida, Coberto, é se isso é uma tendência,
04:32porque a gente já viu outras federações que não deram certo e se desfizeram.
04:36Aí, se começar a acontecer, vai voltar tudo como era antes.
04:40É a grande diferença que está aí, talvez o Vilela possa explicar melhor,
04:43entre a federação e a fusão, né?
04:45Que a federação, os partidos continuam existindo autonomamente,
04:48mas com um compromisso ali de, por um determinado período,
04:52integrar a mesma ideia nas suas bancadas.
04:56Enfim, diferentemente da fusão, que daí é uma criação de um novo partido
04:59a partir de duas siglas diferentes.
05:02Por exemplo, nessa questão envolvendo União Brasil e Partido Progressistas,
05:06em que parece haver uma fusão,
05:08aí há uma questão para a gente acompanhar,
05:11que é justamente como é que vai ficar essa liderança do partido.
05:15Porque é partido que tem pré-candidato à presidência,
05:17mas que tem bolsonarista.
05:18É partido que integra a base do governo Lula.
05:21Ou seja, tem cabeças com as mais diferentes ideias
05:25em um novo partido que estaria se criando.
05:28E aí não tem esse período de arrependimento,
05:32que depois desfaz a federação ou a fusão e pronto, né?
05:35Uma fusão é para passar a valer dali em diante.
05:40Ou seja, há algumas diferenças entre essas espécies todas de junções partidárias.
05:44É, Vilela, essa dúvida é interessante,
05:45porque se você tem a federação, os dois partidos continuam existindo.
05:49Ou seja, me corrija, é claro, se eu estiver enganado.
05:51São dois fundos partidários, são duas estruturas, é isso mesmo?
05:55Exatamente, são duas estruturas autônomas com relação a fundo partidário,
06:00a tempo de televisão, a organização,
06:03mas que devem caminhar em conjunto.
06:05Como se elas estivessem ali num noivado, num namoro,
06:08numa fase onde elas ainda não são um só.
06:11Quando se trata de uma fusão, como bem colocou o Kobayashi, aí sim.
06:14Aí se trata realmente de um único partido
06:17onde as duas legendas deixam de existir
06:19e passam a formar uma única legenda
06:22compondo todos aqueles quadros de ambos os partidos.
06:25dais.
06:26E aí
06:27e aí

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