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ARY FONTORA
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#souseufa
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Diversão
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00:00
Mostrar para os espectadores que essa ligação do Ari de respeito e apreço e amor até pela ciência e pela medicina
00:10
é uma coisa de família.
00:12
Primeiro eu tenho assim, é uma família que é exemplar na longevidade.
00:17
A mãe do Ari morreu com 100 anos e o irmão mais velho de Ari é o sujeito incrível
00:23
que a Globo do Paraná mostrou no ano passado.
00:26
Vamos conhecer o irmão médico de Ari Fontoura, vamos assistir aqui.
00:35
Tempo não é problema para o médico Ivan Fontoura, pediatra, 92 anos.
00:40
O irmão mais velho do ator Ari Fontoura trabalha voluntariamente em Pontal do Paraná
00:45
e dedica o tempo que for necessário para atender e diagnosticar o quadro de cada criança.
00:51
Um bichinho entrou ali, olha o que você foi.
00:56
Eu fui a maceca do Ari, eu tenho mais seis anos ou mais de idade e eu cuidei dele todo,
01:12
eu cuidei bastante, ele me deu bem com o Ari mesmo, a relação quase de pai para filho.
01:17
Meu irmão, meu irmão me comove, realmente, é um grande cara, um sujeito que fez na medicina a sua vida
01:36
e jamais largou dela.
01:40
Ele está com que idade, Jair?
01:42
Ele vai estar com 93 anos.
01:45
Tem um outro irmão com 94 e eu 87.
01:49
Somos os remanescentes da família.
01:51
Meu irmão é uma pessoa que...
01:53
É um médico pediatra, né?
01:55
É um pediatra.
01:56
Depois ele se aposentou, ele tem um problema auditivo, a esposa dele era enfermeira,
02:01
era quem o ajudava sempre no consultório e tudo mais, eles se casaram.
02:06
E ele foi, depois que se aposentou, morar num pequenino local do Paraná, numa praia chamada Shangri-La.
02:11
E lá descobriram que ele era médico e não tinha médico nenhum, então ele faz uma medicina absolutamente gratuita.
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Um dia ele me convidou para eu ir lá à casa dele, eu fui lá.
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Eu sei que o lugar é pequeno, mas pelo amor de Deus, não fala que eu estou aqui, deixa eu descansar.
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De repente o pessoal da televisão, etc e tal, ele disse, não, mas ele é de bobagem, não tem nada, não vai acontecer nada.
02:31
A gente vai poder tomar bons vinhos, vamos nos divertir, vamos à praia e tudo.
02:35
Fiquei lá.
02:36
De manhã eu acordei e tinha uma fila de pessoas na frente da porta, eu fui lá e falei para a minha cunhada,
02:41
pelo amor de Deus, vocês falaram que eu estava aqui, agora eu vou ter que dar autógrafo,
02:45
vou ter que tirar fotografia com todo mundo.
02:47
E ela disse, não, não é para você não, é para o seu irmão, é que hoje em dia ele clinica,
02:52
e como as consultas são gratuitas, ele sempre atende 200, 300 pessoas.
02:59
Caralho, que coisa bonita.
03:00
Aí eu fiquei tão envergonhado, cara.
03:05
Você nunca pensou em ser médico?
03:08
Eu?
03:09
Eu nunca pensei em ser médico.
03:11
Eu já sabia, desde muito criança, eu já sabia o que eu queria.
03:16
Eu queria essa profissão que eu tenho, eu queria ser ator.
03:19
Então tudo que eu fiz para contornar não deu certo.
03:21
Eu fui para uma universidade, fiz direito, porque eu achei que a minha família, meu pai,
03:27
nós éramos relativamente pobres.
03:30
Meu pai era professor de curso primário naquela época, ganhava muito mal, minha mãe não trabalhava.
03:37
Então, eles queriam o que para os filhos?
03:39
Que nós tivéssemos um diploma.
03:42
Assim aconteceu, as minhas irmãs foram ser professoras, meu irmão acabou sendo médico,
03:47
e eu fiquei naquela luta, o que eu queria era ser ator.
03:52
Como ser ator?
03:54
Mulher que era uma profissão maldita, uma profissão onde só os homens eram todos homossexuais,
04:02
as mulheres todas prostitutas.
04:03
E aí, que tipo de diploma vem para mim, para eu botar na parede, etc e tal.
04:09
Daí eu vendo um filme, um filme sobre tribunal, etc e tal, eu digo, olha aí, que maravilha.
04:15
O promotor é bom ator, o advogado é defesa também, o advogado é acusado.
04:19
Enfim, a acusação e a defesa, eles são atores.
04:22
Eu vou fazer isso aí, dar esse diploma para a família.
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Fui para a universidade, fiz o estibular.
04:28
Daí eu peguei e fui, fiz até o quarto ano só, o quanto que eu aguentei.
04:34
Aí eu resolvi parar.
04:36
Eu digo, não dá.
04:37
Minha mãe já estava se preparando para dançar aquela cérebro e valsa,
04:40
no baile de colação de grau, que ele deveria ver.
04:43
Meu pai também já estava colocando as coisas.
04:45
E eu estava já na televisão, ali em Curitiba, fazendo teatro,
04:49
e fazendo as coisas que eu realmente gostava.
04:51
Cheguei para a família e disse, não dá, eu vou me embora daqui.
04:54
Eu cheguei para a mamãe e ela que dizia para mim, não fale mais em ir embora,
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não sei no dia em que você realmente quiser ir.
05:01
Aí eu peguei e disse, mamãe, combinamos isso.
05:04
Eu vou me embora amanhã, aqui estão as passagens e eu vou embora para o Rio de Janeiro.
05:09
Que idade você tinha?
05:11
Eu estava com 30.
05:14
30 anos.
05:15
30 anos e elas, ah, você resolveu, não era?
05:18
Eu resolvi há muitos anos, mamãe.
05:20
Não dá mais para ficar.
05:22
E vim embora para o Rio.
05:23
Aí eu era, cantava.
05:26
Eu cantava também e tinha uma carteira da Ordem dos Músicos.
05:33
E eu pensava que deveria trazer toda essa documentação,
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porque aqui ninguém me conhecia, no Rio de Janeiro ninguém me conhecia.
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O Paraná e Curitiba, especialmente, era uma ilha onde nada saía.
05:44
Então eu tinha que começar tudo aqui.
05:46
Me esqueci na hora de vir embora.
05:49
Me esqueci da tal carteira.
05:51
Peguei um táxi.
05:52
Tinha sido dolorosa a saída.
05:56
E ver mamãe acenando para mim na porta, me dando uma chave da casa para quando eu quisesse voltar,
06:01
que a chave, a casa estava à disposição.
06:05
Peguei um táxi e fui-me embora.
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Na metade do táxi, minha carteira.
06:11
Aí eu vou voltar.
06:11
Voltei, abri a porta da casa, atravessei, fui à sala, peguei num canto, olhei no corredor,
06:17
sentadinha no banquinho assim, mamãe estava chorando.
06:22
Cara, até hoje isso ficou.
06:26
E tudo então, eu disse, meu Deus do céu, isso só serve para reforçar que eu vou ter que realmente batalhar muito
06:38
e que eu vou ter que me empenhar nisso que realmente eu acredito de uma maneira bastante significativa.
06:47
E eu então passei a trabalhar mais e mais, já profissionalmente, e fazendo essa carreira que eu estou...
06:56
E aí
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