Sem Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky à mesa, nesta sexta-feira (16), as delegações da Ucrânia e da Rússia se reuniram em Istambul, na Turquia. O objetivo do encontro foi discutir uma solução pacífica para o fim da guerra no Leste Europeu, que já dura três anos. Ainda sem um cessar-fogo, os dois países em guerra avançaram em uma negociação para troca de prisioneiros. Cada lado prometeu devolver 1.000 presos com a nacionalidade do país inimigo.
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NotíciasTranscrição
00:00Acreditar, Mônica, acreditar sempre.
00:02E temos que acreditar que uma hora vai parar essa guerra estúpida da Rússia contra a Ucrânia,
00:09que já matou cerca de 2 milhões de pessoas.
00:13Tá já batendo, daqui a pouco vai encostar na guerra da Coreia de 50 a 53.
00:18Pois é.
00:19Sem Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky na mesa,
00:23hoje as delegações da Ucrânia e da Rússia se reuniram em Istambul, na Turquia.
00:32O objetivo do encontro era discutir uma solução pacífica
00:37para o fim da guerra no leste europeu, que já dura três anos.
00:42Ainda sem um cessar-fogo, os dois países, em guerra,
00:46avançaram numa troca de prisioneiros nessa negociação.
00:50Cada lado prometeu devolver mil presos com a nacionalidade do país inimigo.
00:57Meu querido Paulo Loyola,
01:01como será possível, na sua avaliação,
01:05buscar uma paz quando a Rússia não aceita devolver a região de Dombás,
01:13que são os 20% ali do leste da Ucrânia, que fala russo, segue tradições russas,
01:17não aceita devolver a Crimeia e não aceita uma Ucrânia armada integrada à OTAN?
01:25E a Ucrânia, por outro lado, quer tudo de volta e quer entrar na OTAN?
01:30Como se construir uma paz com essas posições tão antagônicas?
01:37Bem, Capês, muito possivelmente eles vão ter que chegar em algum nível de meio termo.
01:41Não vejo particularmente a Rússia recuando muito dessa posição.
01:47O que me parece que no jogo de forças atual,
01:50até pela posição do governo americano,
01:52que está muito à frente desse processo de negociação,
01:56inclusive houve uma fala do presidente Putin essa semana,
02:00chamando os Estados Unidos justamente para negociação no que se refere à questão da Ucrânia.
02:06Eu não acho que a Rússia vai abrir mão do ponto da OTAN nem vai abrir mão de territórios ocupados.
02:14Desse ponto de vista, a Ucrânia, se conseguir ali recuperar parte dos territórios,
02:22me parece que frente ao quadro atual, aos apoios atuais que recebe,
02:27e a própria condição em sustentar a guerra,
02:30que está ficando cada vez mais difícil para a própria Ucrânia,
02:33tem diminuído o apoio internacional em relação a ela.
02:36Os próprios Estados Unidos têm feito um jogo muito mais duro,
02:40exigido contrapartidas pela ajuda.
02:43A União Europeia aumentando seus gastos com militares,
02:50mas ao mesmo tempo também tendo todo um cuidado,
02:53porque, de fato, o processo de entrada da Ucrânia na OTAN
02:57é um ato muito agressivo para a Rússia.
03:00Você imagina ter uma base militar ali americana colada na Rússia,
03:05o que isso significa para os russos.
03:07De fato, abriria ali um flanco em termos militares
03:12que os russos não estão nem um pouco disponíveis para abrir
03:15e estão se sacrificando economicamente isso, inclusive.
03:20Então, eu acho que vai ter que haver sessão de parte a parte
03:24e vamos ter que ver também a atuação dos Estados Unidos nesse processo,
03:28o que eles vão bancar em relação a esse acordo ou não,
03:32porque têm sido os grandes financiadores desse processo do lado ucraniano.
03:38Maria De Carli,
03:40infelizmente as pessoas pagam um alto custo pelos erros dos seus líderes.
03:47Os Estados Unidos e a OTAN vêm ampliando a sua aproximação perigosamente da Rússia
03:56desde 1999.
03:59É isso que eu queria te ouvir.
04:01Em 1999, entra Polônia,
04:04que estava no eixo de influência da União Soviética,
04:06da antiga União Soviética.
04:07O Pacto de Varsóvia, né?
04:08O Pacto de Varsóvia.
04:09Polônia, Hungria e Tchecoslováquia.
04:12A Rússia estava muito fraca e não conseguiu protestar.
04:15Vêm em 2003 os três países bálticos.
04:19Letônia, Lituânia e Estônia.
04:21Eslováquia e Eslovênia,
04:23Bulgária e Romênia.
04:25Chega 2007, o Putin dá um aviso.
04:27Chega.
04:28Não vou mais aceitar que vocês se aproximem perigosamente da Rússia.
04:322008, o George Bush convida a Georgia,
04:35ele invade a Ossétia na Georgia.
04:37Ossétia do Norte na Georgia.
04:39Muito bem.
04:40Em 2014,
04:42o presidente da Ucrânia,
04:43Viktor Yanukovitch,
04:45é deposto.
04:47E ele era pró-Putin, pró-Rússia.
04:49Na chamada Revolução Maidã,
04:51em que foi aquela ocupação da praça.
04:53Ali o Putin ocupou a Crimeia.
04:57A Ucrânia vem sendo armada pelo Ocidente desde então.
05:00Instalaram laboratórios de armas químico-biológicas
05:03na fronteira com a Rússia.
05:04Aí aconteceu a guerra.
05:05Por todo esse esforço,
05:07para ouvir o seguinte,
05:08quero te ouvir sobre isso.
05:10Em março de 2022,
05:12um mês depois da guerra,
05:15o Zelensky estava sentado com o Putin
05:17em Istambul, na Turquia,
05:20e a Rússia
05:21sairia,
05:23deixaria de invadir a Ucrânia,
05:25ficaria discutindo só a questão da Crimeia,
05:28se a Ucrânia não entrasse na OTAN.
05:29O acordo ia sair.
05:30Joe Biden manda o Boris Johnson,
05:32o primeiro-ministro da Inglaterra,
05:33arrancar da mesa de negociações
05:34o Volodymyr Zelensky.
05:36E agora tem essa tragédia humanitária.
05:38Com a sua avaliação sobre toda esta crise
05:41criada por erros
05:43das lideranças ocidentais e orientais.
05:46Olha, Capês,
05:48eu retomo aqui uma fala que eu disse
05:49atrás aqui no programa,
05:51com relação à Guerra Fria
05:53está sendo requintada.
05:55Requintada.
05:55A gente vê a Rússia exercendo
05:59o seu polo de poder
06:00com países que faziam parte
06:02dessa cortina,
06:03chamada cortina de ferro
06:04do Pacto de Varsóvia.
06:06Como você bem disse,
06:07a Rússia sai da Guerra Fria
06:08desmoralizada,
06:10cansada,
06:12sem dinheiro,
06:14e agora ela teve tempo bastante
06:16para se recuperar
06:16e está aí
06:17ditando as regras do jogo.
06:19A meu ver,
06:20o Vladimir Putin vai conseguir
06:22tudo o que ele quer
06:23diante dessa atrocidade humanitária
06:26que a gente está vendo aí,
06:28fruto de erros
06:29historicamente aqui
06:30contemplados por você,
06:32mas, de fato,
06:34a meu ver,
06:34atualmente,
06:35a situação atual é.
06:36Temos o Zelensky
06:37completamente desmoralizado,
06:39Zelensky esse,
06:40que foi, inclusive,
06:42antes dessa reunião
06:43das delegações acontecerem,
06:44ele estava na Turquia,
06:46ele foi sozinho à Turquia
06:47e nem o Putin,
06:50nem o Trump foram
06:51e havia sido acordado
06:53que existiria essa reunião,
06:55mas os dois líderes
06:56não foram,
06:57o Zelensky foi,
06:58ficou completamente,
06:59desculpem a informalidade,
07:01pistola,
07:02teve uma conversa
07:02com o Erdogan sobre isso,
07:04se reuniu com o presidente
07:04da Turquia,
07:05o Erdogan,
07:06para tentar chegar
07:07a um acordo
07:08e falar que precisa
07:10conversar com o Putin
07:11e tudo mais.
07:12Enfim,
07:13temos o Zelensky
07:13desmoralizado.
07:15A meu ver,
07:15essa conversa
07:16não vai dar em nada
07:17porque tem que ser
07:19a cúpula,
07:20a alta cúpula
07:21a resolver o problema
07:22e o que eu quero dizer
07:23com isso,
07:24devem sentar
07:25os três líderes
07:26para conseguir chegar
07:27a um acordo
07:27e quem ganha tempo
07:29com isso
07:30e, como eu disse
07:30no início da minha fala,
07:31é o Putin,
07:32que parece que vai,
07:33é quem vai se dar bem
07:35nessa situação
07:35porque não vai conseguir,
07:37a Ucrânia não vai conseguir
07:38retomar os territórios
07:40tomados pela Rússia,
07:41quase 20% do solo
07:43ucraniano
07:44já está sobre o regime russo
07:45e temos o Trump
07:47que diz que em 24 horas
07:49iria acabar a guerra,
07:49cadê?
07:50Pois é.
07:50Eleito, cadê?
07:5124 horas já se passaram
07:53há muito tempo.
07:54Então, eu acho,
07:54Capês,
07:55que esse conflito,
07:58essa guerra,
07:58ela vai perdurar,
07:59ela vai durar
08:00porque ninguém consegue
08:01entrar num consenso,
08:03temos líderes
08:03extremamente vaidosos aí,
08:06existe um interesse
08:06do Putin
08:07para que isso se alongue
08:08e ele está com a faca
08:10e o queijo na mão.
08:10Portanto,
08:11vai prolongar,
08:12o Putin vai conseguir,
08:14vai ser quem vai
08:15sair melhor nessa situação.
08:17Minha querida Mônica Rosenberg,
08:19nessa manifestação popular
08:21que depois
08:22o Vitoriano Kovic,
08:24que é o presidente
08:24que estava no poder,
08:25eleito,
08:27aparecia a assessora especial
08:28de segurança
08:29da Casa Branca,
08:30Vitória Nolan.
08:31E a Vitória Nolan
08:32estava ali entrujada
08:33juntamente com a CIA
08:34para estimular
08:36este golpe popular
08:38ou não
08:39que depois
08:39o presidente eleito.
08:41Pois bem,
08:42a CIA mentiu
08:43dizendo que
08:44o Saddam Hussein
08:45tinha armas de destruição
08:46em massa,
08:46teve a Segunda Guerra
08:47do Golfo,
08:48Segunda Guerra
08:49do Iraque,
08:50a herança foi
08:50o Estado Islâmico
08:51espalhado pelo Oriente Médio.
08:53Em 1953,
08:55é bom que as pessoas
08:56se lembrem,
08:56o Irã era uma
08:57república democrática.
08:59O Irã tinha eleito
09:00um presidente,
09:00Mohammed Mossadegh,
09:02que tinha privatizado
09:03os postos de petróleo
09:04e a CIA,
09:05juntamente com a Inglaterra,
09:06provocaram um golpe,
09:07colocaram ali
09:08um ditador,
09:08o Chá reza para o Leve
09:09e depois vem uma teoria,
09:10uma ditadura teocrática.
09:13Como você vê
09:14estas atuações
09:16desses serviços
09:17de informação
09:18e de espionagem
09:19semeando o caos
09:21em vez de proteger
09:22seus próprios países?
09:24É que, Capês,
09:25eles entendem que
09:26semear o caos
09:27é a forma de proteger
09:28os próprios países.
09:29Eles estão ali
09:30fazendo exatamente
09:31o que é o seu objetivo,
09:32que é plantar instabilidade.
09:35Agora,
09:35nós precisamos
09:36sempre lembrar
09:37que quando nós falamos
09:38em final da guerra,
09:40não é apenas
09:40o cessar-fogo.
09:42Muito se fala
09:43do cessar-fogo
09:43e da busca
09:44de um cessar-fogo,
09:45mas a gente precisa
09:46ir além.
09:47Como vai ser
09:48o dia seguinte?
09:49Como vai ser
09:49a vida dessas pessoas,
09:51desses territórios?
09:52E eu falo isso,
09:53faço um paralelo até
09:54com a situação
09:55na faixa de Gaza,
09:56que está saindo
09:57completamente do controle
09:58e se não houver
10:00uma disposição
10:01dos dois estados
10:03envolvidos no conflito,
10:04seja a Rússia
10:05com a Ucrânia,
10:06seja Israel
10:07com o que eventualmente
10:09for existir em Gaza,
10:11que certamente
10:12não será o Hamas,
10:14se as populações
10:16não entenderem
10:16que vai ter que haver
10:17algum tipo de coexistência
10:18e que algum
10:19dos dois estados,
10:20e neste caso
10:21é a Rússia,
10:22que se recusa
10:23a fazer qualquer tipo
10:24de concessão
10:25para que hajam
10:26novamente
10:27dois estados
10:27independentes
10:28e que esses territórios
10:29roubados da Ucrânia,
10:31mas onde vivem
10:32pessoas russas,
10:33possam existir
10:35tanto com a Ucrânia,
10:37sendo parte dela
10:38ou não,
10:39quanto com a Rússia,
10:40se não houver esse olhar
10:41para como vai funcionar
10:42o amanhã,
10:43não adianta falar
10:44em cessar fogo,
10:45cessar fogo pode até acontecer,
10:47mas haverá o recrudescimento,
10:48então,
10:49mais importante
10:50do que olhar para trás
10:51como nós chegamos
10:51nessa situação,
10:52como é que Israel e Gaza
10:53chegaram naquela situação,
10:55como é que a Rússia
10:55com a Ucrânia
10:56chegaram nisso,
10:57é começar a entender
10:58como é que pode existir
11:00um amanhã
11:00onde coexistam
11:02os dois estados
11:02sem que haja área
11:04de conflito,
11:04sem que haja insegurança
11:05para nenhum dos dois
11:06e que haja paz,
11:08que é certamente
11:09o que todas essas populações
11:10querem e precisam
11:12e merecem.
11:13Líderes que não têm
11:15bom senso
11:16levam a tragédias
11:18humanitárias,
11:19isso vem acontecendo
11:20em toda a história
11:20da humanidade.
11:22Rodolfo Maris.
11:24Capês,
11:25eu estou lendo aqui,
11:27segundo o site da BBC,
11:28eu estou procurando
11:29enquanto vocês falavam,
11:31quantas pessoas
11:31já morreram
11:32nessa guerra
11:33da Ucrânia
11:34com a Rússia.
11:36E olha só,
11:37os dados são impressionantes,
11:39são 27 vidas
11:40por quilômetro,
11:41ou seja,
11:41até agora,
11:42104 mil
11:44e 27 mortes
11:45russas,
11:46eu estou falando
11:46dos russos
11:48que invadiram
11:49a Ucrânia
11:49nessa guerra,
11:50até agora,
11:51ao longo desses mais,
11:52pouco mais de 3 anos
11:53que isso está acontecendo,
11:55são 104 mil vidas.
11:57eu fico me perguntando
11:58quantos prisioneiros
12:01ou quantos prisioneiros,
12:03na verdade,
12:04a Rússia tem em seu poder
12:05para ter essa moeda
12:06de troca
12:07com a Rússia
12:08e quantos soldados
12:09russos,
12:10quantos soldados
12:11ucranianos
12:12a Rússia tem
12:13para fazer essa moeda.
12:15É muito longe
12:15do nosso mundo aqui,
12:16nós discutimos
12:17a nossa política interna aqui
12:19e quando a gente fala
12:20de guerra,
12:21a gente está falando
12:22de troca de prisioneiros,
12:24é uma coisa
12:24que parece para a gente
12:25coisa de videogame,
12:26coisa de livros
12:27que a gente leu
12:28que não parece
12:28que está acontecendo agora,
12:29em pleno século XXI,
12:31sabe?
12:31E me parece
12:33que o melhor a fazer
12:34nesse momento mesmo
12:35é o Vladimir Zelensky
12:37ficar longe
12:37e o Putin também,
12:39porque parece
12:39que os seus braços direitos
12:40ali estão entrando
12:41num acordo
12:42e estão se dando bem,
12:43estão trocando prisioneiros.
12:45Quem sabe
12:45essas pessoas
12:46se comunicando melhor
12:47do que esses dois
12:48não se cheguem
12:48a uma paz.
12:50Pois é,
12:50meu querido
12:51Rodolfo Maris,
12:53a gente vinha falando,
12:54o comandante
12:55Robson Farinaz,
12:57o professor Cabral,
12:59eu mesmo já vinha falando,
13:00desde o início da guerra
13:01a gente vinha falando
13:02que seria uma tragédia
13:03para a Ucrânia
13:04e que a Ucrânia
13:05não teria nenhuma condição
13:06de retomar os territórios,
13:08nem a OTAN teria condição
13:09de apoiá-la nisso.
13:10Por que nós falávamos isso?
13:13Porque nós não seguimos
13:14a grande mídia internacional
13:16que mentiu
13:17o tempo todo.
13:19Então a gente sugere
13:20para quem quiser
13:20se aprofundar
13:21nesse assunto,
13:23o coronel Douglas McGregor,
13:25o professor
13:26John Mersheimer
13:27da Universidade de Chicago,
13:29o Scott Ritter
13:29que foi fiscal
13:30do controle
13:32de armas atômicas
13:33da ONU
13:34e o Jeffrey Sachs.
13:36Essas são pessoas
13:37que têm falado
13:37desde o início.
13:38E eles dizem o seguinte,
13:38que a cada sete soldados
13:41ucranianos mortos,
13:43a Rússia perdeu
13:44um soldado.
13:45Os dados são muito...
13:46Mas isso é uma conta aproximada.
13:48Eu estimo aí
13:49que a Ucrânia
13:49tenha perdido
13:50por volta de um milhão,
13:52um milhão e cem,
13:54um milhão e duzentos homens
13:56e a Rússia tenha perto
13:57de quatrocentos mil mortos
13:59numa guerra estúpida,
14:02completamente evitável
14:04e desnecessária.
14:05E o pivô dessa guerra
14:07foi os países ocidentais
14:10instigando a Ucrânia
14:12a entrar na OTAN
14:13e uma decisão
14:14equivocada
14:15do seu líder.
14:16Perfeito.
14:17Paulo Loyola,
14:19eu quero ouvir você
14:20mais uma vez.
14:22Sem dúvida,
14:23Capês,
14:23eu já tinha reforçado
14:24essa questão
14:25da OTAN.
14:27Foi ali
14:28um ato
14:29extremamente agressivo
14:31com a Rússia.
14:32sabia-se
14:33que não ia
14:34haver tolerância
14:36por parte da Rússia.
14:38Já haviam
14:39tido diversos
14:40avisos.
14:43De uma certa forma,
14:44essa guerra
14:44foi buscada
14:45com essa entrada
14:46da OTAN.
14:48Tem responsabilidade
14:50também,
14:51como você bem falou,
14:52esses países
14:53que fizeram
14:54este movimento.
14:55Porque,
14:57repito,
14:58assim,
14:58você permitir
14:59bases americanas
15:01ou de aliados americanos
15:02num país
15:03colado na Rússia
15:05em termos geopolíticos
15:07é um ato
15:07extremamente agressivo.
15:09Não estou aqui
15:10justificando
15:11nenhum ato
15:11de putz,
15:12defendendo os elentes
15:13e atacando os elentes,
15:14que eu acho que
15:15não se trata disso.
15:16Mas é entender
15:17que há atos
15:18que são agressivos
15:19e que sabe-se
15:21que vai ter
15:21um nível de resposta
15:23geopolítico
15:23e essa guerra
15:24é uma resposta
15:26a esse nível
15:26de agressividade.
15:27Agora,
15:28Maria de Carla,
15:28para fazer
15:29uma análise final.
15:32A atuação
15:32do Joe Biden
15:33na sua opinião.
15:35Joe Biden
15:36foi um verdadeiro
15:37warmonger,
15:38que eles falam,
15:39ou seja,
15:39um homem amante
15:40da guerra.
15:42Ele estimulou
15:43até o limite
15:44a Europa Ocidental
15:45e a OTAN
15:46porque ele é
15:47um dinossauro
15:48da Guerra Fria.
15:49E a gente esperava
15:50que o Donald Trump
15:51dos republicanos
15:52fossem os falcões,
15:53aqueles que mais
15:54buscassem a guerra.
15:55Te surpreende
15:56o fato
15:57do Joe Biden
15:58ter levado
15:59o mundo
16:00à beira
16:01de uma guerra
16:01nuclear
16:02e o Trump
16:03estar tentando
16:04pacificar as coisas
16:05porque ele quer paz
16:07para poder fazer negócios.
16:09Te surpreende
16:09essa postura
16:10dos republicanos
16:11em relação
16:12à esquerda americana
16:13que são os democratas?
16:14Sabe o que é engraçado?
16:16Existem estudos
16:17que falam
16:17que apontam
16:18que durante
16:18o Trump I
16:19foi o período
16:20em que os Estados Unidos
16:21menos esteve em guerra
16:22na sua história recente.
16:24Então, sim,
16:25se a gente ouve,
16:27mencionei aqui, né,
16:28Capês,
16:29que uma das principais
16:29plataformas de campanha
16:30do Trump
16:31era acabar a guerra
16:32em 24 horas,
16:33infelizmente ele não conseguiu
16:34porque não depende
16:35apenas dele,
16:36sim,
16:36diz muito
16:37sobre
16:37algumas hipocrisias
16:39de atitudes
16:43que não casam
16:43com discursos.
16:44Pois é.
16:45E para quem gosta
16:46de informação,
16:48no verão de 1980,
16:51o assessor de segurança
16:52da Casa Branca,
16:53Brzezinski,
16:53recebeu um aviso
16:54do seu assessor
16:55Bill Walden,
16:56coronel Bill Walden,
16:57de que a Rússia
16:57havia enviado
16:58200 mísseis nucleares
17:00em redireção
17:01aos Estados Unidos.
17:02Ele pediu
17:02para confirmar a informação.
17:04Veio a confirmação.
17:05Não são 200,
17:06são 2 mil.
17:07Ele optou
17:08por não avisar
17:09o presidente Jimmy Carter
17:10porque haveria
17:11uma resposta imediata.
17:12Mais tarde,
17:13era um defeito
17:14num chip
17:14de 40 centavos.
17:16Não havia
17:16nenhum ataque.
17:18Em 1983,
17:19aconteceu o contrário.
17:21Stanislav Petrov,
17:22que era senhor
17:22de segurança
17:22do Kremlin,
17:25recebeu um falso aviso
17:26de que 4 mísseis
17:27nucleares americanos
17:28vinham em direção
17:29a Moscou.
17:30Ele optou
17:30por não avisar.
17:32Nós escapamos,
17:33tivemos muita sorte
17:34em não ter o mundo
17:34destruído
17:35por armas nucleares.