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O Hamas anunciou nesta sexta-feira (04) que está pronto para iniciar imediatamente negociações por uma trégua em Gaza. Segundo o grupo, a resposta à proposta de cessar-fogo apresentada é considerada "positiva", sinalizando uma possível retomada dos diálogos para pôr fim aos conflitos na região.Monica Rosenberg e Thulio Nassa comentaram.
Reportagem: Grieco Holtz
Comentaristas: Monica Rosenberg e Thulio Nassa

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Transcrição
00:00O Hamas anunciou estar pronto para começar imediatamente as negociações sobre a aplicação de uma proposta de trégua na faixa de Gaza.
00:08Griego Holtz.
00:09Segundo o comunicado oficial, o movimento islamista entregou sua resposta aos mediadores e ela foi considerada positiva.
00:17O gesto diplomático ocorre às vésperas da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,
00:23marcada para esta segunda-feira em Washington, onde se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
00:29O encontro pode ser decisivo para os próximos passos do processo.
00:33De acordo com uma fonte palestina próxima das discussões, a proposta em análise prevê uma trégua de 60 dias.
00:40Durante esse período, o Hamas libertaria metade dos reféns israelenses ainda vivos,
00:45em troca da libertação de presos palestinos atualmente detidos por Israel.
00:50O grupo jihad islâmica, principal aliado militar do Hamas na guerra em Gaza, afirmou que apoia o avanço das negociações,
00:57mas exigiu garantias para a implementação do possível acordo.
01:01Enquanto isso, a ofensiva militar de Israel na faixa de Gaza continua.
01:05Nesta sexta-feira, a Defesa Civil Palestina registrou ao menos 52 mortes, causadas por ataques aéreos, bombardeios e disparos,
01:1411 delas próximas a Centro de Distribuição de Ajuda Alimentar.
01:18As operações militares de Israel se intensificaram nas últimas semanas,
01:22aprofundando uma crise humanitária considerada catastrófica por organizações internacionais.
01:29Desde o início da guerra, em outubro de 2023, cerca de 2 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas em Gaza,
01:37praticamente toda a população da região.
01:40Vamos chamar para análise, Mônica Rosenberg, diferentemente do que você analisou em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia,
01:48você acredita que, nesse caso, pode haver um acordo de paz ao contrário da outra guerra?
01:53Eu acredito muito. É muito bom, é muito emocionante ver, finalmente, essa notícia aqui na Jovem Pan,
01:59de que o Hamas concordou em começar as conversas de paz.
02:04E isso teve, são vários passos para a gente chegar até aqui,
02:09deste conflito que foi deflagrado com o ataque, vale lembrar, um ataque terrorista, brutal, selvagem,
02:16do Hamas, que entrou em território israelense, matou milhares de civis,
02:22levou os reféns para dentro de túneis em Gaza,
02:25e isso foi o início de um processo que acabou desmantelando todas as forças do Irã dentro do Oriente Médio.
02:33O Irã tinha o Hezbollah no Líbano, tinha o Hamas em Gaza e tinha os Houthis no Iêmen,
02:39que agiam ali para semear o pânico, para semear a violência e para agir em nome do Irã,
02:45que não entrava na disputa.
02:47Isto transformou a Gaza nesta cena de horror que a gente vê,
02:54centenas de milhares de pessoas mortas, civis, inocentes,
03:00que nós sabemos que eram usados pelo Hamas como escudo,
03:04eles nunca buscaram proteger a sua população civil ali,
03:08e as forças de Israel, que são forças de defesa,
03:12acabaram cometendo abusos, excessos, morreu muito mais gente do que deveria dos dois lados.
03:18Então, que este processo esteja agora virando e se dirigindo em uma direção de paz,
03:25com conversas de uma paz duradoura.
03:28Quem sabe vamos falar em uma solução de dois estados,
03:31da causa palestina real, que não é a causa do Hamas,
03:34o Hamas que era o fim de Israel, e isso não é algo que possa ser defendido.
03:39Então, tudo isso com a entrada dos Estados Unidos,
03:42com a guerra direta com o Irã, o desmantelamento das instalações nucleares do Irã.
03:47E, principalmente, desde ontem, a Arábia Saudita,
03:50que lá atrás, em outubro de 2023,
03:53estava fazendo conversas para um acordo com o Israel,
03:56para um acordo de paz com o Israel.
03:58Quando ontem a Arábia Saudita começou a falar que estava na hora de fazer a paz,
04:03eu falei, bom, agora vai, e hoje estamos tendo essa confirmação.
04:07O Hamas, então, concordou em fazer a conversa,
04:09em devolver os reféns, em haver um cessar-fogo,
04:12e, principalmente, em uma discussão sobre qual é o futuro daquela região,
04:16que o Hamas seja afastado, não esteja mais no poder,
04:19que a autoridade palestina possa voltar,
04:22e que aí, sim, dá para ter uma conversa de uma paz sustentável
04:25para todos naquela região, que é o que a gente tem que querer, afinal, né?
04:30Agora, Túlio, o Benjamin Netanyahu já tinha dito, né,
04:33que, em relação ao Irã, a situação temporariamente, pelo menos, foi resolvida,
04:40mas que ia concentrar esforços ainda contra o grupo terrorista Hamas na faixa de Gaza.
04:46E a tendência agora, né, pelo que a gente vê,
04:48que realmente, com o Hamas enfraquecido,
04:50que a gente tenha também um acordo firmado?
04:53Olha, David, eu concordo aqui com a Mônica,
04:57que é momento de comemorar, momento, realmente, de alívio,
05:01de um grande alívio,
05:03esse anúncio de que o Hamas vai para a mesa de negociação
05:07com grandes possibilidades de assinar esse acordo de paz.
05:10O problema, David, é o pós, né,
05:13eu pareço São Tomé, eu quero ver para crer,
05:16porque o grande problema desses conflitos
05:18não é você sentar à mesa de negociação e fazer um acordo,
05:23e isso acaba acontecendo pelo país que tem o maior poder militar,
05:27aquele que está enfraquecido, ele forçadamente, ele vem a ceder.
05:31O problema é o pós, ou seja, ali na faixa de Gaza,
05:35o Hamas continuará no governo,
05:36e o Hamas, eu falo aqui com todas as letras,
05:40é uma organização terrorista que tomou, inicialmente,
05:43lá o governo da Palestina à força,
05:45depois teve eleições, mas eleições muito questionadas
05:48pelos organismos internacionais, né,
05:50e a mesma coisa acontece com o Irã, né,
05:53que é uma teocracia e que é difícil saber o que vai ser feito posteriormente,
05:58então, a esses acordos de paz.
06:00Será que eles vão cumprir? Por quanto tempo eles vão cumprir?
06:03A experiência recente nos mostra que houve problemas em outros países
06:08em que aconteceram invasões pelos Estados Unidos,
06:11conflitos como o Afeganistão, como a Síria, como o próprio Iraque.
06:15Então, o que a gente precisa, além de comemorar a paz nesse momento,
06:19que seria algo muito importante,
06:21é se preocupar com o pós.
06:23E aí, David, o buraco é muito mais embaixo.
06:25O problema é mais profundo,
06:27e, infelizmente, nós estamos num momento
06:29em que os nossos organismos multilaterais estão enfraquecidos,
06:32então, é preciso, aí, de muita oração
06:35e muita esperança para o futuro dessas nações
06:37que ficaram muito enfraquecidas com esses conflitos.
06:41Obrigado.
06:42Obrigado.
06:43Obrigado.
06:44Obrigado.

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