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O pedido da PGR pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro acontece após o depoimento de Mauro Cid no Supremo Tribunal Federal. O tenente-coronel voltou a afirmar que Bolsonaro e militares discutiram, sim, uma minuta golpista. A repórter Janaína Camelo traz detalhes do assunto. Acompanhe a análise de Priscila Silveira, Luiz Augusto D’Urso e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Já, mas o pedido da PGR acontece na mesma esteira, logo depois do novo depoimento que Mauro Cid deu ontem lá no STF.
00:09O Tenente Coronel voltou a dizer que Bolsonaro e militares discutiram sim uma minuta golpista.
00:15Por isso, a gente aciona novamente então a Janaína Camelo, que está acompanhando desde ontem esse depoimento.
00:21Você tem mais detalhes do que Mauro Cid falou dessa vez?
00:25Foi alguma coisa mais específica e diferente dos outros depoimentos anteriores, Jana?
00:30Pois é, Márcia, o Mauro Cid falou na condição de informante em juízo, né?
00:37Isso em relação às ações penais sobre os outros núcleos, o núcleo 2, o núcleo 3 e o núcleo 4,
00:44porque agora está na fase de depoimento de testemunhas de acusação e de defesa desses núcleos.
00:50Então, o Mauro Cid falou ontem com relação a essas ações penais na condição de informante
00:55para dar mais esclarecimento sobre essas acusações a esses réus, são 23 réus ao todo.
01:00E ele confirmou tudo o que ele já havia dito em delação premiada, também em interrogatório,
01:05quando ele falou aqui no STF na condição de réu do núcleo crucial, né?
01:09E ele confirmou o que ele já havia dito, disse, por exemplo, sobre Felipe Martins, por exemplo,
01:14que no final de 2022 ele entregou a Bolsonaro uma proposta de minuta de golpe,
01:20que ele enxugou essa minuta de golpe a pedido de Bolsonaro,
01:25que teria sido o mesmo documento que foi entregue, inclusive, apresentado aos comandantes das Forças Armadas,
01:30também ali no final de 2022, apresentado por Bolsonaro.
01:34Voltou a dizer também sobre aquela reunião na casa de Braga Neto com militares, né?
01:39Uma reunião que teria sido discutida, segundo Mauro Cid, ações ali para causar um caos social
01:46e que depois, logo depois dessa reunião, ele recebeu dinheiro de Braga Neto numa sacola de vinho
01:52que seria para entregar ali para militares, um dos militares que estavam participando ali dessa reunião,
01:57segundo Mauro Cid, que seria um dinheiro que poderia ser para financiar um plano
02:01que tinha sido discutido na casa de Braga Neto.
02:04Então, nenhuma informação nova de fato, Márcia, mas ele reconfirmou ali
02:10muito do que ele já tinha falado em delação premiada, também interrogatório.
02:16É, agora a gente vai aguardar, né, Jana, quando vai ser realmente esse julgamento.
02:20Obrigada pelas suas informações, mas a gente continua falando sobre esse assunto.
02:24Agora eu vou colocar na conversa os nossos comentaristas, a Priscila Silveira e o Luiz Augusto Durso,
02:30direto aqui de São Paulo, bem-vindos em tempo real, boa tarde aos dois.
02:35Priscila, eu quero começar com você.
02:37Qual a sua análise dessa nova etapa aí da denúncia da PGR contra Bolsonaro?
02:43Boa tarde, Márcia, Bruno, ao meu colega Durso, a toda a nossa qualificada audiência.
02:48Márcia, a gente percebe que o Procurador-Geral da República foi incisivo em pedir a condenação
02:53de todos ali, os oito réus que constam nessa denúncia, principalmente levando em consideração
02:59o artigo 29 do nosso Código Penal.
03:01A gente precisa explicar isso para a nossa audiência rapidamente,
03:05porque as pessoas não entendem muito ali qual foi ou qual teria sido a conduta do Jair Bolsonaro.
03:11E o artigo 29, Márcia, ele diz que todo aquele que concorre para o crime
03:15vai responder na medida da sua culpabilidade.
03:18Então, isso também foi utilizado pelo Procurador-Geral, além da colaboração premiada,
03:24que foi, e é também importante a gente dizer que, além do artigo 29 do Código Penal
03:28que eu acabei de citar, a colaboração premiada feita pelo Mauro Cid foi questionada
03:34a todo momento pelos defensores dos acusados, mas não foi só ela que foi levada em consideração,
03:41até porque não poderia ter sido mesmo, porque a colaboração premiada, quando ela é feita,
03:45ela precisa ser corroborada com outros elementos probatórios
03:49que, inclusive, foram citados nas alegações finais do Procurador-Geral da República.
03:53Márcia.
03:54Perfeito, Priscila, obrigada pela sua análise.
03:57Eu converso agora, então, com Luiz Augusto Durso sobre esse mesmo tema.
04:01Durso, qual o peso da delação de Mauro Cid?
04:03Ela tem um peso maior do que as outras investigações, as outras, enfim, testemunhas desse inquérito?
04:10Boa tarde, Márcia, Bruno, doutora Priscila e toda a audiência da Jovem Pan.
04:13Márcia, o peso dessa delação para esse processo foi muito relevante,
04:19até porque foi a prova inicial ali a dar viabilidade para as outras investigações.
04:25Em regra, a testemunha, a prova testemunhal, deve, inclusive, ter mais peso do que a prova da delação,
04:32até porque o delator normalmente é um correu.
04:35Então, ele está ali fazendo uma delação para tentar minimizar a sua conduta, a sua pena e a sua responsabilidade.
04:43Então, se presume que pode haver ali alguns elementos de exagero,
04:48alguns elementos que ele precisa, inclusive, corroborar com prova judicial.
04:52Então, a delação, ela sozinha não vale de nada, esta é a verdade.
04:56Mas, o que o procurador fez ontem, é importante falar, nós estamos em fase de alegações finais.
05:01O Ministério Público fala primeiro e depois as defesas para levar esse caso ao julgamento final.
05:07Não foi novidade.
05:08Pedir as condenações é, normalmente, o que acontece no papel do Ministério Público,
05:12aí no caso, o procurador, que é o titular da ação penal e tem o papel de acusar.
05:17Em alguns casos, ele pode, sim, pedir a absolvição, se manifestar dizendo que falta provas, etc.
05:22Mas, em regra, realmente, vem o pedido de condenação.
05:25Então, sem muita novidade para o que aconteceu ontem.
05:28Doutor, em relação aos próximos passos, ainda pode demorar esse julgamento? Qual a sua análise?
05:34Olha, Márcia, o prazo para julgamento, ele não tem prazo legal.
05:38Os juízes não precisam ficar cumprindo prazos, por exemplo, para realizar a data do julgamento.
05:44Mas, a gente pode usar o exemplo de como esse processo foi celere.
05:48Esse processo tramitou rápido.
05:50Então, provavelmente, diante das alegações finais das defesas,
05:54nós teremos a marcação, muito em breve, do julgamento desse caso.
05:58Perfeito. Já a gente volta, então, a conversar, tanto com a Priscila, quanto com o doutor Luiz Augusto.

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