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00:00Música
00:30SC Agricultura na cozinha, geleias artesanais transformam a renda de agricultores familiares
00:41com produtos exclusivos que conquistam consumidores.
00:45Hoje tem receita de uma dessas geleias.
00:49Trigo Tarumaxi, no Planalto Norte Catarinense,
00:54essa pastagem está permitindo a antecipação do uso de pasto anual de inverno.
01:00É a nossa dica Epagre de hoje.
01:03E veja também mais emprego e renda no campo.
01:08Veja a importância das agroindústrias na agricultura familiar de Santa Catarina.
01:15Olá a todos! Começando mais um SC Agricultura,
01:18o programa de TV nacional da Epagre. Sejam todos bem-vindos.
01:24Na região do Planalto Norte Catarinense, a partir do mês de abril,
01:29já tem pasto anual de inverno disponível para o rebanho.
01:34Na dica Epagre de hoje, você vai conhecer o trigo Tarumaxi,
01:38também chamado como trigo forrageiro.
01:41Meu nome é Marlon Dutra, sou extensionista rural no município de Canoinhas
01:46e a dica Epagre de hoje é a utilização de trigo Tarumaxi para pastejo no período de inverno.
01:55O trigo Tarumaxi é uma gramínea, ele não é um azevem, ele não é uma aveia, ele é um trigo
02:00e é um material que tem uma tolerância a altas temperaturas.
02:05Então é um material que se encaixa muito bem no período outonal,
02:07principalmente em áreas pós-retirada do milho para silagem.
02:14O trigo é um material de grande produção de massa,
02:18ele chega a produzir de 5 a 6 toneladas de massa seca por hectare.
02:23Ele pode ser plantado a partir de março para a região do Planalto Norte Catarinense,
02:29dando inúmeros pastejos até o mês de setembro.
02:32Quando essa cultura vai ser substituída ou por silagem novamente ou por pastagem de verão.
02:41O trigo necessita uma quantidade de sementes de aproximadamente 80 kg por hectare
02:48para áreas onde é plantado com plantadeira e até 120 hectares a lanço.
02:55E as recomendações seguem as mesmas que as recomendações das pastagens anuais de inverno
03:00para adubação e controle de pragas espontâneas e também de pragas insetos.
03:08Então o trigo tarumaxi tem uma grande vantagem em relação às outras pastagens de inverno
03:13que é a sua época de plantio.
03:15Enquanto que a aveia e o azevenho eu preciso esperar em que haja uma condição mais fria,
03:22geralmente a partir de abril para eu poder entrar plantando,
03:25o trigo não tem necessariamente essa necessidade.
03:28Eu posso a partir já de fevereiro entrar com o plantio de trigo.
03:33É uma grande vantagem que o trigo tem que ele acaba oferecendo uma massa de forragem
03:40para os animais muito mais rápido, sem contar o seu desenvolvimento inicial que é muito bom.
03:46Então em geral o trigo que nós temos testado já há alguns anos aqui na região do Planalto Norte,
03:51a partir de 30 a 35 dias do plantio, você já pode estar soltando seus animais para o primeiro pastejo na área.
03:59Então sobre o trigo tarumaxi, a EPAGRE ela iniciou um trabalho aqui no Planalto Norte catarinense
04:05a partir do ano de 2022 em parceria com a Fundação Meridional para a testagem desse material a nível de propriedade.
04:15Então nós já estamos no quarto ano trabalhando com esse material e testando a nível de propriedade.
04:21Então depois de três anos que esse material se tornou um material amplamente vendido,
04:27onde os produtores estão tendo excelentes resultados.
04:30Os produtores a nível de teste, eles conseguiram produzir até 12 pastejos,
04:37tirar mais do que 6 toneladas de matéria seca, ter uma antecipação do plantio de inverno
04:44e ter uma alta produção de leite nesse período, visto que o custo do trigo
04:49ele não difere muito do custo do azevem para a produção de um hectare de forragem.
05:00Para mais informações, entre em contato com a EPAGRE da Gerência Regional de Canoinhas
05:11ou com os escritórios municipais da região do Planalto Norte catarinense.
05:17No próximo bloco, SC Agricultura na Cozinha.
05:21Aprenda a fazer uma geleia de laranja, um produto de alta valorização que ajuda na renda familiar.
05:28E ainda hoje, agroindústrias familiares, porque elas são tão importantes para integrar campo e consumidor.
05:38Fique com a gente, já voltamos.
05:40Você já pensou que aquela geleia caseira no café da manhã ou no lanche da tarde
06:00tem uma história de muito trabalho e dedicação lá na propriedade rural?
06:05Pois é, agricultores familiares estão encontrando nas frutas uma oportunidade de negócio.
06:13Como você viu na semana passada, a produção artesanal de geleias tem ganhado destaque
06:20como uma forma criativa e sustentável de agregar valor no campo.
06:25Hoje, o SC Agricultura na Cozinha mostra o preparo de um desses produtos.
06:30Aprenda agora a fazer uma deliciosa geleia de laranja.
06:36Então, hoje nós vamos fazer o doce de laranja champanhe,
07:02porque a laranja champanhe é muito deliciosa, muito procurada e está sendo esperada pelo pessoal.
07:09E elas já estão maduras, já estão boas.
07:12E hoje eu escolhi fazer o doce da laranja champanhe.
07:16O nome já diz, né?
07:17Champanhe é uma delícia e a geleia também.
07:20É muito deliciosa.
07:22Aqui eu já preparei ela, descasquei, tirei a semente, tirei o miolo e vou triturar.
07:30Dá uma leve triturada no liquidificador, porque ele fica os pedaços da fruta também.
07:36Então, dou uma leve triturada só para quebrar um pouquinho.
07:40Ela é muito suculenta, essa laranja.
07:52Tem muito suco, é muito deliciosa.
07:56E vai para o tacho.
07:59Aqui eu tenho a casquinha, que já está picadinha, que ela vai ser fervida para tirar o amargo.
08:06E depois ela vai também na geleia, um pouco na geleia e um pouco a gente vai fazer ela cristalizada.
08:13Que também fica uma delícia.
08:17O doce de laranja champanhe e as outras laranjas também, frutas cítricas principalmente,
08:26eu tenho que colocar o açúcar no final.
08:28No final, quero dizer, depois que a fruta estiver cozida.
08:32Porque senão ele vai queimar o açúcar e vai ficar escura a geleia.
08:39Então, eu cozinho bastante a fruta, cozinho bem.
08:43Depois que ele sai, que para de sair aquela espuma da fruta cítrica, que é normal,
08:50que a gente tira, para não ficar o amargo, né?
08:54Eu coloco o açúcar.
08:55Em três vezes, eu divido a quantidade de açúcar em três porções e coloco o açúcar em três vezes.
09:07Então, a nossa geleia de laranja champanhe já está no ponto.
09:12Ficou aqui duas horas e meia, quase três horas, cozinhando.
09:18Ela é uma geleia rápida de cozinhar, tá?
09:22E ela está no ponto, está uma cor bonita.
09:26Agora, nós vamos envasar.
09:33Dá para ver as casquinhas, os pedaços, que fica uma geleia bem rústica.
09:39É rústica, bem artesanal.
09:41É feita toda manual.
09:44Agora, ela parece que não está firme, né?
09:52Mas a laranja tem muita pectina.
09:56Daqui a pouco, ela já vai ficar bem firme, como gelatina.
10:00Eu uso frutas frescas.
10:05Essas eu colhi ontem à tarde.
10:07Sempre frutas frescas, nunca fruta congelada.
10:11Até porque eu tenho fruta o ano todo, então, graças a Deus, não preciso congelar frutas.
10:19E eu uso a proporção de um quilo de fruta, com a casca junto, lógico, e um pouquinho de suco de limão.
10:27Na proporção de um quilo, eu uso 550 gramas de açúcar.
10:33Ela não é muito doce.
10:34É uma quantidade necessária, vamos dizer assim, para a conservação, né?
10:44E ela sempre está bem cozida, então, por isso que ela não estraga.
10:49Mas não é muito doce.
10:51Eu não gosto de doce, muito doce, porque perde o sabor da fruta.
10:56Então, eu gosto da geleia, assim, menos doce.
10:59Agora, então, a gente vai fechar os vidros.
11:03Eu sempre uso um paninho de algodão limpinho, gelado lá na água quente, para ele estar bem, bem esterilizado.
11:11Limpo sempre.
11:13As beiradinhas, por mais que usou funil, ele é fácil de evasar, só porque sempre suja a beiradinha.
11:21Fecha com tampa nova e deixa ele viradinho.
11:29Depois de uns 15, até uns 20 minutos, pode ser, eu viro ele, eu viro o vidro.
11:37Ele está molinho ainda, porque está quente, mas já começa a esfriar, então já ganha o vácuo da tampa, né?
11:45Para vedar e essa daí fica, no tempo de conservação dela, fica certinho.
11:54E eu tenho que virar todos, porque senão ele vai ficar esse vácuo embaixo, esse vazio embaixo.
12:15A seguir, mais emprego e renda no campo, vamos mostrar por que as agroindústrias familiares são destaques na economia do Estado.
12:26Os detalhes depois do intervalo, não saia daí.
12:28Alimentos de qualidade com aquele toque artesanal.
12:47É assim que as agroindústrias familiares catarinenses conquistam consumidores.
12:52E elas são muito importantes na economia e na integração do campo com o mercado.
13:00Hoje nós vamos até o município de Palmitos, no extremo oeste catarinense,
13:05ver como também, por lá, muitos agricultores tornaram-se verdadeiros empresários rurais.
13:11Acompanhe!
13:22Comecei a produção de tilápia, foi uma questão de querer pessoalmente um filé.
13:31Para comer assim, a família, poder degustar um filé de tilápia.
13:37Isso pegou uma evolução naquele mesmo momento, naquela noite, um amigo meu apareceu.
13:42Ele já pediu para comprar um quilo, eu disse, eu não tinha feito para vender.
13:45Mas aí ele quis, insistiu em que eu vendesse um quilo de filé de tilápia para ele.
13:52Foi questão de eu ter pensado, analisado, comprei mais peixe.
13:58Semana seguinte fiz mais uma tilápia.
14:01Já vendi dois, três quilos.
14:03E hoje estamos com a empresa, faz um ano, viver pescados da família.
14:09Constituímos aí uma construção muito boa, muito bonita, ampla, no município de Palmitos.
14:14Aqui dentro da cidade, praticamente.
14:17E estamos aí, fazendo filé de tilápia, vendendo o seu lambarezinho.
14:21O filé de tilápia foi abatido agora, então estamos no processo de termo dele, fazendo corte em V.
14:28Para quem não conhece, é o corte onde sai a espinha.
14:32Onde todo mundo procura ter mais uma qualidade do produto.
14:37O volume produzido diariamente são 700 quilos de peixe bruto.
14:44Mas, isso é demanda também.
14:48Se a gente tem que abater todo dia, a gente abate todo dia da semana.
14:52Vou mostrar uns produtos que a gente tem, então, que estão industrializados, né?
14:56Que é o filé de tilápia, né?
15:00Este filé tem muita procura.
15:05É um pescado, assim, de muita demanda, porque é um peixe solto.
15:10Tudo é um a um.
15:12Daí temos peixes prontos para assar.
15:18Daí temos também o lambarim.
15:19Industrializado aqui, na empresa.
15:26Muito procurado também.
15:28Aí temos peixe inteiro.
15:31Isso aqui é uma carpa prateada.
15:34As pessoas gostam de fazer.
15:36Ele é frito ou assado, né?
15:38Então, aqui é a parte que a gente tira a gordura, separa a gordura.
15:58A gente desossa e separa as carnes.
16:00As carnes brancas vão para o salame e o restante vai para a linguiçinha.
16:05A gente faz uma escolha bem rígida, né?
16:09Por causa dos nervinhos, a banha interna não fica no salame.
16:14Então, a gente faz a classificação das carnes aqui.
16:17Então, assim, a gente tem uma rotina.
16:18Na segunda-feira, ele vai encarnar nossos porcos lá na África, né?
16:22Que a veterinária faz a vistoria dos porcos, né?
16:26Na terça de manhã, a gente começa a trabalhar aqui dentro.
16:28Então, na terça-feira, a gente passa o dia inteiro na desossa,
16:31separando a carne e tempera.
16:34E daí, na quarta-feira, a gente faz a parte da embalagem.
16:39A gente amar o salame para pôr ele e defumar, tempera a linguiçinha.
16:43Aqui estão os nossos produtos, né?
16:45A linguiçinha toscana, que a gente vende muito bem.
16:49A gente vende bastante em futebol, em festa, no comércio em geral, né?
16:56Aí, esse aqui é o nosso kit feijoada, que é o pezinho, o rabinho e as ovelhas, ó, do porquinho.
17:04Essa aqui, então, é a tradicional morcela.
17:11Aqui, aqui na nossa região, é conhecida como morcilha.
17:14Todo mundo chama ela de morcilha, né?
17:17A nossa copa, né?
17:20Aí, a copa, assim, tem pessoas que gostam com ela com mais gordurinha,
17:26outras pessoas já gostam dela mais sequinha.
17:30Aí, tem umas que tem gordura, outras foi menos.
17:33A nossa tradicional costelinha de porco.
17:37E o nosso caro chefe, que é o salame.
17:41Então, o salame, assim, a gente faz muito por semana, a gente vende super bem.
17:45A nossa história começou num sonho meu, que vinha lá atrás,
17:50que eu sabia fazer as coisas, mas não tinha oportunidade.
17:54Eu procurei a IPAGRE e a Secretaria da Agricultura
17:57para ver se era viável, como fazer montar.
18:05Porque eu, na verdade, eu não sabia como que funcionava uma agroindústria.
18:13e eu fui direto onde que eu, que podiam me ajudar, né?
18:19Então, eu acho muito bom e espero que esse projeto continue, né?
18:23Para mais pessoas, não só para mim,
18:24para outra pessoa que também já foi favorecida, né?
18:27Meu nome é Carol, Caroline, eu sou descendente de alemãs
18:41e sempre tive o gosto em fazer doces, né?
18:45Fazer cucas, porque a minha avó fazia,
18:48então ela sempre queria que alguém levasse adiante essa vocação, no caso.
18:54Então, faz agora uns seis anos que eu comecei fazendo na cozinha da minha casa.
19:00Fazia cucas e quescuca.
19:03A quescuca, que é tradição alemã mesmo, né?
19:08E depois, agora que eu consegui fazer o meu empreendimento aqui,
19:12faz um ano, agora em janeiro,
19:14que essa é a minha cozinha.
19:16E agora eu faço aqui os meus doces.
19:18Então, esses são os doces que eu faço.
19:21Eu faço a cuca alemã.
19:24Eu fiz as duas que mais saem,
19:26que são as duas favoritas,
19:28que são a de abacaxi e a de doce de leite.
19:32Faço o que escurra,
19:33que é tradicional alemã,
19:35que é com calda de morangos.
19:37Faço ele simples, com goiabada.
19:40Essa é a bolacha de mel com açúcar mascavo.
19:44Faço a bolacha de nata,
19:46bolacha de manteiga,
19:47a bolacha pintada, aquela tradicional.
19:51E também a bolacha de manteiga sabor laranja.
19:55Então, a gente vende direto ao consumidor.
19:58O cliente faz o pedido pelo WhatsApp ou por telefone.
20:03E a gente entrega.
20:05Também tem a feira livre municipal,
20:07que acontece todo mês na praça municipal.
20:11E temos também o programa do PAA,
20:13que a gente consegue vender também os nossos produtos legalizados.
20:17O empreendimento aqui da Carol e do André,
20:21as delícias da Carol,
20:23hoje com a linha de panificados,
20:26é um dos empreendimentos que também foram beneficiados
20:28pelo fomento do FDR,
20:31onde eles conseguiram construir esse espaço
20:34e pretende futuramente ir aprimorando com a compra de novos equipamentos
20:40para otimizar e humanizar também o trabalho da Carol.
20:45Também eu quero lembrar que,
20:48além desses produtos da linha de panificados,
20:51eles também foram autorizados pela vigilância sanitária
20:54para o processamento da mandioca neste espaço
20:57quando não estiver processando os panificados.
21:00Políticas públicas que nós temos disponíveis hoje
21:04são a base da FDR,
21:06então são financiamentos direto com o Estado,
21:09sem juros, cinco anos para pagar,
21:11que dá condição para o produtor investir no negócio
21:14sem se descapitalizar.
21:16Orientamos também a questão de linhas de acesso do Pronaf,
21:20que é direto com o banco,
21:21aí subsidia juros,
21:22então antigamente tínhamos menos juros,
21:25hoje temos o Pronamp.
21:26E também, com o apoio da Prefeitura,
21:30nós temos o responsável técnico
21:31e a parte de inspeção que também não tem custo ao produtor.
21:36Então, são várias mãos que ajudam a estruturar
21:40as nossas pequenas agroindústrias
21:42para eles se dando o passo,
21:44porque não é fácil
21:45propriedades com pouca escala
21:48conseguir vencer grandes empreendimentos,
21:52até mesmo as outras cooperativas maiores,
21:53mas que têm um poder de escala muito grande
21:57e conseguem competir no mercado com mais facilidade.
21:59SC Agricultura de hoje chega ao fim,
22:19mas os nossos vídeos
22:20seguem movimentando o canal youtube.com.br
22:23As contas oficiais da Epagre
22:27te deixam atualizado sobre tudo o que é notícia
22:30no agronegócio catarinense.
22:32Na semana que vem tem mais.
22:34Muito obrigado por estar com a gente.
22:36Tchau!
22:36Música
22:38Música
22:39Música
22:41Música
22:42Música

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