- anteontem
A PEC da Segurança Pública deve ser apresentada, nesta quarta-feira (09), para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O relator da proposta, Mendonça Filho, retirou do texto o trecho que atribuía competência à legislação da União e gerou uma tensão entre os Poderes.
Comentaristas: Diego Tavares, Sérgio Zagarino, Guilherme Câmara e Thais Cremasco.
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NotíciasTranscrição
00:00A PEC da Segurança Pública.
00:02Vou falar um pouco de segurança, rapaz?
00:03Tá difícil, não?
00:05Rapaz, a gente anda, vai escondendo o relógio,
00:09vai andando de carro blindado quem pode,
00:11vai olhando pros lados.
00:13Cada motociclista que passa se respira fundo.
00:16Mas tem aí a PEC da Segurança.
00:19Ufa, agora eu tô aliviado.
00:21A PEC da Segurança Pública deve ser apresentada hoje
00:24para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
00:27O relator da PEC, que é o deputado Mendonça Filho,
00:30Mendoncinha, muito bom,
00:32retirou do texto o trecho que atribuía à União
00:36definir normas gerais de segurança pública,
00:39defesa social e sistema penitenciário.
00:41Então já deu uma putada na reforma.
00:44Esse era um ponto sensível da proposta
00:46e gerou tensão entre os poderes.
00:49Mendoncinha, que é o deputado federal Mendonça Filho,
00:51disse durante a coletiva de imprensa
00:54que não abre mão que os estados decidam sobre a área.
00:57Eu quero ouvir.
00:59Esse é um ponto que eu não abro mão de defender.
01:05Eu sou um federalista.
01:08Eu defendo fortemente a autonomia dos estados
01:11e entendo que, como religido na proposição encaminhada
01:15ao Congresso Nacional ia de encontro
01:20a uma cláudula pétrea que está no texto
01:25da Constituição brasileira.
01:28Ô Diego Tavares,
01:31o crime organizado está tomando conta do país.
01:35É criminalidade organizada.
01:36Essa sensação de insegurança que nós temos,
01:41ela é derivada do crescimento das organizações criminosas.
01:45Quem dá um tiro na cabeça de um ciclista,
01:48covardemente, às seis da manhã,
01:51em frente ao Parque do Povo, na cidade de São Paulo,
01:53um ciclista que sequer esboçou reação para levar o celular,
01:57está pegando esse celular porque tem algum esquema
02:00de utilização do celular para desvios
02:03de aplicações financeiras e dinheiro em conta.
02:06Já nem é mais a venda do aparelho, né?
02:08Quem, por exemplo, assalta ou rouba uma pessoa na rua,
02:12dá um tiro na cabeça do motorista
02:14para levar o relógio importado que ele tem,
02:17é porque tem um receptador que compra este relógio.
02:20O crime organizado, Diego,
02:21lavou 150 bilhões de reais só ano passado.
02:26À luz do dia,
02:28hotéis que exploram a prostituição infantil e narcotráfico,
02:33transporte urbano,
02:34licitações para distribuição de quentim e penitenciárias,
02:38empreendimentos imobiliários,
02:40tudo o que você pode imaginar,
02:42hoje o crime organizado,
02:44que no estado de São Paulo,
02:45o PCC,
02:46já está lavando na última fase da lavagem,
02:48que é a integração.
02:50Uma PEC
02:51que não estabeleça critérios
02:53eficazes
02:55para se seguir o dinheiro,
02:57follow the money
02:58das organizações criminosas,
03:01que só distribui competências,
03:03é uma PEC que resolve
03:05ou continuamos vivendo aqui
03:07no país da teoria
03:08com homo-teorético
03:10querendo resolver tudo
03:12na base de discussões acadêmicas?
03:14Capês,
03:15não só não resolve,
03:16como no caso dessa PEC da segurança
03:18especificamente,
03:19até atrapalha um pouco.
03:20O texto,
03:20eu confesso que não tive acesso
03:22a esse novo formato
03:23sem esses pontos
03:24que foram cortados
03:25pelo relator da medida,
03:27mas eu acho que já resolve
03:28grande parte
03:29do problema
03:30da reclamação dos estados,
03:31principalmente,
03:31porque
03:32num país como o Brasil,
03:33você concentrar mais ainda
03:35em Brasília
03:35as competências
03:36para a gerência
03:37da nossa segurança pública,
03:38seria uma insanidade.
03:40É claro que o governador do estado,
03:41ele conhece muito melhor
03:43o panorama
03:43da segurança pública
03:45do território que governa
03:46do que um burocrata
03:47de um gabinete
03:48de Brasília.
03:49O Brasil,
03:50como federação,
03:50inclusive,
03:51precisa descentralizar mais
03:53as competências da capital.
03:55Era aquele papo
03:55de mais Brasil
03:56e menos Brasília.
03:58Agora,
03:58é fato,
03:59o Brasil é solo fértil,
04:01é terra roxa
04:01para essas organizações criminosas.
04:04Estima-se que nós tenhamos
04:05aqui no nosso país
04:05mais de 80 organizações criminosas,
04:08sendo as maiores,
04:09evidentemente,
04:10o primeiro comando da capital
04:11que atua em mais de 170 países
04:12e o comando vermelho
04:14que domina mais de 50%
04:15do território
04:16de uma das principais capitais
04:17do país,
04:18que é o Rio de Janeiro.
04:19O problema é urgente.
04:20O que nós precisamos
04:21não é lei,
04:21não é PEC,
04:22não é discussão
04:23em parlamento,
04:24não é nada disso.
04:24Nós precisamos
04:25é de dinheiro,
04:26dinheiro na ponta,
04:27nas nossas corporações policiais
04:29para que elas se equipem
04:30com tecnologia,
04:31inclusive aqui,
04:32em relação à tecnologia,
04:34um brilhante trabalho
04:35que foi feito
04:35pelo secretário
04:37Guilherme Derrite,
04:38pelo governador
04:38Tarcísio de Freitas,
04:39desbaratinando justamente
04:41esses braços financeiros
04:43das organizações criminosas
04:44aqui no estado de São Paulo.
04:46A Operação Downtown,
04:47por exemplo,
04:47se eu não me engano,
04:48foram mais de 100 hotéis
04:49clandestinos
04:50no centro da cidade
04:51que foram desarticulados.
04:54E aí,
04:54enfim,
04:54mas isso é
04:55mais ou menos
04:57uma gota d'água
04:58no oceano.
04:59Como você disse,
05:00as organizações criminosas
05:01já estão profundamente
05:02penetradas,
05:04não só na atividade
05:05empresarial,
05:06onde passaram também
05:07a enriquecer,
05:08mas também
05:08contratos públicos,
05:10contratos públicos
05:11estão se envolvendo
05:12já há muito tempo.
05:13Ligam para o empresário.
05:15Exato.
05:16Se você não sair
05:17dessa licitação,
05:18se onde mora
05:18é o teu filho,
05:19o teu filho,
05:20tá legal?
05:20Exatamente.
05:21Nessa região aqui,
05:22somos nós, hein?
05:23Não coloca lá.
05:24Capês,
05:25eu acho que é algo mais...
05:25Mas eu te pergunto uma coisa,
05:26porque a Thaís Cremasco
05:27vai levantar essa bola.
05:28E você deixou esse flanco
05:29aberto para ela,
05:30ela é esperta,
05:32e eu preciso perguntar para você...
05:33A Thaís é competentíssima,
05:34eu preciso perguntar para você
05:35não deixar esse flanco
05:36sem resposta.
05:37Claro.
05:38Num país com dimensões
05:40continentais como o Brasil,
05:42em que existe uma criminalidade
05:44interestadual e de caráter
05:46transnacional,
05:48em que muitas organizações
05:49criminosas se conversam,
05:51em que quem está apurando
05:52um fato em São Paulo
05:53precisa saber o que está
05:54acontecendo no Amapá,
05:55porque muitas vezes
05:56o criminoso está lá,
05:57não haveria uma brecha
05:58para que haja uma ampliação
06:01da competência da União?
06:02nesses casos de criminalidade
06:04interestadual?
06:05Irmão, não deixa
06:06essa brecha aberta,
06:07Thaís vai entrar com tudo.
06:09Desnecessário, Capês,
06:10totalmente desnecessário
06:10que você concentre
06:11competências para isso,
06:12isso é questão de mera troca
06:13de informação.
06:14Nós temos lá no ABC,
06:16por exemplo,
06:16um protocolo de integração
06:18chamado ABC Mais Seguro,
06:19que integra a troca
06:20de informações
06:21entre todas as GCMs
06:22das sete cidades,
06:23sem que seja necessário
06:25passar a atribuição
06:26da gerência das GCMs,
06:29tirar isso dos prefeitos
06:29e atribuir a um governante
06:32de outro ente federativo,
06:33por exemplo,
06:34ou ao governador do Estado,
06:35ou a quem quer que seja.
06:36Isso é questão
06:36de troca de informação.
06:37Fato é...
06:38Quem está mais próximo
06:40da situação
06:41conhece mais o problema.
06:43Como é nos Estados Unidos,
06:43que a polícia é municipalizada.
06:44É isso.
06:45Capês,
06:45só para você ter uma ideia
06:46e para deixar bem exemplificado
06:50aqui e encerrar
06:51o meu comentário,
06:52aqui no Estado de São Paulo,
06:54o primeiro comando da capital
06:55concentra a sua atividade
06:56no alto das favelas,
06:58concentra a sua atividade
06:59com a venda de drogas.
07:00Lá no norte do país
07:01é operando garimpo ilegal
07:03dentro da floresta.
07:04Ora,
07:05são duas formas
07:05totalmente diferentes
07:06com as quais você vai combater
07:07o crime organizado na ponta
07:09em dois locais,
07:10mas se trata
07:11da mesma organização criminosa.
07:12A mera troca
07:13de informações
07:14nesse sentido,
07:15um termo de cooperação
07:16entre as polícias militares,
07:18polícias civis
07:18com a Polícia Federal
07:19poderia resolver o problema.
07:21Não precisa ficar
07:21tramitando PEC
07:23no Congresso
07:23por meses e meses
07:25só para colher
07:26capital político
07:27dessa discussão.
07:28Guilherme Câmara.
07:30Eu queria só fazer
07:31um comentário
07:32em relação a isso
07:33que o Diego estava falando,
07:35que é mais ou menos assim.
07:37Esses dias eu conversava
07:38com um procurador de Estado
07:39que ele disse
07:40a seguinte frase
07:40que ele ouviu
07:41de um coronel.
07:42O discurso move tropas.
07:44Isso é importante
07:45a gente entender
07:45porque o discurso
07:47do governador de São Paulo,
07:49que o colega aqui elogiou,
07:50ele move tropas.
07:51Inclusive,
07:52eu dei aula em favela
07:53há muitos anos
07:53e sei que
07:54a maneira que a Polícia Militar
07:57age dentro de uma favela
07:58é muito diferente
07:58da maneira que ela age
07:59aqui na Avenida Paulista.
08:01Então,
08:02o grau de violência
08:03que a Polícia Militar
08:04de São Paulo tem
08:05dentro de uma favela,
08:06por exemplo,
08:07talvez seja muito diferente
08:09da maneira como
08:10uma Polícia Militar
08:11de outro Estado haja.
08:12Por isso que eu sou
08:13100% a favor
08:14que haja
08:14uma centralização,
08:16sim,
08:17em Brasília,
08:18da segurança pública.
08:19E aí eu quero
08:20chegar no ponto importante.
08:23As Forças Armadas,
08:24ao invés
08:24de conspirarem
08:26contra a democracia,
08:27como a gente viu
08:27há alguns anos atrás,
08:28era a função dela,
08:30como disse o Capês
08:30agora há pouco,
08:32cuidar das fronteiras
08:32brasileiras
08:33do Uruguai até a Guiana.
08:34Quer dizer,
08:35o Brasil é um país
08:35de dimensões continentais
08:38que faz fronteira
08:39com diversos países
08:39aqui na América do Sul.
08:41E quem é o comandante
08:42em chefe das Forças Armadas
08:43é o presidente da República.
08:44Então,
08:45na minha visão,
08:46tem sim que ficar
08:47centralizado em Brasília
08:48cada vez mais
08:49para que as Forças Armadas
08:51possam fazer aquilo
08:53que cabe a elas,
08:54que é,
08:55entre outras coisas,
08:56evitar, por exemplo,
08:57que entre droga
08:59no Brasil
08:59pelas fronteiras.
09:00Muito bem.
09:01Ô, Zagarino,
09:01agora o Guilherme Câmara
09:03me cutucou.
09:05Falou da minha querida
09:07e amada Polícia Militar
09:08do Estado de São Paulo,
09:11onde eu fui professor
09:12do CAES,
09:14instrutor do Cefap
09:15e também da Polícia Civil,
09:17onde eu sou professor
09:18da Academia de Polícia.
09:19São Paulo tem os mais baixos
09:20índices de homicídio
09:22de todo o país.
09:24E da história.
09:24A polícia quer dizer
09:25que...
09:25Da história.
09:26Quer dizer que a nossa polícia
09:27é violenta,
09:28mata muito.
09:29É claro que tem.
09:30Não mataram um rapaz
09:31em Guarulhos,
09:31deram um tiro nas costas.
09:32Estou até gravando um vídeo,
09:34o Taís Cremasco,
09:35que não dá para dizer
09:36que foi um homicídio culposo.
09:37Aquele é um homicídio doloso.
09:38É erro sobre a pessoa.
09:39Vou gravando um vídeo
09:39sobre isso.
09:40Mas não vamos generalizar.
09:42Eu queria ouvir agora
09:43Sérgio Zagarino.
09:45Quer dizer, então,
09:46que como a polícia de São Paulo
09:47é muito violenta,
09:48diz o Guilherme Câmara,
09:50a solução é nacionalizar.
09:52É esse o argumento?
09:53Não estou entendendo.
09:54Pode ser esse o argumento,
09:56mas é um argumento
09:57que deve ser completamente
09:58desconsiderado
09:59por você que está
09:59nos ouvindo e nos assistindo,
10:01porque é absurdo.
10:03Beira um fantástico mundo de Bob.
10:05Afinal de contas,
10:06se a gente conseguir pegar
10:07os dados relacionados
10:09ao governo do Estado de São Paulo,
10:10como você mesmo trouxe, Capês,
10:12o Estado de São Paulo
10:12é um exemplo
10:13no combate à criminalidade,
10:15em todos os aspectos.
10:17E antes de você falar
10:18no combate à criminalidade,
10:19que o combate à criminalidade
10:21se dá lá na ponta da lança, tá?
10:23Porque para existir criminalidade,
10:24é necessário que exista
10:25alguém cometendo crime,
10:27exista um infrator.
10:28Ou seja,
10:28quando a gente fala
10:29da atuação da PM
10:30ou da Polícia Civil,
10:31isso é porque
10:32todas as outras áreas
10:34já falharam, amigo.
10:35Então, você nunca pode
10:36colocar a culpa na polícia.
10:37A polícia,
10:38você tem que bater palma
10:39e falar obrigado, polícia,
10:40por existir e por trabalhar.
10:41Porque se existe crime,
10:43existe infrator,
10:44reflexo de ausência
10:45de políticas públicas
10:47em outras áreas
10:47que, infelizmente,
10:48isso acontece em todo o Brasil.
10:50Agora,
10:50nunca há crítica à polícia,
10:52principalmente no Estado
10:53que tem políticas públicas
10:55que são exemplos
10:56na área da segurança pública.
10:58Você pega operações
11:00do governo do Tarcísio,
11:02agora,
11:02que nunca foram feitas
11:04na história.
11:05Você pega o secretário
11:06de Ritchie,
11:07agindo de forma eficaz
11:10e contundente
11:11no combate à criminalidade
11:12contra o PCC,
11:13principalmente,
11:15acabando com
11:16as lavagens de dinheiros,
11:18seguindo o dinheiro,
11:19follow the money.
11:20Ao contrário disso,
11:21você vê,
11:22ao longo dos anos,
11:23como aumentaram
11:25as organizações criminosas
11:26que lavam dinheiro
11:28através da venda
11:30de cocaína.
11:31Pergunta a você
11:31que está em casa
11:32e aos nossos colegas debatedores.
11:33O Brasil produz cocaína?
11:35Não.
11:36Essa cocaína
11:36entra por onde,
11:37meus amigos?
11:38Ela entra pela fronteira.
11:39fronteira que era
11:40responsabilizada
11:41pelos militares.
11:44E quem é responsável?
11:45O governo federal.
11:46Então,
11:47o governo federal,
11:48que ao longo dos últimos anos
11:49não conseguiu inibir
11:50a entrada de droga,
11:52de cocaína no Brasil,
11:53agora vai apresentar
11:54a solução
11:55que já vem sendo feita
11:56com todo o custo
11:57pelos governadores?
11:59Isso daí é uma narrativa
12:00que é para inglês ver.
12:02Então,
12:02você que assiste
12:02Linha de Feitos
12:03está bem informado.
12:04Não caia nessa narrativa.
12:05O governo federal,
12:07que é governado
12:07por partidos de esquerda,
12:09pelo PT,
12:09ele não consegue
12:10debater a segurança pública.
12:12Ele vai discutir lá
12:13direitos humanos,
12:14ele vai discutir cultura,
12:15lei Rouanet.
12:16Isso é pauta dele.
12:17Agora,
12:18a pauta da segurança pública
12:19é quem acredita
12:21de verdade
12:21em coisa séria.
12:22E ele quer fazer o quê?
12:24Apresentar uma PEC
12:24para trazer para si.
12:26Porque ele já entendeu
12:27que quem defende
12:28a segurança pública
12:29não quer saber
12:30de tudo
12:31absolutamente aberto
12:32para os direitos humanos,
12:34para a cultura, etc.
12:35Não é isso.
12:36Então,
12:36é uma narrativa
12:37que ainda bem
12:38que o relator
12:39tirou essa possibilidade
12:40porque não vai cair
12:42no colo
12:42de quem está
12:43no governo federal.
12:43Vai continuar
12:44nas mãos
12:45de quem faz
12:45um trabalho
12:46muito sério,
12:47contundente,
12:47em relação
12:48à criminalidade,
12:50que é o exemplo
12:50aqui de partidos
12:51conservadores,
12:52partidos como,
12:53por exemplo,
12:53o do governador
12:54Tarcísio.
12:55Então,
12:55não caiam nessa balela
12:56de que o governo federal
12:58vai apresentar soluções
12:59para resolver
13:00a segurança pública.
13:00Não apresentou até hoje
13:01e, inclusive,
13:02foi um dos grandes
13:03responsáveis
13:03pelo fortalecimento
13:04de todas as organizações
13:06criminosas.
13:07Afinal de contas,
13:07eles ganham dinheiro
13:08porque a droga
13:09entra no Brasil
13:10e entra pelas fronteiras.
13:11Bom,
13:11antes da Thaís T. Masco
13:13contestar o Sérgio Zagarin,
13:14que eu já sei que pelo gesto
13:15que ela fazia,
13:16ela vai contestar,
13:17só para dizer uma coisa
13:18que é verdadeira.
13:19A camada mais vulnerável
13:21da população,
13:23principalmente nas regiões
13:24mais desassistidas
13:25pelo Estado,
13:26existe mais violência
13:28policial,
13:28sim.
13:29É inegável.
13:30Mas não é um fenômeno
13:31do Brasil,
13:32em todos os lugares.
13:34Vamos lembrar
13:34que foi nos Estados Unidos
13:35que surgiu o movimento
13:36Black Lives Matter.
13:38Ou seja,
13:39a violência da polícia
13:40contra a população negra
13:41nos Estados Unidos
13:42é muito maior
13:43do que contra a população branca.
13:44Esse é um fenômeno global,
13:46claro,
13:47porque todo aquele...
13:48Tem explicação.
13:49Vamos ouvir vocês.
13:50Todo aquele que tem poder,
13:52sem controle,
13:53tem de abusar do poder.
13:54Essa explicação,
13:55vamos guardar no suspense,
13:57o Diego e o Zérgio
13:58querem dar a explicação,
14:00mas não antes
14:00de ouvir a contestação
14:01de Thaís Cremasco.
14:03Não,
14:03eu fico muito feliz
14:04em não viver
14:05no mesmo mundo
14:06que o Sérgio,
14:06num mundo onde
14:08os direitos humanos
14:09e fundamentais
14:10talvez não sejam
14:10tão importantes,
14:11é narrativa,
14:12é conversa,
14:13onde a cultura
14:14não é importante,
14:15mas eu vivo
14:15no mesmo mundo
14:16que você,
14:17espectador,
14:17que está aqui no Brasil.
14:19Esse mundo,
14:20em 2023,
14:21a polícia brasileira
14:22foi considerada
14:23a mais letal
14:23do mundo inteiro,
14:25matando,
14:26chegando a matar
14:2717 pessoas por dia.
14:29que pessoas,
14:31o Faria Leimer?
14:32Não,
14:32o trabalhador,
14:33o homem preto
14:34foi o mais morto,
14:3580% das mortes policiais
14:37foram destinadas
14:38a pessoas pobres
14:40e pretas do nosso país.
14:41Então,
14:42falar sobre direitos humanos
14:43nesse país aqui,
14:45que traz esse dado
14:46que eu acabei de falar
14:47para vocês,
14:48não é balela.
14:49Falar sobre direitos humanos
14:50é fundamental
14:51para a existência
14:53da maioria das pessoas
14:54que são pobres
14:55no nosso país,
14:55a maioria daqui,
14:56das pessoas do Brasil,
14:57não são pessoas ricas.
14:58Então,
14:58quando a gente pensa
14:59nesse discurso
15:01populista
15:02e punitivista,
15:04esse discurso
15:05é o discurso
15:06que mata
15:06pessoas trabalhadoras
15:08do nosso país.
15:09Porque a polícia
15:10que mata 17 pessoas
15:11por dia
15:12não está matando
15:12só bandido.
15:14É a mesma polícia
15:15que mata
15:15um homem preto
15:16que está correndo
15:17para pegar o ônibus
15:18para ir trabalhar.
15:19É dessa polícia
15:20que eu estou falando.
15:21E quando a gente fala
15:22da importância
15:23da centralização
15:24na União,
15:25nós estamos justamente
15:26dizendo que é necessário
15:28que os direitos humanos
15:29sejam garantidos
15:31num país
15:32que tem uma das piores
15:33prisões do mundo.
15:35Então,
15:35é sobre isso
15:36que a gente está falando
15:37e é sobre esse mundo,
15:39é sobre esse Brasil
15:40que a gente vive
15:40que não é
15:41o fantástico mundo de Bob.
15:42É o Brasil
15:43aqui e agora.
15:44Essa é só fala lamentável
15:45porque eu tenho certeza absoluta
15:47que se porventura
15:48acontecer algo com você,
15:49espero que não aconteça,
15:50inclusive espero que não aconteça
15:51com ninguém,
15:51mas acontece.
15:53Acontece.
15:53e quando acontece
15:55com pessoas que nem você
15:56que são contra a polícia,
15:57sabe o que a polícia faz?
15:58Vai lá e atua
15:59de forma eficaz e contundente.
16:01Contra a morte.
16:02Todo o teu discurso
16:03é contra a polícia.
16:04E contra a polícia?
16:04Quando você precisar
16:05da polícia,
16:06você sabe o que você faz?
16:07Liga para essas ONGs aí
16:08que são ligadas
16:09à exceção de direitos humanos
16:10que tem muitas delas,
16:11infelizmente,
16:12vínculo com facções
16:14e pede ajuda deles
16:15ao invés de pedir ajuda
16:16da polícia.
16:16Não é nossa,
16:17esse teu discurso
16:18ninguém mais cai,
16:18pelo amor de Deus.
16:19Não é discurso.
16:19A gente está aqui discutindo
16:20se a segurança pública
16:21deve ser regida
16:22sob a égide do governo federal.
16:24A resposta é não,
16:25porque o governo federal
16:26se demonstrou incompetente
16:27ao longo dos anos
16:28em contrário
16:29às atuações dos estados
16:31com o fortalecimento
16:32da polícia militar
16:32e da polícia civil,
16:34que tem sim seus déficits
16:35em razão ainda
16:36da falta de orçamento,
16:37mas com o que tem
16:38os valorosos homens
16:39das forças policiais
16:41desses estados
16:41fazem um trabalho
16:42fantástico.
16:43Então, não vem com isso
16:44de que a polícia mata
16:46o homem preto correndo.
16:47Não, a polícia
16:49ela é eficaz.
16:50Existem erros?
16:51Sim.
16:51Inclusive, se esse erro
16:52for cometido,
16:53a pessoa deve ser julgada
16:54como bem apontou o cabeça.
16:55Sim, eu sou contra a polícia.
16:56Então, você não tem que falar
16:57que a polícia vai matar
16:59um homem preto
17:00correndo atrás de um homem.
17:01Está matando.
17:01Isso é um discurso fraco.
17:03Não é discurso.
17:04Isso é um discurso
17:04que não vai para lugar nenhum.
17:05Isso é falar
17:05sobre direitos humanos.
17:06Não, direitos humanos
17:07faz com que nós tenhamos garantias
17:09de um devido processo legal,
17:10de uma acusação,
17:11não de você querer inibir
17:13a atuação do bom policial.
17:15Porque eu queria te desafiar
17:17a ir numa comunidade
17:18para saber se você,
17:19fardada,
17:20vai ser bem recebida.
17:21Porque quando você vem
17:21falar de direitos humanos,
17:23eu vou trazer aqui
17:24o discurso
17:25quando o Bolsonaro era candidato.
17:26Não dá para o policial
17:27entrar com uma flor na mão.
17:28Porque ele vai ser atacado.
17:30Vão jogar para cima dele
17:31e tiram de fuzil.
17:32Você não é
17:32que as periferias do Brasil.
17:34Eu conheço,
17:34não só conheço,
17:35como eu conheço muitas,
17:36inúmeras,
17:36não só aqui da capital,
17:37mas como da Baixada Cientista.
17:39Eu te convido
17:40a ir até lá.
17:41A população
17:42que você fala
17:42que ela é contra
17:44a polícia entrar
17:44é o contrário.
17:45Ela fala isso
17:46porque ela tem medo.
17:47Ela fala isso
17:47porque ela tem medo.
17:49Ela tem medo
17:49da polícia estar
17:50naquele território.
17:51Porque aquele território
17:52está tomado
17:53pelo crime organizado,
17:55como bem trouxe os dados
17:56aqui pelo Diego Tavares
17:57no Rio de Janeiro,
17:58que já passa
17:58mais de 50%
17:59do território.
18:01A gente tem que valorizar
18:02o trabalho
18:03da polícia militar.
18:03Eu não estou desvalorizando.
18:04Você desvaloriza
18:05na tua fala
18:06quando você vem falar
18:06que não é importante.
18:07Tem algum exemplo
18:09de Estado,
18:11leis estaduais,
18:11exemplo no mundo
18:12onde o fato
18:14das leis serem estaduais
18:16diminuiu a criminalidade?
18:18Porque nos Estados Unidos
18:18não foi.
18:19Você tem algum outro exemplo?
18:20Temos.
18:20Temos exemplos
18:21do contrário.
18:22Sabe quais são
18:22os estados mais letais
18:23em termos de polícia militar?
18:25Os estados do Nordeste
18:26que em sua grande maioria
18:27são governados
18:28pela esquerda.
18:29Que você quer
18:30que agora tenha
18:30a égide
18:31da responsabilidade
18:32da segurança pública
18:33no país.
18:34Aliás,
18:34o estado mais letal
18:35é a Bahia,
18:36que é governado há anos,
18:37se não me engano,
18:37há 16 anos pelo PT.
18:39Nossa,
18:40que situação, né?
18:41E o governo
18:41do estado de São Paulo?
18:42Tem uma das polícias
18:43mais eficazes
18:44de todo o Brasil.
18:45Eficaz em que sentido?
18:46Matar?
18:46Eficaz não é de matar,
18:48é de combater a criminalidade.
18:50O trabalho da polícia militar,
18:51você ao invés
18:51de discutir direitos humanos,
18:52você tinha que estar discutindo
18:53melhoria na educação.
18:55Você vai decidir
18:56o que eu discuto?
18:57Você quer decidir
18:57o que eu posso discutir?
18:58Porque o teu argumento
18:59é muito raso.
19:00Vamos lá.
19:00Foi um bom debate,
19:02foi um esquenta legal.
19:03O Guilherme Câmara
19:04quer entrar na briga,
19:05o Diego Tavares também.
19:07Mas é o seguinte,
19:08talvez,
19:08quando a Thais falou
19:10a polícia,
19:12eu acho que talvez,
19:13cada um tem a sua fala.
19:14Eu, na minha fala,
19:15eu diria
19:15alguns policiais.
19:18Nós temos
19:18nos últimos 10 anos
19:20na Polícia Militar
19:21do estado de São Paulo,
19:222.300 policiais
19:24envolvidos
19:25em ações criminosas.
19:28Mas nós estamos falando
19:29de uma polícia militar
19:30que nos últimos 10 anos
19:32tem cerca de 80 e poucos mil membros
19:34e que tem um turnover
19:36muito grande.
19:36Toda hora entra e sai,
19:38entra e sai.
19:39Você pode colocar
19:39que pelo menos
19:40de 500 mil pessoas
19:41teve 2 mil
19:42que foram envolvidos.
19:44Isso é um número
19:44percentualmente insignificante.
19:46Agora,
19:46é difícil você
19:48ter o controle
19:49total
19:50sobre todos os policiais,
19:51por melhor que seja
19:52o trabalho de seleção
19:53da PMI.
19:54Eu fiz um estudo
19:54sobre esse trabalho
19:55de seleção
19:55alguns anos atrás
19:56até publicado
19:57pelo jornal
19:58Estado de São Paulo.
19:59na primeira página
19:59que é uma seleção rigorosa,
20:01mas é difícil você controlar.
20:02Então, claro,
20:03tem violência policial?
20:05Tem.
20:05O Diego Tavares
20:06quer fazer um contraponto
20:07porque eu disse
20:08que nos Estados Unidos
20:10existe uma violência maior
20:13contra as pessoas
20:15pretas
20:17e mais vulneráveis.
20:19Tem até um...
20:20Na Netflix
20:21tem um documentário
20:23muito interessante
20:24que chama
20:25137 disparos.
20:28É um cidadão negro
20:29que estava dirigindo
20:30o seu veículo
20:31desobedeceu
20:32um comando
20:33ele estava embriagado
20:34ele foi perseguido
20:36por quase 300 viaturas
20:37tomou 137 tiros
20:39depois de morto
20:40um policial subiu
20:40no capô
20:41e deu um tiro
20:41e fuziu
20:42na cabeça dele.
20:44Tem violência
20:44assim nos Estados Unidos
20:45sem a polícia americana
20:46pra mim
20:47é até mais violenta
20:48que a polícia brasileira.
20:49Guilherme Câmara
20:51depois o esclarecimento
20:53de Diego Tavares.
20:54Eu só queria
20:55deixar claro aqui uma coisa
20:56que é exatamente
20:57é bem possível
20:58em defesa da Thais aqui
21:00eu acho que o colega
21:01interpretou mal
21:02o que ela disse
21:02é bem possível
21:04você criticar
21:05a polícia militar
21:06e ao mesmo tempo
21:06você não ser
21:07contra o fim
21:08da polícia militar.
21:09Eu não sou contra
21:09o fim da polícia militar
21:10mas ao mesmo tempo
21:11a gente tem que entender
21:12que a ação que ela faz
21:13aliás não é nem
21:14nas periferias
21:15a ação contra um homem negro
21:17é diferente da ação
21:17contra um homem branco
21:18a gente pode pegar
21:19exemplos banais
21:19eu sou frequentador
21:20de estádio de futebol
21:21a revista em mim
21:23é feita de uma maneira
21:25totalmente diferente
21:26do que um torcedor negro
21:28que está na minha frente
21:28então isso é
21:30isso não tem discussão
21:31se você não sabe disso
21:33desculpa
21:33eu concordo com ela
21:34que você precisa conhecer
21:35só um minutinho
21:36não, não, não é isso
21:37que eu disse
21:37ele quis dizer que
21:38calma, calma
21:39ele já falou
21:40ele quis dizer
21:40que existe uma
21:42seleção natural
21:43eu quero dizer pra você
21:44que eu trabalhei
21:44contra a violência
21:45em estádios
21:46durante muito tempo
21:46conheço o segundo
21:48batalhão de choque
21:49o trabalho que eles realizam
21:51e a minha visão
21:52é diferente da sua
21:53eu não vejo isso
21:54em revistas
21:55e sei da qualidade
21:57dos policiais que trabalham
21:58aliás o segundo batalhão de choque
21:59dá cursos
22:00no Brasil
22:01no mundo inteiro
22:02sobre prevenção de distúrbios
22:04agora você
22:04socorreu a Thaís
22:06seguir em sentido
22:06mas falando
22:07ao meu ver
22:08no mesmo erro
22:08a polícia
22:10a polícia
22:10não é a instituição
22:12abstrata
22:13são policiais
22:14maus policiais
22:15que assim se colocam
22:17pode falar
22:18depois o Diego
22:19quer me contestar
22:20porque ele acha
22:20que nos Estados Unidos
22:21não é bem assim
22:22e eu acho que é bem assim
22:24mas primeiro
22:24Guilherme Câmara
22:25só complementando
22:26essa coisa do discurso
22:27Movetropas
22:28você citou o caso aqui
22:29dos Estados Unidos
22:31quando o George Floyd
22:34foi morto
22:35ele foi morto
22:36na época
22:37numa época de eleição
22:38e ficou provado
22:39que a morte dele
22:41foi ocasionada
22:41por um discurso violento
22:43do governo
22:44dos Estados Unidos
22:44na época
22:44que era o Donald Trump
22:45isso fez com que o Trump
22:46perdesse aquela eleição
22:47então
22:48talvez o discurso
22:49que é feito aqui no Brasil
22:50esse discurso
22:51da polícia militar
22:52está acima de qualquer suspeita
22:54que muita gente faz
22:55talvez seja esse
22:57o grande problema
22:57que a gente tem que discutir
22:58existe um racismo
23:00estrutural no Brasil
23:01mas a meu ver
23:03nem se compara
23:04com o racismo histórico
23:06que tem nos Estados Unidos
23:07inclusive com o Cux Klan
23:09a KKK
23:10que existe lá
23:11ou seja
23:11o nosso policial
23:12pelo contrário
23:13é de origem humilde
23:14ele vem da própria população
23:15vulnerável
23:15e muitos negros
23:17chegam à polícia militar também
23:18mas Diego Tavares
23:19por que você
23:21acha isso
23:22e o que você está
23:22você quer vir para cima
23:24da Thaís e do Guilherme
23:25então
23:25à vontade
23:26olha Capês
23:27eu tenho uma frase
23:29muito emblemática
23:29para mim
23:30que resume muito bem
23:30esse debate
23:31que nós travamos aqui
23:32para toda questão complexa
23:33existe uma resposta
23:34simples e incorreta
23:36política pública
23:37na valha de oca
23:38política pública
23:39nós temos que julgar
23:40a política pública
23:41não pelas distorções
23:42não pelas transgressões
23:44nós temos que julgar
23:44a política pública
23:45pelos resultados
23:46não dá para falar
23:47que o governador
23:48Tarcísio e o secretário
23:49de RIT
23:49estão sendo maus gestores
23:50da segurança pública
23:51aqui no Estado
23:52nós temos a menor taxa
23:53de homicídios
23:54da história
23:55do Estado de São Paulo
23:56nós temos a menor redução
23:58de roubos e homicídios
23:59dos últimos 24 anos
24:00é uma política
24:02de segurança pública
24:03que está enfrentando
24:04o crime organizado
24:05então
24:05nós temos resultados
24:06que tornam
24:07inegavelmente
24:08Tarcísio de Freitas
24:09e Guilherme de RIT
24:09bons gestores públicos
24:11isso é um ponto
24:11a respeito do recorte racial
24:13sobre a ação da polícia
24:15em relação
24:16a pretos e brancos
24:17nós temos áreas
24:18nas quais a criminalidade
24:20é mais latente
24:21evidentemente
24:21que são as áreas
24:22de periferia
24:22nessas áreas
24:24a população
24:24que lá habita
24:25é predominantemente
24:26a população preta
24:27então
24:28não é porque
24:29o policial opta
24:30por tratar diferente
24:31o preto e o branco
24:32é porque
24:32os locais onde existe
24:34maior incidência
24:35de crimes
24:35são locais onde
24:36as pessoas pretas
24:37são maioria
24:38isso é um recorte social
24:40existe um problema
24:41de racismo no Brasil?
24:42Existe
24:43existe um problema social
24:44ligado à questão racial
24:45no Brasil?
24:46Existe
24:46a culpa desse problema
24:47não é da polícia militar
24:48como você muito bem lembrou
24:50grande parte
24:51dos policiais militares
24:52são inclusive
24:53jovens
24:54pretos e pobres
24:55que moram
24:56nessas regiões
24:57que não raras vezes
24:58são dominadas
24:59pelo crime organizado
25:00não raras vezes
25:01esse jovem preto
25:02e pobre policial
25:03tem que esconder
25:04a sua farda
25:04esconder a sua profissão
25:06inclusive de seus amigos
25:07de quem mora ali
25:08perto da sua residência
25:09porque de fato
25:10como disse o Zagarino
25:11corre risco
25:12de sofrer violência
25:13paga passagem de ônibus
25:15porque ele tem medo
25:16de andar fardado
25:17porque ele mora
25:19como ele é pobre
25:20exatamente
25:20nas regiões mais violentas
25:21então o problema
25:22é muito complexo
25:23o que nós temos
25:24temos que
25:25aqui no estado de São Paulo
25:26nós temos um excelente trabalho
25:28em relação à segurança pública
25:29o que comprova
25:30que a necessidade
25:31de concentração
25:32na União Federal
25:33das competências
25:34sobre segurança pública
25:35não existe
25:35é uma balela
25:36é para render discurso político
25:38é para fazer uma PEC
25:39e tramitar aí
25:40por 4, 5, 6 meses
25:41render imprensa
25:42para que diga-se
25:43de alguma maneira
25:44que o governo federal
25:45está fazendo algo
25:46sobre a segurança pública
25:47é o debate de hoje
25:48está quente
25:49olha o debate
25:50está quente
25:51eu tenho que chamar
25:52Thaís
25:52você tem 20 segundos
25:54quer fazer um esclarecimento
25:55porque parece que
25:55ficou aquele negócio
25:56que você é contra a polícia
25:57você disse que não
25:57rapidamente
25:58só para poder chamar
25:59o Eliseu
26:00que está no
26:00que está para entrar
26:01ao vivo agora
26:02obviamente
26:02não sou contra a polícia
26:04entendo a importância
26:05da instituição
26:06digo que
26:07em 2023
26:08foi a polícia
26:09que mais matou
26:10do mundo
26:106.400 pessoas
26:12enquanto os Estados Unidos
26:13menos de mil pessoas
26:15então está aí
26:15a diferença óbvia
26:17e dizer que
26:17obviamente
26:18a gente é contra
26:19a letalidade policial
26:20e não contra a polícia
26:21que é
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