Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 16/07/2025
O podcast Uai Turismo conversa com Ítalo Oliveira Mendes, secretário de Turismo de Grão Mogol, que conta como a Cordilheira do Espinhaço virou destino de natureza e aventura.

Acesse o site:

uai.com.br
em.com.br

SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!

Siga o Portal UAI nas redes sociais:
instagram.com/estadodeminas
twitter.com/portalUai
twitter.com/em_com

#UaiTurismo #GrãoMogol #CordilheiraDoEspinhaço

Categoria

🏖
Viagens
Transcrição
00:00Talvez você já tenha ouvido falar que a Serra do Espinhaço agora é chamada de Cordilheira do Espinhaço.
00:07Também já deve ter descoberto que Minas Gerais é muito mais do que só as cidades históricas.
00:12Hoje o podcast O AI do Turismo vai no caminho do norte de Minas.
00:22Ele é bacharel em turismo pela Universidade Federal do Paraná e em Ciências Sociais pela UNB,
00:28com máster em espaços naturais protegidos pela Universidade Autônoma de Madrid, na Espanha,
00:33e formação complementar na Universidade de Harvard.
00:37Possui mais de 20 anos de experiência no setor público, atuando desde 2003 no Ministério do Turismo.
00:42Atualmente ele é secretário municipal de turismo de Grão Mogol,
00:47presidente da Instância de Governança Regional Lago de Irapé,
00:51diretor institucional da Rede Brasileira de Observatórios de Turismo
00:55e presidente da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Turismo.
01:01Bem-vindo ao podcast Fai Turismo, Ítalo Mendes.
01:05Obrigado, obrigada, Isabela.
01:07Ítalo, é um prazer te receber aqui.
01:09A gente já tem ensaiado essa conversa há muito tempo,
01:11eu tenho acompanhado muito o seu trabalho,
01:14tanto na recém-batizada, rebatizada Cordilheira do Espinhaço,
01:20quanto em Grão Mogol.
01:21Me conta uma coisa, mudou o nome ou a gente que falava errado?
01:28É uma estratégia de posicionamento de destino turístico,
01:32mas a gente cresceu ouvindo falar que o Brasil não tem montanhas,
01:35por outro lado, sempre falando das montanhas de Minas,
01:37é Minas formadas nessas montanhas.
01:40A gente lança um destino novo,
01:41um projeto de desenvolvimento regional integrado do turismo,
01:44que reuniu os municípios próximos a Grão Mogol no início.
01:46Quando a gente foi procurar a nossa identidade regional integrada,
01:50a gente entendeu que era o Espinhaço que nos unia.
01:52Essa cadeia de montanhas que corta Minas, de Ouro Branco,
01:55até Chapada e Diamantina na Bahia,
01:57era o que tínhamos em comum.
01:58E aí, na hora de criar o posicionamento do destino,
02:01começamos a trabalhar,
02:02trabalhando inclusive Serra do Espinhaço no início,
02:04mas aprendemos no caminho que,
02:08hoje, a própria academia já reconhece
02:11que o Brasil tem montanhas,
02:13que a legislação traz o termo montanhas,
02:16que o Conselho de Meio Ambiente trata como montanhas,
02:21a própria classificação brasileira de relevo muda para montanhas.
02:25Então, consequentemente, a gente tem sim no Brasil
02:27uma cordilheira tão importante quanto a cordilheira dos Andes,
02:31formada há 1 bilhão e 500 milhões de anos,
02:33claro que mais antiga, já mais baixa,
02:35e erosionou,
02:36mas a gente tem uma cordilheira,
02:38muito rica do seu ponto de vista natural,
02:40mas principalmente porque conta a história de Minas,
02:43conta um momento importante da história do Brasil,
02:46é na cordilheira que nasce cidades históricas,
02:48que nasce a exploração de diamantes,
02:50e que conta muito da nossa mineridade.
02:52Qual que é a diferença, Ítalo, de Serra para a Cordilheira?
02:56Na verdade, a Serra seria um conjunto de morros,
03:00essas elevações todas,
03:02e a gente trata como cordilheira uma cadeia de montanhas,
03:05esse conjunto de montanhas.
03:06Ah, entendi.
03:07E o que a gente aprende aqui é que a cordilheira,
03:09cordilheira do Espinhá,
03:11se formou igual a cordilheira dos Andes,
03:12mas muito anteriormente,
03:14conta a história antes da separação dos continentes,
03:18que ele tem uma riqueza,
03:21do ponto de vista geológico, muito grande,
03:23mas também natural,
03:24também de espécies endêmicas,
03:27de biodiversidade,
03:29da formação de rios importantes.
03:31Então, é um território muito precioso do Brasil,
03:34e que a gente nunca trabalhou como destino turístico,
03:36que a gente está apresentando agora,
03:37é a cordilheira do Espinhá ser um destino de turismo,
03:40principalmente de natureza,
03:42tão relevante quanto a Amazônia é,
03:43tão relevante quanto o Pantanal é,
03:45e que muitas vezes a gente não apresentou isso
03:47para os turistas brasileiros e estrangeiros que nos visitam.
03:50Só em Minas Gerais,
03:51a cordilheira passa por quantos municípios?
03:53Estava me falando.
03:54São 172 municípios que fazem parte da reserva da biosfera da Serra do Espinhá.
03:58O Espinhá ser reconhecido como reserva da biosfera pelo Unesco,
04:01uma figura de proteção importante,
04:03que começa em Ouro Branco, no centro-sul de Minas,
04:06e vai até Chapada de Diamantina, na Bahia.
04:08Então, no caso da área da reserva em Minas,
04:11vai até a divisa com a Bahia.
04:12Minas está tendo vários reconhecimentos.
04:14Essa semana a gente teve Peruá-Sul,
04:17já tinha havido o da reserva da biosfera,
04:21que é um reconhecimento também.
04:23O que isso muda na vida das pessoas,
04:25dessas 162 cidades e 172 municípios?
04:29O que muda, tanto agora esse status de cordilheira,
04:34quanto o status mesmo que o mundo está dando,
04:36do ponto de vista do turismo, do ponto de vista de geologia?
04:4160% do patrimônio brasileiro está em Minas Gerais.
04:44Minas é um pouco dessa síntese do Brasil.
04:47A gente tem as cidades históricas que são patrimônio,
04:49como Ouro Preto, como Diamantina, como Congonhas.
04:52A gente tem o patrimônio material do queijo, muito recentemente.
04:55A gente tem as apanhadoras sempre vivas também,
04:58que ficam no espinhaço e também reconhecidas pela FAO como patrimônio.
05:02E a reserva da biosfera é um título internacional,
05:06um reconhecimento internacional, exatamente por conta dessa riqueza.
05:09É 1% do território nacional, mas tem 15% da biodiversidade.
05:13Isso ajuda a contar, ajuda a chamar a atenção das pessoas
05:16para a importância desse patrimônio riquíssimo que a gente tem aqui.
05:19E ontem a gente, muito feliz, celebrando o reconhecimento agora do Peruassu,
05:24do Quênia do Peruassu, como o primeiro patrimônio natural da humanidade em Minas Gerais.
05:31E aí me fala o seguinte, na vida das pessoas que estão lá e aí para o turismo,
05:36agora a proposta é trabalhar a Cordilheira do Espinhaço
05:40como um grande produto turístico de Minas Gerais.
05:42O que eu acho fantástico, porque eu sou da geração que achava que turismo em Minas Gerais
05:46era Ouro Preto, Mariano Congonha e Xeradentes.
05:49Mais recentemente, em Otim.
05:51Agora a gente está vendo que a oferta é muito maior.
05:54O que vai ter para fazer na Cordilheira do Espinhaço?
05:57É isso mesmo.
05:59Muitas vezes a gente vendeu pouco a riqueza, a diversidade que a gente tem.
06:05Minas é um estado que tem uma simpatia muito grande do brasileiro,
06:09de qualquer lugar do país, de qualquer lugar que a gente chegue.
06:11As pessoas falam com muito carinho de Minas, adoram comida mineira,
06:14adoram a hospitalidade mineira, falam com muito carinho dos destinos turísticos em Minas,
06:18mas se encontra muito pouco produto para vender, sendo comercializado no mercado de turismo de Minas Gerais.
06:25E a Cordilheira se propõe a apresentar esse território, que é riquíssimo,
06:29principalmente do ponto de vista do turismo de natureza, como destino turístico.
06:32Então hoje a gente tem trabalhado várias atividades turísticas ligadas a caminhadas, por exemplo,
06:39a cicloturismo, a astroturismo, que a gente tem trabalhado bastante em Gromagol,
06:43de observação do céu noturno, atividades de observação de aves,
06:50de outros animais silvestres, combinados também com toda essa riqueza que Minas já tem,
06:55da gastronomia, do patrimônio histórico e cultural, do turismo de natureza,
07:02do mercado de vinhos hoje também, do enoturismo também.
07:06Então toda essa riqueza que Minas tem, a gente combinando isso em produtos turísticos
07:09que a gente apresenta para o mercado.
07:12A Cordilheira, de fato, ela termina na Bahia.
07:15Ela termina na Chapada Diamantina.
07:16Esse trabalho com turismo hoje está sendo feito só no território de Minas.
07:20Isso, a gente começou o projeto há exatamente quatro anos atrás,
07:23com cinco municípios que queriam trazer turistas do mercado emissor de mais longa distância,
07:29que tem um tempo de permanência maior, com gasto médio maior para os nossos municípios.
07:33Esses cinco logo viraram oito municípios.
07:35Hoje a gente já tem trabalhado os 53 municípios do norte de Minas envolvendo-os no projeto.
07:40E aí, mais recentemente, a gente começou a trabalhar, a partir da articulação com o governo do estado,
07:45a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo abraçou o projeto,
07:49estadualizou, de fato, o projeto, porque o projeto passa a fazer parte do plano estadual de turismo,
07:53como um dos três projetos especiais.
07:55Muito recentemente, a gente teve todo o aposto, o lançamento da nova logomarca,
07:59da nova campanha de comunicação pelo governo do estado.
08:01Então, o governo do estado puxa para si também essa responsabilidade de envolver os 172 municípios
08:07nesse processo de desenvolvimento.
08:09E já está tendo alguma conversa com a Bahia para estender isso ou não dá para falar ainda?
08:14Já sim. Hoje tem duas coisas importantes.
08:16Tanto existe um movimento já no estado da Bahia para a extensão,
08:20uma terceira fase do projeto da reserva da biosfera,
08:22para estender a reserva da biosfera também para o território baiano,
08:25como os próprios atores do território já nos procuraram também para a gente trabalhar conjuntamente.
08:28A transespinhaço, que é a trilha de longo curso, o projeto de desenvolvimento turístico para a região.
08:33Então, muito provavelmente, a gente quer criar produtos hoje.
08:36É que o turista, por exemplo, possa fazer uma cicloviagem, igual já acontece.
08:40Aquela Rota Bahia-Minas é essa ou não? É outra coisa?
08:42Não, a Rota Bahia-Minas está na região ali de Teofilotone, mais ou menos.
08:46Entendi.
08:46Era um antigo leito de estrada de ferro, que se conecta hoje para uma trilha de caminhada e de cicloturismo também.
08:52E já tem gente procurando hoje este produto, Cordilheira do Espinhaço?
08:56Porque a gente tem visto uma divulgação ampla na mídia, principalmente na mídia mineira.
08:59Na mídia nacional a gente vê bastante coisa, mas mais ainda na mineira.
09:02Já existe essa demanda, assim, entendendo a Cordilheira do Espinhaço como um produto?
09:07Tipo, eu quero ir para a Cordilheira do Espinhaço?
09:09Porque na boca do turista é isso, não é?
09:11É isso, e tem sim, tem crescido bastante.
09:14A gente foi muito surpreendido esse janeiro agora, vou falar um pouco da experiência a partir de Gromogol.
09:19A gente foi surpreendido.
09:20Que é os 72 municípios, né?
09:21Que é os 72, que eu consigo acompanhar o pulso do mercado com mais proximidade.
09:27Esse janeiro agora a gente teve turistas do Brasil inteiro, do Rio de Janeiro, de São Paulo,
09:33de cidades do Nordeste como Bahia, como Pernambuco, como Paraíba,
09:40que foram porque queriam conhecer a Cordilheira do Espinhaço.
09:43E até um caso curioso, né?
09:44A gente tinha turistas de Belo Horizonte que iam para a região de Gromogol
09:47para conhecer a Cordilheira do Espinhaço.
09:49A gente foi brincando assim, bom, estamos muito felizes que estão aqui para conhecer
09:52esse pedaço muito bonito da Cordilheira do Espinhaço,
09:55mas a gente queria contar para vocês que a Serra do Corral também faz parte, né?
09:58Que a gente vai dar nomes diferentes ali para o Espinhaço em cada trecho de serra,
10:04mas a região da Serra do Corral também é o Espinhaço.
10:07Então vocês já conhecem o Espinhaço de lá, vocês já moram no Espinhaço,
10:10mas muito feliz de tê-los aqui também.
10:12Mas então ela sai de Ouro Branco, passa por Belo Horizonte, é esse o trajeto?
10:17Isso, o Espinhaço começa em Ouro Branco, aí passa aquele de Ouro Branco,
10:21Ouro Preto em Ouro Branco, a gente chama de Serra de Ouro Branco,
10:23a Serra do Caraça, que faz parte do Espinhaço.
10:25Acho legal, vamos dando esses nomes aí, Serra de Ouro Branco é Cordilheira,
10:30passa parte da Cordilheira.
10:30A Serra do Caraça, depois a gente tem aqui na região metropolitana,
10:34a Serra do Curral, a Serra da Moeda, a Serra do Cipó,
10:37na região de Diamantina a gente chama de Cranhosamente Serra dos Criçais,
10:41depois a gente tem ali na região da Serra do Cabral,
10:47que é um desdobramento também da Cordilheira, na região central, centro-norte de Minas,
10:51e no norte de Minas a gente chama de Serra Geral,
10:53a gente sempre chama de Serra Geral,
10:54mas todo esse prolongamento faz parte aí da nominada Serra do Espinhaço,
10:59que o Echeguer já nomina isso há cerca de 100 anos,
11:04ele traz essa nomenclatura para essa cadeia de montanhas.
11:07De Cordilheira, né?
11:09É.
11:09Oi, Ítalo, para trabalhar com produto turístico,
11:13aí são vários os desafios,
11:15igual você falou, esse potencial sempre existiu,
11:18agora o grande desafio é transformar em produto turístico.
11:21Tem algum mapeamento previsto para entender quais são esses bens naturais e culturais
11:28que serão abertos à visitação?
11:30Porque, assim, eu sou formada em turismo e eu sempre falo assim,
11:32como é que você inventaria uma serra?
11:34Porque a oferta turística é uma porta para você entrar e saber o que você vai fazer.
11:38Tem alguma proposta nesse sentido?
11:42Tem, tem um mapeamento tanto da oferta dos atrativos nesse território
11:47como dos produtos existentes,
11:49os dois, para que a gente possa fazer esse esforço de estruturação e de promoção dos destinos.
11:55A gente já fez uma oficina para os primeiros oito municípios,
11:59no norte do estado, no processo de desenvolvimento do projeto.
12:04Óbvio que tem algumas cidades polo, ao longo desses 172 municípios,
12:08a gente tem algumas cidades polo que a gente tem começado por elas,
12:10mas hoje, a partir de uma parceria com o governo do estado,
12:13a gente tem trabalhado a estruturação de uma plataforma,
12:16um aplicativo, uma plataforma, onde a gente vai ter o mapeamento desses atrativos turísticos
12:21ao longo de todo o território,
12:23inclusive com suporte disponível na internet,
12:25inclusive com suporte de realidade virtual,
12:27onde o turista pode conhecer tudo de turismo que ele tem no território do Espinhaço
12:31e fazer uma visita breve,
12:33ter um pouco de aproximação com a região do Espinhaço.
12:38E como equilibrar essa parte?
12:40Quando a gente fala de turismo em ambiente natural,
12:43a gente também está falando muito da sustentabilidade ambiental,
12:46da preservação dos recursos, disso tudo.
12:49Como está nascendo, e a gente hoje em dia, graças a Deus,
12:54a gente já tem essa consciência, essa percepção melhor,
12:58isso está sendo feito paralelo?
13:00Essas regiões, por exemplo, já têm plano de manejo, vão acontecer,
13:04o turismo vai estar incluído nesses planos de manejo,
13:06ou você consegue dar pelo menos um overview para a gente disso aí?
13:09É sim, é um processo que se retroalimenta,
13:12acho que é um pouco de pensar o turismo,
13:15faz avançar em pensarmos estratégias de sustentabilidade
13:18e, ao contrário, também é a partir do desenvolvimento,
13:22da conservação das coisas que também vai fomentando cada vez mais o turismo.
13:26Por exemplo, a gente estava,
13:28por conta do desenvolvimento do turismo em Gramagol,
13:30a gente estava na semana passada realizando o plano de manejo do parque,
13:33logo em seguida o plano de uso público,
13:34que já nasce também pensando a conservação e pensando o turismo.
13:38Mas acho que é um projeto que, muitas vezes,
13:40ele tem um olhar diferente para o turismo,
13:42se a ideia não é quantidade,
13:44trazer turistas, trazer turistas, trazer turistas,
13:46é pensar que turista é o que a gente quer,
13:48que tipo de turista é o que a gente quer,
13:49é pensar o turismo como uma forma de melhorar a vida das pessoas,
13:53como é que o turismo naquele território
13:54melhora a vida de quem mora ali,
13:56mora a vida de quem visita aquele território,
13:58de quem empreende, de quem trabalha com turismo.
14:00Então, é um projeto que ele nasce pensado a partir da sustentabilidade,
14:04nas suas várias dimensões,
14:06da sustentabilidade ambiental, da sustentabilidade social.
14:09Então, é pensar um destino,
14:12o Espinhaço, o projeto da Cordilheira,
14:14é pensar um destino, sobretudo, de turismo de natureza.
14:17Então, a gente não está, em momento nenhum,
14:18pensando o turismo a partir só da cifra financeira,
14:24mas, principalmente, como é que a gente consegue apresentar
14:26e conservar um território tão rico, muitas vezes tão frágil,
14:30que tem espécies que só tem ali,
14:33por exemplo, a gente tem o Espinhaço da Rolim do Planalto,
14:34que é uma das aves mais raras do mundo,
14:36ou em Gromogold, o Descocactos roste,
14:38que é um dos cactos mais raros.
14:39Como é que a gente consegue preservar essas espécies
14:42e, ao mesmo tempo, mostrar para o mundo
14:44essa riqueza toda que é o Espinhaço?
14:46E eu acho, assim, pensando,
14:48antes de já estar massificado, é muito mais fácil,
14:51porque as pessoas vão, se elas descobriram, elas vão.
14:53E aí já fazem um caminho inverso
14:55do que esses destinos de overturismo na Europa
14:58estão penando aí.
15:00Se a gente pega Veneza, Barcelona, Portugal até,
15:04está passando por isso,
15:05porque talvez não tenha pensado nisso lá atrás,
15:07só no fluxo.
15:09E agora me fala de Gromogold.
15:11Agora vamos pegar esse recorte todo que a gente falou,
15:13agora Gromogold que é mais sua casa,
15:16você está mais em casa.
15:18O que tem perto de Gromogold
15:20e por que Gromogold está conseguindo começar
15:22a se destacar, inclusive, como uma vila turística da ONU?
15:26Gromogold é um caso sui generis do turismo brasileiro,
15:29porque é uma cidade, como várias outras cidades,
15:32que tem um potencial enorme para o turismo.
15:35Então, é uma cidade que está localizada
15:36no alto do Espinhaço,
15:38com essa paisagem linda dos campos opestres,
15:40com muita cachoeira, com muita trilha,
15:42inclusive algumas trilhas históricas tombadas,
15:44com parque estadual importante,
15:45com centro histórico conservado,
15:48tombado com patrimônio histórico.
15:50Tem várias peculiaridades,
15:52como, por exemplo, tem o maior presépio do mundo.
15:54É mesmo?
15:55Tem o maior presépio do mundo em Gromogold,
15:57um presépio permanente a céu aberto.
15:59Tem uma igreja que foi considerada,
16:02muito recentemente,
16:03uma das dez mais imperdíveis de Minas.
16:05Tem vinícola, tem no turismo.
16:07E era um lugar que era praticamente desconhecido
16:09do brasileiro, né?
16:10Porque muitas vezes a gente não empreende
16:11os esforços necessários de política pública
16:14para transformar esse potencial ali em produto,
16:17transformar em geração,
16:18em oportunidade de geração de trabalho,
16:19de emprego e de renda para o turismo.
16:22E a gente tem feito isso.
16:23A gente tem começado a contar
16:24essa história de Gromogold,
16:26que também tem uma storytelling muito interessante.
16:28Por exemplo, Gromogold
16:29já foi a 15ª cidade mais populosa do Brasil, né?
16:33Há 150 anos atrás,
16:34tinha duas vezes a população de São Paulo.
16:36Em Gromogold, muda o padrão de exploração
16:38de diamante no planeta.
16:39É o primeiro lugar no planeta
16:40onde escopo diamante no veio da rocha.
16:42Então, há 150 anos atrás,
16:43veio gente do mundo inteiro para Gromogold
16:45para tentar entender
16:46como é que tem uma montanha
16:47que tinha diamante dentro.
16:48Você quebrava a montanha e tinha diamante.
16:51São os garimpeiros de Gromogold
16:52que fundam Chapada Diamantina.
16:53Então, tem um lugar interessantíssimo
16:55que as pessoas não conheciam
16:57como destino turístico.
16:58Para as pessoas localizarem
17:00o circuito dos diamantes ali,
17:03a gente pegando o caminho da Estrada Real,
17:05aquele eixo que sai Diamantina,
17:07Gromogold está para cima de Diamantina.
17:09Exatamente, Gromogold está ao norte.
17:11É o que as pessoas chamavam antes
17:13de caminhos proibidos,
17:14porque a Estrada Real vai de Diamantina
17:17ou de Ouro Preto,
17:18descendo até Paraty e Rio de Janeiro,
17:22que eram os caminhos reais.
17:23É o caminho alfandegado,
17:24por onde as pedras preciosas
17:27deveriam transitar.
17:29A exploração de Gromogold,
17:31o segundo lugar no Brasil
17:32onde se descobre diamante,
17:33segunda região onde se descobre diamante.
17:34tinha pessoas do mundo inteiro ali
17:37explorando seus diamantes
17:38que não podiam levar os diamantes
17:41para a Estrada Real
17:42e começam a caminhar o Espinhaço Norte
17:43em direção aos portos de Porto Seguro
17:45e Porto Salvador.
17:46Então, esses caminhos do norte
17:47de Diamantina para cima ali
17:49chamavam de caminhos proibidos,
17:50era o caminho do descaminho,
17:52o contrabando de diamante.
17:54Então, ele não faz parte da Estrada Real,
17:56ele está mais ao norte.
17:58Gromogold está a 140 km de Montes Claros,
18:00que é o aeroporto de referência,
18:01e que conta uma história muito interessante
18:07desse momento de exploração de diamante no Brasil
18:09que é diferente da Estrada Real.
18:12É a Estrada Extra Oficial,
18:14mas que aconteceu muito
18:16porque era um entorno ali de Diamantina,
18:19um entorno longo,
18:20mas um entorno...
18:21Porque as pessoas acham que o diamante
18:22estava só em Diamantina.
18:24É, quando os garimpeiros
18:26que estavam em Diamantina
18:28não podiam mais explorar diamante ali
18:30por conta da...
18:30Quando criou o Distrito de Diamantina,
18:31quando a coroa instala a exploração oficial,
18:34esses garimpeiros começam a caminhar
18:36pelo espinhaço, pelo norte,
18:37e descobrem em Gromogold a segunda região ali
18:39com abundância de diamante,
18:41então se instalaram pessoas do Brasil inteiro.
18:44E são esses garimpeiros ali
18:45que caminham pelo espinhaço
18:46até a Chapada Diamantina.
18:47Então, são esses três lugares
18:48que contam o primeiro momento
18:50da história da exploração de diamante no Brasil.
18:52Diamantina, como o nome já diz,
18:54a Chapada Diamantina, como o nome já diz,
18:56e Gromogold, que o nome
18:58era o maior diamante do mundo
19:00em determinado momento,
19:02um diamante descoberto na Índia.
19:03Ah, então também é um nome de diamante.
19:04É um nome de um diamante.
19:05Estavam ali pessoas do mundo inteiro,
19:06todo mundo tentando achar o seu Gromogold.
19:08Por isso a cidade ganha esse nome.
19:11E aí, o que mais que tem para fazer
19:13em Gromogold?
19:14Você falou, a gente falou
19:15da história do diamante,
19:16que aí eu imagino que é onde está
19:18essa base histórica, patrimonial da cidade,
19:21ou não?
19:21Isso.
19:22Com relação ao casario, né?
19:24E as trilhas?
19:25Me fala do turismo de natureza em Gromogold.
19:27A gente começou o trabalho em Gromogold
19:30quase no auge da pandemia, né?
19:32Em 2021, ali, a gente ainda tinha
19:34o rebrote ali, né?
19:36Da segunda onda da pandemia.
19:38E a gente começou a apostar
19:39no turismo de natureza,
19:40que era o que era possível
19:41naquele momento, né?
19:42E começamos a trabalhar
19:43principalmente o cicloturismo, né?
19:44E a cidade foi se destacando
19:46com o cicloturismo.
19:46A gente tem parcerias
19:47com grandes operadoras nacionais,
19:49com operadoras regionais.
19:50Acabamos de lançar uma parceria
19:51recentemente com o Grupo Rally dos Sertões,
19:53lançando um produto exclusivo
19:54para lá.
19:55Então, a gente começou a trabalhar
19:56esse mercado cicloturismo
19:57que chamou muita atenção
19:58para o território
19:59e fez o turismo começar a chegar.
20:01Logo em seguida,
20:02a gente começou a lançar
20:02produtos de caminhada,
20:03de trek,
20:04e lá tem umas trilhas excepcionais.
20:05Tem trilhas de caminhada,
20:06que são os caminhos históricos
20:08que se conectavam à cidade
20:09com tropeiros.
20:10Tem trilha que você sobe
20:11e desce a serra
20:12com calçamento.
20:13Parece o caminho dos escravos
20:14para quem conhece Diamantina, assim.
20:15Ou você tem a sensação
20:16que você está andando no Peru,
20:20porque tão perfeito
20:22e tão conservado
20:24é o calçamento.
20:25E com a paisagem lindíssima
20:26dos pinhazos.
20:27Então, apostamos bastante
20:28nas caminhadas,
20:29no trekking,
20:30isso cresceu bastante.
20:32A observação de aves
20:33por conta da rolinha do Planalto
20:35em Botumirim.
20:35Os turistas que vão para Botumirim
20:37fotografar a rolinha do Planalto
20:38começaram a ir também
20:39para Montes Claros,
20:39para Gromogol,
20:40para o Peruassu.
20:42E mais recentemente,
20:42a gente tem apostado
20:43no turismo de natureza
20:44a questão do astroturismo.
20:46Uma vez por mês,
20:47nas noites de lua nova,
20:49a gente realiza em parceria
20:50com agentes
20:51de emissivos de turismo
20:54da região,
20:55com o Instituto Federal,
20:56com o Astronom
20:57da Universidade Federal
20:57do Vale de Quinhão
20:58e Mucurim de Amantina,
20:59experiência de astroturismo.
21:01Então,
21:01esse movimento
21:02do turismo de natureza
21:03tem movimentado a cidade.
21:05Mas também tem toda uma base
21:06do turismo histórico-cultural.
21:08E aí,
21:08a grande novidade
21:09que a gente tem trabalhado
21:10muito fortemente
21:10o turismo pedagógico
21:11durante a semana
21:12é parcerias com escolas
21:13que levam estudantes para lá
21:14para falar de educação patrimonial,
21:17para falar de educação ambiental.
21:18e o enoturismo.
21:19O enoturismo
21:20foi um grande achado
21:22em Gromagol,
21:22um projeto que começou
21:23a partir de uma experiência
21:25de produção de uvas de mesa.
21:26Eles conseguiram produzir
21:27vinhos de muito boa qualidade
21:28e já nasceu
21:29uma experiência
21:30integrada ao turismo.
21:31Então,
21:31essa experiência de enoturismo
21:32tem levado turistas
21:33a cada fim de semana
21:34em Gromagol,
21:34que vão para lá
21:35para provar o vinho local,
21:37harmonizado com a gastronomia
21:38do norte de Minas,
21:39que é uma gastronomia mineira,
21:40mas com os componentes,
21:41os frutos do cerrado,
21:43essa mistura
21:44com frutos do cerrado.
21:45Então,
21:45essa parte de gastronomia
21:47ela sempre chama,
21:48você até trouxe para a gente
21:49aqui um vinho laranja,
21:53que você vai contar para a gente
21:54o que é um vinho laranja.
21:55Essa vinícola
21:56é de Gromagol.
21:57Essa vinícola
21:58é a vinícola Vale do Gong,
21:59é a vinícola de Gromagol.
22:00Que começou
22:01com uva de mesa
22:04e ao invés
22:05do vinho estimular
22:06o turismo
22:06foi ao contrário.
22:07O turismo
22:08que estimulou
22:08a produção
22:09do vinho mais fino.
22:10Exatamente,
22:11eles produziam
22:11uva in natura
22:12para a comercialização
22:13na região.
22:16Fizeram
22:16uma experiência
22:17com o Merlot,
22:17com a uva Merlot.
22:18A uva Merlot
22:19conseguiu uma produtividade
22:20fora do comum
22:21lá na região.
22:22Lá é quente?
22:22Porque, assim,
22:23quando fala
22:23Norte de Minas,
22:23a gente imagina
22:24um forno
22:25do mesmo jeito
22:25que a gente imagina
22:26um freezer
22:26no sul de Minas.
22:28Me conta
22:29desse clima aí,
22:30como é que a gente
22:30consegue produzir
22:31vinhos de boa qualidade
22:32no Norte de Minas?
22:33O Norte de Minas
22:34em geral
22:34é quente.
22:36Gromogol
22:36é a cidade fria
22:37do Norte de Minas.
22:38É uma cidade
22:38quase serrana.
22:39Ela está
22:39em torno de 900 metros.
22:41É uma cidade
22:41quase serrana
22:42no Norte de Minas.
22:42Então,
22:43faz mais frio
22:45do que o restante
22:45da região.
22:46E no inverno
22:47faz bastante frio.
22:48Essa semana
22:48a gente estava
22:48com bastante frio
22:49na região.
22:50Só que ela tem
22:51uma amplitude térmica
22:52muito grande.
22:53Então,
22:53mesmo nos dias
22:54de maior calor,
22:55nos agosto,
22:56setembro,
22:56que os dias
22:57são mais quentes,
22:58as noites
22:58são bastante frias.
22:59Que é exatamente
23:00essa amplitude
23:00que faz a uva
23:02amadurecer
23:02de forma mais lenta
23:03e que faz
23:04ela ter mais
23:05complexidade,
23:06mais estrutura,
23:07que essa complexidade
23:08de estrutura
23:08é transmitida
23:09para o vinho
23:09produzido na região.
23:10Então,
23:10por isso,
23:11o sucesso
23:11dos vinhos
23:11lá da região.
23:13Essa vinícola
23:13produz vários vinhos.
23:14O Caché
23:15foi um Merlot.
23:15Produziram um Merlot
23:16de excelente qualidade.
23:19Avaliado por enólogos,
23:20pela Epamig,
23:22por parceiros.
23:24E a partir
23:24desse vinho
23:26desenvolvido,
23:26a gente começava
23:27a servir
23:27para os grupos
23:28de turistas
23:28que iam para lá.
23:29E isso foi ganhando
23:30a proporção.
23:33Os próprios
23:34empreendedores
23:35da produção
23:37de uva
23:37entenderam isso
23:38como um negócio
23:38e foram escalando isso.
23:40Hoje,
23:40eles recebem
23:40em torno
23:41de 100 turistas
23:41no fim de semana,
23:42para cada fim de semana,
23:44para essa experiência
23:44do vinho.
23:45E produz vários vinhos.
23:47Eles produzem hoje
23:48o carro-chefe
23:48é o Merlot.
23:49Essa safra,
23:50eles já têm
23:50uma safra de cirrá também.
23:52Mas eles têm
23:52plantação hoje
23:53de San Joves,
23:54de Cabernet Sauvignon,
23:55de outros vinhos
23:56que vão ser lançados
23:57na próxima safra.
23:58É uma vinícola grande?
23:59Não,
23:59é uma vinícola boutique.
24:01Eles nem querem
24:01crescer muito.
24:02Eles produzem.
24:03Eles têm uma estrutura
24:03hoje para produzir
24:04até 40 mil litros
24:05de vinho por ano,
24:06mas não têm interesse
24:07em escalar mais do que isso.
24:09A ideia é exatamente
24:10que as pessoas
24:10tenham essa experiência
24:10intimista
24:11de visitar a cidade,
24:12conhecer o vinho na cidade.
24:14Eles não fazem
24:15distribuição hoje?
24:16assim, se eu tentar
24:16encontrar esse vinho
24:17aqui numa loja
24:18em Belo Horizonte,
24:19eu não encontro.
24:19Você pode encontrar
24:20em alguns lugares
24:21muito pontuais,
24:22algum parceiro pontual
24:22em Montes Claros,
24:23por exemplo,
24:23a gente tem
24:23algumas parceiras pontuais
24:24que estão conectados
24:25a esse produto turístico
24:28de Gromogol.
24:29E não só uma garrafa de vinho.
24:30É, não vai ser nunca
24:31uma escala de garrafa
24:32e de vinho, né?
24:33De produção de garrafa
24:33e de vinho.
24:35E aí eles têm,
24:36hoje,
24:36produzem espumantes,
24:37produzem algumas experiências
24:39com uvas brasileiras,
24:40como esse vinho
24:40que eu trouxe,
24:41que é um vinho
24:42feito a partir da uva Lorena,
24:46totalmente aromático.
24:46Você vai provar,
24:47você vai ver que é um vinho
24:47que ele tem um perfume
24:49completamente diferente
24:50do que a gente está acostumado
24:50a encontrar nos vinhos.
24:52Quando fala vinho laranja,
24:53a gente pode fazer
24:54uma comparação ainda
24:55que seja mais tosca,
24:56assim, entre o vinho verde
24:57e o vinho laranja?
24:59Para vocês acharem
24:59que é vinho de laranja,
25:00porque o povo começa a falar
25:01que é vinho de tudo,
25:02só que vinho é de uva, né?
25:05O vinho laranja é um vinho branco,
25:07desculpa,
25:07o vinho verde é um vinho branco,
25:08o vinho português
25:09é um vinho branco.
25:10O vinho laranja é um vinho
25:12que o que dá,
25:14o vinho tinto
25:16faz o vinho tinto
25:17é o contato com a casca,
25:18o tempo se deixa
25:19em contato com a casca.
25:20O vinho laranja
25:21vai ficar um pouco mais
25:22em contato com a casca
25:22do que o vinho branco,
25:23então ele começa a ganhar
25:24uma cor a mais,
25:25mais menos do que o tinto.
25:26Então você vai ver
25:26que a coloração dele
25:27é um pouco alaranjada
25:28e esse vinho,
25:29ele tem um aroma,
25:32uma estrutura diferente,
25:33porque a que dá,
25:35que a uva lorena
25:35traz para ele.
25:36E essa vinícola
25:37já está lá atuando
25:39como um produto turístico
25:40há quanto tempo?
25:41Há quatro anos,
25:42talvez um pouco menos
25:43de quatro anos.
25:44A gente começou a levar
25:44os primeiros grupos
25:45de cicloturistas para lá,
25:47a gente serviu o vinho
25:48para esses grupos
25:48de cicloturistas,
25:49eu me lembro que a primeira vez
25:50que a gente recebeu
25:51o primeiro grupo
25:52de cicloturistas
25:52de uma operadora nacional
25:54que foi para lá,
25:54eu comentava,
25:55vocês são turistas
25:56numa cidade onde o turismo
25:57não chegou ainda,
25:58vocês estão provando
25:59o primeiro vinho,
26:00da primeira safra
26:01de uva produzida aqui,
26:02que não tinha nome
26:03naquele momento,
26:03não tinha nome,
26:04não tinha rota,
26:04não tinha garrafa.
26:05E um pouco isso
26:06que a gente entrega
26:07para o turista
26:08que vai para lá hoje,
26:09sabe,
26:09uma experiência
26:10completamente diferente,
26:12uma experiência de chegar
26:14numa cidade,
26:15uma experiência de descobridor,
26:18desbravador,
26:19de chegar num destino
26:19que não é um destino
26:20de turismo de massa,
26:21uma cidade que está
26:22nascendo para o turismo
26:23com potencial enorme,
26:24mas com experiência
26:25muito autêntica,
26:26sabe,
26:26de chegar a encontrar
26:27a mineridade,
26:28essa gastronomia mineira,
26:31essa hospitalidade mineira
26:32numa cidade pequenininha,
26:34muito charmosa,
26:34muito conectada
26:35com a natureza,
26:36que as pessoas
26:37levam histórias,
26:39impressões,
26:40que elas não encontrariam
26:41em outro lugar.
26:42E muito ligado
26:43à história
26:44da exploração do diamante,
26:45que conta muito
26:46dessa história
26:46do Brasil.
26:47Ítalo,
26:48quando a gente fala
26:48de Grão Mogol,
26:50a gente está falando
26:51do turismo lá,
26:52segmentado,
26:53a gente está falando
26:54de turismo de luxo,
26:55porque a gente está falando
26:56de experiências
26:56muito qualitativas,
26:58eu não sei
26:59se as hospedagens
27:00já conseguem
27:02acompanhar
27:02esse perfil
27:03de público ou não,
27:05não conheço,
27:06estou doido para ir,
27:06me convidando.
27:09e é luxo,
27:11é base comunitária,
27:12que eu queria
27:13que você explicasse
27:13para a gente
27:14o que é
27:14e se tem a ver
27:16com o perfil
27:16socioeconômico
27:17do seu turista
27:18ou não.
27:19Já está mais
27:20que convidado,
27:20querendo muito
27:21tê-la conosco,
27:22lá em Grão Mogol,
27:22muito brevemente.
27:24O perfil do turista
27:25que vai para a Grão Mogol
27:26hoje é um público
27:28de charme,
27:29talvez não seja
27:30um público de luxo,
27:31não seja um público
27:32de charme,
27:33que busca experiência
27:33mais exclusiva,
27:35é interessado em história,
27:36interessado em natureza
27:37e que gosta de experiência
27:38de frio,
27:39de vinho,
27:40de jazz,
27:41a gente vai realizar
27:41um festival de jazz
27:42lá agora em setembro
27:43desse ano.
27:44Então,
27:45esse público
27:45vai para lá,
27:46eles têm um ticket médio
27:48um pouco mais alto.
27:49Então,
27:49o ticket médio da Vinícola
27:51é um ticket médio
27:52um pouco mais alto
27:52do que a média
27:53dos produtos turísticos
27:54que a gente vai encontrar
27:54na região.
27:55As próprias parcerias
27:56que a gente tem
27:57trabalhado com operadoras
27:58hoje,
27:58a gente tem produtos
28:00para um ticket médio
28:00um pouco mais alto,
28:01então as experiências
28:02hoje,
28:03por exemplo,
28:03do cicloturismo
28:04são operadoras
28:06que também trabalham
28:07com mercado nacional
28:08um preço mais alto
28:09do que a gente
28:10está acostumado
28:10com os produtos da região
28:11porque a gente entrega
28:12uma experiência exclusiva.
28:13Você vai ter essa oportunidade,
28:15você vai para o destino,
28:16a gente tem toda a operação
28:17que a gente entrega.
28:18Mas não deixa de ser
28:19um destino de turismo
28:20de natureza,
28:21então tem muitas pessoas
28:22que estão dispostas
28:22a fazê-lo
28:23de forma espontânea
28:24e que vão ficar
28:29mais tempo na estrada,
28:30estão dispostas
28:30até a ficar em hospedagens
28:31mais simples
28:31porque tem outras opções
28:33de hospedagem
28:33na cidade também.
28:34A gente tem
28:34a oferta de hospedagem
28:36é pequena,
28:38mas é diversa,
28:38então você vai encontrar
28:39desde um hotel
28:40padrão três estrelas
28:41ou um balneário
28:42onde você tem chalés
28:43mais confortáveis
28:44até a experiência
28:45de ficar em uma hospedagem
28:47de um receptivo
28:48familiar rural,
28:49por exemplo,
28:49que te entrega também
28:50comida no fogão de lenha
28:52e um carinho muito grande
28:53no receptivo.
28:55Então você tem
28:55essa experiência diversa
28:56no município.
28:58Hoje a gente tem trabalhado
28:59também
28:59outros produtos
29:01de turismo pedagógico
29:02também.
29:02Você tem algumas
29:03outras experiências
29:04que são começando
29:05a experiência agora
29:06também de turismo religioso.
29:07Lá tem o maior
29:08prazer pra ser aberto,
29:09lá tem uma igreja
29:10considerada uma das
29:11vezes mais imperdíveis
29:12de Minas.
29:12Que é uma das fotos
29:13mais famosas.
29:13Que é aquela foto
29:14linda das construções
29:15em pedras.
29:15Quem está dando
29:16um Google
29:16procurando em Gromogol,
29:17o que vai achar
29:18são as construções
29:19em pedras lindíssimas,
29:20que é a característica
29:21de Gromogol.
29:21São as ruas de pedra,
29:22os muros de pedra,
29:23as construções de pedra.
29:24Aquela pedra,
29:25qual pedra que é?
29:26Aqui perto de Belo Horizonte
29:28a gente está falando
29:28de Pedra Sabal,
29:29cidades históricas
29:29aqui lá no Norte,
29:30que tipo de pedra?
29:31É um quarticito,
29:32é um quarticito
29:33diferente,
29:33ela parece mais
29:34com aquela pedra
29:35São Tomé,
29:36que a gente chama
29:37de pedra Gromogol também,
29:39que é muito usada
29:39também para decoração,
29:42pedra ornamental,
29:43mas é um quarticito,
29:44que é muito comum
29:45ali na região
29:46dos Pinhas todos.
29:48Ítalo,
29:48você falou muito
29:49de operadoras,
29:50dos receptivos,
29:51dá para ver
29:51que o mercado
29:52está absorvendo
29:54essa nova oferta.
29:55para quem quer viajar,
29:58para quem quer conhecer
29:59Gromogol e aquela,
30:00vamos supor,
30:00que ela quer fazer
30:01um recorte ali
30:01da Cordilheira do Espinhaço
30:03em Gromogol
30:04e no entorno.
30:05Ela consegue ir
30:06de maneira independente
30:08ou você acha
30:08que é essencial
30:09contratar um guia
30:10ou um receptivo,
30:11porque a gente está falando
30:12de experiências
30:13que são mais sensoriais
30:14ou que dependem
30:15de guiamento,
30:16principalmente natureza,
30:17como a gente tem visto
30:18ultimamente.
30:20Ela consegue ir
30:21de forma independente,
30:21o aeroporto de Montes Claros
30:23é um aeroporto
30:23muito bem conectado,
30:24você tem cinco
30:25frequências diárias
30:26para Belo Horizonte,
30:27você tem voo direto
30:28para São Paulo,
30:29Guarulhos,
30:30Congonhas,
30:30você tem as três
30:32operadoras aéreas
30:33voam para Montes Claros,
30:34mas óbvio que
30:36quem procura,
30:38e aí você pode
30:39alugar um carro,
30:39ir para lá,
30:40a Vinícola,
30:41muitas vezes é comercializado
30:42direto a experiência
30:43com a Vinícola,
30:44as pessoas vão principalmente
30:45do mercado regional,
30:46mas obviamente
30:47quando você contrata
30:48um pacote,
30:49você acaba tendo
30:49uma experiência
30:50mais
30:52com curadoria,
30:54mais bem cuidada
30:55do destino,
30:56então você vai
30:57desde a gente receber
30:58no aeroporto,
30:59transporte a gente
30:59de receber no aeroporto,
31:01vai cuidar
31:01da sua hospedagem,
31:03da sua alimentação,
31:04da experiência
31:04que você vai ter
31:06naquele destino ali,
31:07e além do mais,
31:08conectado com a atividade
31:10que você quer fazer,
31:11então você vai
31:12pedalar em Gromagol,
31:13você consegue ter
31:13parcerias com grandes
31:14operadoras hoje
31:15que você vai pedalar
31:15em Gromagol,
31:16você quer fazer caminhada,
31:17você consegue encontrar
31:18no site das maiores
31:21operadoras de trekking
31:22do país hoje,
31:23opções de caminhada
31:24em Gromagol também,
31:26então você consegue,
31:27é uma experiência
31:28de astroturismo,
31:28a gente tem uma agência,
31:29uma agência regional
31:31que vende astroturismo
31:31em Gromagol,
31:32então você consegue...
31:33Ela é receptiva
31:34ou é uma operadora?
31:35É uma operadora regional,
31:38mas de Montes Claros,
31:39não de Gromagol,
31:40mas que faz os produtos
31:41e leva,
31:42hoje a gente tem recebido
31:43principalmente do norte
31:43de Minas como um todo
31:44que vai para Gromagol
31:45para essa vivência
31:46do astroturismo,
31:47ainda tem mais duas
31:47esse ano,
31:48agora no final de agosto
31:49e em setembro,
31:50porque depois começa
31:51a época de chuva
31:51e a gente não consegue
31:52fazer mais esse ano,
31:54mas sempre trabalhando
31:55com operadoras,
31:56a gente fez um caminho
31:58de desenvolvimento turístico,
32:00é um pouco o inverso
32:02do que é comum
32:03que aconteça,
32:04e aí talvez um pouco
32:06mais quem se interessa
32:07em pensar o planejamento...
32:09Menos orgânico
32:10e mais planejamento.
32:11Talvez menos para o turista
32:13e mais para o planejador
32:14de destinos,
32:14mais para o gestor
32:15de turismo,
32:15mas a gente pensa muito
32:17o turismo,
32:18a gente pensando
32:19um planejamento,
32:20que a gente faz ali,
32:21faz o inventário,
32:22faz um diagnóstico,
32:23faz um planejamento turístico,
32:25para muitas vezes
32:25trabalhar a estruturação
32:27a partir da oferta
32:27e o turista não chegar
32:29lá no final
32:29da linha de produção.
32:30A gente fez o caminho
32:31todo inverso
32:32em Gromagol,
32:33a gente começou,
32:33óbvio,
32:34com um olhar de longo prazo,
32:35mas com planos de ação
32:36de curto prazo,
32:37levando para o planejamento
32:39turístico que eu brinco,
32:39que é uma mentalidade startup,
32:41a gente queria criar
32:42o nosso mínimo produto turístico
32:43viável,
32:44o nosso MVP do turismo.
32:45E a partir desse MVP
32:46a gente trazia o turista,
32:48tinha o feedback dele,
32:50aprendia,
32:51melhorava,
32:51tinha um produto melhor
32:52e ofertando.
32:53Então a gente tinha
32:53um turista,
32:54o mercado chegando
32:55muito,
32:56desde o início,
32:57muito mais próximo,
32:59muito focado na experiência
33:01que a gente consegue
33:01entregar para o turista,
33:03muito focado
33:03na presença digital,
33:04como é que eu consigo
33:05me valer de parcerias
33:06com influenciadores digitais,
33:08de canais de internet,
33:09para as pessoas
33:09nos conhecerem,
33:10porque também
33:10tem todo o desafio
33:12de qualquer lugar,
33:12de baixo orçamento,
33:13e conseguir apresentar
33:16essa experiência
33:16para o turista
33:17desde o início.
33:18Então desde o início
33:19a gente vem recebendo
33:19o turista e o mercado
33:20tem sido cada vez
33:21mais crescente
33:22na cidade.
33:23E qual é esse reflexo
33:24lá,
33:25na cidade?
33:26O que o dono
33:27da pousada
33:27está falando,
33:28o dono do restaurante,
33:30eles já tinham
33:31esses negócios antes,
33:32eles vieram acontecendo,
33:33porque a gente
33:34está falando assim,
33:34você falou,
33:35planejamento de turismo,
33:36planejamento de longo prazo,
33:38mas você está trazendo
33:39respostas aí
33:40em quatro anos,
33:41você falou que você está lá,
33:42foi um trabalho
33:44que está completando
33:44quatro anos.
33:45Bom, acho que o primeiro
33:46reflexo é...
33:49Tinha uma secretaria
33:49de turismo antes ou não?
33:50Já tinha,
33:50já tinha uma secretaria
33:51de turismo na cidade.
33:53Acho que o primeiro reflexo
33:54é a população entusiasmada.
33:55Sim.
33:55Acho que durante muito tempo
33:57a população tinha esperança
33:58que o turismo chegasse ali,
34:00mas de certa forma
34:01a frustração de já ter passado
34:02tanto tempo
34:03e não ver o fluxo turístico
34:06chegando na cidade.
34:06Então,
34:07você tem hoje
34:08as pessoas entusiasmadas
34:09e acreditar que o turismo
34:10realmente é possível,
34:11porque viu o turismo chegando.
34:13O segundo
34:14é que a gente tem
34:14um tempo de qualificação
34:16dos destinos,
34:17dos produtos,
34:18dos ofertantes
34:19de produtos na cidade.
34:21Então,
34:21a gente tem trabalhado
34:22desde o início
34:22uma parceria
34:23com vários parceiros
34:24importantes.
34:25O Sebrae foi um grande
34:26parceiro sim,
34:27o Senar um grande parceiro,
34:29o SESC um grande parceiro,
34:30o Senac,
34:30hoje a gente tem inclusive
34:31curso de guia de turismo
34:32em parceria com o Senac
34:33sendo ofertado na cidade.
34:35Então,
34:35a gente foi preparando
34:36o ofertante
34:37ao longo do tempo
34:37e aí hoje
34:38é expandindo investimentos,
34:40tanto com capital local,
34:41você vê o empreendedor
34:42melhorando o seu empreendimento,
34:44ou novos negócios
34:45surgindo na cidade,
34:46ou inclusive hoje
34:47um ciclo de investidores
34:49de fora
34:49interessados
34:50em investir
34:51no turismo da cidade.
34:52Então,
34:52a gente já começa
34:53a mensurar isso.
34:53Olha que legal.
34:54E aí,
34:54principalmente no fluxo,
34:55a gente,
34:56óbvio que tem alguns resultados.
34:58Por exemplo,
34:58o número de empregos
35:00formais no setor de turismo
35:01cresceu 50%
35:02nos últimos quatro anos.
35:05Os números de empreendedores
35:06são pequenos
35:06e aí o crescimento
35:07grande também
35:08por conta disso,
35:09mas já tem um impacto
35:10significativo
35:11na economia
35:12de um município pequeno.
35:13E, por outro lado,
35:14também é o turista.
35:17A gente chega no fim de semana
35:18cada vez mais,
35:18você tem turistas chegando
35:19em Gromogol
35:20e turistas chegando
35:21no Brasil inteiro,
35:22de vários outros lugares
35:23que tem.
35:24E isso tem potencializado
35:25não só o turismo
35:26em Gromogol,
35:27mas na cidade próxima
35:28e no norte de Minas,
35:29que o turista
35:30está chegando no norte de Minas,
35:31tem visitado outros destinos,
35:33por exemplo,
35:33o Peruassu
35:34ou outros destinos
35:35do norte de Minas também.
35:36Ali fica perto
35:37do Peruassu ou não?
35:39É porque Minas
35:39é tão grande,
35:40né?
35:40É.
35:41Perto é uma coisa relativa.
35:42Perto é uma coisa relativa.
35:44O município de Gromogol
35:44tem uma área muito grande.
35:46Eu ando 120 quilômetros
35:47para ir para um distrito
35:48dentro da cidade,
35:49dentro do município.
35:51Mas fica relativamente próximo.
35:53Quem desce em Montes Claros,
35:54Montes Claros está
35:54a 140 quilômetros
35:55de Gromogol
35:56e está a 200 quilômetros
35:57do Peruassu.
35:58Hoje o turista
35:58ainda faz muito.
35:59Peruassu,
36:00Montes Claros,
36:01ele vai e volta,
36:02ele vai e volta.
36:04Mas dá para ter
36:05alguns produtos hoje
36:06que já faz Gromogol,
36:07depois Porteirinha,
36:08que também está no espinhaço
36:09ali entre Gromogol
36:10e Peruassu,
36:12que é um roteiro
36:12também super interessante.
36:14Ô, Hidro,
36:15para a gente já ir
36:16caminhando agora
36:17para os encerramentos,
36:19mas tem uma coisa
36:19que a gente não pode
36:20deixar de falar
36:21no norte de Minas,
36:22que é a gastronomia.
36:23A gente falou
36:24um pouquinho do vinho,
36:26mas
36:26da região central
36:28de Minas,
36:29a gente ainda fala
36:30muito em feijão tropeiro,
36:31com os insumos
36:32que a gente tem por aqui.
36:34No norte de Minas,
36:35a gente vai falar
36:35muito piqui.
36:37Quais são os pratos
36:38que se encontram?
36:39Como que eles se harmonizam
36:40com as vinícolas
36:42que estão nascendo por lá?
36:43Você vai encontrar
36:44no norte do estado
36:45uma gastronomia
36:46com os pratos
36:47tipos da gastronomia mineira.
36:49Então,
36:49o leitão,
36:50o pururuca vai ter também,
36:51o feijão tropeiro
36:52vai ter também,
36:53o frango,
36:54aipira também vai ter,
36:55o quiaba,
36:56essas coisas vão ter também.
36:57Mas é muito comum
36:58a combinação
36:59com os frutos
37:00típicos do cerrado,
37:01que podem estar
37:02desde um prato salgado,
37:04por exemplo,
37:04o arroz com carne de sol
37:05e piqui,
37:06ou nenhum licor,
37:08aí você vai ter licor
37:09de vários frutos
37:10do cerrado,
37:11ou sucos,
37:13por exemplo,
37:13você tem o suco
37:14de corquinha azedo
37:15que poucas pessoas conhecem,
37:17ou até as castanhas,
37:18você tem a castanha do baru
37:20que é utilizada
37:20em vários pratos,
37:21ou na própria castanha
37:23ou castanha do piqui,
37:24os doces também
37:25feitos com os frutos
37:26do cerrado,
37:27então você vai encontrar
37:27várias vezes
37:28os frutos do cerrado
37:30que dão uma característica
37:31diferente,
37:32tanto para a gastronomia
37:32tradicional,
37:33quanto para as releituras,
37:35então você vai encontrar
37:35tanto o arroz
37:36com carne de sol
37:37e piqui,
37:38ou você vai comer
37:39um risoto
37:39de piqui,
37:41a carne de sol
37:42e o piqui
37:43compondo o risoto
37:44para a gastronomia
37:45mais elaborada,
37:47então você vai provar
37:48uma gastronomia
37:49que é muito única,
37:50muito sui gêneros
37:51ali no norte de Minas.
37:52Muito legal.
37:54Oi, Ítalo,
37:55e me conta uma coisa,
37:56você trabalha viajando
37:57muito.
37:58Bastante,
37:59tenho viajado bastante.
38:00E quando você está
38:01de férias,
38:02você gosta de ficar
38:03ali na região mesmo,
38:05o que você faz
38:06quando você está
38:06de férias?
38:07Eu gosto de descobrir
38:08destinos,
38:09assim, sabe,
38:09eu gosto muito de...
38:11Você tem um perfil,
38:11assim,
38:11eu sou turista cultural,
38:12eu sou turista de tudo,
38:14depende da hora?
38:14Eu, assim,
38:16no lazer,
38:18eu acho que eu sou um turista
38:19que gosta de descobrir
38:20destinos com duas características,
38:22ou eu vou para um destino
38:22de turismo de natureza,
38:23onde eu quero ficar sossegado,
38:25geralmente é um lugar
38:26onde vai pouca gente,
38:27vou ir para a cachoeira,
38:28vou descobrir o que tem ali,
38:30ou se não,
38:30eu sou aquele turista
38:31que caminha o dia inteiro
38:32na cidade,
38:33quando eu estou
38:33em um centro urbano
38:34em alguma cidade
38:35que eu quero conhecer
38:36um destino novo,
38:37aí eu sou turista
38:37que caminha o dia inteiro,
38:38que quer conhecer
38:39a oferta cultural
38:40da cidade inteira,
38:41entender a história,
38:42compro o livro do lugar,
38:44quer conhecer a música
38:45do lugar,
38:46o filme,
38:47a literatura,
38:48então eu sou aquele turista
38:48que fica tentando
38:49o tempo inteiro
38:50descobrir o que tem ali.
38:51Você consegue ser
38:52só turista,
38:53está sempre,
38:53nossa,
38:54isso lá em Gromogó,
38:55não tem jeito,
38:56não.
38:56Não, não dá,
38:57assim,
38:57eu acho que viajar
38:58faz a gente fazer duas coisas,
39:00faz a gente olhar
39:01para a gente de fora,
39:02então você fica sempre pensando,
39:04você cresce,
39:05está aprendendo,
39:05você se enxerga
39:06quando você vê a diferença,
39:08e por outro lado,
39:10o planejador,
39:10o gestor de destino,
39:11ele está sempre comparando
39:12o seu destino
39:13com o destino
39:14onde ele está,
39:15então eu fico,
39:16isso aqui é uma boa ideia,
39:17eu já tiro a foto,
39:17já mando,
39:18mando,
39:19olha que coisa legal,
39:20dá para a gente implementar,
39:21dá para a gente implementar,
39:23dá para a gente pensar isso,
39:24vamos fazer tal coisa,
39:25o tempo inteiro,
39:26ou se não,
39:26até avaliando ali,
39:27bom,
39:28deixa eu te dar uma dica aqui,
39:29gostei aqui do seu produto,
39:31mas esse aqui,
39:32você podia fazer isso,
39:33isso e isso ali.
39:34A gente aprende que fazer
39:34e o que não fazer também,
39:36verdade,
39:36verdade.
39:37Ô Ítalo,
39:38quem quiser saber mais
39:38sobre Cordilheira do Espinhaço,
39:40sobre Grão Mogol,
39:42onde que pode buscar?
39:43Você falou que vocês estão
39:43com um trabalho forte na internet,
39:46de presença digital,
39:47onde que as pessoas
39:48podem encontrar mais?
39:49A gente está começando
39:50o projeto de estruturação do destino,
39:52isso é super importante sim,
39:53vocês estão trabalhando no destino,
39:54até para o turista
39:55que vai nos visitar,
39:56é importante ele saber
39:57que ele está chegando
39:57no destino,
39:58que não é um destino
39:59que está pronto,
40:00ele não vai encontrar
40:01essas cidades que estão
40:02em destinos consolidados,
40:02ao contrário,
40:03ele está chegando em uma cidade
40:03que o turismo
40:05está começando ali,
40:06ele vai chegar
40:06e está começando,
40:07até o nosso próprio trabalho,
40:08hoje a gente tem trabalhado
40:09várias parcerias
40:10com influenciadores digitais,
40:12essas coisas,
40:12mas o próprio conteúdo próprio
40:14a gente está começando ainda.
40:15Mas é possível encontrar
40:16o nosso Instagram,
40:17tem o Instagram
40:17da Cordilheira do Espinhaço Oficial,
40:19tem algumas coisas
40:20de promoção do destino,
40:21tem o Instagram
40:22de Grão Mogol,
40:23o Viva Grão Mogol,
40:24que também é possível
40:24encontrar algumas coisas
40:25do destino,
40:26então o turista consegue
40:27cada vez mais encontrar ali
40:28algumas informações ali,
40:30mas hoje ele já encontra
40:31várias coisas ali,
40:32e todos os grandes veículos
40:33de comunicação
40:34já produziram conteúdo
40:35ali sobre o Espinhaço também.
40:36O Google ajuda muito também.
40:38Ele vai achar bastante coisa
40:38sobre a Grão Mogol
40:40e sobre a Cordilheira do Espinhaço
40:41hoje já.
40:42Ô Ítalo,
40:42eu quero te agradecer muito
40:44pela sua presença,
40:45pela sua participação aqui,
40:47sinta-se sempre bem-vindo
40:48e convidado.
40:50Obrigado,
40:50obrigado,
40:50é um prazer enorme,
40:51parabéns pelo trabalho,
40:52sempre acompanho aqui
40:53o trabalho do Oi Turismo,
40:54tem sido a referência
40:55para todo mundo
40:55que trabalha com turismo,
40:57que busca informação
40:58sobre destinos turísticos,
40:59muito feliz de compartilhar
41:00um pouquinho aqui
41:01da Cordilheira do Espinhaço
41:02de Grão Mogol,
41:03que é um pedacinho muito especial
41:04de Minas e do Brasil.
41:05Maravilha,
41:06Ítalo,
41:06obrigado,
41:07em breve eu vou lá,
41:08vocês vão ver mais matéria,
41:09se Deus quiser.
41:11A gente vai deixar os links
41:12que o Ítalo falou
41:13na matéria,
41:14que você sabe,
41:15já vem sempre vinculada
41:16a este conteúdo
41:17de podcast,
41:19eu quero te convidar,
41:20claro,
41:20para conferir o conteúdo
41:21diário do turismo
41:23em turismo.ai.com.br
41:26e não deixe de seguir também
41:27o nosso Instagram,
41:28arroba portal oai turismo.
41:30Eu te vejo na semana que vem.
41:32Tchau.
41:33Tchau.
41:34Tchau.

Recomendado