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Delegações da Rússia e da Ucrânia se encontrarão na Turquia para negociar um possível cessar-fogo. O correspondente internacional Luca Bassani traz detalhes do assunto. Acompanhe a análise de Helen Braun, Luiz Augusto D’Urso e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00As delegações da Rússia e da Ucrânia se encontraram na Turquia para negociar sobre um possível cessar-fogo.
00:06Sobre esse assunto a gente vai entrar agora ao vivo com o nosso correspondente direto de Munique, na Alemanha, o Luca Bassani.
00:13Luca, boa tarde. A última informação que a gente tinha é que a Rússia realmente tinha minimizado essas expectativas de um cessar-fogo.
00:21Isso se mantém ou não?
00:22Se mantém, Márcio, inclusive nós temos as duas delegações se encontrando agora na Turquia.
00:30É a terceira vez que há um encontro dessa natureza neste ano de 2025, depois de mais de dois anos sem conversas diplomáticas oficiais entre os beligerantes.
00:40A gente vê que, assim como trouxemos ontem, as expectativas são muito baixas de ambos os lados,
00:46mas significa também um avanço, pelo menos no aspecto de trocas de prisioneiros, um estímulo a essas conversas diplomáticas.
00:56A Rússia ontem, através de Dmitry Peskov, o principal interlocutor do presidente Putin, disse que a Ucrânia não pode esperar milagres.
01:03Deve agir de forma realista em relação àquilo que pede, porque não tem vencido a guerra no campo de batalha.
01:11Atualmente, inclusive, imagens de satélite mostram que a Rússia controla 20% do território ucraniano,
01:18enquanto que os ucranianos não têm conseguido defender completamente as suas cidades,
01:23ainda à espera de uma nova leva de armamentos da OTAN, que foi prometida pelo presidente Donald Trump há cerca de 10 dias.
01:30Segundo a imprensa aqui da Europa, muitos têm a expectativa que esta conversa possa, pelo menos,
01:37trazer um cessar-fogo pontual em algumas cidades, ou até mesmo na infraestrutura energética,
01:42já que a Ucrânia tem sofrido bastante com esses ataques durante os últimos 15 dias,
01:47além de trocar mais prisioneiros, assim como aconteceu no mês de junho.
01:52O presidente Wladimir Zelensky pede para que os russos façam uma paralisação das hostilidades de maneira definitiva,
02:01mas o presidente Putin deixou claro que alguns termos são inegociáveis,
02:04e exatamente neste impasse que nós não temos a definição desta questão ainda.
02:11Vale lembrar que aquele ultimato feito por Donald Trump ainda segue a sua vigência,
02:16pelo menos mais 38 dias antes daquele prazo de 50 dias acabar,
02:21e os Estados Unidos provavelmente taxarem em 100% a Rússia nos seus produtos que chegarem nos Estados Unidos.
02:28Obrigada, Luca Bassani, pelas informações.
02:31Eu já abro para a conversa a Ellen Brau, para fazer uma análise sobre essa situação de guerra.
02:36Ellen, você acredita que esse ultimato de Donald Trump pode surtir efeito e ter um cessar-fogo,
02:42ou ainda não, essa guerra está longe de terminar?
02:45Muito mais uma exaustão tática, essa conversa que está tendo nesse momento,
02:49do que uma aproximação de um fim real do conflito, né?
02:54Isso porque, se em parte a sinalização de Donald Trump coloca ali a Rússia numa situação mais delicada,
03:01mas a Ucrânia também está num momento de muita exaustão.
03:05Os dois países entendem sua exaustão interna, em termos militares, em termos de apoio popular.
03:10Fica difícil para os dois países, e é isso que leva esse momento a uma nova rodada de aproximação.
03:18Agora, eu não acredito não em um fim próximo desse conflito de forma real,
03:23até porque as exigências impostas pela Rússia são impraticáveis.
03:28É você entregar a parte do território que a Rússia está lá dominando nesse momento, 20% da Ucrânia.
03:33Então, não é uma negociação, é uma imposição.
03:37E aí você não tem como seguir adiante em algum tipo de avanço.
03:41Russo, em relação ao apoio de Trump à Ucrânia,
03:45você acredita que ele vai continuar mandando armamentos e também dinheiro
03:49para que essa guerra também não fique tão desigual?
03:52Sem dúvida nenhuma, Marcel.
03:54O Trump deu o ultimato das tarifas com relação à possibilidade de piorar
03:59do ponto de vista econômico da Rússia,
04:00mas a Rússia já demonstrou que não liga para esse tipo de sanção econômica,
04:05até porque quando essa guerra começou,
04:07muitas foram as sanções econômicas,
04:09e Putin manteve os seus ataques e isso perdura por anos.
04:14Então, não é mais uma tarifa que vai assustar ou impedir Putin de continuar a atacar a Ucrânia.
04:20Com relação a Trump, ele deve sim continuar a financiar parte dessa defesa ucraniana,
04:27porque também, do ponto de vista geopolítico, isso é muito importante.
04:32Putin não tem que sair vitorioso dessa guerra, nem para a OTAN, nem para os Estados Unidos,
04:36ainda mais agora, nesse embate,
04:39porque o Brasil, ao entrar nessa situação polêmica com os Estados Unidos,
04:43também está sendo envolvido em razão da sua participação no BRICS
04:47e essa união entre Brasil, China e Rússia.
04:51Então, a China também continua a financiar a Rússia
04:55e os Estados Unidos e outros países da Europa continuam a financiar a Ucrânia
04:59para ver onde isso vai chegar.
05:01Lamentavelmente, são vidas humanas sendo perdidas,
05:04são anos de guerra em pleno século XXI,
05:07mas, infelizmente, ainda nós precisamos lidar com esses absurdos dos tempos modernos,
05:13que é um país simplesmente querer indexar ao seu território um ou outro,
05:19mesmo que isso dependa de uma guerra e de um problema que perdura por anos,
05:24afetando negativamente ambos os países e todo o cenário econômico mundial.
05:28Obrigada, Durso e Ellen, pelas análises.

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