- anteontem
La Promesa Capitulo 643
Categoria
📺
TVTranscrição
00:00A menina estava muito enferma e como nenhum médico podia vir a atenderla, fui buscar ao Dr. Guilherme.
00:06Mas você trabalha para a gente do povo.
00:08Sim, assim é. É o médico dos pobres, mas médico ao fim e ao cabo.
00:13O único problema é que o que pretende é humilharme. E o que se fosse assim?
00:17Eres um bastardo asqueroso. Não sei nem como te atreves a abrir a boca.
00:20Te sientes maltratado por mim?
00:22Bem-vindo ao mundo real, hijo.
00:24Se quejado do serviço que lhe presté, não?
00:27De forma energética.
00:29Me ha contado sua versão dos hechos.
00:31Agora me encantaria conhecer a sua.
00:33Por que acede usted a venir quando o resto dos doctores não o han feito?
00:37Ventajas de ser pobre, senhorita.
00:39Quando não se tem nada que perder, é impossível que ninguém te faça chantaje.
00:43Isto só confirma que as coisas têm que mudar.
00:46Que queres dizer com isso?
00:48Que não penso rendirme.
00:50O que estou pedindo é que façam um esforço por não contradeir cada uma das minhas ordens.
00:54E se limitem a cumprir-las da melhor maneira possível.
00:57Como lhes digo, também lhes conto que a porta do meu despacho estará aberta,
01:01por se algum de vocês tem alguma objeção sobre minha maneira de organizar o serviço e desea fazê-lo saber.
01:07Os senhores confiaram em mim e em meu critério.
01:10Não entendo que venha agora a cuestioná-lo.
01:13Porque agora han confiado em mim para que organize este palacio, senhora Arcos.
01:19Bom, estando aqui, eu me embalentoné todo o momento e me decidí a dar-lhe um beso.
01:28E o melhor de tudo é que ela não o rechazou.
01:31Não sei, foi maravilhoso, na verdade.
01:33Eu acho que isto poderia ser o princípio de algo mais sério.
01:37O que aconteceu é que, em um momento dado, nos deixamos levar por a alegria e nos dimos um beso, nada mais.
01:47Verás, agora que Rafael está melhor, he tenido tempo e... he chamado ao obispado, como te prometi.
01:52Que lhe han dicho?
01:53Pois me han dicho que o padre Samuel não se apresentou a a citação.
01:59E o mais estranho de tudo é que...
02:02Desde então, ninguém sabe nada dele.
02:07Por seu trabalho com o capitão, ela está ao tanto dos seus negócios.
02:12E se ve que há alguns que são realmente turbios.
02:15Igual é uma boa ideia.
02:17Não, não, não. Ni falar.
02:18Curro, seguro que encontra uma prova.
02:20Algo que nos permita presionar ao capitão e terá-lo em nossas mãos.
02:28Não, não. É uma mala ideia.
02:30De nenhuma maneira vou parar em perigo a Ángela.
02:32Acaso não está em perigo já?
02:33Não é o mesmo.
02:34É a sua mãe que lhe obriga a estar horas e horas com o capitão, trabalhando para ele.
02:38É que uma coisa é trabalhar e outra é espiar-lo.
02:40Isso é meter-la na boca do lobo.
02:42Mas, doña Pia, Ángela já nos ajudou o suficiente com o casino e a joia.
02:47Já está exposta a demasiados peligrosos.
02:48Curro, o que tem que fazer é muito pouco.
02:51Só é manter os olhos abertos, ver o que tem entre as mãos.
02:54Não.
02:55É uma mulher muito lista, confia em ela.
02:57Seguro que nos dá uma prova contra o capitão.
03:00Uma prova para quê?
03:01Para... para ponerlo contra as cuerdas.
03:03Para que vai ser?
03:04Doña Pia.
03:05Não insista, por favor.
03:07Não vou permitir que Ángela espie ao capitão.
03:09De acordo?
03:10Faz falta que lhe recuerde com quem estamos tratando.
03:13Don Lorenzo de la Mata é um homem que não se detém ante nada.
03:17Um homem sem escrúpulos.
03:19E que dudo muito que tenha consciência alguma.
03:21E se lhe passasse algo a Ángela por minha culpa,
03:24Eu não me lo perdonaria nunca.
03:27E é certo, que bem sabe Deus que nada me gostaria mais que o capitão receba seu merecido.
03:33Mas que por encima de isso está Ángela.
03:40Como llevan dois minutos?
03:42Pois já está, quase.
03:46Não trae você boa cara.
03:48Le ocurre a você algo, doña Petra?
03:51É que vengo de falar com o Sr. Ballesteros.
03:53Como não me diga você mais nada?
03:55Esse homem mais atravesado é um espérito de sardinas.
03:58Ele corta o corpo a qualquer outro.
04:00Já.
04:01Mas como nos dijo que falamos com ele, se tínhamos algo que dizer.
04:05Sim, é certo que o disse.
04:07E que o fizemos a cara.
04:09Pois eu tomo a palavra.
04:10E que é o que querê você dizer?
04:11Se não é indigreção.
04:13Não, não.
04:14Eu...
04:15Eu queria mediar em favor de todo o serviço.
04:18Muito, me parece.
04:20Mas eu queria fazer com o senhor Ballesteros que não é preciso mudar tantas coisas.
04:26Que a promessa funcionou perfeitamente durante todo este tempo.
04:29E sem ele?
04:30Bom, isso não se lhe disse.
04:32Mas sim, sem ele.
04:34Mas nada.
04:36Não havia maneira de fazer ele entrar em razão.
04:38Bom, mas você já se lhe disse.
04:40Sim, sim, se lhe disse.
04:41Mas não serve para nada.
04:42Sim, é que esse homem...
04:43Ese homem, com todas as suas sonrisas e suas boas palavras, é um soberbio.
04:47E só quer que estão bem echan as coisas e se fazem a sua maneira.
04:50En fin, eu sinto muito.
04:52Eu lhe tentado, mas nada.
04:53E, encima, você se lhe disse em contra.
04:55Não, não creia.
04:57Estava a mar de contento.
04:59Igual que com os cambios que ele fez no despacho.
05:01Ui, o despacho.
05:02Isso é outra, hein?
05:03Eu acho que o despacho estava bem como estava.
05:05E tanto que estava bem.
05:07Então, o do despacho é como o do serviço.
05:10Que tudo estava bem.
05:11Mas este homem tem que mudar tudo a seu gosto porque senão revienta.
05:15Pois supongo que tem este razão, senhora Martínez.
05:18Digo.
05:20En fin.
05:25Pásame os pimientos, Candela.
05:36Para quem lhe viu e quem lhe vê.
05:38A Mari Mandrao dando a cara por seus companheiros.
05:42Que dure, que dure.
05:45Mas é certo que o Sr. Ballesteros não o tem em conta.
05:48E nem ninguém porque mira o Sr. Pellicer, o chaco que se levou.
05:51Porque ele conseguiu o que ele esperava.
05:53E que, encima, o han degradado.
05:55Que este homem...
05:56Quiere ser o único gallo do corral.
05:58Agora conto aí com isto.
05:59Eu te digo que eu me quedo com Petra Arco Gassi, que está mais mansa que uma moja cuaremba.
06:04Pois é algo bom.
06:05Tenia que ter tudo isso, Candela.
06:08O sofrito já está.
06:10Já está o puerro de pimiento.
06:11Espera.
06:16Ai, ai.
06:17Aqui, sim.
06:18Perfecto.
06:19Ai...
06:33Ai algo que...
06:40Ai algo que...
06:41Ai algo que...
06:43Ai algo de mi vida personal que tu no sabes.
06:51Está claro que contigo siempre hay algo más.
06:54Si.
06:57Es algo que yo necesito contarte, la verdad.
06:59Si no lo hago vas a pensar que soy un desahogado o un marido infiel.
07:04Doña, a estas alturas.
07:05Lo digo porque me has visto intentando seducir a Enora.
07:10Sí, eso es verdad.
07:13Bueno, pues...
07:14Independientemente de mis dotes de conquistador, o de lo que pueda o no pasar con ella,
07:20yo creo que tú mereces una explicación.
07:25Si quieres, sí.
07:26Pero vamos...
07:28Eso es a tu esposa, no a mi.
07:31Claro, es que Norberta no es mi esposa.
07:34No.
07:35Nunca lo has sido.
07:36¿No estáis casados?
07:38No.
07:39Ella sí lo está.
07:40Ya lo estaba cuando yo la conocí.
07:42No está casada conmigo.
07:45Y entonces los hijos...
07:48No son mis hijos.
07:50Cuando nació la niña, que es la pequeña, el marido les abandonó a todos.
07:55Ah.
07:58¿Es entonces cuando la conociste?
08:00Exacto.
08:01En el momento más vulnerable de su vida.
08:04Supongo que yo me apiadeé de ella y quise ayudarla.
08:09Así que me hice cargo de ella y de los niños.
08:12Eso no es poca cosa.
08:14No, no es poca cosa, no.
08:16Pero bueno, en esos momentos uno tampoco piensa, ¿no?
08:19Bueno, yo no lo hice, al menos.
08:22Y decidimos cambiar de vida y mudarnos juntos.
08:26¿Lejos?
08:27No, tampoco mucho.
08:28Bueno, lo suficiente para que nadie supiera de nosotros.
08:32Y para evitar preguntas y respuestas incómodas, decidimos hacernos pasar por un matrimonio que tenía dos hijos.
08:45Toño, perdóname, pero lo cuentas como si no fuese gran cosa y a mí me parece una historia tremenda.
08:51Supongo que es difícil ser juez y parte.
08:54El caso es que...
08:56No sé.
08:59Entre Norberto y yo empezó a surgir el amor.
09:02O algo que se le parecía bastante, al menos.
09:05Y durante un tiempo...
09:07Fuimos felices, la verdad.
09:11Pero por lo visto terminó.
09:13Sí.
09:14Terminó el...
09:16El momento exacto en el que...
09:18El marido decidió volver.
09:21Y ella ni se lo pensó, vaya.
09:24Fue a los niños y...
09:26Se fue con él.
09:30Y...
09:31Para mí eran mis hijos.
09:34Claro.
09:35Era mi familia. Eso...
09:38Me destrozó.
09:40Yo quería a esos hijos como si fueran míos.
09:43Bueno, y...
09:44Les sigo queriendo.
09:45Les quiero.
09:46Para mí son...
09:47Son...
09:48Son mis niños.
09:49No...
09:50Me vas a decir nada.
09:56Bueno, lo que te puedo decir es...
10:02Que lo siento.
10:04Pero yo ya conocía esa historia.
10:07Me enteré en su momento.
10:12Teñor, lo siento. Debería haberte lo dicho.
10:17Sí.
10:18Creo que sí.
10:19Deberías haberme...
10:21No has hablado esto con mi madre.
10:23No, no.
10:24No, no.
10:25No, claro que no.
10:27Aunque...
10:30Tú deberías hablar con ella.
10:34Es un consejo.
10:36Ojalá hubiera podido hacer más por ti, Feliciano.
10:54Ojalá, doctor.
10:56Vamos.
11:04Pero señoras, ¿qué pretenden?
11:05Siéntese.
11:06Que ni agasajar se deja usted.
11:08Ni que fuese una obligación.
11:10Bueno, queríamos que bajara usted para que se tomara...
11:13Un cafetico y un trozo de bizcocho.
11:15Me conformo con el café bebido que llevo prisa.
11:18Usted no sale de aquí sin comerse el bizcocho de limón.
11:21Que lo hemos sorpresamente para usted.
11:23Sí.
11:24Pero ¿y eso por qué?
11:25Pues en agradecimiento.
11:26Voy a atender a la Rafalita.
11:28Son muy amables.
11:30Pues todos contentos.
11:31Sí.
11:32Pero no hacía falta ninguna porque además los condas me han pagado la visita muy generosamente.
11:36Bueno, una cosa no quita la otra.
11:39Usted vino a este palacio cuando ningún doctor quería venir.
11:43Que uno le sale de suyo, poco mérito tiene.
11:45Lo que usted diga.
11:46¿Cómo está la niña?
11:48Y...
11:49Y díganos, la verdad, no sean de compaños calientes.
11:53Mejora notablemente.
11:55Se pondrá buena.
11:56Gracias a Dios.
11:58Adiós y a la ciencia.
12:01Eso es que acertó usted con lo que era.
12:03Y con la manera de arreglarlo, ¿eh?
12:05Eso parece.
12:06Sí.
12:07Entonces, la niña se va a curar.
12:10Sí.
12:11Y se va a quedar como estaba antes.
12:13Todo apunta a que no tendrá secuelas.
12:17El bizcocho está riquísimo.
12:20Pues lo que no se coma usted, se lo preparamos y se lo lleva.
12:24Porque como bien le ha dicho Candela, lo hemos preparado expresamente para usted.
12:28Son ustedes maravillosas.
12:30Por fin alguien que lo dice.
12:32Venga, pues se lo voy a envolver bien para que no se le estropee.
12:35Ve.
12:37Está suavito, ¿eh?
12:38Sí, está espogoso.
12:52Qué maravilla.
12:54Que ya no se le escuche esa respiración tan mala que antes tenía, ¿verdad?
12:57Sí, a ver si le remite la fiebre de una vez.
13:05Bueno.
13:07Tranquila, confía.
13:09Que además solo tiene unas décimas y el doctor Guillén...
13:12No tenía duda de eso.
13:14Bendito doctor Guillén.
13:17Parece que su medicina la está curando.
13:21Si no hubiera sido por él,
13:23ella no sabía que le habría pasado a la niña.
13:27La esperanza a ver que aún queda gente con dignidad.
13:30Que no se deja doblegar por los poderosos.
13:34Y aún más teniendo todo en contra.
13:36Que eso...
13:38tiene más mérito.
13:40Es que aún me hierve la sangre cada vez que pienso en lo que...
13:43en lo que esos doctores estaban dispuestos a hacer.
13:46Estaban dispuestos a que nuestra hija muriera con tal de imponer su voluntad.
13:51Es aún peor.
13:53¿Y qué puede haber peor que eso?
13:54Pues que esa gente Catalina no van a tener que rendir cuenta de la justicia.
13:58Es que es inaceptable.
14:00Y lo sé.
14:02Pero como antes te dije, ahora mismo lo más importante es que Rafaela se recupere del todo.
14:07Lo sé. Lo sé. Y voy a esperar a que nuestra hija esté bien.
14:11Pero no voy a olvidar lo que han hecho. Lo que nos han hecho.
14:15Ni yo lo pretendo.
14:16Si el varón pensaba que nos iba a cobardar, se ha equivocado.
14:20Esto solo confirma que tenemos que seguir luchando para que las cosas cambien.
14:23Pero entonces el padre Samuel no se presentó a la citación que tenía pendiente.
14:33Eso parece.
14:35Era con la curia.
14:37Ni más ni menos, doña Petra.
14:38Pues sí que es raro, María. La verdad.
14:44De todas formas, he aprovechado esta tarde, cuando he ido a hacer los mandados, para preguntar por aquí y por allí.
14:50Siempre discretamente. Eso seguro.
14:53Pero he preguntado en la tabuna, en la botica, por la iglesia...
14:56Y he sacado algo en claro.
14:58Porque la gente quiere mucho al padre Samuel.
15:01Y que están deseando que vuelva a la parroquia a dar misa.
15:03Ah, pues vaya.
15:05Pero desgraciadamente nadie sabe dónde puede estar.
15:08Igual que en el refugio.
15:11¿Ha ido usted?
15:12Sí, sí. Me pasé a ver si me enteraba de algo.
15:16Pero no ha sido el caso, ¿no?
15:18No. También he vuelto de vacío. Allí nadie ha sabido decirme nada de él.
15:22Bueno, más allá de que no se ha pasado por allí ni un solo día.
15:25Ay madre...
15:28¿Y ahora ha podido pasarle?
15:34Pues no sé, quizá...
15:36Quizá cuando iba de camino al Obispao, pues...
15:40Se arrepintió.
15:42Y decidió volver a la casa de sus padres.
15:45Rompiendo con todo.
15:49Y con todos.
15:51¿Qué otra explicación puede haber?
15:54Por poder.
15:57¿Por poder qué, doña Petra?
15:59Pues que le haya ocurrido algo en ese camino precisamente del que hablas.
16:02¿Algo como qué?
16:04Pues un accidente o qué. O que lo hayan asaltado unos bandidos.
16:07¿Que lo asalten?
16:08Sí, algún bandolero. Hay mucha gente que se dedica a eso, María.
16:12Muy poca.
16:13Bueno.
16:14Una minoría.
16:17Y se lo han asaltado y lo han dejado tan maltracho que ni siquiera ha podido pedir ayuda.
16:21Pues Dios quiera que sea lo que yo he dicho.
16:23Pues sí, porque es mucho mejor, la verdad.
16:25Y cuando se pone usted ceniza no hay quien le gane.
16:29No era mi intención, pero...
16:31Es que estoy contigo en que este silencio del padre Samuel es algo muy extraño.
16:35Y alguna explicación tiene que tener.
16:38Pues sí, pero lo de los salteadores de camino, pues es horrorífico.
16:41Me da mucho miedo.
16:57Hemos dado un primer paso con el prototipo del motor.
17:00¿Y qué buscábamos?
17:02Bueno, construir motores cada vez más ligeros.
17:05Construir un motor tan pequeño y tan ligero como nos fuera posible.
17:09Y eso hemos conseguido, así que a lo mejor deberíamos seguir por ese camino.
17:14Pues sí, pero construyamos otro aún más pequeño y, sobre todo, aún más ligero.
17:21¿De un tribulante, de un salo sumo?
17:24Claro, es lo que se impone, porque cada vez se están haciendo más motores así.
17:28Potentes y compactos a la vez.
17:30¿Y no tendría más sentido salirse de la corriente?
17:33¿Para decir qué?
17:34Un motor más potente.
17:36Capaz de llevar aviones más grandes con más viajeros.
17:40Pensadlo, dentro de unos años, cuando a la gente se le quite el miedo a volar, la demanda será enorme.
17:45Y la gente que pueda permitírselo preferirá viajar a París en unas horas en vez de pasarse tres días de locomotora en locomotora.
17:51Si tuviésemos que llevar a cada uno de esos viajeros por separado, de uno en uno, no habría aeroplanos suficientes.
17:55Desde luego el futuro está en llevar a varios pasajeros a la vez.
17:59Exacto.
18:00Y para eso hacen falta motores más potentes.
18:03Eso es.
18:04No digo que no.
18:05Muchas gracias.
18:07Pero...
18:09Por ahora no tiene más sentido que sigamos haciendo lo que ya hemos visto que sabemos hacer.
18:13Enola, yo no te hablo de lo que sabemos hacer.
18:16Te hablo de lo que podemos hacer.
18:19Un nuevo desafío, ¿no?
18:20Ya.
18:26¿Tú qué dices, Toño?
18:28Yo es que estoy bastante de acuerdo con los dos.
18:33Toño, decir eso es lo mismo que no decir nada.
18:35No, me refiero, ¿por qué tenemos que elegir si podemos hacer ambas cosas?
18:40¿No?
18:51¿Todo en orden, señor Expósito?
18:54Sí. Me disponía a llevar esta chaqueta de don Manuel a su dormitorio.
18:58Pues nada, nada. Siga con sus obligaciones.
19:03¿Podría hacerle una pregunta, señor Balesteros?
19:06Dígame.
19:07¿Ha vuelto a haber alguna queja?
19:14¿Sobre usted?
19:15No.
19:16Me congratula decirle que el capitán de la mata no me ha dicho nada más.
19:20Menos mal.
19:22Y ya que estamos hablando de este asunto, permítame felicitarle.
19:26Es una clara señal de que usted no se ha vuelto a mostrar hostil hacia él.
19:30Sí, lo intento, al menos.
19:33Bueno, si no requiere nada más...
19:35¿Podría hacerle yo una pregunta?
19:39Sí, por supuesto.
19:42Vera, hay algo que he oído.
19:44Algo que tiene que ver con usted.
19:47Pero yo siempre desconfío de los rumores.
19:50Y más cuando pueda ir a la fuente, como en este caso.
19:53¿Cuál es la pregunta, señor Balesteros?
19:59¿Es cierto que su madre falleció en circunstancias, digamos, trágicas?
20:10Sí.
20:13Si se refiere a la madre que tuve como tal...
20:16Sí.
20:17Eugenio Izquierdo...
20:19Se quitó la vida.
20:21Lo siento.
20:23Gracias.
20:25Cualquier muerte es terrible.
20:26Pero cuando es la propia persona quien se quita la vida...
20:32¿Sabe?
20:34Mi madre era una mujer...
20:36Maravillosa.
20:37Y buena.
20:40Pero perdió la razón por culpa de los maltratos de su marido.
20:43Lo lamento.
20:45Ahora entenderá por qué aborrezco tanto a ese hombre, ¿no?
20:49Efectivamente. Y no es de extrañar.
20:52No sé si usted lo sabe, pero...
20:55Mi madre, después de pasar años encerrada en un sanatorio...
20:59Se recobró.
21:01O bueno, eso... parecía.
21:04Volvió a la promesa siendo...
21:07Una mujer nueva.
21:09Puede que fueran los días más felices de mi vida.
21:12Nunca la había visto así.
21:15De muy niño.
21:18Para mí fue como...
21:20Un sueño hecho realidad.
21:22Por fin podía disfrutar del cariño de la compañía de mi madre.
21:26La persona que más quería en el mundo...
21:29Se había recuperado.
21:33Pero fue todo un espejismo.
21:37¿Quiere decir que recayó en su enfermedad?
21:39Como deduzco que habrá oído, mi madre en un arrebato se arrojó desde lo alto de un torreón.
21:52¿Estuvo usted allí cuando sucedió?
22:08No pudo disuadirla.
22:09Lo intenté.
22:15Pero no...
22:17No lo conseguí.
22:20No lo conseguí.
22:23Lo siento.
22:25Nadie debería pasar por algo así.
22:40No me canso de decírselo a Toño.
22:41Hay que medir los sentimientos.
22:43Sí, es algo que últimamente no se le cae de la boca.
22:46¿Y eso cómo se hace?
22:48No dejándose llevar por la pasión, Enora.
22:50¿Por qué?
22:52Porque si no, uno corre el riesgo de darse de bruces con la vida.
22:55Pues no puedo estar más en desacuerdo contigo.
22:57Vaya.
22:58¿Sabes? Empieza a pensar que es un rasgo de carácter.
23:00¿Queréis más agua?
23:01Tiene que vivir la vida intensamente.
23:03Arriesgando lo que haga falta y dando la cara.
23:04Aunque te la rompan.
23:06Espero que sea con una buena razón.
23:08La razón es que ganar un poquito no es ganar.
23:11¿De verdad?
23:13Así que hay que arriesgar lo que haga falta.
23:15Sí.
23:16Y me lo dice la misma persona que quiere ir a tiro hecho
23:19y hacer motores más pequeños y potentes.
23:21No es lo mismo.
23:23¿Estás segura?
23:25Lo que digo es que se lleva más quien apuesta más.
23:27No te falta razón, Enora.
23:33Pero también es cierto que quien le apuesta todo corre el riesgo de quedarse sin nada.
23:38Con las manos vacías.
23:44Disculpadme.
23:57¿Qué ha hecho mal esta vez?
24:06No, no. Nada, nada.
24:07¿Nada?
24:09No, se ha acordado de Hanna, su difunta esposa.
24:14Que Dios la tenga en su gloria.
24:17Ojalá pudiera hacer algo para aliviar su sufrimiento.
24:20Ya, pero nadie puede. Es algo que tiene que hacer él solo.
24:23A trabajar.
24:25Lo que me parece horrible es que de no ser por el médico de los pobres, la hija de los ricos se habría muerto.
24:42¿Te parece horrible? ¿Por qué lo es?
24:43Que yo no puedo entender que un médico deje morir a un niño por conveniencia social.
24:48Pues no lo sé, doña Pía. Yo tampoco puedo creerlo.
24:50Pero se ve que es más importante el dinero que la vida de una persona, aunque sea la vida de una niña pequeña.
24:54Shhh, doble interalto. No estamos hablando de lo que crees.
25:00Bueno, pero ya que tenemos ocasión, pues...
25:04¿Qué ocasión, doña Pía?
25:06Pues que estamos preocupados por ti, curro.
25:09Muy preocupados. Ya. ¿Y eso por qué?
25:11Bueno, porque últimamente estás... que te subes por las paredes de puro nervio.
25:15Tampoco exageremos. No, no, curro. No estamos exagerando. No hay quien te aguante.
25:19Y más desde que llegó Lope, que yo voy a pensar ya que te cae mal.
25:23Me da una tontería.
25:24Mira, curro, di lo que quieras, pero estás mucho más... mucho más nervioso y... más irascible que antes.
25:30Y mira que es difícil. Ya.
25:33¿Y se han puesto de acuerdo para llamarme la atención?
25:35¿Pero qué no es eso, curro?
25:36¿Y entonces qué es?
25:37Que lo que queremos es que estés... que estés más tranquilo.
25:40Que controles más tu mal humor.
25:43Curro, estés muy encendido. Y lo único que vas a conseguir así es cometer un error.
25:47¿Cómo delatarte?
25:48No creo que eso ocurra.
25:50Bueno, yo te recuerdo que tenemos un mayordomo nuevo.
25:52Que es la mitad de comprensivo que el señor Baeza.
25:55Así es. Así que no te la juegues porque acabará echándote.
25:59Estoy tratando de contenerme, ¿de acuerdo?
26:01Pues no lo parece.
26:04El nuevo mayordomo. Ese que es la mitad de comprensivo.
26:07A él sí que se lo parece.
26:09Qué cosa, ¿no?
26:10¿A qué viene eso?
26:11Que me acaba de felicitar por mi cambio de actitud.
26:15¿En serio?
26:16Sí. No es tan fiero el león como lo pintan, ¿no?
26:19¿Pero qué cambio de actitud?
26:21No lo sé.
26:23Porque si se refiere a mi actitud con Don Lorenzo, no ha cambiado en absoluto.
26:27Si no, ha ido peor.
26:29Desde que supe que fue él quien encargó mi asesinato, no soporto ni veré la cara.
26:34Curro, tienes que controlarte.
26:36¿Eh?
26:37Porque aunque nosotros lo tengamos clarísimo, no tenemos ni una sola prueba contra él.
26:42Curro López tiene razón.
26:44Nos queda muchísimo camino por delante.
26:47Si basta verla, ya tiene otra cara.
27:02Sí.
27:04Gracias al doctor Guillén. Bendito sea.
27:08Y tanto.
27:09Madre mía, qué ganas tengo de que se vuelva a reír.
27:13Y que todo vuelva a la normalidad.
27:15Yo no sé si quiero volver a esa normalidad.
27:19No, no me refería a eso.
27:26Esa normalidad casi termina con mi hija, ¿sabes?
27:32Pero es que no estaba hablando de eso.
27:34No estaba hablando de la gestión de la finca.
27:36Pues yo sí.
27:38No pongas esa cara Martina que no voy a hablar contigo de esto ahora.
27:41No quiero perturbar a mi hija.
27:43Vamos a ver, ahora mismo lo más importante es que esa cosita crezca sana, tranquila y feliz.
27:49Y su hermanito igual.
27:51¿Y crees que no lo sé?
27:52No.
27:53Que...
27:54Claro, claro que sí.
27:55Por supuesto que sí.
27:56Lo que quiero decir, de verdad, es...
27:58Mejor ahorratelo.
28:00Porque la culpa no es de mi hija, ni mía, ni de Adriano.
28:03Y no pienso darme por vencida.
28:05Es que nadie te ha pedido eso.
28:07¿Ah, no?
28:08Lo ha hecho el varón de Valladares, negándole el médico a mi hija.
28:11La hubiese dejado morir, la iba a dejar morir.
28:16Eso es lo más horrible de todo.
28:18Estaba convencida de que tenían que cambiar las cosas, pero ahora lo estoy más y cabe.
28:22Ya.
28:24El varón estaba dispuesto a sacrificar a mi hija.
28:27Pero si piensa que con esto nos va a cobardarse equivocado de lleno.
28:31No va a doblegarnos.
28:33Lo malo es que no tenemos nada que reprocharle al señor Ballesteros.
28:43No, y yo lo prefiero.
28:45Siempre se muestra muy educado y muy poco violento.
28:48Para nada brusco.
28:50Y por supuesto pidiendo todo con mucha vocación.
28:52No, no, es muy directo, pero nada irrespetuoso.
28:56Yo no sé por qué, pero sea como fuere su presencia incomoda al servicio de la promesa.
29:02Sí, sí, sí, eso es extraño.
29:04Sí, es extraño, pero es así.
29:06No porque su presencia nos haya cogido de nuevas.
29:08No, porque este hombre ya lleva aquí un tiempo.
29:10¿Cómo por eso?
29:12Ya, yo estoy igual.
29:14Aunque bueno, a mí es que su presencia aquí me repercute directamente.
29:18Lo que está claro es que su presencia aquí le ha tocado a usted muy de cerca.
29:23Bueno, sí.
29:24Vamos poco a poco, paso a paso y habrá que irse acostumbrado.
29:28Sí.
29:29¿Ya lo ha superado?
29:32Pues me gustaría decirle que sí, pero no es así.
29:38No, entiendo.
29:42Es que yo le dije que esto era culpa mía.
29:45Que nunca lo fue.
29:46No, sí, porque me hizo unas ilusiones y a mí nadie me prometió nada.
29:49Pero Ricardo, todos contábamos con ello. Incluso el señor Baeza.
29:53Le confieso que me va a costar tiempo acabar de aceptar que el puesto al final fue para otro.
29:59Ya.
30:00En una ocasión escuché eso de que de plato a la boca se cae la sopa.
30:08Y también está lo de que cuando se os cierra una puerta sale una ventana.
30:13Sí.
30:14Sí, no sé, que el refranero te da una cosa y te la quita.
30:16Sí, y luego está eso de que a quien madruga Dios le ayuda, pero...
30:19Sí, pero no por mucho madrugar.
30:20Además, es más temprano.
30:21Sí.
30:22En fin, no sé.
30:24Quizá esto que ha pasado es lo mejor que me podía pasar.
30:26No, sí, por poder, pero...
30:29¿Tienes una manera muy suya de animar a la gente, señora Adarre?
30:33Perdóname.
30:34Ricardo, perdóneme.
30:35Ah, bueno...
30:37Lo que...
30:39Lo que realmente no entiendo es por qué el marquero no me dijo nada.
30:42Bueno, es que eso fue una sorpresa para todos.
30:45Ya, pero...
30:47No sé.
30:48Me va a costar tiempo aceptar que...
30:50Que no confío en mí, que...
30:52Bueno, pues que me descartó.
30:55Lo que está claro, Ricardo, es...
30:58Es que se equivocó.
30:59Eso lo dice usted.
31:01No.
31:02De eso estoy completamente segura.
31:06Muchas gracias, señora Adarre.
31:13Más sábanas.
31:31Vaya...
31:43La futura abogada entregada al estudio.
31:46¿Qué remedio?
31:48¿No estabas cuidando del niño de Catalina?
31:50Sí, pero ahora mismo está en mi habitación con María Fernández.
31:53Por eso yo estoy aquí, estudiando fuera.
31:56Sigo pensando que te precipitaste.
31:59¿En qué?
32:01Al ofrecerte a cuidar de él.
32:03Yo creo que hice bien.
32:05Por eso hay un ejército de criadas en esta casa.
32:08Y precisamente por eso es una doncella la que se está encargando de Andresito ahora.
32:11Pues también podría haberse quedado con el frío por la noche, ¿no?
32:14Así tú podrías haber descansado como Dios manda.
32:16Duermo perfectamente, madre.
32:18¿Con un niño en tu cuarto? No me tomes por tonta, Ángela.
32:20¿Le estoy diciendo la verdad?
32:22A ver, los niños hacen todo tipo de ruiditos por la noche.
32:25Y además requieren atención constantemente cuando no hay que darles de comer,
32:28hay que limpiarles, cuando no bañarles, cuando no sacarle los gases...
32:31Andresito es buenísimo.
32:33Duerme casi toda la noche del tirón. Es muy fácil cuidar de él.
32:36Bueno, hablaré con esa doncella para que se quede también por las noches con el crío.
32:39Pero es que no me está escuchando.
32:41Le estoy diciendo que no me supone ningún esfuerzo. Es más, me encanta.
32:43Y yo te digo que para eso están las criadas.
32:45¡Basta!
32:46Madre, esto no es un asunto suyo. Déjeme hacer las cosas a mi manera, por Dios.
32:51Espléndido.
32:53No saque las cosas de Quicio, por favor.
32:56Hija, los sirvientes sirven. Por eso se llaman así.
33:00Madre, es que aquí no hay ningún problema.
33:02A no ser que a usted le apetezca crearlo, claro.
33:05Dios me libre.
33:06A mí no me supone ningún esfuerzo cuidar de Andresito y para Catalina es un gran alivio, así que...
33:12Deberías mirar más por ti.
33:19¿Y eso qué tiene que ver?
33:21Ocuparte de limpiar tu nombre.
33:23Se habla de ti en todos los mentideros de Andalucía.
33:26¿Y a mí qué me importa, madre?
33:29¿Qué me importa lo que pueda decir el indecente de don Lorenzo, el baboso del marqués de Andújar o toda esa panda de nobles estirados e indeseables?
33:36Bastante menos de lo que debería por lo que veo.
33:39Es que los chismes pasarán, madre.
33:41Y mientras tanto yo estaré aquí estudiando y ocupándome de lo verdaderamente importante.
33:46Que es la familia que nos acoge y mi carrera.
33:51De verdad...
33:52Tu actitud es desesperante.
33:56Lo lamento, madre.
33:58Pero si quiere usted seguir angustiándose por cosas que no tienen ninguna importancia...
34:02Ese no es mi problema.
34:04¿T toca personal zostan con más ambulancia?
34:05Mi appamento te quiere decir
34:27¿Traño?
34:28¿Esta es mejor?
34:31Sim, sim.
34:33Perdona, esta mañana não tendría que haberme ido como eu fiz, eu sei.
34:36Não, não, descuida.
34:43O que é isto?
34:45Verás, Toño, não consigo quitarme da cabeça a ideia de construir um motor para um avião mais grande.
34:54Estas tan solas são bosquejos. Estado muito preliminar.
34:57Não há nada definitivo, mas...
34:59Que te parece?
35:01Te gusta?
35:04Sim, claro. Claro que me gusta.
35:07E eu também.
35:13Que te parece?
35:16Nada, que...
35:19Pienso em tus méritos.
35:24Mis méritos?
35:26Que bobada é essa?
35:27Sim, não sei. Eu não sei se é por teu talento, ou porque é rico, ou, bueno, atractivo.
35:35Ou porque vai heredar um marquesado, ou, eu que sei, ou um pouco de tudo.
35:39Mas é evidente que eles chamas muito mais a atenção das mulheres que eu.
35:44Por menos, algumas mulheres, claro.
35:47Mas...
35:48Mas...
35:49Mas...
35:50Mas...
35:51Mas...
35:52Mas...
35:53Mas...
35:54Mas...
35:55Mas...
35:56Mas...
35:57Mas...
35:58Mas...
36:00E...
36:01Mas...
36:02Não%...
36:03Mas...
36:06Não, fordi eu.
36:07Que você já era para menos.
36:08Não.
36:10Mas eu acho que você sempre cê é o mais interessante.
36:13Pode ser, mas não no sentido que você lhe está dando a palavra.
36:17Acho que é em todos os sentidos.
36:20Toño, te garantizo que se Nora me encontra mínimamente interessante,
36:24é por pura profissionalidade, nada mais.
36:26Não, não, sim, é algo mais. Esas coisas se notam e eu ovo.
36:30Bom, então, assim fora, não fiz nada para despertar seu interesse.
36:34Eu não disse isso.
36:35E, se que Hara já não esteja, meu coração segue sendo seu, entende?
36:43O que eu sinto?
36:51O que eu sinto no futuro, não sei.
36:54Todo mundo diz que...
36:57que o tempo todo o cura.
37:00Mas hoje por hoje,
37:03e eu acho que durante muito tempo,
37:07toda minha vida vai pertenecer a Hara.
37:13Espero que não vengas a fazer leña do arroz caído.
37:41Nada disso.
37:43Eu acho que já é hora de contarle a verdade.
37:52Tenho o direito a saber.
37:53Você tinha razão.
38:16Quando me previno contra a minha mãe.
38:28Tenia razão.
38:32Ojalá me hubiera equivocado.
38:33Não é de fiar.
38:40Não é sombrada.
38:45Me ha defraudado.
38:49E...
38:50Agora me dei conta de que o único interesse que tinha era...
38:54era utilizarme de ariete para...
38:58a fazerle daño a usted.
39:10Não é fácil reconhecer isto.
39:13Mas espero que desta forma menos entenda por que...
39:17me respondeu com ambigüedades a meus companheiros e...
39:19e a você também.
39:24Eu sinto, filho.
39:30Eu também o sinto.
39:30Não vou perguntar o que aconteceu exatamente.
39:34Já me o contarás tu quando quiser.
39:36que eu sou.
39:38Isso é o menos.
39:41A minha mãe não me quiso quando era pequeno.
39:48E me segue sem querer.
39:51Isso é o que importa.
39:52O sinto muito, filho.
40:16Senhorita, eu traigo uma limonada.
40:18Muito obrigado, doña Pío.
40:20Não há que dar elas.
40:21Maria Fernandes segue com Andrés.
40:23Me disse que pode estudiar o tempo que necessite, que tenha terminado suas tareas até a noite.
40:29De todas formas, acho que me passarão um tempo.
40:31É que se o niño está dormindo não me molesta nada.
40:33A verdade, posso seguir estudando.
40:35Como se quiera.
40:37Doña Pío.
40:39Sim.
40:43Tenho que dar-lhe as graças.
40:46E as graças por...
40:49Por...
40:50Su delicadeza e por sua discrecia.
40:53Curro me contou que você...
40:56Nos viu em um momento um pouco...
41:00Comprometido.
41:01Por mim não tem por que preocupar-se.
41:03Aunque não o crea, lhe prometo que Curro e eu somos extremadamente cuidadosos a hora de...
41:08Senhorita, não tem falta que se justifique, de verdade.
41:11Só lhe diré o mesmo que lhe disse a ele.
41:15Que sean todos os cautos que possam, por favor.
41:18Verá, eu não sou quem para julgar-lhes.
41:20De hecho, a mim me encanta que se queran, pero lo tienen muy complicado.
41:26Ya.
41:30De todos modos, señorita...
41:32Queria comentarle otra cosa que me dijo Curro.
41:35Que?
41:37Pues me comentó que usted había encontrado...
41:40Algunos asuntos turbios entre los...
41:42Papeles del capitán.
41:46Sí, así es.
41:47Y que usted le prometió que... que no indagaría a más.
41:51Yo no le prometí tal cosa.
41:54Ah, no? No.
41:55Ni nada que se le parezca, de hecho.
42:03Se podría decir que...
42:06En contra de la voluntad de Curro y sin que él...
42:10Lo sepa...
42:12He seguido investigando.
42:14Vaya, es usted de lo que no hay.
42:17Me lo tomaré como un cumplido.
42:21¿Y qué es lo que ha averiguado?
42:22Pues de momento no mucho.
42:26Pero lo que tengo claro es que la fortuna que amansa al capitán es muchísimo mayor de lo que él admite públicamente.
42:32Y desde luego hace bien en ocultarla, porque...
42:35¿Cómo podría justificarla?
42:37Tanto tiene que ocultar don Lorenzo.
42:39Eso parece.
42:41Sí.
42:43Y no se me ocurre ni una sola forma honrada en la que haya podido juntar tanto dinero.
42:47Con negocios turbios, ya no está.
42:49Claro está.
42:50Tan turbios como su conciencia.
42:52Y no son pocos.
42:54Tengo que seguir investigando, pero creo que está metido en algo con el Marqués de Andujar.
43:00Y probablemente también con el Duque de Carril.
43:02No voy a parar hasta que no sepa quiénes son todos los implicados.
43:10Y recabaré las pruebas necesarias para demostrar que esos negocios no son honrados, cueste lo que cueste.
43:15Doña Bea.
43:16Señorita, cuando le comenté antes lo de ser cautos, no solamente me refería a los besos.
43:23De adiós titia et periat mundos.
43:32¿Eso qué significa?
43:34Que se haga justicia.
43:36Aunque se acabe el mundo.
43:38Me parece un precio un poco alto a pagar.
43:43El capitán de la mata es un ser repugnante.
43:46Y no voy a parar hasta que no acabe con él.
43:51Pues que tenga usted mucha suerte.
43:55Es que...
44:05Hay que dar en mucho valor para hacer lo que has hecho.
44:10Es lo justo, padre.
44:12Pero aún así...
44:14Aún así no es fácil reconocer que uno estaba equivocado en todo y menos cuando el corazón está de promedio.
44:20Bueno, no es así exactamente.
44:22¿A qué me refieres?
44:26Que creo que no estaba equivocado en todo.
44:31Hay cosas y personas que sigo viendo como entonces.
44:39¿Por qué?
44:42Hablo de Pia Darre.
44:43Ya sé que hablas de Pia Darre, pero ¿por qué tienes que sacar a la señora Darre aquí ahora?
44:47Bueno, padre, que yo estuviera equivocado respecto a madre no convierte a la señora Darre en una buena persona.
44:54Es que sigo pensando que no lo es.
44:56Sí, sí lo es.
44:58No, no lo es.
45:00Una cosa no quita a la otra.
45:02Tú sigues muy confundido respecto a la señora Darre.
45:04Es usted el que está confundido.
45:13La señora Darre es una método en todo.
45:16No ha jugado limpio y nos ha hecho mucho daño a los dos.
45:18No estoy diciendo que las cosas hubieran sido diferentes si ella no hubiera estado ahí por medio.
45:22Pero desde luego hizo todo lo que pudo para empeorarlas.
45:25Pero vamos a ver.
45:26Tú no me tardas de decir que la culpa fue de tu madre.
45:28Con la inestimable ayuda de la señora Darre.
45:33Ella hizo todo para empeorarlo.
45:35Y no obró de buena fe.
45:38Ella nunca hubiera hecho otra cosa.
45:44Qué ciego está, padre.
45:45Mire, ojalá algún día sea capaz de reconocer sus errores igual que yo los míos.
45:54Porque le aseguro que la señora Darre no es como usted se cree que es.
46:15Tenemos que hablar.
46:27Siéntate.
46:32Nunca he entendido esa afición por beber infusiones de hierbas.
46:37A mí me gustan.
46:38Que fuéramos mariposas o abejas.
46:40Tú serías un zángano excelente.
46:42Vengo de hablar con mi amigo y socio, el marqués de Andújar.
46:48¿Y qué tal?
46:49Mal.
46:51Como cabía esperar.
46:52Tampoco esta vez ha servido para nada.
46:55¿Y cómo es eso?
46:57Don Facundo tiene mucho amor propio.
46:59Pues quién lo diría.
47:01Con la inclinación que tiene a ponerse en ridículo.
47:04Por más que lo he intentado, no se baja de la burra, Leocadeo.
47:08Qué empecinamiento.
47:09Si fue él el que obró mal.
47:11Quien obró mal en primer lugar, luego llegó tu hija y le tumbó de un puñetazo.
47:14Lo perdona.
47:15¿Qué querías que hiciera mi hija?
47:16Lo único que hizo fue defenderse.
47:18Bueno, el caso.
47:20Él lo sigue viendo como una ofensa imperdonable.
47:22Y sobre todo está dispuesto a vengar esa ofensa.
47:25¿Cómo va a vengarse?
47:26Pues que no va a dejar el asunto correr.
47:28O sea que va a seguir mancillando el nombre de mi hija.
47:34Pues todo apunta a que está dando pasos en esa dirección.
47:36Sí.
47:37¿No hay manera de parar el cesátiro resentido?
47:40Estaba haciendo algunas llamadas, Leocadeo.
47:44La bola es cada vez más grande.
47:47Estabas en cierto.
47:49A tu hija no la quieren ver ni en pintura dentro de la alta sociedad.
47:52Y en fin, también...
47:56También tenías razón y...
47:58Y puede que yo tenga algo de culpa en todo esto.
48:01Fui yo quien puse a tu hija en esa situación tan comprometida.
48:06¿Tú admitiendo la culpa de esto ahora?
48:09Esto sí que es extraordinario.
48:11Hasta la canalla tiene un límite.
48:13Yo pienso lo mismo.
48:15Lo que pasa es que a ti te colocaba en otra categoría.
48:18En la de los desalmados.
48:19A la vista está que me juzgaste duramente.
48:24Un desalmado no tiene remordimientos. Yo los tengo.
48:27Un desalmado no quiere resarcirse y es lo que me dispongo a hacer.
48:31Es a mí a quien corresponde reparar el daño que ha hecho, Leocadeo.
48:35¿Y cómo piensas aciar tal cosa?
48:38Solo veo una manera.
48:40Pues ya me la vas a decir porque yo no veo ninguna.
48:44De esta forma podríamos redimir a tu hija y de paso limpiar su nombre.
48:48Lorenzo, por favor, me tienes en ascuas.
48:58Estoy dispuesto a casarme con ella.
49:01Él dice que usted no es la persona que parece.
49:11Ricardo, yo no quiero estar siempre en medio.
49:14No, es que usted no está en medio.
49:16Usted es muy importante para mí y yo no voy a ceder al chataje de Santos.
49:19¿Pasa algo entre vosotros?
49:21No.
49:22Ah.
49:23¿Todo va bien?
49:24¿Estupendamente bien?
49:25No estaréis discutiendo cuando llegue.
49:27¿Qué va?
49:28Para nada.
49:30Ya sabía yo que había algún pero.
49:32Pero...
49:33Es que sería como admitir que han conseguido amedrentarnos, que se han salido con la suya y no es así.
49:37Ya.
49:38Ya, ya.
49:39Es que si pensaban que me iba a milanar no me conocen en absoluto.
49:42Ahora más que nunca estoy decidida a seguir adelante.
49:44No debió rebazarse a ir hasta allí.
49:46Lo he hecho por ti, hija.
49:47Es así como me lo agradeces.
49:49¿Y cómo has conseguido zanjar ahí asuntos?
49:51Soy una mujer de recursos, Lorenzo.
49:53Y soy capaz de hacer cualquier cosa con tal de defender a mi hija de impresentables.
49:57Ya veo, ya.
49:59López.
50:00¿Qué te ha dicho el señor Ballesteros?
50:01Se que nos tenía ya toda moscada y que te ha tirado ahí dentro un porrón de tiempo.
50:05Ya, ya, ya.
50:06Cuenta.
50:07¿Ha ido bien o no?
50:08Pues es que no sabría decirle.
50:10Ni bien ni mal.
50:11¿Pero qué te ha dicho?
50:12Se acabó.
50:13Esto es indignante.
50:14Estás hablando con un noble.
50:16Además de un capitán del ejército español.
50:18Y tú eres un vulgar lacayo.
50:20Un lacayo sí.
50:21Pero vulgar no.
50:23Te vas a arrepentir de todo esto.
50:25Deje de fingir, por favor.
50:27Es usted el culpable de que no viniese ningún médico a la promesa a atender a nuestra hija.
50:31Tenga mucho cuidado con lo que dices. Es una acusación muy grave.
50:34Más grave es que mi hija se estuviese debatiendo entre la vida y la muerte.
50:37Y que usted no tenga ni un mínimo de humanidad.
50:40Ojalá estar así para siempre.
50:42Sin tener que escondernos.
50:44Sin tener que besarnos furtivamente.
50:47Aunque eso también tiene su gracia.
50:50Yo prefiero no tener que escondernos.
50:52Cura.
50:54Cura.
50:57¿Por qué no nos escapamos juntos?
Recomendado
1:58
|
A Seguir
52:56
53:46
2:01
55:25
1:59
54:16
1:15:04
52:15
2:00
56:25
54:40
53:09
1:51
1:36
58:22
58:54
1:51
54:27
1:51