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Em pronunciamento nacional, o presidente Lula declarou que o Brasil "não aceitará chantagem externa", em resposta ao "tarifaço" imposto por Donald Trump aos produtos brasileiros. Lula (PT) defendeu a independência dos poderes e do processo legal do país, reafirmando a soberania nacional. Dora Kramer e Cristiano Vilela analisam o pronunciamento do presidente, destacando a necessidade do governo melhorar a comunicação com a população em momentos de crise.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/Rw7-V4fVuaI

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Transcrição
00:00Agora há pouco, durante um pronunciamento em rede nacional, de rádio e TV, o presidente Lula reafirmou que o Brasil não aceitará pressões externas e voltou a defender a independência dos poderes.
00:12O repórter Matheus Dias traz agora as últimas informações sobre esse pronunciamento de agora há pouco do presidente. Bem-vindo, Matheus.
00:20Tiago, boa noite para você, boa noite a quem nos acompanha. Esse vídeo, então, que foi gravado ontem, já tinha planejamento para ser divulgado hoje, foi divulgado às 8h25 da noite.
00:33Um vídeo de cerca de 5 minutos, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele defende o país em relação ao tarifácio. Não poderia ser outro tema, além desse, no qual o país está envolvido.
00:45O vídeo é divulgado em todas as emissoras abertas, também nas rádios. Ele diz, primeiro, ele começa falando o vídeo, né, no depoimento dele.
00:56Ele fala que foi surpreendido, todo o governo brasileiro foi surpreendido com a carta enviada pelo presidente Donald Trump.
01:03Carta essa que continha, então, a notícia de que, a partir do dia 1º de agosto, o Brasil seria submetido a um tarifácio de 50% sobre produtos brasileiros.
01:13Ele diz, então, que, desde o início do ano, o governo brasileiro se reuniu com o governo norte-americano por mais de 10 oportunidades
01:21e que uma carta foi enviada, em maio, do governo brasileiro para o governo norte-americano.
01:26Carta essa que sequer foi respondida. Segundo o presidente Lula, essa carta continha detalhes e propostas para tentar achar uma solução para esse ambiente conturbado.
01:37Depois ele passa para outro ponto do discurso, em que ele fala do sistema judiciário brasileiro e que diz que nenhuma influência externa irá alterar as investigações internas realizadas aqui no país.
01:49Vamos ouvir, então, um trecho do início do depoimento do presidente Lula.
01:53O Brasil sempre esteve aberto ao diálogo.
01:57Fizemos mais de 10 reuniões com o governo dos Estados Unidos e encaminhamos, em 16 de maio, uma proposta de negociação.
02:05Esperávamos uma resposta.
02:07E o que veio foi uma chantagem inaceitável em forma de ameaças às instituições brasileiras
02:13e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos.
02:17Contamos com um poder judiciário independente.
02:20No Brasil, respeitamos o devido processo legal, o princípio da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa.
02:33Passando por esse ponto do vídeo, ele volta a falar, então, atacando políticos brasileiros que estão demonstrando pelas redes sociais estarem de acordo e se aliando ao presidente norte-americano.
02:43Segundo Lula, ele denominou esses políticos de traidores.
02:48Passa para outro ponto do depoimento, durante ainda esses cinco minutos de vídeo, em que ele fala sobre as plataformas digitais estrangeiras.
02:56Mesmo que o mercado venha de fora, ele diz que para atuar no Brasil tem que seguir certas regras
03:01e que não serão tolerados crimes em relação à homofobia, em relação a racismo, machismo,
03:10e também não serão tolerados nas redes sociais qualquer tipo de depoimentos que incitem descrenças ao uso de vacinas no país.
03:19Ele passa, então, a outro ponto.
03:21Disse que, respondendo a carta do presidente norte-americano,
03:26carta essa que foi enviada, dizendo que, em um certo trecho da carta,
03:31Donald Trump dizia que as negociações entre Estados Unidos e Brasil são feitas de forma desigual
03:36e que os Estados Unidos sairiam prejudicados nesse comércio.
03:40Lula desmente, então, disse que essa alegação é falsa
03:44e que, por pelo menos 15 anos, o governo norte-americano já tem um superávit de mais de 410 bilhões de dólares.
03:52Ele passa, por um outro momento, defendendo, então, o PIX,
03:55dizendo que este é um método de pagamento extremamente avançado
03:58e que é produto brasileiro, produto nacional,
04:02e passa, ao final do discurso, reiterando que a briga pela defesa da economia brasileira será dura,
04:11mesmo que seja necessário o uso da lei da reciprocidade.
04:14Tiago, vamos ouvir, então, uma parte final do vídeo,
04:17em que ele cita esses pontos e diz que o governo não irá se entregar tão fácil.
04:24Minhas amigas e meus amigos,
04:27a primeira vítima de um mundo sem regras é a verdade.
04:30São falsas as alegações sobre práticas comerciais de reais brasileiras.
04:35Os Estados Unidos acumulam, há mais de 15 anos,
04:39robusto superávit comercial de 410 bilhões de dólares.
04:43Se necessário, usaremos todos os instrumentos legais para defender a nossa economia,
04:49desde recursos, a organização mundial do comércio,
04:52até a lei da reciprocidade aprovada pelo Congresso Nacional.
04:57Minhas amigas e meus amigos,
04:59não há vencedores em guerras tarifárias.
05:01Vale lembrar, então, que ontem uma carta assinada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin
05:10foi enviada ao governo norte-americano buscando soluções para este embrólio, né, Tiago?
05:15Vamos ver agora quais serão os próximos capítulos.
05:19É com você.
05:20É isso.
05:20Então, daqui a pouquinho, Matheus Dias,
05:22com essa fala do presidente Lula nessa cadeia de rádio e televisão,
05:26agora há pouco.
05:27Bom, Dora Kramer, eu queria te perguntar o seguinte,
05:29alguma novidade em relação ao conteúdo,
05:32ou talvez o que chama mais atenção é por ter sido num pronunciamento à nação.
05:37Exatamente.
05:38E por ter sido agora, porque semana passada já havia essa possibilidade,
05:43o presidente já havia aventado a possibilidade de fazer.
05:47Logo em seguida que saiu a decisão, o anúncio dessa ameaça,
05:52do Tarifácio, se cogitou e aí se imaginou, não, que era melhor não fazer.
06:00E aí, confesso para você que eu não sei no que se baseou a decisão de fazer esse pronunciamento.
06:07Mas, de qualquer maneira, ótimo, muito sóbrio, muito diferente daquele tom ali no discurso da UNE,
06:14mesmo da entrevista para a CNN Internacional.
06:19Então, ele toca aí nesses pontos que o Matheus nos trouxe,
06:22e eu destacaria ainda que ele, daquela listagem toda que o Trump falou de assuntos
06:30que estariam passíveis de ser investigados ou ser colocados como práticas ilegais,
06:37práticas comerciais ilegais, ele só tocou em dois, em que ele tinha a defesa ali já pronta,
06:45que foi o desmatamento e o PIX, fez uma defesa do PIX.
06:50E também me chamou a atenção a ausência de duas referências,
06:55que eu acho que normalmente ele faria.
06:57Lula não falou em BRICS e não falou em Sul Global,
07:01que são palavras que estão sempre no discurso dele relativos a relações internacionais
07:11e principalmente na área de comércio.
07:13Será que esse pronunciamento faz parte do pacote que a gente sempre cita aqui
07:17de tentar melhorar a comunicação do próprio governo, nesse caso?
07:21Eu vejo que sim, Tiago, especialmente à medida em que o governo percebeu
07:25que esse confronto com os Estados Unidos, que essa disputa Brasil-Estados Unidos,
07:30ela pegou bem numa parcela do eleitorado.
07:32Tanto que ela foi capaz de dar uma alavancada no posicionamento do presidente Lula,
07:38que vinha numa condição bastante difícil nas pesquisas de opinião
07:41e que deu uma melhorada nos últimos dias por conta disso.
07:44Então eu não tenho dúvida que esse fator acabou motivando essa fala,
07:48o que no meu entendimento acaba desvirtuando um pouco a própria finalidade
07:53de um pronunciamento à nação.
07:54Eu não vejo uma justificativa efetiva para um posicionamento,
07:58uma justificativa do ponto de vista formal.
08:00Do ponto de vista político, sim.
08:02Mas do ponto de vista formal, eu não vejo uma justificativa efetiva
08:05para esse pronunciamento oficial à nação.
08:08É, eu quero retomar aqui com a Dora.
08:10A gente vai ouvir um trecho da fala do presidente Lula
08:13sobre a questão das big techs.
08:15Ele disse que não vai se curvar diante das empresas.
08:19Voltou a falar dessa questão da internet,
08:23das redes sociais e também dessas empresas,
08:26as big techs americanas. Acompanhe.
08:29Isso só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país.
08:37E eu queria ter para vocês que a gente vai julgar
08:42e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais.
08:49Essa fala já foi diante da plateia dele, público do presidente Lula.
08:56E eu pergunto o seguinte, ele fala, julgar não compete, obviamente, ao Planalto.
08:59Mas impor uma taxação, será que ele falou isso com alguma base
09:04ou foi na hora que saiu?
09:06Olha, é uma ameaça vã.
09:08Não, ele fala com base na coisa ali, palanqueira.
09:12Prometeu, fez uma promessa vã.
09:14Não é nenhuma ameaça, é uma promessa vã.
09:17Porque não é assim as big techs.
09:19Essa é a discussão.
09:21Elas precisam ser regularizadas,
09:23precisa ter algum tipo de regulamentação no Congresso.
09:26E o Congresso não está a fim de fazer isso.
09:30Então, isso não está na alçada do presidente Lula.
09:33A menos que nessa manifestação esteja embutida
09:39a disposição do governo de enfrentar esse assunto no Congresso.
09:44que é lá atrás, ainda em 23, se eu não me engano,
09:48isso foi tentado, não conseguiu,
09:51ali perdeu na questão da votação da urgência
09:55e o texto foi deixado de lado.
09:57E o governo não voltou no assunto,
09:59deixou a coisa ali para o Supremo Tribunal Federal,
10:04que falou, se manifestou apenas sobre um ou dois artigos
10:09do Marco Civil, da internet,
10:11mas a questão dessas plataformas continuam em aberto.
10:16Então, de repente, ou o presidente falou por falar,
10:20uma coisa que ele não pode fazer,
10:23ou então ele está ali dizendo
10:26que vai enfrentar essa briga com o Congresso.
10:30Vamos ver para conferir.
10:32que vai se apresentar,

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